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2012, Revista Estudos Semióticos
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Este trabalho traz uma visada geral sobre a abordagem semiótica da veridicção pela semiótica greimasiana com foco no efeito de sentido produzido pela relação entre os níveis narrativo e discursivo. Ilustrada pela análise de três textos de dois livros de épocas diferentes e diferentes estilos literários, o presente artigo mostra a relação da veridicção com a paixão especialmente no que diz respeito aos níveis narrativo e discursivo. O primeiro texto é uma fábula de Millôr Fernandes, A causa da chuva, no qual o autor põe em cena uma discussão sobre a causa da chuva de três pontos de vista diferentes: da galinha, da lebre e do sapo. Para trabalhar a questão da veridicção neste texto exploramos os diferentes percursos figurativos propostos pelos personagens em seus argumentos. O segundo texto é um conto de fadas de Charles Perrault, sobre a verdade que é transformada conforme são transformadas, no texto, as relações entre o ser e o parecer dos personagens, o conto Riquet, o da poupa. O terceiro texto é um trecho de “A bela adormecida”, também de Perrault, em que a atuação das fadas é tratada por meio de manobras na veridicção. A partir dessas análises e da discussão da fidúcia como base para as relações entre sujeitos na dimensão cognitiva da narrativa é que chegamos ao entrelaçamento discursivo e narrativo que permeia a construção do efeito passional no texto pela exploração da veridicção.
Letras Letras, 2011
Vincula-se à linha de pesquisa Trabalho e Cultura do programa de Mestrado/ Doutorado em Tecnologia, PPGTE, Programa Interdisciplinar, da UTFPR. Projeto de pesquisa: A formalização discursiva do universo do trabalho e do trabalhador(a) em textos literários representativos do século XIX e XX no Brasil.
Aletria: Revista de Estudos de Literatura, 2006
R ESUMO Este artigo propõe uma leitura da Paixão segundo São João, de Johann Sebastian Bach, como uma obra mixmídia, por meio da análise das relações entre os diversos sistemas de signos que a compõem ou que participam ou influenciam a sua execução. Essa ...
1994
Pode o cinema, arte da evidência, falar daquilo que não podemos ver? Pode o cinema retratar o céu, as nuvens? O sublime, testemunho do que transcende. Análise da tavoletta de Brunelleschi e do filme de Godard, Passion.
Ao Criador que, por sua indizível misericórdia, concedeu à Humanidade o dom da ciência, conduzindo-nos por seu Espírito nas profundezas do mistério de sua Criação, sobre a qual, com o dom de seu santo temor, ousamos voltar nosso olhar de admiração e contemplação. À Imaculada que, com sua terna e materna presença, acompanha a todos nós na trajetória de nossa Evolução, a fim de mantermos a perseverança e a certeza de que a síntese da vida não é outra senão a ressurreição. Aos meus pais, Geraldo e Angela, meus heróis, pelo amor e dedicação de sempre, sem os quais eu não poderia sequer pensar em realizar esta pesquisa e por me terem feito compreender que, por detrás das dificuldades advindas, havia sempre um porto seguro. Ao meu orientador e amigo, Prof. Dr. Antonio Vicente Seraphim Pietroforte, pela confiança na condução dos trabalhos e pelos ensinamentos que, sem dúvida, ultrapassam o ambiente acadêmico e valem para toda a vida. À minha amiga-irmã, Carla Costa, que tantas vezes comigo compartilhou diversas alegrias e dificuldades, motivando-me a nunca desistir de meus sonhos. Ao meu amigo Igor Basques, pelo carinho e compreensão. Aos meus tios Bete Carneiro, Jair Carneiro, Maria de Lourdes Silva, Bartira Demarchi e Carlos Sales. Às minhas primas Rosana Bergamaschi e Lucilene Oliveira. Pessoas cuja importância não sou capaz de descrever, mas que contribuíram, cada qual a seu modo, para minha chegada até aqui. Aos meus primos e tios, de sangue e de coração, que neste tempo todo souberam ser pacientes com a minha ausência, oferecendo refúgio e fazendo-me esquecer dos momentos difíceis que vieram. À minha amiga Natália Guirado, pela dedicada revisão de meu texto. Suas observações foram, sem dúvida, importantíssimas para a conclusão desta tese. Às minhas amigas Miriam Corral e Tatiane Paulino, que comigo dividiram os anseios mais profundos em busca de mais esta realização.
Revista do Sell, 2019
O suspense, como fio condutor de algumas narrativas, mobiliza a ansiedade do leitor e por meio da tensa espera prende sua atenção até o desfecho do enredo e a revelação do inesperado. A Semiótica francesa ou greimisiana oferece subsídios, em suas fases de aprofundamento do estudo do texto, para compreendermos como a modalização do ser, especialmente por meio da modalização veridictória do segredo, auxilia essa construção tão presente em novelas, filmes, romances e em diversos tipos de narrativas. Nosso objetivo nesse trabalho é revisitar alguns conceitos da Semiótica que nos ajudem a compreender a modalização veridictória, como modo de construção do suspense por meio da estrutura modal do não parecer/ser que subsidia a formação do segredo, responsável por aguçar e prender o interesse dos leitores por toda a narrativa. Para isso nos amparamos nos estudos de Greimas e Courtés (2011), Fontanille (2011), Barros (2005), Fiorin (2000) e Silva (2011). O texto literário possui particularida...
This paper is concerned with the use of the passions as persuasive argument, as advocated by Aristotelian Rhetoric. The progress of studies in contemporary discourse enables us to analyze the configurations of passion occurring in the juridical process chosen, primarily outrage and compassion. The theoretical foundation of the study is the semiotics of the School of Paris, especially the tensive semiotics. We seek to observe the construction of the pathemic roles of enunciators iteratively throughout the process, for this allows a potential predictability of their actions. We add, in concluding remarks, some reflections on the ethical standards of the passions in our society
2001
Este livro resulta da investigação levada a cabo durante vários anos (tanto em Portugal, como nos Estados Unidos e em Moçambique) acerca das relações entre a literatura e o cinema, numa perspectiva comparatista de fundamento narratológico, que culminou na elaboração de uma tese de doutoramento em Estudos Portugueses (Teoria da Literatura). É essencialmente o conteúdo dessa investigação, tal como foi apresentado em finais de 2001 e defendido em Setembro de 2002, que aqui se publica, com as necessárias e posteriores correcções, reduções, actualizações que esta nova circunstância (editorial), bem como a passagem de dois anos obviamente implicaram. O âmbito das relações entre a literatura e o cinema não é novo (surgiu na Europa e nos Estados Unidos, de modo explícito e organizado, nos anos 50 do século XX), mas só recentemente tem merecido, em Portugal, uma atenção mais consciente e sistemática. Contrariamente à opinião de quem julgava tratar-se de uma abordagem meramente ‚inici{tica‛ aos estudos cinematográficos, essencialmente proveniente de pessoas de formação literária, tem revelado, tanto nos EUA, como em França, Espanha, Inglaterra e Itália, um vigor e uma fecundidade que perduram, quer no universo dos estudos comparados cujo ponto de origem é a literatura, quer nos estudos de teóricos e críticos de cinema, cineastas e guionistas. Um dos exemplos mais recentes é o do livro de Ginette Vincendeau, Film/Literature/Heritage, de 2001, que recolhe uma série de artigos publicados na famosa revista britânica Sight and Sound desde 1990, os quais, como a autora sublinha, são assinados por pessoas do jornalismo cinematográfico, dos estudos fílmicos, ou que são guionistas de profissão. A atractividade deste campo de análise nasce certamente, em boa parte, da sedução dos estudos interartes e da consciência do valor da abordagem comparatista, que favorece, tanto por analogia quanto por dissemelhança, o conhecimento dos objectos estéticos analisados. Mas, na nossa opinião, o ponto mais fecundo desta abordagem reside naquele poderoso ponto de encontro entre a literatura e o cinema que consiste no potencial narrativo de ambos os meios de expressão. Se para alguns esta consideração poderá parecer óbvia -o que não signi-Nesta perspectiva, o conceito de acontecimento surge-nos como muito pertinente. Consideramos ‚acontecimento‛ como facto imprevisto e imprevisível que tem lugar na existência humana e que consiste no fundamental factor de mudança da realidade, enquanto transição de um estado para outro estado, portanto factor, ou melhor, ‚pro-cesso‛ de transformação, tal como sublinha Mieke Bal. 38 Tanto na história universal como na história pessoal de cada um os acontecimentos, em sentido estrito, e, em geral, todos os factos que acontecem voluntária ou involuntariamente, são a matéria essencial do avanço, do progresso, não no sentido ‚positivista‛, que implica sempre um idealismo crente na evolução cada vez mais favorável da História, mas antes no sentido mais simples de evolução natural da vida. Ora o tempo (e, obviamente, também o espaço, seu contra-ponto inalienável) é lugar do acontecimento. O acontecimento é o motor da narrativa, aquela entidade sem a qual não existe uma história. Mesmo que o acontecimento tenha lugar unicamente no pensamento de uma personagem, ele nunca deixa de ser indispensável para que se possa considerar estarmos em presença de uma narrativa. Do mesmo modo, no sentido inverso, sempre que se assiste | ‚apresentação‛ ou ‚representação‛ 39 de uma sucessão de acontecimentos, pode afirmar-se tratar-se de uma narrativa, seja qual for o ‚meio‛ de representação adoptado. É neste sentido que David Bordwell, por exemplo, fala de «narração»: «*<+ esta teoria trata a nar-*<+ A noção de processo permite precisar a componente temporal, abandonando a ideia de simples sucessão cronológica de acontecimentos.» (p. 67) 38 Cf. Bal, 1994:5 e 13 -«Um evento é a transição de um estado para outro estado»; «*<+ um evento é um processo, uma alteração». 39 O uso destes dois termos não é inocente, já que para alguns autores, como Richard L. Stromgren e Martin F. Norden (1984: 178), eles distinguem precisamente o cinema da literatura: «*<+ as diferenças fundamentais entre o filme como meio de apresentação directa, visual e auditiva do mundo, e a literatura enquanto constituída por símbolos universais que oferecem uma representação do mundo, pode ser ilustrada dramaticamente. Ingmar Bergman fez esta distinção: "A palavra escrita é lida e assimilada por um acto consciente da vontade em aliança com o intelecto; pouco a pouco ela afecta a imaginação e a emoção. O processo é diferente com os filmes. Quando vemos um filme, dispomo-nos conscientemente para a ilusão. A sequência de imagens afecta directamente os nossos sentimentos"». realidade e do fluir temporal, a narrativa pressupõe, pois, esta capacidade humana da memória, que permite ‚arquivar‛ as imagens e os conceitos essenciais ao trabalho da relacionação e do estabelecimento das causalidades. 50 Ricoeur sublinha que a memória estabelece, na temporalidade da narrativa, o percurso inverso ao da ordem natural do tempo, já que a recordação («recollection») recapitula as condições iniciais do curso da acção nas suas consequências finais. «Deste modo, uma intriga estabelece a acção humana não apenas no tempo *<+, mas também na memória. A memória, consequentemente, repete o curso dos eventos de acordo com uma ordem que é a contraparte do tempo que ‚se estende‛ entre um início e um fim». 51 Esta noção de repetição 52 é fundamental no pensamento de Ricoeur sobre a narrativa. É ela que responde, na sua opinião, à objecção sobre a ‚ilusão da sequência‛, apontada por aqueles críticos que, baseando-se na constatação da incapacidade explicativa de uma noção simplista de sequência, propuseram modelos a-cronológicos para a análise narratológica. Ricoeur começa por sublinhar que a rejeição da ordem cronológica pura e simples é compreensível, enquanto que a recusa de todo e qualquer princípio substitutivo de configuração é 50 Para Branigan [1992:36], a causalidade é precisamente um dos elementos-chave na definição e compreensão da natureza da narrativa: «Narrative is a way of comprehending space, time, and causality». 51 Cf. Ricoeur, «Narrative Time» in Mitchell, 1981:176. 52 Ricoeur baseia-se no conceito heideggeriano de wiederholen, afirmando que ele é fruto da genialidade do filósofo alemão, mas introduz-lhe uma correcção, porque não partilha da concepção heideggeriana segundo a qual a temporalidade radica, ao nível mais profundo, num movimento finito, limitado, por ser sempre em direcção à morte. «Através da repetição, o carácter do tempo como stretching-along está enraizado na unidade profunda do tempo enquanto futuro, passado e presente, o movimento de recuo em direcção ao passado é recuperado na antecipação de um projecto, e a eternidade do tempo histórico é enxertada na estrutura finita de being-toward-death». Para o filósofo francês, pelo contrário, a narrativa abre precisamente o tempo para além do tempo individual do protagonista, ao permitir a comunicação entre diferentes comunidades, de diferentes gerações. «Afinal de contas, o tempo narrativo não é um tempo que continua para lá da morte de cada um dos seus protagonistas? Não faz parte da intriga incluir a morte de cada herói numa história que ultrapassa cada destino [fate] individual?». «Narrative Time», in Mitchell, 1981: 184. A fulcralidade da dimensão temporal da existência, aliada à noção de espaço como contraponto desse inescapável binário, é perceptível até no modo como se usa a expressão «a história da minha vida». Tal expressão não apenas pressupõe a capacidade de memória, que integra o passado no presente, através da identificação de um precurso de acontecimentos que é possível captar no seu todo, como constata implicitamente a sequencialidade que justapõe factos mais antigos a factos mais recentes e, sobretudo, dá-se conta de uma lógica global, de uma ordem intrínseca, que torna perceptível e interpretável uma história que é possível contar, enquanto unidade que se pode decompor nos seus diversos elementos, por ser reconhecível entre eles algum tipo de relação. Este modo, digamos empírico, de reconhecimento do valor da narrativa como método que descreve a experiência na sua dimensão temporal, pode conter duas perspectivas radicalmente diferentes, que se têm manifestado na literatura ao longo dos tempos, primeiro através de uma concepção da temporalidade como fenómeno linear (particularmente visível nos romances naturalistas e realistas do século XIX) e, depois, com o experimentalismo do nouveau roman e com as tendências do expressionismo e do simbolismo, através da subversão das regras ditas ‚tradicionais‛, em busca de uma lógica temporal nova, como perspectiva para a investigação de outras possibilidades de representação do tempo 68 . Assim, a narrativa, enquanto expressão dessa contingência e dessa urgência expressiva, por um lado, e, por outro, enquanto reveladora de íntimas e profundas interacções internas entre aquilo a que se convencionou chamar, numa perspectiva genettiana, o tempo da diegese e o tempo do discurso, revela-se um terreno altamente fecundo no campo dos estudos literários e dos estudos interartes, entre outros.
“Arquivar a própria vida é se pôr no espelho, é contrapor à imagem social a imagem íntima de si próprio, e nesse sentido o arquivamento do eu é uma prática de construção de si mesmo e de resistência” (ARTIÈRES, 1998, p. 11). Com esta frase, o historiador francês Philippe Artières define uma das grandes problemáticas do estudo de narrativas biográficas. O estudo dos diários, mais especificamente, carrega em si a questão de um arquivamento compulsivo, que escapa aos refinamentos das autobiografias e à própria limitação do tempo. No diário, sucedem-se imagens de situações ditas banais e desimportantes para o desenrolar de um grande enredo, que Roland Barthes chama “biografemas extraordinários”. Por outro lado, autobiografias categorizam e ordenam “biografemas fatais”, responsáveis pela construção de uma imagem linear e ascendente de uma grande figura. Em ambos os casos, trabalha-se com uma acumulação constante de momentos, que diferem no fim a que se pretendem, e encontram-se na circunscrição que o tempo de uma vida lhes impõe. O objetivo deste capítulo será, então, a partir de exemplos de narrativas biográficas – principalmente diários – analisar esse desejo de acumular memórias, de arquivar vidas, que permeia não só a construção dessas narrativas, mas de todo o conhecimento Ocidental. Norteado por ideias como a de Arquivo de Jacques Derrida, e de tempo, de Phillipe Lejeune, buscaremos compreender o diário e a autobiografia como partes de um mesmo sistema de arquivamento obsessivo, com suas devidas particularidades quanto ao que é selecionado. O ponto de partida é de que não há narrativa que seja completamente exaustiva (ARTIÈRES, 1998, p. 10), e mesmo diários imensos, como os de Claude Mauriac e Henri-Frédéric Amiel, contém em si uma seleção – subjetiva – e um patente desejo de arquivamento compulsivo, que reflete um ethos próprio da tradição judaico-cristã.
ALFA: Revista de Linguística, 2009
Os desgostos secretos são mais cruéis do que as misérias públicas. (Voltaire, 1998, p.76) At Romae ruere in servitium consules, patres, eques. Quanto quis inlustrior, tanto magis falsi ac festinantes, vultuque composito, ne laeti excessu principis neu tristiores primordio, lacrimas gaudium, questus adulationem miscebant. (Tácito, Anais, I, 7) 2
Revista Eletrônica de Estudos Integrados em Discurso e Argumentação, 2018
A música detém um caráter altamente envolvente. Conhecimento não tão usual como esse é o de que a música pode objetivar diversos fins argumentativo-persuasivos no que tange às áreas do discurso. Particularmente, a trilha sonora constitui um elemento muito significativo quando aliada às cenas de uma peça cinematográfica. A trilha sonora do sexto episódio de Relatos Selvagens (filme de 2014, dirigido por Damián Szifron), juntamente com as demais linguagens que a acompanham, constitui o corpus do nosso trabalho. O objetivo deste artigo é evidenciar a relação cena-trilha sonora e como tal elo atua em um discurso multimodal de forma argumentativa. Contaremos com conceitos oriundos da teoria musical (como andamento e timbre) e da Retórica (figuras e paixões aristotélicas). Esperamos, por meio de uma análise qualitativa dos dados, desvelar os sentidos criados por meio da inter-relação cena-trilha sonora e os possíveis desdobramentos no que concerne ao pathos (esfera do espectador).
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Todas As Letras Revista De Lingua E Literatura, 2009
Revista Fragmentum, 2020
Ágora: Estudos em Teoria Psicanalítica, 2012
Signum: Estudos da Linguagem, 2010
11º Encontro Nacional de História da Mídia - ALCAR, 2017
Gênero, história e literatura , 2024
Alfa Revista De Linguistica, 2009
Manuscrítica: Revista de Crítica Genética, 2020
Revista Griot - UFRB, 2018
outra travessia, 2022
Veredas: Revista da Associação Internacional de Lusitanistas, 2002