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2014, A Ideologia Brasileira
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O materialismo histórico de Marx e Engels está de ponta-cabeça. Não é a sociedade que determina o conhecimento, é o conhecimento que determina a sociedade. A história de todas as sociedades que existiram até hoje reflete a história de seu conhecimento. Durkheim foi genial ao escrever sobre a Divisão Social do Trabalho. O que ele não disse claramente é que a Divisão Social do Trabalho espelha a Divisão Social do Conhecimento. Weber ficou famoso ao destacar a importância da religião nos fenômenos sociais, mas deveria ainda ter dito que a religião só é importante à medida que também ela é uma forma de conhecimento. A tentativa da obra é superar o materialismo histórico. Da mesma forma que em A Iniciativa tentei superar a teoria da mais-valia. Precisamos enterrar estes jurássicos.
O artigo pretende aludir didaticamente sobre a ideologia do processo civil contemporâneo, explicando e apontando os principais posicionamentos assumido pelo CPC de 2015.
2021
A reedição do livro “Formação e Desconstrução: uma visita ao museu da ideologia francesa » (2021), de Paulo Arantes, gerou algum mal-estar entre os partidários da dita “ideologia francesa”. Decidi entrar nesse debate (de bolha acadêmica, vale dizer), pois me parece que o problema tem sido mal colocado.
2020
The article seeks to understand, in the light of intellectuals Julio de Mesquita Filho, Darcy Ribeiro and Paulo Duarte, how their interlocutions about Brazilian culture built a given university culture in Brazil. From his writings and testimonies, he observes the desire of the three to act in the poles of national construction. We also focus on the devices used by the characters in question to make their insertion in the intended intellectual sayability regime effective, infused in the statements and meanings of the university.
Scientia Iuris
Fundamentados na definição de jurisprudência enquanto “veículo de disseminação das ilusões burguesas”, formulado por Márcio B. Naves, investigaremos o discurso dominante (burguês) voltado à proteção e manutenção de privilégios, sustentados por uma linguagem jurídica propalaga na legislação nacional. Estes elementos serão reconhecidos pela análise tecida a um estudo de caso (acórdão/jurisprudência de tribunal), onde os veículos de cautelamento aos institutos de classe estão exemplarmente demarcados. Conforme apontado nas análises, um aspecto desta proteção discursiva será observada na linguagem jurídica cujo léxico se sustenta em um arcabouço distante da compreensão popular e protegido por uma normatização linguística que configura-se de forma muito particular a este universo de domínio e a reforma do instituto da propriedade, na modernidade, sem desprender-se de seus atributos clássicos.
Opinião Pública, 2021
O artigo discute os determinantes das opiniões dos brasileiros sobre a integração da economia brasileira aos mercados globais, analisando dados de survey nacional, reali- zado no âmbito do projeto “O Brasil, as Américas e o mundo”. Mostramos que os bra- sileiros, em boa medida, são favoráveis à abertura internacional de nossa economia e que suas atitudes são guiadas tanto por motivações econômicas como por ideias e valores políticos. A baixa exposição da economia brasileira à concorrência externa pa- rece contribuir para a existência de opiniões favoráveis a maior acesso a bens impor- tados. A posição ideológica, por sua vez, age como um filtro dessas percepções inde- pendentemente das condições econômicas dos indivíduos. Assim, evidências indicam que a posição do indivíduo como consumidor, sua ideologia política e suas visões na- cionalistas influem em suas opiniões sobre globalização e livre comércio. Os resultados confirmam estudos anteriores sobre o mesmo tema feitos em países em desenvolvi- mento.
Civitas - Revista de Ciências Sociais, 2008
O meu texto advoga pela revitalização da crítica da ideologia como uma forma de crítica social-um conceito, portanto, que, mesmo que não atribuído exclusivamente ao marxismo, encontrou em Marx uma certa maturidade (Larrain, 1979), e que gozou de ampla popularidade nas diversas correntes do "marxismo ocidental", até na Teoria Crítica contemporânea. A conjuntura no entanto mudou. Teriam acabado as ideologias-ou apenas cessou sua crítica? Minha defesa de uma reconstrução da crítica da ideologia parte da seguinte constatação: de um lado, eu acredito que ainda existam condições sociais, formas de dominação social, que necessitam da crítica da ideologia. Por outro, para uma retomada do conceito de crítica da ideologia não se necessita somente uma nova ocupação com a questão sobre como funciona propriamente a crítica da ideologia-tal como acontece comumente com teoremas prediletos, mesmo durante os períodos de sua grande aceitação isto também não estava claro-; necessita-se também uma reconstrução crítica de alguns de seus pressupostos básicos. O que está em questão portanto é tanto uma atualização como uma redefinição da crítica da ideologia. Nesse sentido, no que segue primeiramente vou aclarar o que perfaz o caráter específico da crítica da ideologia. Depois de aproximações introdutórias ao conteúdo do conceito (1), vou orientar-me na tentativa de solucionar (2) dois paradoxos * Por valiosas instigações e comentários agradeço a Robin Celikates, Stefan Gosepath, Axel Honneth, Martin Saar e o Frankfurter Colloquium zur Sozialphilosophie, assim como a Christopher Zurn e Boudewijn de Bruijn.
1986
Dentro da vasta obra de Pier Paolo Pasolini, Meninos da vida é o sétimo título em português lançado no Brasil, precedido pela publicação de A hora depois do sonho, Teorema, O pai selvagem, Caos — Crônicas políticas, As últimas palavras do herege (depoi mento a Jean Duflot) e Amado meu, isso sem contarmos as edições lusas de Últimos escritos, Pasolini poeta e Escritos póstumos, às vezes encontráveis em nossas livrarias. Não podemos esquecer, também, que muito se debateu em torno de seu polêmico ensaio “A poesia do novo cinema’', publicado pela Revista Civilização Brasileira em maio de 1966, o que vem reforçar o fato de Pasolini ser familiar ao público brasileiro sobretudo enquanto homem de cinema, cuja filmografia, desde fins dos anos 60, quando da exibição de O evan gelho segundo São Mateus, tem sido possível acompanhar quase que em sua totalidade.
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Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, 2003
Historiadores pela Democracia. O golpe de 2016: A força do passado, 2016
Estudos De Sociologia, 2002
Estudos De Sociologia, 2008
Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 1998
Estudos Espinosanos - Depto Filosofia/USP, 2011
Mediações - Revista de Ciências Sociais, 1997
Motrivivência, 1988
Viso: Cadernos de estética aplicada, 2012
Revista de Direito da Faculdade Guanambi