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2016, Cadernos do CRH
https://doi.org/10.1590/S0103-49792016000100008…
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Os autores discutem o conceito de vulnerabilidade e o aplicam ao horizonte da política, propondo tratar de vulnerabilidade política e relaciona-la com o que chamam de “violência fria”, ou seja, aquela cujos agentes conseguem blindagem institucional de modo a reduzir ou anular sua imputabilidade, por conta da dilação dos efeitos da ação predatória e da impessoalidade da sua relação com as vitimas, mas também por via de pressões sobre governos e agencias de controle. A propósito, discutem a problemática da cidadania em quadro de grandes desigualdades e examinam fatores que tornam populações mais ou menos vulneráveis politicamente a danos socioambientais. Entre esses fatores, consideram a manipulação do planejamento urbano e regional com a limitação de seu caráter participativo e interferências de interesses privados na máquina pública, nesse policy-making. A propósito, examinam também a recorrente confusão proposital entre ‘interesse de governo’ e ‘interesse público’.
2020
Escrito por: Alan Sampaio O que define a crítica da violência? O que significa violência? Neste ensaio, faço uma revisão sumária e parcial de ponderações da filosofia crítica desde Marx, Nietzsche e Benjamin. Do debate entre filósofos contemporâneos sobre o tema, retiro formas de inteligibilidade do fenômeno. Primeiro, alguns dados atuais de institutos oficiais dão uma ideia do aumento da violência e da sensação de vulnerabilidade atual. A partir da crítica da violência bejaminiana, trato do vínculo que mantém atada a violência mantenedora do direito e do Estado àquela instauradora deles, e da violência divina como manifestação dos povos capaz de romper a violência mítica do poder. Assinalo, então, com Guyau e Nietzsche, a importância da crítica do punitivismo e reconheço como injusta toda justiça penal, e com Angela Davis e Juliana Borges, apresento a prisão como dispositivo necropolítico. Sob essa ótica, a lei aparece como possibilidade do crime, o Estado é definido pela criminalização da pobreza, a violência, como programa de governabilidade. Depois, revejo o conceito de “violência sistêmica” de Žižek e o aproximo da concepção de ruptura da integridade do vivo de Saffioti. Por fim, pondero sobre o perigo do apelo da não-violência, a condenação prévia da violência divina, e sobre a teoria como resposta que nasce das, com e para as lutas sociais, destacando-as como condição para a liberdade.
2017
Obra resenhada: Violencia: seis reflexoes laterais , de SLAVOJ ŽIŽEK, Sao Paulo, Editora Boitempo, Ano: 2014.
Tempo Social, 1999
Tempo Social; Rev. Sociol. Usp, S. Paulo, 1'1(1):157-1'75; maio de 1999.
Mudanças - Psicologia da Saúde, 2009
O presente estudo apresenta, de forma sucinta, as ações colocadas em prática e instituídas pelos municípios do Grande ABC (Brasil). Apenas o Município de Diadema, optou pelo fechamento de bares, entre 23h e 6h, ato conhecido popularmente como "Lei Seca". Levantamentos realizados pela Secretaria da Defesa Social de Diadema (2000) revelaram que 49,5% dos homicídios ocorriam entre 21 e 6h nas proximidades de bares. Políticas públicas adotadas nos municípios da região contribuíram decisivamente para a redução da violência, nomeadamente de homicídios, porém, não há dados para afirmar que o fechamento de bares em Diadema, foi um fator decisivo para os resultados obtidos. Palavras-chave: Fechamento de bares. Violência. Homicídios. Abuso de substâncias, Bebidas alcoólicas.
2013
Diante da violência presente na sociedade contemporânea, e consequentemente, na Universidade, é preciso identificar os fatores contemporâneos que indicam a sua presença na relação entre discentes, docentes e instituição, e encontrar formas para enfrentá-la na universidade pública, para além das atuais propostas de políticas afirmativas. As novas relações de consumo do sujeito com seus objetos tem como efeito uma resposta direta, que é consequentemente a resposta violenta, muitas vezes. A psicanálise propõe uma reflexão para mediar estas relações, pela via da responsabilização em detrimento da vitimização. O indivíduo, ao responsabilizar-se pelas suas ações, nas relações, mantém a sua condição de sujeito. Palavras-chave: universidade pública; relação professor-aluno, violência.
Revista Katálysis, 2016
Resumo Este artigo discute a vivência da juventude em contextos de violência urbana. A partir da revisão teórica sobre violência e juventude, desenvolve uma análise com base em uma pesquisa empírica realizada, em 2014, com jovens moradores de uma favela em Niterói (RJ). Os depoimentos coletados em campo exemplificam as percepções desses jovens sobre a violência, sobretudo após a implantação das Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs) na capital do Estado.
INTERFACES DA EDUCAÇÃO, 2010
A educação é uma prática livre, histórica, socialmente construída e reconstruída mediante as transformações sociais de cada época. Constitui uma prática emancipadora, capaz de superar o processo de alienação presente no cotidiano. Proporciona a formação da consciência social, a possibilidade de reestruturação do sistema sócio-político e a melhoria das condições de vida do indivíduo. Neste sentido, o educar é questionável ao apresentar no interior da escola situações conflituosas, como é o caso da violência. Torna-se fundamental os estudos que buscam compreender a dinâmica da violência no âmbito escolar e a pesquisa bibliográfica apresenta algumas reflexões da ocorrência deste fenômeno na escola e conclui preliminarmente que, embora não aconteçam no ambiente escolar as mais graves cenas de violência, seus reflexos são ameaçadores para o processo ensino/aprendizagem, pois coloca em risco o desempenho das atividades desenvolvidas na escola, prejudicando a relação professor/aluno e inst...
Revista Trama Interdisciplinar, 2013
Reflections upon violence as spectacle of itself Abstract-Whenever one thinks of violence, the immediate association is that with acts of physical of mental brutality; however, there are several other ideological practices which may also be considered violent. The very imposition of an ideological position of subject may be seen as an act of violence. The article, an attempt of subjective, non-academic reflection, seeks to relate a wider view of violence, defined through the relation between the act and its mediation and subsequent transformation into spectacle with the audience which is constructed from such a mediation focusing, primarily, in the image of the "people of good" as target spectator.
Resumo: Este trabalho tem por escopo realizar algumas discussões teóricas sobre o fenômeno da violência. A partir de uma abordagem que toma por referência diversas áreas, como a História, Sociologia, Direito, Psicologia e de dicionários específicos, buscamos apresentar como algumas das linhas de investigação de cada uma delas trata do conceito de violência. Dentro do que propomos, abordamos o conceito de violência a partir de suas mais diversas formas e manifestações, sendo como um fenômeno inerente à condição humana, como resultado de uma aprendizagem social ou ainda como um recurso utilizado para certos fins. Abstract: This work has the scope to perform some theoretical discussions on the phenomenon of violence. From an approach that takes as reference various fields such as History , Sociology, law, Psychology and specific dictionaries , as we seek to present some of the lines of research of each of them deals with the concept of violence. Within what we propose , we approach the concept of violence from its various forms and manifestations, as a phenomenon inherent to the human condition, as a result of social learning or as a resource used for certain purposes. A violência é um fenômeno tão complexo quanto o é a humanidade. Termo polissêmico, polifônico e que assume diferentes significados de acordo com o con-texto, época ou área de estudo à qual nos reportamos. Pensando nessa complexi-dade, nos propomos a realizar, neste trabalho, alguns apontamentos conceituais, numa tentativa de definição do termo violência. Partindo do mais simples ao mais complexo, começamos situando a discussão sobre o tema a partir de dicionários de diversas áreas, entre elas a História, a So-ciologia, o Direito e a Religião, tentando identificar como cada uma delas trata do conceito de violência. Em seguida, apresentamos alguns autores das já referidas Ciências Humanas e também da Psicologia, que apontam, entre outras ideias, a violência como característica intrínseca ao ser humano. As ideias de Pierre Bordieu em relação à violência simbólica também são apresentadas, com certa preponderância em relação aos demais conceitos, devido à originalidade e a importância que a temática assumiu no momento de sua gesta-ção e que até hoje exerce grande influência nas pesquisas relacionadas à violência do Estado e das instituições, entre elas a escola. Violência: definições Tratar do fenômeno da violência é o mesmo que pensar a história da humani-dade. Os indivíduos sempre se viram às voltas com conflitos, desde as tribos nô-mades até a contemporaneidade, sejam por territórios, tentativas de escravização dos inimigos ou pela simples dominação (Palma, 2008: 10). Dessa forma, devido à abrangência e polissemia do termo, torna-se difícil e inexata a sua conceitua-ção. Outra questão subjacente às dificuldades de conceituação do fenômeno da violência, é que geralmente ela é dirigida pelo julgamento social e por normas social e historicamente construídas, e não por padrões atemporais, tornando di-fícil o consenso. Ou seja, a violência assume formas e justificativas específicas em cada momento e espaço histórico, tornando-se difícil ou impossível, portanto,
2006
This article shows that violence is a social and public health problem. This is a complex phenomenon and its investigation requires the attention of several areas of knowledge. Debate exists, but it isn"t enough to explain the different types of violence. Many acts are difficult to be accessed, for they occur in the privacy of “home sweet home”. Statistics point out the events, but there are no public policies or established prevention methods for the different types of violence. For this reason studies are necessary to prove their existence. Longing to understand the magnitude of violence in the scientific world. Violence may have a cycle, but where this cycle begins or ends is not known. Therefore, the cycle is maintained, with different justifications and explanations, but the incident is continuous. Thus it will be, until one day, health promotion can outline to the population what violence is and how it begins, then find means to educate and prevent its occurrence
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Revista aSEPHallus de Orientação Lacaniana, 2017
Crises Humanitárias? Reflexões sobre Violência, 2019
Metamorfoses - Revista de Estudos Literários Luso-Afro-Brasileiros
Estudos De Psicanalise, 2012
Revista Didatica Sistemica, 2012
Anais do III Seminário Nacional de Sociologia da UFS: Distopias dos Extremos, Sociologias Necessárias, 2020
Intercom: Revista Brasileira de Ciências da Comunicação, 2020
Revista de Estudos Universitários - REU
Consumo Conspícuo, 2014
REVISTA SÍNTESE ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL E PREVIDÊNCIA DO AGENTE PÚBLICO, 2013