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2016, Diálogos
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Campo ainda recente, os estudos das iluminuras medievais tem se apresentado como uma opção importante para pensar a imagem na Idade Média. Nas pesquisas de Jérôme Baschet, a identificação da imagem-objeto é fundamental para pensar os diversos tipos dessas imagens, feitas e vistas pelos homens, e indícios de seus sentimentos. A linguagem visual se apresentou como uma expressão frutífera para a compreensão da sociedade medieval. Com características próprias, as imagens do medievo são chamadas para a discussão a partir da historiografia, nesse trabalho, buscando apresentar os principais conceitos da imagética medieval, e identificando-os a um tipo específico: a imagem dos livros. Esse tipo imagético, essencialmente vinculado ao seu suporte é localizado nas relações de estudos específicos como a ornamentalidade, o simbolismo e a materialidade. Os trabalhos identificados aqui são colocados em questão para discutir as funcionalidades fundamentais da visualidade que identificam a imago dos manuscritos.
Revista Nona Arte - USP, 2023
O objetivo deste artigo é apresentar as iluminuras medievais como Arte Sequencial e, como tal, verificar se esse tipo artístico tem elementos dos quadrinhos em seu corpo, para ser considerada como esse tipo de arte. Dessa pesquisa, para uma comparação com a arte secular das iluminuras dentro dos códices, existe também uma comparação com a arte atual dos quadrinhos, elencando-se o "Príncipe Valente" como estudo de caso para ver quais elementos dos quadrinhos, utilizados no personagem são utilizados também nas iluminuras medievais. A pesquisa é elaborada em bibliografias que perpassam as que são normalmente voltadas para as Histórias em Quadrinhos; no entanto, será utilizado também os autores clássicos desse tipo de estudo. Dentre os pesquisadores, para a base teórica do trabalho foram utilizados Eisner (1989), McCloud (1995), Diniz e Eder (Sem Data) para expor o assunto quadrinhos; Vianna (2016), Visali e Godoi (2016) para tratar do assunto Iluminuras e Andrade (2017), principalmente, para discorrer sobre o Príncipe valente. No entanto, outros autores foram elencados para o arcabouço teórico do trabalho.
2007
Revista do IHA, N.3 (2007), pp.102-129Parte-se da cor utilizada no scriptorium de Alcobaça durante os séculos XIV e XV para olhá-la, depois, como um aspecto particular da iconografia mariana e, portanto, considerando-a como um elemento estruturante da significação. Os códices do fundo alcobacense da Biblioteca Nacional, datáveis dos séculos XIV e XV, apresentam, para lá dum ornato pobre, uma cor modesta visando não apenas tornar agradável a leitura, mas antes orientá-la, isto é, ordenar e estruturar a página e a composição. Nos exemplos estudados,informados pelo pensamento de S. Bernardo para quem nada é mais importante que a palavra, a imagem segue as regras da legibilidade, sendo, portanto, tratada como um texto. Percebe-se, por isso, porque é que a cor vai sendo tolerada, a par da imagem: despida dum significado estrito, situa-se ao nível fundamental da estrutura auxiliar da compreensão
O livro e as interações culturais judaico-cristãs em Portugal no final da Idade Média, 2014
Given the scenario outlined by Horácio Peixeiro, which characterized the production of illuminated manuscripts in the 15th century in Portugal, the missal Alc. 459 confirms the continuity of the opening of the Alcobaça scriptorium to the phenomenon of artistic nomadism. The nomadism concerns the reception of international models and this response was not an exceptional episode, but a common fact, that characterized the illuminated manuscripts acquired and produced in the monastery at least the previous century. I will begin by examining the missal and contextualize its achievement in the abbey environment. After I intent to establish relationships with other contemporary manuscripts, whose production took place in the court in order to understand how its illuminated decoration reflects the intense circulation of models, motives and themes.
Resumo A Crónica Geral de Espanha de 1344 da Academia das Ciências em Lisboa é um manuscrito apaixonante do ponto de vista artístico. A quantidade, qualidade e diversidade de soluções plásticas que apresenta é pouco comum na produção portuguesa de iluminura tardo-medieval. Neste estudo analisam-se apenas as suas iluminuras marginais, com o objetivo de expor o modo como o iluminador construiu uma relação complexa entre a imagem, o texto, o suporte material e a imaginação dos leitores. De facto, esta obra explora os mecanismos da perceção visual, bem como os limites da arte da iluminura e da materialidade do próprio pergaminho. Com um enorme sentido poético e uma grande liberdade criativa, o iluminador explora verdadeiramente os limites ontológicos deste medium artístico, tornando esta obra uma das mais relevantes da produção artística portuguesa do final da Idade Média. Abstract The Crónica Geral de Espanha de 1344 of the Academy of Sciences in Lisbon is a fascinating manuscript from an artistic standpoint. The quantity, quality and diversity of plastic solutions that it presents is uncommon in the Portuguese production of late medieval illuminated manuscripts. In this study we analyze only the marginal illuminations, in order to expose how the illuminator built a complex relationship between image, text, material support and the imagination of readers. In fact, this work explores the mechanisms of visual perception and the limits of the art of illumination and materiality of the parchment itself. With an enormous poetic sense and a great creative freedom, the illuminator truly explores the ontological limits of this artistic medium, making of this work one of the most important of the artistic production of Late Medieval Portugal.
O importante capítulo da história da iluminura hebraica produzida em Portugal na segunda metade do século XV encontra-se ainda por explorar, não constando qualquer referência ao mesmo nas Histórias da Arte gerais publicadas em Portugal. Esta situação deve-se, em parte, aos poucos estudos realizados sobre o assunto, mas também, às conclusões divergentes apontadas pelos especialistas estrangeiros, tanto no que se refere à qualidade das iluminuras como no que diz respeito à atividade organizada de uma escola judaica de cópia com sede em Lisboa. Neste artigo procuramos rever a literatura atinente a esta matéria e identificar, deste modo, as questões mais relevantes, que ainda carecem de resposta.
Arte da Cena (Art on Stage), 2018
O presente artigo propõe apresentar uma reflexão sobre a cena moderna, forjada ao final do século XIX, a partir dos impactos das novas tecnologias da iluminação elétrica. Analisando tal contexto, procuraremos repensar o comum antagonismo entre os movimentos naturalista e simbolista enquanto fundadores da referida modernidade, propondo que, para além de suas oposições, a parceria entre tecnologia e cena marcariam seus aspectos comuns, determinando exatamente o que poderíamos chamar de moderno, mais a partir de um modo de fazer do que dos resultados estéticos visuais almejados. Para tal, revisaremos alguma bibliografia já consagrada no que concerte à história e estética da cena moderna, outra mais atual de revisão da questão e, por fim, verificaremos a questão central aqui proposta na proposição de cena de André Antoine e Loie Fuller.
Actas do VIII Congresso Internacional da Associação Internacional de Lusitanistas, 2008
Dep. Legal: C 2376-2008 ISBN 978-84-9887-015-2 (obra completa) ISBN 978-84-9887-017-6 (volume 2) ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL DE LUSITANISTAS. Congresso (8º. 2005. Santiago de Compostela) Da Galiza a Timor. A lusofonia em foco : Actas do VIII Congresso da Associação Internacional de Lusitanistas : Santiago de Compostela, 18 a 23 de Julho de 2005 / reunidas e editadas por Carmen . -2 v. (916, 1006 p.) : il. b. e n. ; 17 x 24 cm. + 1 CD-ROM -(Cursos e Congresos
A elaboração deste trabalho não foi possível sem a colaboração e o grande apoio de todos aqueles que estiveram ao meu lado durante todo este meses e anos e que se mantiveram disponíveis em todos os momentos, principalmente os mais difíceis.
Fiat Lux - Estudos sobre manuscritos iluminados em Portugal, 2015
O artigo que é apresentado em seguida centra-se na exposição genérica das técnicas e dos estilos de desenho e pintura encontrados na iluminura do M.S.A. 1 da Crónica Geral de Espanha de 1344 da Academia das Ciências de Lisboa que não só os definem como os relacionam com a existência de três mãos distintas participantes no trabalho ornamental. Antes disso falamos brevemente do contexto gerador deste fabuloso texto cronístico medieval português de modo a clarificar o seu nascimento e as condições em que se propiciou o grande labor decorativo que encerra. Terminamos com o estudo particular da maior representação de uma igreja num manuscrito eminentemente secular como o M.S.A. 1 (nos seus intentos discursivos e decorativos) tentando perceber quais as semelhanças e diferenças entre a reprodução e a realidade do edifício no século XV, época à qual pertence a iluminura. The article below focuses primarily on setting out the generic techniques and styles of design and painting found in the M.S.A. 1 illuminations in the 1344 General Chronicle of Spain in the Lisbon Academy of Science collection and does not only define them but also interrelates them with the existence of three distinct participants in the ornamental working process. Prior to this, we shall briefly detail the context behind the creation of this fabulous Portuguese medieval chronistic text in order to duly clarify its origins and the conditions propitious to the great decorative labours required. We end this particular study on the great representation of the church in an eminently secular manuscript such as the M.S.A. 1 (with its discursive and decorative intents) and thereby attempting to ascertain the similarities and the differences between the reproduction and the prevailing 15th century realities, the period to which this illuminated manuscript belongs.
Uma discussão que tem sido bastante controversa entre os historiadores que estudam a Idade Média é aquela que diz respeito ao conceito de arte. O que seria a arte para o medievo? É lícito utilizarmos esse termo para o período? Haveria, de fato, uma arte medieval? Questões como essas têm sido constantemente debatidas pela historiografia e as respostas encontradas variam enormemente. Hoje, talvez as mais significativas sejam aquelas encontradas nos trabalhos de alguns historiadores da arte, como Hans Belting e David Freedberg, que, desde a década de 1980, começaram a propor o uso do termo imagem em contraposição ao de arte. Desde então, muitos historiadores da Idade Média tem sido reticentes ao utilizar o termo “arte” e adotaram o termo imagem em praticamente todas as situações. Para todos, os argumentos que justificam suas opções são válidos, o que divide ainda mais o meio acadêmico e torna a discussão mais paradoxal. O objetivo desse artigo é apresentar alguns debates historiográficos recentes sobre este tema, buscando elucidar o estado atual da questão.
Diálogos na Rede: História, Educação, Ensino e Pesquisa, 2020
O presente trabalho tem por objetivo compartilhar algumas reflexões elaboradas a partir de um estudo sobre a representação de uma epidemia em uma cunhagem produzidas na Roma Republicana no sec. I AEC. Em uma moeda, cunhada em 87 AEC, isto é, antes da Era Comum, a deusa Vitória aparece de pé, no reverso, diante de um pequeno altar. No topo do altar, há uma serpente enrolada. A serpente era uma das formas de representação de Esculápio, deus da cura e da medicina, o que fez com que a imagem fosse interpretada como uma alusão a uma epidemia
O livro e a iluminura judaica em Portugal no final da Idade Média (p.99-107), 2015
Coexistindo, a partir do séc. VIII, no território que viria a ser Portugal, cristãos, árabes e judeus criaram uma cultura com traços comuns apesar das divergências que os afastavam. Ao longo da Idade Média portuguesa, nas artes plásticas, vão-se revelando aspectos identitários que podem ser explicados por séculos de convivência destas três culturas do Livro.
Conimbriga Revista Do Instituto De Arqueologia, 2001
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Sociedade & cultura: experiências intelectuais na modernidade, 2021
Parte do pensamento contemporâneo vem procurando por meio da conceitualidade da imagem alternativas à formação discursiva consolidada pelo modelo narrativo historiográfico oitocentista. Sob essa perspectiva, despontou ao longo do século XX uma série de proposições a sugerir um historicismo outro — não mais centrado na relação causa e efeito, e sim nas mediações intemporais, ou seja, na suplantação da tempora- lização (sintática) pela duração (cinética). Exemplos possíveis de uma série assim — cuja procura nos revela modos de articulação entre o plano de transcrição escritural do pensamento e a composição da imagem — estariam nas teorizações e nas práticas de Aby Warburg, Ernst Robert Curtius, Walter Benjamin, Lezama Lima e, para ficarmos com três pro- postas mais recentes, Vilém Flusser, Didi-Huberman e Jacques Rancière. Teríamos, de um lado, uma concepção de escrita orientada por um procedimento de formalização do pensamento (guardadas as excepcionalidades mallarmaicas, dadaístas, entre poéticas experimentais de outra ordem) altamente marcado pela linearidade, haja vista a disposição sucessiva de um plano sintático em que deve estar grafada a palavra que se pretende comunicante, e, de outro, a imagem, à qual corresponderia outro plano, abarcando os impasses de formalização e de transcrição do pensamento, assim não se submetendo à obrigatoriedade contínua e sucessiva implicada na sintaxe determinante da escrita alfabética. Um completo abandono da escrita como plano de formalização do pensamento contemporâneo não é cogitado em qualquer das práticas aludidas anteriormente. Trata-se, bem antes, de projetos de narratividade dos acontecimentos históricos ou da crítica estética com vistas à sobreposição de camadas temporais por meio de um tipo de escrita — às vezes concretizado num método ensaístico e/ou historiográfico — capaz de promover as contradições dialéticas entre o agrupamento de objetos e blocos históricos, bem como capaz de encaminhar a uma montagem imagética apta a irradiar os eventos por meio de outras intensidades. Daí resulta a procura não por uma espessura figurativa, mas sim figural, dos signos da escrita, algo que produza uma sorte de alegoria cinética da narrativa verbal em campo historiográfico ou ensaístico, assim viabilizando a ressignificação das possibilidades de relação cognoscitiva entre o visível e o dizível na durabilidade transitória do tempo.
As imagens medievais e a história cultural: o caso do saltério de Luttrell The medieval images and the cultural history: the case of the Luttrell psalter, 2022
O estudo das imagens como fontes históricas ganhou considerável profundidade com o advento da História Cultural nas últimas décadas, especialmente a partir dos trabalhos de Sandra Jatahy Pesavento, uma de suas maiores divulgadoras no Brasil. Este artigo teve como objetivo pensar as possibilidades de diálogo entre a História Cultural e o estudo de imagens medievais, especialmente do ponto de vista de uma História Social, com base em autores como Jérôme Baschet (2008) e Jean-Claude Schmitt (2007). Para isso, elegemos uma fonte em específico: o Saltério de Luttrell, um manuscrito iluminado proveniente da Inglaterra, feito entre as décadas de 1330-1340 sob a comitência de um cavaleiro inglês, Sir Geoffrey Luttrell (1276-1345). Dentre as principais características desse manuscrito são seus usos variados e a quantidade de imagens que permeiam seus fólios, que permitiram, no decorrer do artigo, notarmos diversas camadas de interpretação das possíveis funcionalidades das imagens medievais. Sem, é claro, esgotar o tema, visamos com isso meramente sugerir novas vertentes de interpretação.
On the occasion of the celebration of the 15th anniversary and the publishing of the volume #200 of the academic journals of Cemoroc, Centro de Estudos Medievais Oriente & Ocidente (Edf-Feusp), at www.hottopos.com, this article presents the landmarks of this editorial history concerning Medieval studies.
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