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Germinal é o décimo terceiro livro do ciclo de romances Les Rougon-Macquart, de Émile Zola, e conta a história de uma greve de mineiros organizada para lutar contra a Companhia de Minas de Montsou. O espaço no qual essa história se desenvolve – narrada em terceira pessoa do singular, de um ponto de vista interno, por um narrador omnisciente – é sempre revelado progressiva e parcialmente, limitado pelo foco visual de alguma de suas personagens, assumindo um caráter fragmentário. O objetivo deste trabalho é propor a leitura de uma passagem – oriunda do segundo capítulo da segunda parte do romance – onde a personagem Maheude atravessa a cidade de Montsou, dando a ver, através dessa travessia, a totalidade do espaço da cidade onde se passa a narrativa. Nosso objetivo, com essa análise, é melhor compreender o papel dessa construção do espaço romanesco em meio às teses sócio-históricas propostas por seu autor.
Anais eletrônicos do II congresso Internacional de História Ufes/Université de Paris-Est, 2009
Mesmo sem deixar o claustro, os monges do mosteiro cluniacense de Moissac tiveram uma participação significativa na divulgação da idéia de Cruzada, contribuindo para a pregação do papa Urbano II -ele mesmo antigo monge de Cluny. Teria sido forjada no scriptorium daquele mosteiro do sudoeste da França a famosa carta do papa Sergius IV (1009-1012) que servira como uma das incentivadoras para a partida de exércitos para "libertar" Jerusalém, ao denunciar os abusos dos "impiis paganorum" no Santo Sepulcro. E além do texto do scriptorium, em um dos capitéis historiados do claustro encontramos uma referência à tomada da Cidade Santa: soldados com cruzes em frente aos muros de uma cidade designada como Jerusalém. Assim, neste trabalho buscaremos demonstrar como os monges, os oratores por excelência da sociedade medieval, não só usaram de suas armas espirituais para colaborar na libertação de Jerusalém, mas também de suas armas intelectuais: textuais e figurativas. É importante lembrar, inicialmente, que o papel de Cluny na preparação e no desenrolar da primeira Cruzada foi interpretado por historiadores da primeira metade do século XX de maneira bastante diametralmente oposta: havia aqueles, como Anouar Hatem (1932, p. 45), que afirmavam que os monges haviam tomado em armas para defender a Igreja, enquanto outros, como Étienne Delaruelle (1964, p. 115), sustentavam o total desinteresse dos monges por tudo o que dissesse respeito ao mundo fora do claustro. Mas essas posições foram revistas e relativizadas: de acordo com Cowdrey (1973, p. 300), os monges de Cluny tiveram uma participação ativa, mas só no domínio da religiosidade, promovendo a idéia de "guerra santa" através de suas devoções.
2021
Publicação do CEM-Centro de Estudos Migratórios (Federação Internacional dos CEMs J. B. Scalabrini), de natureza interdisciplinar, que visa contribuir para o intercâmbio entre a ampla e diversificada produção do conhecimento e aqueles que atuam em movimentos sociais e pastorais junto aos migrantes.
Travessias- Contos migratórios, 2014
Estes "contos migratórios" iniciam-se com narrativas, personagens e vivências localizadas no Uruguai, como é o caso de Mariana, "a caçadora de sonhos", que persegue o sonho de ser cantora e, por ele, acaba por arriscar a vida; o "Sagitário", ansioso por um dia de glória; Dolores que, no âmago do seu "reino de memórias", tentará repensar um novo amanhã ou ainda a travessia rumo ao Eldorado almejado pelo jovem murguista... Na segunda parte, são outras as "travessias" - sendo também diversos os locais percorridos, da serra algarvia até Macau, passando por Barcelona e tantos outros - que podem incidir na resolução dos mistérios que ensombram o passado de uma família ("A chave das memórias"); na luta contra uma doença ("Recomeçar"), contra a toxicodependência ("Delírio"), a velhice ou, simplesmente, contra algumas injustiças que grassam na sociedade ("Átropos").
A CIDADE PELO AVESSO: OS ESPAÇOS SEGREGADOS E OS SUJEITOS ESTIGMATIZADOS NA HISTÓRIA URBANA , 2017
Este escrito surgiu do nosso interesse em refletir sobre os limites e possibilidades que a História oferece para compreensão do fenômeno urbano na contemporaneidade. Em meio ao crescente movimento de urbanização em nível global, a temática urbana demonstra sua atualidade, mantendo-se como uma “esfinge a ser decifrada” pelos historiadores. Considerando sua relevância para as atuais pautas sobre inclusão/exclusão social, políticas públicas, violência urbana e outras temáticas transversais. Desse modo, acreditamos ser necessário que os historiadores forneçam suas contribuições para compreensão sócio-histórica das problemáticas da vida urbana. Neste momento, nosso objetivo consiste em analisar as possibilidades que os paradigmas da História Cultural podem fornecer para os estudos urbanos, mais especificamente, no que se refere aos processos de estigmatização e segregação socioespacial no ambiente citadino
Há mais de duas décadas Carlos Castaneda vem conquistando milhões de leitores no mundo inteiro descrevendo os ensinamentos do brujo Dom Juan sobre a realidade paralela. Agora, Taisha Abelar, guerreira do grupo de Yaqui, revela como se iniciou na secreta arte de rastejar dos feiticeiros. Ela descreve os exercícios físicos e mentais para alcançar os estados alterados da consciência, sem utilizar plantas psicoativas. Uma narrativa fascinante e poética que desnuda a essência da alma feminina através dos planos sutis da percepção mística. Um verdadeiro manual de feitiçaria e antropologia para mulheres que desejam trabalhar profundamente a espiritualidade para despertar intimamente estados mais elevados de autoconhecimento cósmico.
Estudos Avançados, 2006
MANUELZÃO, uma pessoa real dos sertões de Minas Gerais, depois transformada em um personagem de João Guimarães Rosa e, depois ainda, em uma espécie de sujeito emblemático dos sertões roseanos…
2008
RESUMO: Este trabalho apresenta uma pesquisa conduzida no Colégio de Aplicação (CAP/COLUNI) da Universidade Federal de Viçosa (UFV), cujo objetivo foi investigar a visão dos alunos sobre o ensino da língua inglesa recebido no Ensino Fundamental público e privado entre 2000 e 2003. A amostra de estudo foi de 153 alunos da 1ª série do Ensino Médio. O referencial teórico apoiou-se em estudos sobre formação de professores no campo da Lingüística Aplicada. A coleta de dados foi realizada através de entrevista e questionário. Os dados foram analisados quantitativa e qualitativamente. Os resultados demonstraram que o ensino da língua inglesa recebido pela amostra durante o período mencionado acima foi ineficiente. Verificou-se que, segundo os alunos, as causas dessa ineficiência foram as práticas pedagógicas adotadas por seus professores, o perfil e a formação dos docentes, a ausência de hábito de estudo, a necessidade de maior ética interdisciplinar pela comunidade escolar e o mito - só se aprende inglês nos cursinhos.
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Revista Investigações, 2017
Revista do Centro de Estudos Portugueses, 2002
Metamorfoses - Revista de Estudos Literários Luso-Afro-Brasileiros
TURYDES: Revista sobre Turismo y Desarrollo local sostenible, 2015
Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais
A CRIAÇÃO DA ZONA FRANCA DE MANAUS, 2018
Suresnes e a Cidade Jardim na França, 2018