Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
2019, Revista Maracanan
Resenha do livro "Pas de Politique Mariô!: Mário Pedrosa e a política", escrito por Dainis Karepovs.
Ciências Sociais Unisinos, 2019
Após voltar do exílio em 1945, Mário Pedrosa (1900-1981) passou a ser reconhecido como um especialista em arte moderna. Concomitantemente à sua profissionalização como crítico de arte, tornou-se um intelectual público, em razão de intervir politicamente nos debates através da grande imprensa. Com isso, suas ideias políticas circularam para um público amplo, não afeito às sutilezas das artes. Ao contrário de suas colunas culturais, as políticas eram sazonais, ditadas pelos momentos de efervescência social. Reunindo suas colunas entre 1945 e 1968, notamos a sazonalidade de sua intervenção política. Entretanto, houve condicionantes para isso ocorrer. ______________________________________________________________________________________ After returning from exile in 1945, Mario Pedrosa (1900-1981) became a specialist inmodern art. Concomitantly with his professionalization as an art critic, he became a publicintellectual, because of political intervention in the disputes through the big press. Withthis, his political ideas circulated to a broad audience, unaccustomed to the subtleties ofthe arts. Unlike their cultural columns, the policies columns were seasonal, dictated bythe moments of social effervescence. Gathering yours columns between 1945 and 1968,we note the seasonality of its political intervention. However, there were conditions forthis to occur. ______________________________________________________________________________________ DI CARLO, Josnei. Vicissitudes do intelectual público: um estudo de caso sobre Mário Pedrosa (1944-1968). Ciências Sociais Unisinos, São Leopoldo, v. 55, n. 2, p. 265-275, mai.-ago. 2019.
Visualidades, 2009
A partir de meados da década de 1940 e durante a década de 1950, os escritos de Mário Pedrosa realçaram a importância revolucionária da dimensão estética. Se o reatamento entre arte e produção em massa parecia cumprir anseios democráticos e socializadores no mundo moderno, a dimensão estética era capaz de oferecer aos homens a amplitude da transformação social que se processava. Desde o construtivismo russo até as manifestações mais renovadas da tendência construtiva–entre elas, o concretismo–visavam objetivar o trabalho artístico, inserindo-o na atividade coletiva e emancipadora da sociedade baseada no planejamento da produção. Essa foi a grande contribuição da arte moderna, que aproximou o artista do trabalhador.
Revista Arte & Crítica - Revista ABCA, 2017
Exposição no Reina Sofía, em Madri, apresenta o pensamento de Mário Pedrosa com amplo conjunto de obras dos artistas sobre os quais escreveu entre os anos 1930 e 70. Com curadoria de Gabriel Pérez-Barreiro e Michelle Sommer, projeto inclui livro que reúne textos do crítico traduzidos pela primeira vez ao espanhol. Neste texto em tom de ensaio, sugiro revisitar algumas das ideias do grande crítico — um dos fundadores da ABCA — a partir da exposição. Com sorte, espero levantar uma ou outra questão que a distância de seus textos permite colocar como discussão. Inicialmente, considero importante situar, ainda que de forma breve, o contexto da instituição onde a mostra toma lugar. Texto publicado no jornal da Associação Brasileira dos Críticos de Arte (ABCA), n° 42 – Ano XV – Junho de 2017. (http://abca.art.br/?p=2631\)
ANPOCS, 2018
Este texto, "À espera da política: a intervenção do crítico de arte Mário Pedrosa no debate político entre 1945 e 1968 na imprensa", foi retrabalhado e publicado como "Vicissitudes do intelectual público: um estudo de caso sobre Mário Pedrosa (1944-1968)": https://www.academia.edu/40888114/Vicissitudes_do_intelectual_público_um_estudo_de_caso_sobre_Mário_Pedrosa_1944-1968_
Arte & Ensaios. , 2021
A filósofa Otília Arantes nomeou O ponto de vista latino-americano o corpus crítico de Mário Pedrosa produzido após o desterro chileno, durante o governo de Salvador Allende (1970-1973). Nesse conjunto de textos, observa-se a recuperação de tradições que não haviam sido capturadas pela historiografia oficial, como as práticas e os saberes oriundos da cultura popular e indígena. Essa interpretação pode ser identificada em obras como Discurso aos Tupiniquins ou Nambás e Teses para o Terceiro Mundo, nas quais o crítico se amparou em um repertório terceiro-mundista partilhado no exílio. O autor exaltou uma leitura ancorada na inversão geopolítica, a qual localizou nos países situados ao sul uma fagulha revolucionária capaz de deflagrar a almejada transformação social e econômica. Essas obras-manifesto sintetizaram praticamente todo o discurso crítico, político e museológico que Pedrosa sustentou ao voltar para o Brasil, em 1977. Palavras-chave Exílio; Terceiro Mundo; Arte latino-americana; Mário Pedrosa; Arte popular. The philosopher Otília Arantes named The critical corpus of Mário Pedrosa produced after the Chilean exile during the Salvador Allende government (1970-1973) from The Latin American Spot. In this set of texts, there is a recovery of traditions that had not been captured by official historiography, such as the practices and knowledge derived from popular and indigenous culture. This interpretation can be identified in works such as Speech to the Tupiniquins or Nambás and Theses for the Third World, in which the critic relied on a shared Third World repertoire in exile. The critic praised a reading anchored in the geopolitical inversion, which located in the countries located to the south a revolutionary spark capable of triggering the desired social and economic transformation. These manifesto works synthesized practically all the critical, political and museological discourse that the author sustained when he returned to Brazil in 1977. Keywords Exile; Third world; Latin American art; Mário Pedrosa; Popular art.
à tendência construtiva p. A reivindicação de mais consciência e a função da arte moderna p. Crise da representação: percepção renovada e crítica da arte assimilada p. Conclusão p. Bibliografia p.
2019
Autor: Josnei Di Carlo Coleção Clássicos & Contemporâneos - n. 9 Organização: Thiago Mazucato
Arteriais - Revista do Programa de Pós-Gradução em Artes
ResumoO capítulo chileno do exílio de Mário Pedrosa, terminado abruptamente em 1973 com o golpe ao governo Allende, e o subsequente exílio francês marcaram a passagem do crítico do europeísmo para a defesa de uma posição terceiro-mundista. Na França, Pedrosa escreveu o Discurso aos Tupiniquins e Nambás (1975), ponto de partida para uma reflexão sobre a América Latina que resultará, em 1978, em um verdadeiro projeto de descolonização do pensamento eurocêntrico a partir da arte ameríndia: a exposição (não realizada) Arte de viver, Arte de criar. Tendo como foco a década de 1970, último período de atuação política e intelectual do crítico, este trabalho tem como objetivo apresentar a opção terceiro-mundista de Pedrosa na vertente das teorias do “pensamento liminar”, voltadas a reveindicar para o Brasil um lugar não mais de colônia, mas de locus de enunciação das narrativas historicamente subalternizadas.The Chilean chapter of Mário Pedrosa’s exile, finished abruptly in 1973 with the co...
Revista Habitus, 2011
Resumo: Este artigo fala sobre Mario Pedrosa, um ator fundamental nas mudanças ocorridas no campo artístico, sobretudo na cidade do Rio de Janeiro. Assim, procuro entender como, através de seu discurso, Mário Pedrosa adquire autoridade frente ao campo da arte. Autoridade esta, que lhe consagrou com um lugar de prestígio no quadro da intelligentsia brasileira no século XX, tendo seu discurso contribuído para a constituição do campo da crítica de arte, e também para uma transformação no campo das artes plásticas. A investigação está influenciada pelas noções de Campo Social,
MovimentAção, 2018
O crítico de arte e socialista Mário Pedrosa (1900-1981) foi um opositor implacável do desenvolvimentismo. Posicionava-se contra o modelo econômico vigente no Brasil desde 1945. Com o Golpe de 1964, esse modelo entrou em crise e passou a ser avaliado criticamente pela esquerda. Nisso, Pedrosa sistematizou sua crítica no interior de "A Opção Imperialista" e "A Opção Brasileira", publicados em 1966 pela Civilização Brasileira. Ao tentar compreender a crise política e social envolta no golpe de Estado, defendeu que o projeto desenvolvimentista desvinculou as transformações econômicas da dinâmica social. E, ao esboçar as Reformas de Base, que alterariam as relações capitalistas, tanto entre as classes sociais quanto entre o capital nacional e o capital estrangeiro, João Goulart sofreu a reação da burguesia nacional, apoiada pelos interesses dos Estados Unidos e executada pelos militares. ______________________________________________________________________________________ The art critic and socialist Mario Pedrosa (1900-1981) was a ruthless opponent of developmentalism. It was against the economic model in force in Brazil since 1945. With the 1964 Coup, this model went into crisis and came to be critically evaluated by the left. In this, Pedrosa systematized his critique within "A Opção Imperialista" and "A Opção Brasileira", published in 1966 by the Civilização Brasileira. In trying to understand the political and social crisis involved in the coup, he argued that the developmentalist project dissociated the economic transformations from the social dynamics. And in drafting the Reformas de Base that would alter capitalist relations, both between social classes and between national capital and foreign capital, João Goulart suffered the reaction of the national bourgeoisie, supported by the interests of the United States and executed by the military. ______________________________________________________________________________________ El crítico de arte y socialista Mário Pedrosa (1900-1981) fue un opositor implacable del desarrollismo. Se colocó contra el modelo económico vigente en Brasil desde 1945. Con el Golpe de 1964, ese modelo entró en crisis y pasó a ser evaluado críticamente por la izquierda. En eso, Pedrosa sistematizó su crítica en el interior de "A Opção Imperialista" y "A Opção Brasileira", publicados en 1966 por la Civilização Brasileira. Al intentar comprender la crisis política y social envuelta en el golpe de Estado, defendió que el proyecto desarrollista desvinculó las transformaciones económicas de la dinámica social. Y, al esbozar las Reformas de Base, que cambiarían las relaciones capitalistas, tanto entre las clases sociales como entre el capital nacional y el capital extranjero, João Goulart sufrió la reacción de la burguesía nacional, apoyada por los intereses de Estados Unidos y ejecutada por los militares. ______________________________________________________________________________________ DI CARLO, Josnei. O desenvolvimentismo na crítica de Mário Pedrosa. MovimentAção, Dourados, v. 5, n. 8, p. 18-37, jan.-jun. 2018.
Seminário Nacional Sociologia & Política, 2018
Este texto, "Intelectuais marxistas e imprensa liberal: o caso Mário Pedrosa entre os anos 1940 e 1960", foi retrabalhado, ganhando mais um tópico, e publicado como "Vicissitudes do intelectual público: um estudo de caso sobre Mário Pedrosa (1944-1968)": https://www.academia.edu/40888114/Vicissitudes_do_intelectual_público_um_estudo_de_caso_sobre_Mário_Pedrosa_1944-1968_
ANPOCS, 2015
Este texto, "'A arte não é fundamental. A profissão do intelectual é ser revolucionário': a atuação intelectual de Mário Pedrosa na imprensa entre 1945 e 1968", foi retrabalhado e publicado como o livro introdutório "Mário Pedrosa" na Coleção Clássicos e Contemporâneos: https://www.academia.edu/40631722/Mário_Pedrosa_Coleção_Clássicos_e_Contemporâneos_
CBHA, 2010
No exílio, em Paris, Mário Pedrosa reavaliou o significado da arte na sociedade na década de 1970. Reavaliação dos objetos da cultura, Pedrosa dizia, em 1975, que a classificação dos níveis culturais serviria como designação de privilégio e de distinção social na sociedade de classes em que a cultura preserva o status quo. Pedrosa acompanhou de perto as mudanças internacionais e, por isso, ele foi capaz de antecipar o surgimento da crítica de arte gangsterizada, do crítico-marchand.
(artigo publicado em Diálogos 32278-144161-1-PB.pdf)
Revista VIS: Revista do Programa de Pós-Graduação em Arte, 2017
Em meados dos anos 1940, o crítico de arte Mário Pedrosa frequentou o Centro Psiquiátrico Nacional Pedro II, onde estabeleceu contato com jovens artistas e com os internos dessa instituição, que faziam parte de um ateliê de pintura. O encontro com os trabalhos produzidos nesse ateliê suscitou uma reflexão do crítico acerca das relações entre razão e sensibilidade e sobre o estatuto da arte e do artista, dando origem à expressão “arte virgem”, cunhada por Pedrosa para descrever a criação artística de esquizofrênicos, crianças e primitivos. O objetivo deste trabalho é compreender como essa reflexão e a defesa da “arte virgem” contribuíram para que Pedrosa construísse os argumentos que utilizaria para auxiliar na criação de um grupo de artistas concretos no Rio de Janeiro.
Blog Junho, 2017
A partir de 2001, a obra de Mário Pedrosa passou a ser um objeto de estudo frequente no Brasil. Ao colocá-la em circulação, o mercado editorial contribuiu para os pesquisadores interessarem-se por ela. Houve, porém, um recorte de Pedrosa, ao se privilegiar a investigação de suas colunas de arte, produzidas incessantemente por ele entre 1945 e 1968, e não seus artigos políticos, onde ele analisou a conjuntura para intervir no debate público candente do mesmo período. Publicado originalmente no Blog Junho, este arquivo vem acrescido de apêndices, com um levantamento de todas as teses e dissertações sobre Pedrosa defendidas até 2019, além dos livros sobre ele publicados até 2019 e coletâneas de sua obra publicadas a partir de 1995. ______________________________________________________________________________________ From 2001, the work of Mario Pedrosa became a frequent subject of study in Brazil. By placing it in circulation, the editorial market contributed to the researchers interest in it. There was, however, a cut of Pedrosa, when he privileged the investigation of his columns of art, produced ceaselessly by him between 1945 and 1968, and not his political articles, where he analyzed the conjuncture to intervene in the public debate of the same period. Originally published in the Blog Junho, this archive is supplemented with appendices, with a survey of all theses and dissertations on Pedrosa defended until 2019, in addition to the books on it published until 2019 and collections of his work published since 1995.
Novos Estudos CEBRAP, nº 58, 2000
Based on the writings of Mário Pedrosa and Ferreira Gullar, this article analyzes some of the issues surrounding the introduction of abstract art into Brazil. While much has been written on the relation between modernist criticism and a national cultural project, few scholars have examined the search for a new national artistic identity in texts published by Pedrosa and Gullar in the 1950s. Both thought that it was essential for artists to divorce themselves from the figurative tradition still in vogue in order to become part of the international avant-garde and, consequently, develop a distinct artistic identity. However, in their efforts to define a Brazilian avant-garde abstract art, they reacted strongly to the introduction of informal abstraction into the country.
ABCA, 2019
Jornada ABCA 2019: síntese das artes (Brasília)
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.