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2010, Encontro ANPPAS
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RESUMO No rio Cuieiras, Baixo rio Negro-Amazônia Central existem seis comunidades que vivem na região há mais de 60 anos. Estas populações habitam as margens dos rios e a terra-firme e reproduzem todo um saber-fazer na convivência com os rios e com os elementos da floresta, sendo a pesca, a caça, a agricultura e o extrativismo os principais sistemas produtivos. A sazonalidade dos sistemas hídricos da Bacia do rio Cuieiras e a rica biodiversidade local influenciam diretamente nas formas de uso dos recursos das populações locais, que, nesta dinâmica, desenvolveram uma complexa escala espacial de acesso aos recursos. Observa-se na região do rio Cuieiras, que a implantação de certos programas governamentais, vem desestabilizando as relações socioambientais da região e limitando as comunidades locais na dinâmica do uso de recurso. Neste sentido, o mapeamento participativo mostrou ser uma ferramenta interessante no processo de empoderamento das comunidades locais e ordenamento territorial da região. PALAVRAS-CHAVE Uso de Recursos Naturais, Mapeamento participativo e Ordenamento Territorial.
10º Projetar Lisboa, 2021
Na perspectiva de estabelecer elementos de abordagem para um possível chão comum, esse artigo apresentará o caso da comunidade tradicional de fundo de pasto de Bruteiro e Traíra, do município de Jaguarari na Bahia, Brasil. A partir desse recorte serão discutidos os agenciamentos das propriedades coletivas dessa região, seu histórico e características sociais, culturais e ecológicas, com o intuito de aproximá-los das discussões e leituras que atravessam o debate contemporâneo acerca do comum. Desse modo, o estudo desses territórios de fundo de pasto rebate diretamente no pensar identidades, cartografias, paisagens e metodologias para construir e habitar de forma integrada com o meio ambiente a partir de seus limites reais. A análise de duas comunidades fundo de pasto no semiárido baiano permite um entendimento mais amplo do desenvolvimento de microssistemas de ocupação humana que convivem em harmonia com a caatinga e seu clima severo, configurando áreas onde projetos de economias extrativistas, como mineradoras e afins tiveram mais dificuldade de prosperar. O artigo pretende percorrer essas questões a partir do problema da representação cartográfica e imagética desses territórios, ponto fundamental que aproxima a geografia do pensamento arquitetônico urbanístico. Por fim, essa pesquisa se desenvolveu no âmbito da disciplina “Tópicos Especiais em Teoria, História e Crítica da Arte e da Arquitetura”, ministrada pela professora Ana Luiza Nobre no Programa de Pós Graduação em Arquitetura do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da PUC-Rio no segundo semestre de 2020, onde o estudo sobre fundos de pastos configurou um dos elementos do seu projeto “Atlas do Chão”.
Outras Palavras, 2021
Água. Genoma. Internet. Intimidade. Ciência. Cidade… Os Comuns não são relíquia do passado pré-moderno: estão entre nós. Falta resgatá-los da lógica fria dos mercados. Mas fazê-lo exige recorrer ao mundano, ao imperfeito e ao descolonial
RELACult - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura e Sociedade, 2018
Este artigo tem como objetivo discorrer sobre as redes de compartilhamento comum existente na transmissão de saberes por meio das memórias. Para tanto utilizará da concepção de memória individual e/ou coletiva, em meio em um discurso de interpretação dos sóciotransmissores. Com foco no objeto dessa pesquisa a metodologia utilizada para realizar o proposto neste trabalho foi pesquisa qualitativa do tipo descritiva com foco em análise documental. Utilizando como arcabouço autores que trabalham com os conceitos analisados. Em que ação do compartilhamento comum pode ser compreendida como a partilha de ideias, noções, conceitos, signos e experiências coerentes e fortemente organizadas do indivíduo com sua coletividade. Sendo, um processo continuo, não é apenas a ação de um indivíduo transmitir o que conhece para outro, não é algo linear, já que o passado não é uma imagem pronta no presente e que pode ser completamente rememorado.
2018
Entendendo o espaço como algo aberto, inacabado, produto e produtor, porém também material, visível e representação de relações sociais, então, sua produção é condição, meio e produto da reprodução espacial, sendo repleto de intencionalidades. Assim, em cada momento histórico se produz um espaço condizente com o modo de produção vigente e, na atual fase do capitalismo, esse está atrelado aos processos de mercadificação e metropolização, que cada vez mais excluem e segregam a sociedadejá que a produção do espaço se dá em função de necessidades políticoeconômicas e não para reprodução da vida social. O cotidiano, por sua vez, tem se caracterizado pela busca da ampliação do consumo como totalidade da reprodução focada no consumo; aparecendo, então, como o local da reprodução de tradições e valores, do banal, do programado e, por isso, de permanência e manutenção de situações alienadas e alienantes. O artigo busca demonstrar que também é no espaço que se materializam as tensões, interações e as lutas entre dominação e resistências, apoiando-se no cotidianojá que neste está guardada a possiblidade de mudanças, na medida em que é nele que a existência humana se realiza. A partir disso, visualizamos que os comunsentendidos como recursos materiais ou imateriais coletivamente compartilhados, usados e geridos por uma comunidadeseriam espaços apropriados coletivamente pela sociedade e se configuram como perspectivas de transição para uma cidade e uma sociedade mais justas.
Ciencias Sociales y Religión, 2014
Aqui nós pretendemos discutir sobre a ideia de santidade, que devido a períodos de extrema perseguição ao cristianismo ligou-se fortemente ao martírio, e como se estabeleceu no catolicismo a devoção aos santos. Sabemos que o conceito de santidade não pertence somente à Igreja Católica, nem só ao cristianismo, mas se faz presente em muitas religiões, caracterizado frequentemente por um sentimento de ruptura com o mundo e de uma ligação específica com o sagrado. Assim não pretendemos trazer aqui um conceito amplo de santidade que sirva a várias religiões, mas verificar como a santidade tem sido entendida no seio do mundo católico. Compete-nos verificar que os santos foram tomando lugar basilar na religiosidade católica, servindo de exemplos para os fiéis que com eles criam vínculos de familiaridade, muitas vezes por passarem pelos mesmos sofrimentos que eles passaram.
Cadernos de Arquitetura e Urbanismo, 2020
Novas teorias sobre o comum têm sido formuladas com o intuito de se pensar uma alternativa ao binômio público-privado em algumas urbes do mundo. Todavia, seria irresponsável pensar que tal prática política acomete de maneira homogênea o Norte e Sul global. Frente a isso, este estudo apresenta uma breve introdução acerca das teorias dos comuns urbanos, colocadas em prática por meio das okupas, e uma comparação entre essas manifestações em Portugal e no Brasil, levando o estudo, ainda, a traçar um paralelo com a teoria decolonial - sem a pretensão de esgotar o assunto do comum.
In: No Coração do Mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 2012
Se cada vez mais marcado pelos fluxos de pessoas, objetos, informações e imagens, “o local costuma estar em outro lugar” (CANCLINI, 2008, p. 60), como pensá-lo e como pensar também o homem comum hoje? Em contraponto com a pequena cidade de Um coração simples (1877), de Flaubert, situado no meio do século XIX ou ainda no vilarejo de um tempo indistinto, mas possivelmente o século XX de Uma vida em segredo (1964), de Autran Dourado, nos filmes de Jia Zhang-ke, Pedro Costa, Béla Tarr, irmãoes Dardenne, Bruno Dumont, Lucrecia Martel, Lisandro Alonson entre outros, que vamos discutir cada vez mais a autonomia do local é redimensionada pelo consumo de mercadorias provenientes dos mais diversos lugares, pelas imagens televisivas, pelo que se ouve no rádio e pelos trânsitos entre culturas. Não se pode pensar o local como antes da cultura midiática e da ampliação das redes de transportes que possibilitam cada vez mais viagens transcontinentais não só dos membros de elites culturais e econômicas, mas de trabalhadores legais ou clandestinos em busca de melhores condições de vida. As pequenas cidades, ainda que em menor escala do que as metrópoles e cidades globais, também estão conectadas às paisagens transculturais e se transformam em “translocalidades” (APPADURAI, 1996, p. 192) pelos fluxos midiáticos que redimensionam o próximo e o distante.
Antonio Lafuente, Alberto Corsín-Jiménez, "Comunidades de atingidos, o comum e o dom expandido", Revista Galáxia (São Paulo), 21: 10-25, 2011. ISSN: 1519-311X
Este artigo examina a relação entre a tecnologia e os bens comuns e, a partir daí, propõe uma nova valência para o comum. O novo comum deve ser entendido como uma economia do dom que assiste, a cada novo ciclo de relações assimétricas, ao surgimento de uma questão que preocupa uma comunidade de afeto ou de atingidos. A economia do dom expandido retém a produtividade conceitual da famosa teoria do dom de Marcel Mauss, mas é adaptada a um mundo em que quem doa e quem recebe tendem a permanecer anônimos e as expectativas de retribuição, indeinidas. Finalmente, o artigo defende a noção de um dom expandido, cuja economia de reciprocidade possa, em um único gesto, fazer aparecer novas formas de comunidade e inaugurar protocolos inovadores de mobilização social.
Revista Trabalho Necessário, 2020
A TN 36 se propoe a apresentacao de artigos que tragam leituras teoricas e dados provenientes de investigacoes empiricas sobre o que, aqui, queremos ressaltar pelo conceito de “comum” e que se depreende das experiencias sociais partilhadas nas comunidades reconhecidas via de regra pelo conceito de “campesinato”, as quais podem ser reconhecidas em sua diversidade atraves de distintas e significativas formas de sociabilidade e identidade auto estabelecidas, com tambem reconhecidas por politicas publicas: na agricultura familiar, entre comunidades originarias indigenas, tradicionais (quilombolas, caicaras, ribeirinhas, etc.) ou contemporâneas (de reassentados atingidos por barragens, de sem terras que ocuparam terras e nela criaram territorialidade e ate de “retomadores” de seu territorio, enfim, entre aqueles que foram despejados e depois retornam).
JusFARO, 2021
Samira dos Santos Daud 2 RESUMO O presente trabalho tem como objetivo estudar a ética aristotélica e kantiana, conectando-as com a atual conjuntura das relações entre o ser humano com o meio ambiente, analisando-se como o comportamento ético das pessoas está ameaçando a própria sobrevivência da vida e da humanidade no planeta Terra, em decorrência da prevalência das questões econômicas sobre a nossa própria convivência com o meio ambiente. Questiona-se aqui se o saber ético está sendo aplicado na prática do ser humano em sua relação do meio ambiente na busca pelo bem comum. Buscar-se-á analisar a ética a partir dos valores do bem comum como consequência de um viver bem, de uma vida virtuosa, fundada no bem agir. Por fim, trata-se de um artigo de revisão por se caracterizar como um estudo bibliográfico.
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Lugar Comum - Estudos de Mídia, Cultura e Democracia #46, 2016
Raízes: Revista de Ciências Sociais e Econômicas
Revista Escritas, 2022
XXIV Congresso de Iniciação Científica da Unicamp, 2016
Revista Cientifica E Curriculum Issn 1809 3876, 2014
Revista de Cultura Teológica. ISSN (impresso) 0104-0529 (eletrônico) 2317-4307, 2013
Padê: Estudos em filosofia, raça, gênero e direitos humanos (encerrada), 2007
PÓS: Revista do Programa de Pós-graduação em Artes da EBA/UFMG, 2023
INET-md, Faculdade de Motricidade Humana, Universidade de Lisboa eBooks, 2022
Psicologia & Sociedade, 2019
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação
Revista Coletânea, 2021
In: No Coração do Mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 2012
Revista Brasileira de Análise do Comportamento, 2016