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2019, Verbete da Enciclopédia da Conscienciologia
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Definologia. A reciclagem dos mitos pessoais é a promoção de atualizações ideativas e paradigmáticas realizadas pela consciência humana a partir do empenho autopesquisístico e neocognitivo, levando ao descarte da carga pessoal de constructos mitológicos, originários das tradições, fábulas, superstições, ficções e ideias dogmáticas de qualquer origem.
Resumo: O presente artigo introduz o leitor à problemática dos reconhecimentos pessoais equivocados e/ou irregulares e a como esta se insere nos planos teórico e prático no Brasil, sintetizando as premissas teóricas criminológicas e jurídicas da discussão, com os objetivos de, ao final, (i) realizar a análise crítica da jurisprudência do TJSP em comparação com a evolução do entendimento do STJ, consubstanciada nas decisões dos Habeas Corpus nos 598.886/SC e 652.284/SC, e (ii) propor soluções a este problema social concreto, viabilizando a interrelação entre teoria e práxis social. Palavras-chave: Reconhecimento pessoal equivocado. Erro judiciário. Falsas memórias.
Revista Ágora Filosófica, 2015
Resumo: O mito é uma fala. Segundo Roland Barthes, há uma forma de significação que constitui o cotidiano das relações sociais na medida em que seu significado é esvaziado em prol da repetição de seu significante. Nessa repetição, a teoria dos atos de fala tratadas por Jacques Derrida expõem a possibilidade de criticar o processo de violência mítica que institui o direito e suas formas de enunciação. Pretende-se analisar de que forma é possível identificar uma injunção entre Direito, mito e violência na constituição dos Direitos Humanos na modernidade.
RESUMO: A República é um texto repleto de mitos, que ora são condenados, ora integrados à educação na cidade. No livro II a discussão mostra quais são condenáveis e quais são úteis. E o motivo dessa posição ambivalente de Platão a respeito do mito é um só: os mitos se imprimem na alma. Sendo assim, eles são formadores do caráter. O problema é que há mitos pseûdos, ou seja, falsos, mentirosos, fictícios. E há mitos que possuem um elemento de verdade e um elemento pseûdos. Mas eles jamais são completamente verdadeiros. Ora, qual a função do pseûdos, considerando que os mitos formam o caráter? Um discurso, seja ficcional, ou mítico, pode ser filosófico? Se isso for possível, o texto da República não é ele mesmo uma ficção? Um mito? Por breves apontamentos, este estudo segue essas questões. PALAVRAS-CHAVE: Mito. Impressões. Imagem. Mentira.Verdade. RESUMÉ: La République est un texte plein de mythes, qui parfois sont condamnés, parfois intégrées à l'éducation dans la cité. Dans de livre II, la discussion montre quels sont les mythes condamnables, et quels sont utiles. Cette position ambivalente de Platon par rapport aux mythes a un seul motif: les mythes s'impriment dans l'âme. D'où ils forment le caractère. C'est problématique le fait d'y avoir des mythes pseûdos, c'est-à-dire, faux, menteurs, fictives. Et d'y avoir des mythes qui sont composées d'un élément vrai, et d'un autre, pseûdos. Mais les mythes, en général, ne sont jamais tout à fait vrais. Or, quelle est la fonction du pseûdos, en considérant que les mythes forment le caractère? Um discours, soit-il fictionnel, soit-il mythique, peut être philosophique? Le texte titré République n'est-il donc lui-même une fiction? Un mythe? Par de brièves points, cette étude suit ces questions. MOTS-CLES: Mythe. Impressions. Image. Mensonge. Vérité.
Os processos contraditórios de desmitologização e remitologização não são desconhecidos para as civilizações antigas, nas quais os velhos mitos são às vezes destruídos (desmitologização) e substituídos com novos mitos (remitologização).Em outras palavras, aqui os processos de desmitologização e remitologização são processos mutuamente causados e interdependentes.Eles não colocam em questão a própria base da comunidade mítica tradicional; ademais, eles a mantém atual e viva. O mito, nomeadamente-exceto em casos especiais de degradação extrema e secularização da tradição e cultura-para nós, não é uma ficção de povos primitivos, uma superstição ou uma incompreensão, mas uma expressão assaz concisa das verdades e princípios sagrados mais elevados, que são "traduzidos" a uma linguagem específica da realidade terrena, na medida em que seja praticamente possível. O mito é verdade sacral descrita por linguagem popular. Onde as presunções para sua compreensão estão desaparecendo, o conteúdo mítico deve ser descartado para que se coloque em seu lugar um novo. As Intuições Perigosas O mito é, nas culturas tradicionais, também uma grande antítese, onde, como demonstrado na obra capital de J.J. Bachofen Direito Materno: Uma Investigação sobre o Caráter Religioso e Jurídico do Matriarcado no Mundo Antigo, os dois princípios maiores e irreconciliáveis são confrontados: o urânico e o ctônico, patriarcal e matriarcal, e isso é projetado para todas as modalidades secundárias do estado e da ordem social através das artes e da cultura. Com o advento do indo-europeu, invasores patriarcais no solo da velha Europa matriarcal começou o conflito dos dois princípios opostos que é trabalhado no estudo de Bachofen. No caso em questão, os velhos cultos e mitos matriarcais se tornam patriarcais, através dos processos paralelos e alternados de desmitologização e remitologização, e traços desse conflito também são encontrados em alguns temas míticos, que podem ser compreendidos como uma história político-religiosa bastante breve, como Robert Graves os interpretou, em seu livro Os Mitos Gregos.
RESUMO -Avaliou-se a utilização de marcadores microssatélites para acelerar a recuperação do genoma recorrente, em programas de retrocruzamento em milho. Uma linhagem com elevada capacidade geral de combinação para produtividade de grãos e alta inserção da espiga (L11) foi utilizada como genitor recorrente e uma linhagem com baixa inserção da espiga e baixa produtividade de grãos em cruzamento (L13) foi utilizada como genitor doador. A seleção fenotípica para baixa inserção de espiga foi realizada por dois ciclos de retrocruzamento e a recuperação do genoma do genitor recorrente nas plantas selecionadas foi monitorada utilizando-se marcadores SSR. Procurou-se, neste trabalho, comparar a recuperação do genoma recorrente em progênies de retrocruzamento selecionadas para baixa inserção da espiga, com e sem seleção assistida por marcadores. Para esse propósito, foi avaliada a produtividade de grãos dessas progênies em cruzamentos topcrosses, com uma linhagem testadora (L161), em três locais. Os resultados indicaram que os marcadores SSR foram eficientes na identificação de indivíduos com maior proporção de recuperação do genoma recorrente nos dois ciclos iniciais de retrocruzamento, permitindo um ganho de até três ciclos, se comparada com a recuperação esperada no retrocruzamento convencional. A seleção fenotípica para a baixa inserção da espiga foi eficiente, embora não tenha havido uma completa recuperação do fenótipo do genitor doador (L13), após dois ciclos de retrocruzamento. Foram obtidos híbridos topcrosses de progênies derivadas do retrocruzamento assistido mais produtivos e com inserção de espiga mais baixa que o híbrido topcross da linhagem recorrente. No entanto, as condições experimentais não permitiram concluir sobre a utilização da produtividade de grãos em híbridos topcrosses, na avaliação da recuperação do genoma recorrente, em programas de retrocruzamento em milho.
2016
em meio a um cenário contemporâneo moldado por profundas transformações culturais e científicas, convulsionado por efervescências políticas e sociais e atormentado por enfrentamentos ideológico-religiosos, é cabível imaginar o ressurgimento de mitos? lembrando sua polissemia, não estamos falando dos mitos personalísticos fugazes e transitórios, mas de mitos autênticos, aqueles que carregam narrativas de significação simbólica referentes a aspectos da condição humana. Há lugar para o "sagrado" em uma sociedade tecnicista enfeitiçada por lendas, crendices, amuletos, simpatias, milagres, oráculos, curandeiros, bruxaria e discos voadores? o que o presente artigo tenta demonstrar, à luz de um estudo entrelaçado com várias disciplinas e tomando por empréstimo escritos de eminentes autores, é que acreditar em um fenômeno desprovido de suporte científico comprovável, como é o do tema ovni, se encaixa em um sistema de crenças psicossociocultural. em outras palavras, que estamos vivenciando a ressurgência de um mito "pós-moderno". AbSTRACT (tHe resurgence oF mytH) in a contemporary scenery molded by deep cultural and scientific transformations, convulsed by political and social effervescences and plagued by ideological and religious conflicts, is it reasonable to imagine the resurgence of myths? remembering its polysemy, we are not talking about the personalistic, fleeting and transient myths, but about authentic myths, narratives of those who carry symbolic significance related to aspects of the human condition. is there a place for the "sacred" in a technicist society bewitched by legends, superstitions, amulets, miracles, oracles, healers, witchcraft and flying saucers? What this article tries to demonstrate, in the light of a study intertwined with various disciplines and borrowing from eminent authors' writings, is that the belief in a phenomenon devoid of verifiable scientific support, as is the uFo case, fits a system of psychosociocultural beliefs. in other words, we have been experiencing a resurgence of "postmodern" myth. 1 Escritor e ufólogo cético brasileiro.
RESUMO: Em Plotino os mitos encontram-se dispersos ao longo dos tratados das Enéadas. Ele prefere alusões e citações fragmentadas dos mitos à exegese de um trecho completo de algum poema, nisso diferindo de Porfírio. Deste restou apenas um texto completo dedicado à exegese alegórica de Homero, o qual é aqui estudado: Sobre a Gruta das Ninfas na Odisséia. Nesse opúsculo, Porfírio segue um trecho completo de Homero, tentando encontrar sob a letra do texto um sentido oculto. Analisando primeiro uma pequena amostra do caleidoscópio mítico plotiniano e, logo a seguir, o opúsculo de Porfírio, se tentará mostrar as principais características da exegese de mitos da tradição épica em cada um desses autores.
Epidemia na História: Viver e Morrer na Peste - Volume I, 2021
Investigo os usos, causas termos e consequências da "peste" tanto no início da "Ilíada" de Homero, quando Apolo envia uma uma doença que arrasa o campo grego, como na peça "Édipo" de Sófocles, quando Tebas é assolada por uma pestilência assassina.
Os mitos criados pelos povos da antiguidade mostram um papel peculiar na identificação da cultura dessa sociedade. Essa perspectiva analítica trouxe uma oportunidade de entendermos com maior profundidade o cotidiano, a socialização, as guerras, as conquistas territoriais e, por fim, a parte intelectual por detrás desse fator cultural empreendido pelas inúmeras sociedades.
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Educação Política e Religião no Mundo Antigo , 2012