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2018, A MEMÓRIA SE FAZ HISTÓRIA: EXPERIÊNCIA E ESCRITA
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Tendo em vista a bibliografia apresentada em curso e o debate em sala de aula, analise no que corpo documental e seu debate auxiliaram o aluno na construção do seu respectivo projeto de pesquisa. Antes de responder à questão proposta, acho pertinente esclarecer a escolha da disciplina A memória se faz história: experiência e escrita como matéria eletiva para o 2º semestre de 2018. A escolha esteve, em primeiro lugar, ligada a uma necessidade pessoal de ampliar meu conhecimento sobre o estudo da memória. Minha formação acadêmica foi restrita no que diz respeito à teoria da história, visto que minha faculdade foi de licenciatura e priorizou a prática docente 1. Meu conhecimento teórico, no geral, advém de leituras posteriores, da participação em encontros acadêmicos, de conteúdos da minha especialização 2 , e de conteúdos do mestrado, notadamente do curso oferecido pelo professor Francisco Falcon. Em segundo, está o meu interesse no estudo sobre Patrimônio Cultural e Educação Patrimonial, áreas nas quais desenvolvi nos últimos anos algumas pesquisas e até publiquei artigos. Acabei criando um blog apenas para postar textos sobre estes assuntos, o História e Memória: conhecer e valorizar 3 , depois de um período colaborando para o blog História Hoje 4 , incentivada pela minha orientadora de mestrado, professora Mary Del Priori. Tendo consciência da minha necessidade de um estudo mais direcionado, eu me matriculei na disciplina, na expectativa de revisitar autores e ser apresentada a outros, em busca de novas perspectivas. Com relação ao meu projeto de doutorado, eu acredito que um maior conhecimento no campo dos estudos sobre memória e história só tem a contribuir para a produção da minha tese. Sendo assim, a resposta à questão apresentada sobre a disciplina A memória se faz história: experiência e escrita é: sim, os autores lidos e os debates dos quais pude
Resumo: Propiciar um diálogo entre Benjamin e Nietzsche no que diz respeito a memória e sua relação com o corpo no processo de criação é a proposta deste ensaio. A memória, em Benjamin, implica um sentido para história que se apresente de modo descontinuo, remetendo à visão singular de quem contempla os acontecimentos históricos. Se o corpo é o espaço de criação, então, como pensar, do ponto de vista da educação, a interface entre corpo e arte no processo de aprendizagem? Seria a escola, espaço de formação, capaz de mediar uma educação que privilegie o corpo a partir do ensino da arte como condição de possibilidade de uma experiência histórica?
Polley evidencia a natureza aberta do trabalho que nos propõe. A montagem mostra a chegada de seu pai, Michael, ao estúdio onde irá gravar, sob a direção de Polley, o áudio em que narra sua própria crônica dos eventos familiares que conduzem o filme. A sequência também nos mostra a preparação para gravar as entrevistas com os irmãos da diretora. Ficam registradas as dúvidas do pai quanto aos métodos de direção da filha, bem como o nervosismo bem-humorado dos irmãos que se encontram na inusitada situação de serem objetos da investigação da caçula da família.
Fato & Versões- Revista de História, 2016
Resumo: Uma hermenêutica da memória configura-se quando a memória insere-se por princípios estéticos e retóricos. A compreensão da memória, neste caso, define e localiza o seu substancial. Para a substancialidade da memória, os princípios epistemológicos do subjetivo e do objetivo precisam ser abandonados. A memória compreendida na sua dimensão estética e retórica comporta-se como fenômeno e estabelece a diferença entre conteúdo e forma. O passado na memória comunica quando a linha dos fatos não está na cronologia ou na idiossincrasia. Há uma différence no passado quando este está para a memória. A relação entre história, memória e passado é mantida por princípios metateóricos da teoria da memória. Palavras-chave: Hermenêutica da memória. Fenômeno da memória. Teoria da história. Abstract: A memory hermeneutics is configured when the memory is inserted for aesthetic and rhetorical principles. The understanding of memory, in this case, defines and localizes its substantial. For substantiality memory, the epistemological principles of subjective and objective must be abandoned. The memory understood in its aesthetic dimension and rhetoric behaves as a phenomenon and establishing the difference between content and form. The past in the memory communicates when the line of the facts not is the chronology or idiosyncrasy. There is a différence in the past when it is to memory. The relationship between history, memory and past is maintained by meta-theoretical principles of memory theory. Keywords: Memory hermeneutics. Memory phenomenon. History theory. As fontes nos impedem de cometer erros, mas não nos revelam o que devemos dizer. Koselleck Este texto possui como finalidade apresentar considerações em relação à memória e ao passado. O caminho traçado apropria-se do conceito de ponto de vista de Koselleck (2006) e Rüsen (2007) para demonstrar a aproximação entre a teoria da história e o bergsonismo. Neste sentido, por teoria da história compreendo as discussões inerentes à trilogia de Rüsen onde estabelece a hermenêutica como capacidade de metodização da história e, também, de como esse ponto de vista hermenêutico pode ser compreendido na teoria da memória de Bergson por meio do conceito de différence. Este é um caminho completamente novo e não explorado pelas reflexões que buscam dar conta do tema memória. Estabelecer a relação entre memória e passado, entre hermenêutica e différence pode produzir efeitos válidos tanto quanto Este artigo decorre da proposta do projeto de Pibic apresentada a
The languages created to comunicate the mean of our life no longer sustain whatsoever. Grounded by representational, and rationalist paradigm, they have produced standardized aesthetics, single stories, and an usual imagination are taken to a deep reflection about dissolution of the Reality paradigm. The experimentation of language is a mark of contemporary thought, in reference to the philosophy of difference and post structuralism. In particular, poetry and art in the constitution of our knowledge and narratives. This text is an attempt to demonstrate the possibilities of producing thought and meaning, making use of a structure that combines scientific theory, poetry, literature, memories, lies, forgetfulness, superlatives, silences.
Juracy Oliveira. Revista Dispositiva, v. 8, n. 13, 2019
https://doi.org/10.5752/P.2237-9967.2019v8n13p15-29 | Resumo: Almejando realizar uma arqueologia da memória digital, nos propomos a refletir acerca das condições da Web como arquivo e como memória de si mesma, tomando como objeto para esmiuçar a lógica operativa dessa memória técnica o arquivo Wayback Machine, uma espécie de “máquina do tempo” da Internet. Partimos da hipótese de que a memória empreendida nessa biblioteca digital enuncia sobretudo presença, posto que é justamente o efeito/afeto de toque temporal que promove a modulação entre passado e presente; além dessa experiência de produção de presença na ausência do passado, entra em questão também uma lógica da não presença, marcada pela latência espectral de um registro de memória incompleto que dá a perceber a própria ruína do tempo dentro da memória técnica.
Resumo: A presente pesquisa pretende investigar as cartas pessoais trocadas por autores da literatura no seu domínio afetivo, buscando demonstrar que a memória construída a partir de seu discurso, muitas vezes, afasta-se daquela produzida por suas obras, o que instaura a correspondência em um domínio genérico que oscila entre a confissão e a ficção. Entendendo ser o sujeito um ente individual e coletivo , percebemos que ele pode instaurar-se em um universo de memórias – " produzidas " ou " reais "-, que confiram sentidos a suas intenções nas trocas linguageiras. Desse modo, a pesquisa faz suscitar o questionamento em torno do qual o sujeito escrevente da correspondência constrói um discurso de si baseado no que projeta de si mesmo e não na noção do discurso factual ou mesmo confessional, já que a correspondência parece ser um gênero em que se coadunam vários modos de organização discursiva, podendo estes, inclusive, apresentar-se entremeados. Sustentado pela abordagem semiolinguística do discurso de Patrick Charaudeau (1983, 2008), o trabalho investiga as muitas estratégias que o discurso das cartas faz emergir a partir do momento em que o sujeito-enunciador se distancia do lugar de autor socialmente estabelecido na cultura e se coloca na esfera do locutor envolvido afetivamente com seu co-enunciador, construindo, assim, um quadro de memória, alicerçado pela densidade histórica. Nesse sentido, a pesquisa também leva em conta os papéis sociais e discursivos levantados por Charaudeau na construção de seu dispositivo enunciativo no que se refere, sobretudo, aos circuitos externo e interno da linguagem. A partir da análise dessas estratégias, conseguimos atestar a presença de um discurso da desigualdade que não se atrela somente aos aspectos estritamente socioculturais, mas, sobretudo, atrela-se a um fenômeno de discursivização, que traz à tona mecanismos que deixam transparecer as diferenças, as assimetrias, as dissonâncias responsáveis por subsidiar o sujeito no processo de semiotização do mundo. Palavras-chave: 1. Densidade histórica 2. Produção de memória. 3. Correspondência.
Este trabalho se propõe a discutir, do ponto de vista teórico e metodológico, a prática investigativa da História do Tempo Presente, buscando situá-la no debate historiográfico contemporâneo. Ao enfatizar as complexas relações entre a história e a memória, ressaltamos a importância da mídia na constituição do próprio modo de ver e perceber o mundo contemporâneo. Nesta perspectiva, reiteramos a necessidade de que os currículos de história incorporem estas novas fontes, pois não basta formar historiadores apenas lendo livros. É necessário que os professores de história forneçam ferramentas teórico-metodológicas para que a formação intelectual dos estudantes esteja de acordo com o tempo em que vivemos.
O objetivo desse artigo é compreender a história oral, no processo de estruturação da memória coletiva. A memória é a evocação do passado, a lembrança e o esquecimento são componentes da memória. Assim, a “ memória coletiva” da importância aos lugares da memória, para a sociedade humana e para o individuo. Outro fator dessa pesquisa para a compreensão da memória coletiva é o estudo dos conflitos de terras entre a Colonizadora Norte do Paraná e posseiros na cidade de Assis Chateaubriand, havendo duas versões: a das companhias (Sociedade Colonizadora União D’Oeste Ltda., e a Colonizadora Norte do Paraná S/A.) e seus clientes apresentando em relatos no livro da “História do Município de Assis Chateaubriand,” de Laércio Souto Maior, sobre o processo de colonização do município. Outro item interessante da memória dessa localidade é o caso “ferreirinha”, que envolveu os candidatos José Carlos Martinez e Roberto Requião nas eleições para governados do estado do Paraná em 1990. Pistoleiro contratados pela Colonizadora Norte do Paraná de propriedade da família Martinez para assassinar os posseiros na região da colonização. Compreendendo como foi construída a imagem do pistoleiro “Ferreirinha” nas eleições de 1990, a partir de relatos orais, tentando compreender como se construiu esse mito que teve repercussão no Estado do Paraná.
Revista de Gestão e Avaliação Educacional
Apresentação do número especial de 2021, intitulado Memoriais de carreira docente.
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Ciência e Tecnologia de Alimentos, 2010
Em torno do acontecimento: uma homenagem a Claude Zilberberg, 2016
Memórias Esportivas Brasileiras Pesquisa e Mapeamento, 2024
Revista Psicologia Política, 2007
Anais do XXVI Simpósio Nacional de História – ANPUH , 2011
Revista do Colóquio, 2016