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2011, Revista Portuguesa de Pedagogia
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Neste artigo procura-se confrontar os rankings oficiais das escolas secundárias do Algarve com a qualidade percebida pelos professores e alunos, tendo sido comparadas as três escolas secundárias do Algarve mais bem classificadas com as três menos bem classificadas. O método das grelhas de reportório permitiu elaborar um questionário organizado em dois factores de qualidade, gestão e integração, que foi aplicado a uma amostra de 497 alunos e 174 professores, concluindo-se que os rankings não eram confirmados pela percepção de qualidade que os alunos e os professores tinham deles. Foi também possível, a partir da análise factorial de correspondências das entrevistas realizadas, conceber um perfil da escola com qualidade e de uma com pouca qualidade. Estes resultados, se bem que careçam de maior generalização, vêm comprovar a situação de injustiça na utilização dos rankings como indicadores de qualidade das escolas.
Portugal [email protected] Resumo: A avaliação da qualidade das escolas é uma problemática que levanta inúmeras questões. Uma das principais questões que este tema encerra prende-se com que medida de avaliação da qualidade das escolas escolher. Os rankings de escolas e a inspeção escolar são apresentados como mecanismos externos de aferição da qualidade das escolas. A publicação anual dos rankings de escolas por parte de determinados órgãos de comunicação social, envolta em tanto mediatismo, relança todos os anos o debate sobre a qualidade das escolas e, de certa forma, sobre a qualidade dos próprios rankings. Os rankings de escolas são apresentados na literatura como tendo diversas falhas, não inspeção, menos visível e mediática do que a publicação de rankings anuais, não deixa, no entanto, de ter efeitos profundos na escolas, existindo até autores que referem que a inspeção tem efeitos secundários que, em última análise, prejudicam os alunos e não garantem aos pais mecanismos de ...
2001
Universidade do Minho o tema para que fui solicitado a reflectir-a qualidade das escolas-é naturalmente um dos temas recorrentes para quem pensa educa<;ao. Associei ao tema pedido a avalia<;ao, porque penso que qualidade e avalia<;ao tem de estar sempre ligadas. Ter escolas de qualidade significa ter professores, edifícios, equipamentos e materiais de aprendizagem, e ainda um sistema de adminis-tra<;ao, de qualidade. Tudo isto para que os alunos sejam, eles também, de qualidade, pois seria incongruente ter excelentes escolas e elas nao serem capazes de formar alunos igualmente excelentes. Para saber se tudo isso acontece e ajudar a que tudo isso aconte<;a, é necessário avaliar.
2006
The publication of rakings about high schools, started in 2001, had a significant impact at several levels, initiating a series of comments and speculations in main stream media and influencing the decisions (or at least the aspirations) of many people. Taking advantage of the availability of five years of data, and the possibility of comparing the rankings, our data analysis has tried to verify a posteriori if the implicit hypothesis in the enthusiastic adoption of rankings is reasonable. Using other words, are the rankings an accurate measure of the quality, or of the effectiveness, of schools? The main conclusion points to the necessity of not overrating the rankings based on examinations, nevertheless considering them as a useful piece of information, for school's selfassessment and for comparing comparable things. On the other side, being evident the social interest for these kind of orderings, it is worth investing on the identification of quality characterization factors that could be used to complement the information, always preferring understandable, objective and accessible aspects. Resumo A publicação de rankings das escolas secundárias, iniciada em 2001, teve um impacto apreciável a vários níveis, suscitando uma série de comentários e especulações nos diversos meios de comunicação social e influindo realmente nas decisões (ou pelo menos aspirações) de muitas pessoas. Beneficiando da disponibilidade de cinco anos de dados, e da possibilidade de comparar os rankings respectivos, o nosso exercício de análise de dados procurou verificar a posteriori até que ponto a hipótese implícita na utilização entusiástica dos rankings é razoável. Ou seja, serão os rankings um indicador fiável da qualidade, ou da eficácia, das escolas? A conclusão geral do exercício aponta para a necessidade de não sobrevalorizar os rankings baseados em exames, sem deixar de
2013
As escolas desempenham um papel crucial na promocao de trajectorias academicas positivas dos seus estudantes. A compreensao das caracteristicas dos estudantes de escolas com diferentes perfis (ex.: escolas eficazes VS escolas nao eficazes) tem implicacoes importantes para a seleccao e planeamento dos esforcos de melhoria da escola, ja que a eficacia das intervencoes depende em larga medida do grau em que as estrategias sao adaptadas as caracteristicas e necessidades dos estudantes. Tambem por essa razao, e fundamental que as escolas tenham conhecimento dos valores que os principais preditores do rendimento academico assumem em escolas com diferentes perfis, para o estabelecimento de prioridades e adaptacao das intervencoes as caracteristicas e necessidades dos estudantes. O objectivo deste estudo foi descrever os valores que as principais dimensoes da escola, da familia e dos estudantes assumem em escolas com diferentes perfis. A partir dos rankings nacionais de escolas, foram ident...
A Deus, por não me deixar esquecer de que me habita e é a força que dá vida a minha alma. Ao meu querido Ricardo Cesar, que tem sido desde sempre, amigo, amante e companheiro. A você que foi, nesse processo pai e mãe. A você, que nunca permite que eu desista dos meus sonhos, antes, é o primeiro a sonhar comigo. Obrigada. Aos meus filhos, Ricardo Junior e Thayná Luise, com quem tenho aprendido a cada dia um novo mundo. Por vocês, que não são apenas o futuro de um país, mas um agora. É também por vocês que acredito e luto por uma Educação mais humana, que produza também felicidade e não apenas números. À minha tiamãe Isméria por tudo que possibilitou-me. Por ensinar-se o valor da vida e da formação. À Olenir Maria Mendes, orientadora e amiga, a quem serei sempre grata, não apenas pelo incentivo, mas, sobretudo, por despertar-me para a sensibilidade de uma Educação mais justa, pelo seu compromisso na luta por uma Educação de qualidade a todos e todas, especialmente aos das classes populares. A você, minha admiração. Ao Grupo de Estudos e Pesquisas em Avaliação Educacional-GEPAE/UFU, por participarem da minha formação desde a Graduação. E mais agora nesses últimos dois anos em que tive o privilégio de fazer parte de mais um trabalho coletivo com vocês. Essa pesquisa é escrita a muitas mãos, é um pouco de Vanessa,
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Cid, M., Saraiva, M., Pereira, D., Sampaio, A., Bonito, J. (2010). Percepção Estudantil da Qualidade do Ensino Superior Público no Alentejo (Portugal). Millenium, 39: 19-53. ... PERCEPÇÃO ESTUDANTIL DA QUALIDADE DO ENSINO SUPERIOR PÚBLICO NO ALENTEJO (PORTUGAL)
2012
A avaliação da qualidade das organizações escolares está cada vez mais presente na agenda política, constituindo-se como uma prática fundamental tendente à elevação dos processos e dos resultados a níveis de excelência. Confrontadas com a necessidade de darem resposta à avaliação externa por parte dos serviços desconcentrados do Ministério da Educação, as escolas confrontam-se com o desafio de desenvolverem as suas capacidades de auto-regulação e melhoria, concretizável através duma prática sistémica, sistemática e participada de avaliação interna e externa dos processos e dos resultados, orientada para garantir a sustentabilidade do progresso. Se, por um lado, governos e comunidade científica reconhecem que a avaliação de escolas constitui um dos meios privilegiados para garantir a qualidade da educação (Azevedo, 2006), por outro, os discursos científicos e os normativos denunciam a ausência de uma avaliação rigorosa da qualidade da educação escolar. Nesta comunicação, partimos da ...
2010
Este estudo teve como objectivos conhecer e comparar as concepções sobre qualidade de ensino de docentes e estudantes de estabelecimentos públicos de ensino superior da região do Alentejo. Tratou-se de um estudo qualitativo, que incluiu uma análise de conteúdo a uma questão aberta relativa ao modo como 427 estudantes e 103 docentes definiam qualidade de ensino. A análise de conteúdo baseou-se nos modelos teóricos disponíveis, nas actividades previstas para o ensino superior e, sobretudo, no conteúdo das respostas escritas dos participantes. Os resultados revelaram que as respostas de docentes e estudantes das três instituições, globalmente consideradas, não diferiam substancialmente umas das outras e que a qualidade de ensino era mais associada a aspectos de natureza pedagógica, preparação para o mercado de trabalho, articulação com a comunidade e qualificação dos docentes do que com aspectos associados à investigação.
Este estudo teve como objectivo principal descrever a qualidade de 110 salas de creche do distrito do Porto, frequentadas por crianças com idades compreendidas entre os 12 e os 36 meses, com base na utilização da Escala de Avaliação do Ambiente de Creche-Revista (ITERS-R). Verificou-se que 39% das salas observadas revelaram possuir uma qualidade mínima (i.e., os serviços davam resposta a necessidades de guarda e, em pequeno grau, a necessidades de desenvolvimento básicas) e que as restantes salas podiam ser consideradas de qualidade pobre. Os resultados apontam para a necessidade de se reflectir acerca da educação e dos cuidados em contexto de creche e de se efectuar um investimento no sentido de se promover a sua qualidade.
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Revista Linhas, 2012
Educação e Pesquisa, 2014
Revista de Enfermagem Referência, 2013
Jornal de Políticas Educacionais
VIII Congresso Brasileiro de Gestão Educacional, São Paulo, 2010
Revista Gestão Universitária na América Latina - GUAL, 2015