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O conceito de território está em disputa, cada ciência o entende a partir do seu mirante. O território compreendido a partir da multidimensionalidade (social, econômica, política, cultural, ambiental, psicológica etc.) tem em sua composicionalidade a contemplação nata das diferentes potencialidades de perspectivas que habitam na realidade, ou seja, os distintos mirantes das ciências humanas. Nesse sentido partimos da noção que compreende o território como ferramenta importante para refletir e analisar operativamente sobre as conflitualidades em suas múltiplas dimensões e escalas.
Este trabalho é resultado parcial do projeto de investigação que tem o objetivo entender a relação entre os processos socioespaciais e a educação. Neste ensaio analisaremos a relação entre o processo de construção do território rural-ribeirinho na Amazônia paraense e a educação popular do campo. Portanto, buscaremos compreender o processo conflituoso em que os sujeitos das comunidades vêem estabelecendo sua territorialidade e como a educação popular do campo os auxilia na afirmação do território ribeirinho.
Revista Espaço do Currículo, 2014
The theoretical and methodological reflections presented in this article are the result of discussions in the training‐research process developed at the Rural Educators Training Project, run by the Universidade Federal do Piauí, in our coordination, in the city of Esperantina‐PI. First we point out the limits of curriculums practices in many schools in the countryside, built in a fragmented way, decontextualized and uncritical. In order to contribute in building a critical and emancipatory curriculum, we highlight some challenges that must be overcome with the intent to build educational programs that discuss and value the socio‐cultural knowledge of the peasants, allowing their problematization, as well as the critical appropriation of cultural and scientific knowledge that supports the development of policies that enrich the quality of life in the rural zone.
2021
This article arises from the need to discuss the cultural aspects that determine the identity of the "subjects" who are depending from their land, under inequivalent conditions with the inter /multi /transnational agents of capital, who have settled in the Brazilian rural area. The chosen methodology includes the author ́s experiences with the peasant movements, documents and bibliographic research. The focus was on the concept of Rural Education and its role in the teacher training and work, the identity of the subject living on the land, educational methodologies and didactic-pedagogical practices that help peasants to understand their place in the Brazilian agri-field. In conclusion, Rural Education expresses a synthesis of the field social movements in their contributions to the processes of pedagogical and citizen training.
EDUFPI, 2011
A coletânea reúne artigos de diversos professores e pesquisadores que atuam na área da educação do campo. Os diálogos construídos nos textos fazem uma caracterização do campo e das práticas educativas desenvolvidas no meio rural, demonstrando os desafios a serem enfrentados na construção de políticas educacionais que tanto valorizem o campo e suas diversidades culturais, quanto promovam a produção de novos saberes que permitam aos camponeses a gestão de práticas culturais e organizativas voltada ao desenvolvimento sustentável, preservando seu patrimônio sociocultural e ambiental. Os diálogos produzidos a partir do contexto do campo se constituem como espaço de trocas e partilhas de sonhos, desejos e utopias acerca da educação do campo, compreendendo-a como caminhos para a construção de sonhos e projetos coletivos que, através da valorização da histórica e cultura dos camponeses, favoreçam a reconstrução de suas histórias, bem como o desenvolvimento de práticas sociais que permitam a emancipação das classes trabalhadoras.
RESUMO: Este artigo tem por objetivo discutir o pensamento Marxista em torno da Educação e a concepção epistemológica do conceito Educação do Campo, relacionando a teoria marxista com os elementos centrais da pedagogia do Campo. Utiliza-se, para isso, o método histórico dialético para compreensão da realidade. Nesse sentido, a Educação do Campo tem elementos cruciais do método dialético, pois, utiliza-se do sujeito como protagonista de seu desenvolvimento histórico, rompendo com as barreiras construídas da educação mercadológica. A Educação do Campo vem como uma crítica ao desenvolvimento atual da sociedade burguesa, que nega os direitos fundamentais da sociedade em geral, mais especificamente aos povos do campo. O movimento de Educação do Campo está construindo novos valores humanos, rompendo com os valores da educação capitalista que traz em seu bojo o meritocratismo, a competividade. A nova educação deve trazer em seu interior os valores da solidariedade e da coletividade. A Educação do Campo perpassa a educação formal, na qual o sujeito é apenas um receptor de informações e de conhecimento, mas vai além disso: ela constrói sujeitos capazes de edificar sua própria história. ABSTRACT: The purpose of this article is to discuss the Marxist thought about Education and the epistemological conception of the concept of Field Education, relating the Marxist theory to the central elements of the field pedagogy. For this, the dialectical historical method for understanding reality is used. In this sense, Field Education has crucial elements of the dialectical method, since the subject is used as the protagonist of its historical development, breaking with the built barriers of marketing education. Field Education comes as a critique of the current development of bourgeois society, which denies the fundamental rights of society in general, more specifically to the peoples of the countryside. The Field Education movement is building new human values, breaking with the values of capitalist education that brings in its meritocratism, the competitiveness. The new education must bring within it the values of solidarity and of the community. Field education permeates formal education, in which the subject is only a receiver of information and knowledge, but goes beyond that: it builds subjects capable of building their own history.
Resumo: O presente texto é um ensaio que tem como objetivo apresentar e discutir interfaces entre questões da Educação do Campo e da Educação Ambiental. Neste exercício teórico, as trajetórias dessas duas áreas são compreendidas como singulares, mas são resguardados os atravessamentos que emergem especialmente quando os conflitos pelo direito à terra são focalizados. Dialogando com os debates da esfera educacional e ambiental, pensam-se temas como agroecologia e ecossocialismo tais quais enredos para que os conhecimentos dos movimentos sociais e saberes dos sujeitos do campo possam ser mobilizados e considerados nos processos de formação humana direcionados à transformação social e à construção da justiça ambiental. Palavras-chave: Ecossocialismo. Agroecologia. Justiça ambiental.
Resumo Este artigo busca analisar alguns aspectos históricos da educação brasileira, trazendo para discussão o quanto esta serviu, e muitas vezes ainda serve, ao projeto político vigente. Para isso, se reporta ao início da educação formal, atribuída aos jesuítas, passando brevemente pela história de morosidade e descaso que a educação brasileira é tratada. Em um segundo momento, aborda as questões diretamente ligadas à Educação do Campo, e o quanto esta se encontra imbricada na luta pela terra. Relaciona assim, a busca dos cidadãos do campo pelo direito de acesso à escolarização, desde que respeitadas suas especificidades, ao posicionar o território como espaço de luta, vida, cultura e trabalho dos povos do campo. E por fim, explicita alguns avanços enquanto movimento social obtidos pelos sujeitos do campo e considera este, ainda, um caminho que está sendo forjado, na busca do conhecimento como ferramenta de luta pela emancipação. Palavras-chave: história-educação do campo-movimento-construção Introdução A Educação do Campo, ponto de pauta e alvo de algumas políticas públicas e programas governamentais, traz em seu histórico o descaso e a falta de clareza na proposta que a educação brasileira de forma geral enfrentou e em muitos casos, ainda enfrenta. Desta forma, ao trabalhar no IF Farroupilha-Câmpus Jaguari e este assumir como proposta de trabalho e Educação do Campo emergiu a necessidade de iniciar um trabalho de pesquisa e reflexão sobre alguns aspectos históricos que a perpassam, para que se possa fundamentar uma proposta de trabalho condizente com os direitos e anseios destes sujeitos do campo.
Este escrito traz a educação do campo nos marcos escola pública. Para tanto, partiremos do estudo da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, Lei nº 9.394/96 e do movimento provocado pelos sujeitos do campo na articulação para a conquista da escola do campo dentro das normas oficiais do Estado burguês. Dessa forma, a escola ocupada ganha dimensões sociais no campo do direito, isto é, na legalidade burguesa via Estado. O campo de ação da escola é marcado pelas Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo, que disciplinam e dão legitimidade à escola do campo no marco institucional e reconhecem os sujeitos do campo na sua diversidade, pluralidade cultural e modos específicos de produção da vida material, a partir do trabalho com a terra.
Seminário Internacional e Fórum de Educação do Campo, 2013
O presente trabalho visa trazer à tona questões relacionadas à Educação do Campo, um tema relativamente novo no contexto nacional. Dessa forma, é relevante entender o processo no qual se deu seu advento e suas tentativas de consolidação através da pressão exercidas pelos movimentos sociais populares do campo no sentido de reivindicar políticas públicas que reafirmem a Constituição Federal e a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 – LDB, que promove a Educação do Campo como direito aos povos que vivem no campo. Considerando a relevância desse tema no meio educacional e para a sociedade em geral, acredita-se que este trabalho visa colaborar com o esclarecimento da situação atual da Gestão da Educação do Campo, já que devendo esta ser diferenciada, sua gestão também necessita de especificidades. A metodologia baseou-se em pesquisa, revisão e fichamento bibliográficos, buscando correlacionar trabalhos já publicados sobre o tema com as aulas do Curso de Pós-Graduação em Supervisão, Inspeção, Orientação e Gestão Escolar. O que observou-se é que a Educação do Campo, assim como sua gestão tem passado por muitos avanços, contudo, ainda são grandes o desafios e obstáculos a serem transpostos para que seus objetivos sejam atingidos em sua plenitude.
O presente artigo apresenta uma breve reflexão sobre a relação entre a Educação do Campo e a Educação Popular e toma esta relação como marco fundamental da luta por ampliação da educação no Brasil. Partindo da configuração histórica da Educação Popular, e sua condição de concepção pedagógica, identifica-se a relação intrínseca com a Educação do Campo. Na constituição dos Movimentos Sociais Populares do Campo como espaços de luta por direitos, verifica-se que, por meio de sua organização para a luta, os trabalhadores do campo, vêm identificando a necessidade de atuar em distintos espaços. Um destes espaços, ao lado da luta pela e na terra, o de luta pela educação. Assim, essa luta organizada dos povos do campo, tem se concretizado também como luta pelo direito à educação, vinculando esta à busca da garantia da existência humana em todas as suas dimensões. A Educação do Campo, como parte da luta dos Movimentos Sociais Populares do Campo, tem assumido a característica de ser um contraponto à concepção hegemônica de educação no sistema capitalista. Assume assim, seu vinculo imprescindível com a Educação Popular, conquistando avanços no espaço da educação formal e da política publica.
Debates em Educação, 2020
Este trabalho tem o propósito de discutir sobre as estratégias políticas e pedagógicas utilizadas pelas escolas do campo na construção de projetos educativos que favoreçam a formação crítica, a partir do processo de desvelamento da realidade social. Através da pesquisa-ação, desenvolvemos um processo de problematização coletiva acerca das práticas educativas com o intuito de fomentar alternativas pedagógicas associadas aos princípios da educação do campo. Os diálogos críticos estabelecidos com os educadores sobre os projetos educativos da escola possibilitaram o desenvolvimento de atividades interdisciplinares, intervenções e mobilizações sociais que demonstram uma atitude de "transgressão pedagógica", voltada à construção coletiva do conhecimento, à compreensão crítica do campo e ao protagonismo dos jovens. Palavras-chave: Educação do campo. Prática educativa. Transgressão pedagógica. ABSTRACT This work aims to discuss the political and pedagogical strategies used by rural schools in the construction of educational projects that favor critical training, based on the process of unveiling the social reality. Through action research, we developed a process of collective problematization about educational practices in order to foster pedagogical alternatives associated with the principles of rural education. The critical dialogues established with educators about the school's educational projects, enabled the development of interdisciplinary activities, interventions and social mobilizations that demonstrate an attitude of "pedagogical transgression", aimed at the collective construction of knowledge, critical understanding of the field and protagonism of young people.
2021
pdf>. CAMACHO, Rodrigo Simão et al. Evaluation of the relationship between education and sustainability in peasant movements: the experience of the national education program in agrarian reform.
2017
Resumo: O presente artigo tem como escopo discutir a relevância da Educação do Campo proporcionando reflexões sobre os saberes enquanto prática de liberdade e cidadania na sociedade contemporânea. Um dos aspectos defendidos refere-se à possibilidade de se efetuar um recorte da cultura que seja essencialmente voltado para os saberes campesinos, constituindo ponto de ruptura com o recorte que ensejou a inserção do pensamento neoliberal na teoria curricular. Além de fomentar a prática educativa essencialmente arraigada na realidade do campo, busca-se construir alguns questionamentos e proposições. Neste contexto, este ensaio teórico, motivado pela observação da educação empreendida no âmbito dos movimentos sociais, emergiu da necessidade de se repensar a educação do campo enquanto instrumento de emancipação sociopolítica. Abstract: This article has as scope to discuss the relevance of Field Education, providing reflections on the knowledge as practice of freedom and citizenship in contemporary society. One of the aspects which refers to the possibility of making a cutout of culture that is primarily geared toward the rural knowledge constituting the breaking point with the cutout that occasioned the insertion of the neo-liberal thinking on the theory of curriculum. In addition to foster the educational practice essentially rooted in the reality of the field, we seek to build some questions and valid propositions in order to investigate the draining of the field as a project of curriculum. In this context, this essay, motivated by the observation of education undertaken within the framework of social movements, emerged from the need to rethink the curriculum of field education as an instrument of social and political emancipation.
Os estudos acadêmico-científicos que constituem o livro Movimentos Dialético da Educação do Campo: teorias, práticas e reflexões objetivam-se dialogar sobre a Educação do/no campo enquanto movimento decorrente das lutas e reflexões identitárias. Encontram-se dispostas experiências exitosas de ensino-aprendizagem em espaços escolares formais ou informais realizadas por diferentes grupos de pesquisas de diferentes recortes do espaço geográfico brasileiro que reavivam identidades e pertencimentos de camponesas e camponeses. Aqui se encontram socializadas ações de pesquisa e extensão desenvolvidas entre os anos de 2010 a 2022. No capítulo 1 intitulado Educação do campo: um olhar para as classes multisseriadas em tempos pandêmicos, os autores Helenise Sangoi Antunes, Débora Ortiz de Leão, Priscila Michelon Giovelli e Thaieni Mazetto Costa objetivam-se por analisar a experiência do Projeto de Pesquisa intitulado "Escolas Multisseriadas: O que os(as) professores(as) têm para nos contar em época de Pandemia e pós-pandemia?", desenvolvido na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Neste sentido, a pesquisa buscou analisar a complexidade dos rebatimentos proporcionados pela pandemia do vírus Covid-19 na educação no Brasil (em análise os estados da região Sul), Uruguai e Portugal e como os profissionais desenvolveram e aplicaram estratégias teórico-metodológicas para alfabetizarem seus estudantes. Esta investigação contribui para que sejam possíveis ações para reduzir as dificuldades de aprendizagens dos sujeitos do/ no campo para além dos períodos atuais valorizando-se os esforços dos professores, no caso das classes multisseriadas, por se localizarem no campo, houve ainda maior dificuldade em função da escassez de recursos tecnológicos. No capítulo 2 intitulado Dialética da formação de intelectuais sob a perspectiva gramsciana na educação do campo: teoria, prática e reflexões o autor Fábio Fernandes Villela analisa o projeto "Blog de Aula-Mutirão de Sociologia", criado em 2010. O blog de aula foi criado como recurso didático e ferramenta no ensino de Sociologia contribuindo para formação dos alunos do curso Pedagogia Licenciatura da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (Unesp) Campus São José do Rio Preto/SP para atuarem em escolas do/no campo trazendo consigo discussões que consistem em um espaço de leitura, escrita, participação e reflexão sobre as comunidades rurais e temas bem conhecidos por jovens que vivem no campo e foi produzido por uma escola do Distrito de Talhado. No capítulo 3 intitulado Oficina de desenhos como estratégia pedagógica na formação por área de conhecimento das ciências humanas e sociais na Licenciatura em Educação do campo sob a autoria de Fabiano Custódio de Oliveira, Rosecreide Soares Nogueira, Antonio Carlos Soares de Mota, e Tiago José Vasconcelos de Farias tem por objetivo dialogar sobre experiência oriunda da oficina pedagógica "A produção de desenhos no Ensino das Ciências Humanas e Sociais (CHS) na Licenciatura em Educação do Campo", no âmbito da Licenciatura Interdisciplinar em Educação do Campo da Universidade Federal de Campina Grande em 2019. Neste sentido, evidencia-se a prática da produção de desenhos como estímulo à criatividade, liberdade de pensamentos e expressar sentimentos, ideias, situações vividas contribuindo significativamente para o ensinar-aprender respeitando-se a diversidade dos sujeitos dos povos do/ no campo motivando estudantes para a dialogicidade em diferentes campos do conhecimento. No capítulo 4 intitulado Formação continuada remota: (re) pensando a docência nas escolas do campo sob a autoria de Maria Cristina Rigão Iop,
Resumo O Brasil tem sido emblemático no debate político da Educação do Campo, uma luta do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e das organizações da Via Campesina Brasil, e que articula a reivindicação da democratização do acesso à educação para os povos do campo no marco das políticas públicas. Para o caso brasileiro, foram fundamentais as conquistas no campo jurídico e das políticas públicas, como as Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo, o PRONERA e a Política Nacional de Educação do Campo, sobretudo por romper com o histórico latifúndio do saber e do conhecimento, consolidado no Brasil. Neste artigo destacamos que o projeto educativo-político da Educação do Campo ultrapassou as fronteiras locais e nacionais, estabelecendo pontes de diálogo e aprendizagens com outras organizações e movimentos sociais do campo na América Latina, em particular com a Via Campesina / Coordenadora Latino-Americana de Organizações do Campo (LVC/CLOC). O presente artigo pretende delinear algumas destas aprendizagens da Educação do Campo em perspectiva latino-americana, no intuito de destacar seu papel na consolidação de um Paradigma Epistêmico do Campo e de uma Pedagogia Camponesa Agroecológica. Palavras-chaves: Educação do campo. Paradigma epistêmico do campo. Pedagogia camponesa agroecológica. Abstract Brazil has been emblematic in the political debate over Education for and by the Countryside (Educação do Campo), a struggle of the Landless Workers Movement (MST) and the other organizations of La Via Campesina Brazil, which articulates the demand for the democratization of access to education for rural people, in the framework of public policies. In the Brazilian case, victories by social movements in legal and public policy arenas, such as the Operational Guidelines for Basic Education in Schools in the Countryside, PRONERA and the National Policy for Education in the Countryside, have been fundamental, especially because they signify a break with the historical latifundio or enclosure of knowledge and ways of knowing that had been consolidated in Brazil. In
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