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2019
Material didático produzido para a disciplina “Ensino de História e Educação para as Relações Étnico-Raciais“, ministrada pelo Prof. Dr. Amilcar Araújo Pereira e pela Profª. Drª. Warley da Costa, no âmbito do ProfHistória - UFRJ.
Estudos Avançados, 2017
Resumo O artigo examina como a questão do negro foi abordada e debatida no cinema brasileiro a partir de dois textos-manifestos de cineastas e críticos vinculados ao Cinema Novo: David Neves e Orlando Senna. Se o arrazoado desses autores se aproxima ao estabelecer que o Cinema Novo redefiniu a representação do negro no cinema brasileiro, distancia-se quanto ao caráter dessa redefinição. O intento, portanto, é tecer uma análise comparativa dos dois primeiros ensaios sobre a presença negra na história do cinema brasileiro.
Significação: Revista de Cultura Audiovisual, 2011
This paper analyzes two Brazilian movies, Rio, zona Norte (Nelson Pereira dos Santos, 1957) and Orfeu (Carlos Diegues, 1999), focusing on the way these works portray Afro-descendant people. It must be considered that both movies have black people as their main characters, and the cast is also composed of Afro-Brazilian actors and actresses; in addition, these films take the lives of popular composers who live in the Rio de Janeiro's "favelas" as one of their themes. However, Rio, zona Norte's theme is the life of musical creators not incorporated by the Brazilian cultural industry, which was still in the golden phase of radio period; Orfeu's plot, nonetheless, addresses an artist who has relationships with the big media right in the middle of the television corporation's era.
A Cor do Cinema: a presença negra nos filmes brasileiros de maior bilheteria (2007-2016), 2019
A partir de uma compreensão do cinema comercial possuindo o potencial de não apenas ser reprodutor de ideologias, mas também criador de expressões em hábitos culturais e de consumo, proponho nesta pesquisa a reflexão o sobre qual a construção sobre raça que tem se feito no cinema de massa no Brasil - em especial dos grupos pretos, pardos e brancos. Para isso, realizo uma análise da presença negra nos 10 filmes brasileiros de maior bilheteria de cada ano entre 2007-2016 Como citar: SANTANA, Luisa M. S. A cor do cinema: a presença negra nos filmes brasileiros de maior bilheteria (2007-2016). Trabalho de conclusão de curso(graduação). Instituto de Ciências Humanas e Filosofia. Universidade Federal Fluminense, 2019. ABSTRACT The Color of Cinema: Black presence in Brazilian blockbusters (2007-2016) Starting from a perspective of the commercial cinema having the potential of not only being are producer of ideologies, but also a creator of its expressions in cultural and consumption habits, I propose in this research a reflection of what is the construction of race that have been made in the mass cinema in Brazil – specially of the black, rown and white groups. To this end, I perform an analysis of the black presence in the 10 Brazilian blockbusters of each year between 2007-2016.
AVANCA , 2019
In this paper, we are interested in thinking about the way in which Afro-descendent portuguese filmmakers emerge in the field of Portuguese cinema, proposing new dynamics of production and circulation of images, as well as themes related to the anticolonial issue, transposing the place of representation to selfpresentation. The question of the representation of black people in Portuguese cinema takes on two central aspects of this debate in the 21st century: the need for effective participation in the field of cinematographic work, that is, producing films and occupying technical positions; and, above all, redefining the subjectivities, memories and affectivities of the black people in Portuguese society from the perspective of black people. We will analyze, in this article, the film O canto de Ossobo (2017) by Silas Tiny.
A história do Brasil registra o que hoje ninguém desconhece: a construção histórica do país começa com o cimento da pluralidade de povos, representada esquematicamente pelas populações indígenas, pelos brancos, predominantemente portugueses, pelos negros escravizados em África desde o século XVI até o século XIX. Apenas a partir de 1875, data-símbolo do início do processo migratório com a vinda de imigrantes brancos de várias procedências e, anos depois, em 1908, com a chegada dos japoneses, é que essa pluralidade deixou de ser trinária e se tornou complexa tal qual a conhecemos hoje. Paradoxalmente, o segmento negro pode ser considerado um dos grandes fatores desencadeadores desse processo. As estatísticas expressam em número e percentuais a preocupação que perpassava pelos políticos e intelectuais da época: havia um " perigoso " equilíbrio entre o contingente branco e o não branco na população brasileira. REVISTA USP No. 89
A finalidade deste artigo é analisar aspectos do Dogma Feijoada, um movimento de diretores e profissionais negros do audiovisual de São Paulo que, desde o final da década de 1990, preconizava a necessidade de ressignificar as imagens e representações sobre o negro no cinema brasileiro. A partir do lançamento do manifesto Dogma Feijoada, em 2000, escrito pelo cineasta Jeferson De, o movimento buscou produzir filmes centrados na temática racial e desenvolver um conceito de “cinema negro” brasileiro, o que causou polêmicas e controvérsias no meio cinematográfico, sem contudo deixar de influenciar a produção contemporânea de cineastas autodeclarados afro-brasileiros. Palavras-chave : Cinema; Negro; Produção audiovisual; Relações raciais.
Revista Iluminuras - Publicação Eletrônica do Banco de Imagens e Efeitos Visuais - NUPECS/LAS/PPGAS/IFCH/UFRGS, 2018
Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN), 2020
BOUILLET, Rodrigo Fagundes. ‘IDA AO CINEMA’ DA POPULAÇÃO NEGRA BRASILEIRA NA PRIMEIRA METADE DO SÉCULO XX. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN), [S.l.], v. 12, n. 33, p. 383-401, ago. 2020. ISSN 2177-2770. Disponível em: <https://www.abpnrevista.org.br/index.php/site/article/view/972>. Acesso em: 31 ago. 2020. Informado pelos estudos do pós-emancipação, pela crítica à historiografia clássica do cinema brasileiro e pela perspectiva do New Cinema History, o artigo tem como objetivo fazer alguns apontamentos sobre relações raciais através de experiências de “ida ao cinema” da população negra brasileira no início do século XX. Primeiro, procura refletir sobre a frequentação das sessões de cinema em Uberlândia/MG; depois, sobre a agência negra a partir e para além das salas de projeção. Argumenta-se que este eixo de análise permite observar uma nova série de protagonismos, projetos e projeções individuais e coletivas tanto no campo dos estudos do Pós-Emancipação quanto da História Cinema Brasileiro.
Revista ECO-Pós
O tema do racismo, problematizado a partir das questões da alteridade, da experiência estética e da fabulação, é tratado neste artigo. O comentário do filme NOIRBLUE -- deslocamentos de uma dança (Ana Pi, 2017), leva a discussão ao universo do cinema negro, pensado a partir da prática fabulatória crítica e afrocentrada. A construção das imagens dos corpos negros e as tensões presentes nas relações entre colonizador e colonizado se assentam aqui na crítica ao racismo, desde uma perspectiva histórica, política e ética.
Revista Científica/FAP
O cinema de horror americano sempre foi centrado na branquitude e nas questões e medos da classe média americana. Numa oposição crítica a essa invisibilidade compulsória, alguns artistas negros se apropriam do gênero para contar as suas histórias e os medos dos afro americanos, utilizando-se de linguagens de subgêneros de horror como o body horror e o slasher, antes exclusivos ao cinema e espectador brancos, agora orientandos para uma espectatorialidade negra. O artigo visa investigar, focando na análise do horror corporal no filme Contos macabros (Tales from the hood, Rusty Cundieff, 1995), os novos olhares que surgem em resposta a anos de apagamento e, que de maneira astuta, ressignificam as linguagens desses subgêneros em novos produtos audiovisuais: filmes e séries de TV.
2013
Este trabajo analiza la pelicula Na boca do mundo (1978), de A.P., desde la perspectiva de las relaciones afectivas entre negros, blancos y mestizos en Brasil. Enfocando las tensiones que surgen de un triangulo amoroso entre un hombre negro, una mulata y una mujer blanca, de diversos estratos de clase, el film pone en escena y discute temas como el mestizaje y las experiencias de interacciones afectivo-sexuales en Brasil, marcadas por conflictos en los cuales temas como el enblanquecimiento y el ascenso social juegan un importante papel.
Trabalho realizado para a disciplina de Cultura Brasileira do curso de Cinema e Audiovisual da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (CAHL - Centro de Artes Humanidades e Letras). Cachoeira, 2020.
Avança Film Conference, 2018
Based on the analysis of the short documentaries Privileges, Rio de Janeiro-Brazil, production of the collective Kbça D 'Nêga, 2018, this article addresses the various privileges existing in the cinematographic industry and in Brazilian society, as opposed to whiteness and racism. It analyzes how affirmative action policies of gender and race and how they have changed or the scenario of cinema and not Brazil. The documentary Privilege, was architected after a virtual call and letters on the streets of Niterói-Rio de Janeiro, where more than 20 people offered a respondent in the following way: what are the privileges? Do you believe you have privileges within that society? What are your privileges? You believe that back is a privilege. In the dialogue with these questions answered by people of different classes, gender, sexual orientation and color / race, we try to present a complex social panorama represented in Brazilian cinema.
O presente artigo almeja trazer um breve histórico do Movimento Negritude -movimento cultural com alcance sóciopolítico de resgate de um 'ser negro' na França do início do século XXcom o intuito de contribuir na discussão que hoje existe no Brasil a cerca da aplicabilidade da Lei 10.639/03. O conceito de Racismo e de 'raça' são pilares desta discussão e estarão presentes com o desejo de nortear os caminhos ideológicos que iremos seguir.
https://www.oquinze.com.br/o-cinema-negro-no-campo-visual-mundo-contemporaneo/
O continuado sucesso que a cinematografia negra permanece realizando a nível internacional deveria chamar a atenção para o poder das imagens tanto como ativadores de percepções e promotores de atitudes. Podemos lançar como exemplos deste processo, no plano nacional as frequentes Mostras de Cinema Negro Africano e caberia um destaque para o Encontro de Cinema negro Africano e Afrodiaspórico de Zózimo Bulbul, que, em 2018, completou 11 anos de consistente realização e fiel manutenção da missão que o instituiu.
2017
RESUMO: A ultima cartela do filme “Branco sai, Preto fica” (2015, Adirley Queiros) diz a que veio: “Da nossa memoria fabulamos nois mesmos”. Este e um filme que propoe a construcao de uma narrativa pelo vies da autorepresentacao, um olhar de dentro, de quem viveu e vive na periferia, na margem, e, por isso mesmo, tem propriedade para contar e inventar a sua historia. Estabeleco uma interlocucao com o que propoe Nilma Lino Gomes ao discutir o papel do movimento negro na ressignificacao e politizacao do conceito de raca (2012). Segundo a autora, a ideia de raca deve ser compreendida como uma construcao social, estrutural e estruturante da sociedade brasileira e que, atraves da atuacao do movimento negro, foi apropriada e evidenciada como uma marca de luta e como simbolo de uma trajetoria, sempre em curso, de emancipacao. O cinema e aqui pensado como um dispositivo pedagogico, atraves do qual ensinamos e aprendemos modos de ser, sentir e pensar, atraves do qual somos subjetivados e nos...
Abstract: The article has as an object the construction of a subaltern discourse in White Out, Black In (Branco Sai, Preto Fica, Adirley Queirós, 2014). The relevance of the study is to access, from a postcolonial paradigm, the possibility of a new subaltern discourse/narrative in Brazilian cinema, as well as searching to relate the movie to the ideas of “peripheral cinema”, “international style cinema” (PINTO, 2015; 2016), “exoticization” (MACHADO, 1992; BERNARDET, 1985) and “syncretism” (SHOHAT e STAM, 2006) . Resumo: O artigo tem como objeto a construção de um discurso subalterno em Branco Sai, Preto Fica (Adirley Queirós, 2014). O objetivo do texto é, a partir de um paradigma pós-colonial, acessar a possibilidade de um novo discurso/narrativa subalterno no cinema brasileiro, onde buscaremos relacionar o filme às ideias de “cinema periférico”, “internacional style cinema” (PINTO, 2015; 2016), “exotização” (MACHADO, 1 992; BERNARDET, 1985) e “sincretismo” (SHOHAT e STAM, 2006).
História Viva: Reflexões e Conexões do Tempo, 2024
Afetada por mais de trezentos anos de escravização, a população afro-brasileira continuou sofrendo, mesmo após 1888, com estereótipos racistas e falsos conceitos científicos que visavam reforçar a sua condição de exclusão social e marginalização, que ganhavam repercussão nos meios de comunicação, inicialmente na imprensa escrita. Ao longo do século XX, entretanto, outras modalidades de mídia desenvolveram-se e popularizaram-se, como o cinema, o rádio e a televisão. Controlados, em grande parte, por membros da antiga elite monárquica, estes veículos de comunicação atendiam aos interesses de sua classe, repercutindo muitos de seus valores e de seu comportamento cotidiano, o que incluía a reprodução e banalização de preconceitos raciais contra os indígenas e as populações de origem africana, no âmago de conceitos etnocêntricos e higienistas. Neste artigo, nos ocuparemos em analisar, no âmbito do cinema brasileiro, a influência deste pensamento, mesmo que despropositadamente, na representação de elementos negros, protagonistas ou não, em três produções de grande repercussão, realizadas em diferentes contextos históricos e apresentando propostas distintas: o épico Independência ou Morte (1972) e a comédia dramática Xica da Silva (1976), ainda sob a Ditadura Militar (1964-1985), juntamente com a comédia O Auto da Compadecida (2000), quando o Brasil já havia consolidado sua democracia. Por conseguinte, empregaremos conceitos como colonialidade, decolonialidade, etnocentrismo e raça no desenvolvimento de nossa análise.
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