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Anais do XXII Simpósio Brasileiro de Telecomunicações
Resumo-Este artigo procura validar, através de simulações pelo método dos elementos finitos, as equações de previsão de variação da dispersão em fibras PCF com as suas dimensões. As fibras PCF conhecidas como photonic crystal fibers, fibras de cristais fotônicos, possuem a interessante propriedade de facilidade de controle da dispersão cromática através da variação do diâmetro dos seus buracos e o espaçamento entre eles. Palavras-Chave-Fibras de cristais fotônicos, elementos finitos, dispersão cromática.
PROTEÍNAS As proteínas estão presentes em diversos tipos de alimentos e desempenham várias funções no organismo. Entre os alimentos mais ricos em proteínas estão as carnes, o leite, os ovos e o trigo. DEFINIÇÃO E ESTRUTURA Proteínas são componentes essen-ciais a todas as células vivas e estão relacionadas praticamente a todas as funções fisiológicas. São utilizadas na regeneração de tecidos; funcionam como catalisadores nas reações quími-cas que se dão nos organismos vivos e que envolvem enzimas ou hormônios; são necessárias nas reações imunológi-cas e, juntamente com os ácidos nucléi-cos, são indispensáveis nos fenômenos de crescimento e reprodução. Quimicamente, as proteínas são polímeros de alto peso molecular (acima de 10.000), cujas unidades básicas são os aminoácidos, ligados entre si por ligações peptídicas. As propriedades de uma proteína são determinadas pelo número e espécie dos resíduos de aminoácidos, bem como pela sequência desses compostos na molécula. Nem todos os aminoácidos partici-pam necessariamente de uma proteí-na, mas a maioria desses compostos contém na molécula grande proporção de um mesmo aminoácido. Alguns ami-noácidos são encontrados em poucas proteínas, porém em concentrações elevadas. É o caso da hidroxiprolina, pouco distribuída na natureza, mas constituindo ao redor de 12% da estru-tura do colágeno. A síntese de proteínas ocorre nas células vivas sob a influência de siste-mas enzimáticos, e a ligação peptídica é repetida, formando cadeias longas de resíduos de aminoácidos. A condensa-ção de menor número de aminoácidos forma compostos de peso molecular relativamente baixo (até 10.000), chamados peptídeos. Os peptídeos são compostos cuja complexidade de estrutura está situada entre os aminoácidos e as proteínas, sendo classificados, de acordo com o número de unidades de aminoácidos de que são formados, em di-, tri-, tetrapeptídeos e assim por diante. Se o composto for formado por menos de dez unidades de aminoácidos, são denominados oligopeptídeos, ficando reservada a denominação polipeptídeos para os compostos com mais de dez unidades. As estruturas e propriedades das proteínas e dos peptídeos também são diferentes; em geral os peptídeos, ao contrário das proteínas, possuem cadeia reta, são solúveis em água, não coagulam pelo calor e não precipitam em soluções saturadas de sulfato de amônio. Todas as proteínas são constituídas de carbono, hidrogênio, oxigênio, nitro-gênio e enxofre e possuem composição muito semelhante: 50% a 55% de carbo-no, 6% a 8% de hidrogênio, 20% a 24% de oxigênio, 15% a 18% de nitrogênio e de 0,2% a 0,3% de enxofre. Existem proteínas nas quais o teor de enxofre pode chegar a 5%. Muito raramente as proteínas contêm fósforo. As proteínas sofrem mudanças nas suas estruturas com muita facilidade, o que torna bastante difícil o estudo desses compostos. Por hidrolise total, as cadeias peptídicas dão origem aos aminoácidos livres. A degradação de proteínas, seja química (por reação com ácidos ou álcalis) ou enzimática, leva à formação de polímeros menores e, finalmente, aos aminoácidos livres. Quanto a estrutura, quatro tipos devem ser considerados para a defini-ção da estrutura das proteínas: estru-tura primária, secundária, terciária e quaternária. A estrutura primária de uma pro-teína se refere apenas à sequência dos aminoácidos na sua cadeia peptídica, sem levar em consideração outros tipos de ligações, como interações causadas por forças de Van der Waals, ou ligações de hidrogênio. Nessas cadeias, o ami-noácido correspondente ao terminal nitrogenado, ou seja, o aminoácido contendo o grupo amínico ou imínico livre, é denominado N-aminoácido, e o aminoácido correspondente ao terminal com o grupo carboxila livre é denominado C-amino-ácido. Algumas proteínas são constituídas por mais de uma cadeia peptídica, unidas por ligações dissulfídicas. A Figura 1 mostra a estrutura primária da proteína formada por uma sequência de aminoácidos. FIGURA 1-ESTRUTURA PRIMÁRIA DA PROTEÍNA gly leu val lys lys gly his val lys val lys pro primary structure (amino acid sequence)
D EPARTAMENTO DO PATRIMÔNIO IMATERIAL SBN Quadra 2 Edifício Central Brasília 1 o andar Cep: 70.040-904 -Brasília-DF Telefones: (61) 3414-6135 , 3414 6137 www.iphan.gov.br [email protected] C ENTRO N ACIONAL DE Cu LTuRA P OP uLAR Rua do Catete, 179 CEP: 22.220-000 -Catete -RJ
História e Cultura, 2012
A Revista História e Cultura apresenta, no seu primeiro número, o dossiê Linguagens da História, composto por seis artigos que refletem sobre a relação entre a história e as diversas linguagens que o homem utiliza para expressar as relações que mantém com o mundo circundante (literatura, música, cinema, religião, política, etc.). Relações, a propósito, cada vez mais foco da atenção do historiador contemporâneo. Pensar as linguagens não apenas como meio de expressão da experiência humana, mas como objeto incontornável para entendermos a própria historicidade das formas de conhecimento e construção do passado só se tornou possível a partir de uma redefinição dos rumos do conhecimento histórico. A desnaturalização do vínculo entre história e narrativa a partir do século XX teve um papel fundamental nessa mudança. A narração, que tinha sido tomada como elemento intrínseco da história, passa a ser pensada como elemento que interfere nos sentidos da história. Se essa história como narrativa de acontecimentos sofreu, no início do século XX, um significativo ataque pelos pioneiros da Escola dos Annales, os quais propuseram uma diluição da forma narrativa da história, foi a partir da década de 70 do século XX que a forma narrativa como fundamento da história recobrou força. O termo narrativa passou a ser defendido como próprio da história, ou seja, a nova história narrativa não significou o retorno da narrativa dos eventos, mas o redimensionamento da forma narrativa da história, sem desconsiderar suas complexas articulações com a ficção. A ênfase sobre a dimensão narrativa da história, ou melhor, o redimensionamento do papel da linguagem no discurso histórico, desse modo, ampliou as possibilidades da escrita da história e abriu o caminho para novas abordagens. Ao levantar a problemática das Linguagens da História, o dossiê pretende refletir sobre os novos campos da história e os problemas que decorrem do uso de novos objetos, ou seja, evidenciar as perspectivas que tem os historiadores acerca dos diálogos da história com outros discursos sobre o homem. Por muito tempo, a história escrita foi pensada apenas através de um conjunto restrito de tipos de documentos, os quais, segundo a historiografia tradicional, permitiam distingui-la claramente de outras disciplinas e especialmente da ficção. Aqui, ao contrário, temos o propósito de mostrar como as diferentes linguagens que fazem a história ajudam a produzir um passado e, por isso mesmo, devem elas próprias serem examinadas em sua historicidade. Vejamos como as diferentes linguagens são trabalhadas pelos autores que compõem o dossiê. No artigo de abertura, André Luiz Cruz Tavares busca analisar o papel dos compêndios de História Universal, utilizados no Ensino Secundário durante a Primeira República do Brasil (1889-1930), para a construção de uma identidade republicana. Tomando o político como linguagem para a empreitada, Tavares examina como os autores desses manuais encontraram na Roma republicanaespecialmente nos discursos de Marco Túlio Cícero, grande defensor do modelo da República romanaum exemplo político e jurídico a ser seguido pelo Brasil daquele tempo. Próximo da temática abordada por André Luiz Cruz Tavares, Rubens Arantes Correa pretende, a partir da produção cronística de Raul Pompéia publicada no jornal O Estado de S. Paulo e intitulada "Da Capital", remontar a política na última década do século XIX. No texto, além de destacar como Pompéia denuncia aspectos do tumultuado período que compreende os governos de Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto, Correa aponta a perspectiva do cronista sobre o cotidiano carioca e a falta de estrutura da capital do país. A literatura, pelas crônicas de Raul Pompéia, aparece no artigo como uma linguagem possível para "reconfigurar o debate político nos momentos iniciais da República no Brasil, marcado por disputas em torno de projetos de nação em construção". O trabalho de Carla Ferreti Santiago e Débora Viveiros Pereira, ao explorar a arte nas páginas do jornal mineiro Diário da Tarde, entre os anos de 1968-1978, apresenta uma história dos "movimentos de contracultura em Belo Horizonte". As autoras destacam como a capital mineira foi palco de atuação de bandas musicais, de grupos teatrais e de produções artísticas que buscavam distanciar-se dos cânones oficiais para se expressarem; e como tais manifestações foram retratadas negativamente pelo periódico Diário da Tarde. De um modo geral, o artigo busca perceber como sociedades com valores e padrões morais conservadores lidam com expressões artísticas que inauguram novos padrões estéticos e estabelecem linguagens não convencionais de arte. Outra linguagem presente num dos artigos que compõem o dossiê é a música. Gustavo dos Santos Prado busca captar a sociedade brasileira dos anos 80, do século XX, pela música, em especial o Rock. Através da análise das letras e das melodias do Rock produzido nos anos 80, Prado acredita ser possível mapear os dilemas, medos, anseios, dúvidas e questionamentos da juventude e entender o Brasil daquele tempo.
Desde 1998 -Edições Trimestrais -Indexações: Sumarios.org | AWOL.
Dossiê Terras Indígenas, publicado em 2012 na revista Ñanduty, periódico do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFGD.
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cadernos de estudos sociais e políticos , 2018