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2015, Educação e Filosofia Uberlândia
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Resumo Em 1968, Gilles Deleuze redigiu dois de seus livros mais importantes, Diferença e repetição e Spinoza e o problema da expressão. Apesar de a questão do aprendizado ser central no primeiro, ela não aparece – pelo menos, não explicitamente –, no segundo. Veremos, porém, que essa questão desempenha um papel relevante na filosofia spinozana, inclusive no Spinoza “de Deleuze”, ou seja, aquele que emerge à luz dos problemas formulados pelo filósofo francês para construir sua apropriação do pensamento spinozano. Palavras-chave: Deleuze. Spinoza. Pedagogia. Abstract In 1968, Gilles Deleuze wrote two of his most important books, Difference and Repetition and Spinoza and the Problem of Expression. Even if the question of learning is central in the former, it does not appear – at least, not explicitly –, in the latter. It will be shown, however, that this question plays a relevant role in the philosophy of Spinoza, including in “Deleuze’s” Spinoza, i.e., the one that emerges illuminated by the problems formulated by the French philosopher in order to construct his appropriation of Spinozistic thought. Keywords: Deleuze. Spinoza. Pedagogy.
Conatus Filosofia De Spinoza, 2007
A filosofia se instaura a partir da constituição de um problema, ela não é um enunciado de verdades, mas uma criação de conceitos que desenvolvem as implicações de uma questão formulada. Por isso, queremos entender qual a relação entre o conceito de expressão e o problema envolvido na sua criação. Este conceito tanto está ligado a um problema lógico quanto ontológico, mas neste nosso analisamos o problema ontológico. Não estudaremos toda a teoria da expressão em Deleuze, mas a gênese do conceito de expressão, procurando entender o problema ontológico envolvido. Tal problema aparece no livro SPINOZA E LE PROBLÈME DE L'EXPRESSION. Os problemas de uma lógica da expressão (estudados, sobretudo, em MIL PLATEUX) ficarão de fora de nossa exposição. A importância do tema está na consideração sobre a origem, na história da filosofia, do problema da expressão. O debate contemporâneo sobre a linguagem e a comunicabilidade se insere na completa determinação do conceito de expressão. Nosso texto pretende esboçar uma pequena gênese desse conceito percorrendo as filosofias de Platão, Plotino, Giordano Bruno e Espinosa.
Educação em Revista
RESUMO: Neste artigo, trataremos de um dos maiores debates no campo deleuziano dos estudos pedagógicos brasileiros. No II Colóquio Franco-Brasileiro de Filosofia da Educação, realizado entre os dias 18 e 19 de novembro de 2004 na Universidade Estadual do Rio de Janeiro, o filósofo francês François Zourabichvili foi convidado a realizar uma apresentação que seria polemizada por Tomaz Tadeu da Silva e Peter Pál Pelbart. O texto apresentado pelo primeiro autor para o debate foi “Deleuze e a questão da literalidade”, que visava propor uma teoria do ensino deleuziana a partir do conceito de literalidade. No mesmo evento, René Schérer apresentou um trabalho sobre o tema do aprendizado que, apesar de não tratar da questão da literalidade, discutia a possibilidade de pensar uma teoria da aprendizagem a partir de Deleuze e de alguns paralelos com a literatura. Em 2005, os quatro textos foram publicados no especial “Entre Deleuze e a educação” da revista Educação & Sociedade. Mais tarde, em 2...
2015
As proposições de Deleuze sobre a obra de Baruch Spinoza concernem, em sua maioria, ao exercício imanente de ter um afeto. As suas investidas, muito detalhadas, sobre as distinções entre afecções e afetos têm como propósito seguir as lições de seu mestre e efetuá-las. A maestria de Spinoza consiste em acenar para a conquista ética da liberdade. Não lutar pela escravidão: é esta a lição que Deleuze procura efetuar filosoficamente; persistir no afeto, sem deixar de distingui-lo de afecções, é a tarefa de uma filosofia na imanência. Ter um afeto é possuir uma determinação que não se confunde com a obediência a algo exterior: não é padecer pelo constrangimento de uma palavra de ordem ou em conseqüência dos terrores impostos pelos signos mistificadores. Ter um afeto é persistir com ele e, para que não se perca de vista tal atletismo afetivo, o intelecto precisa ser acionado para gradativamente obter a posse da liberdade. Ter um afeto é um exercício para tornar-se livre. Desde o início da...
A filosofia se instaura a partir da constituição de um problema, ela não é um enunciado de verdades, mas uma criação de conceitos que desenvolvem as implicações de uma questão formulada. Por isso, queremos entender qual a relação entre o conceito de expressão e o problema envolvido na sua criação. Este conceito tanto está ligado a um problema lógico quanto ontológico, mas neste nosso analisamos o problema ontológico. Não estudaremos toda a teoria da expressão em Deleuze, mas a gênese do conceito de expressão, procurando entender o problema ontológico envolvido. Tal problema aparece no livro SPINOZA E LE PROBLÈME DE L'EXPRESSION. Os problemas de uma lógica da expressão (estudados, sobretudo, em MIL PLATEUX) ficarão de fora de nossa exposição. A importância do tema está na consideração sobre a origem, na história da filosofia, do problema da expressão. O debate contemporâneo sobre a linguagem e a comunicabilidade se insere na completa determinação do conceito de expressão. Nosso texto pretende esboçar uma pequena gênese desse conceito percorrendo as filosofias de Platão, Plotino, Giordano Bruno e Espinosa.
Saberes Revista Interdisciplinar De Filosofia E Educacao, 2015
A política na visão da filosofia de Gilles Deleuze advém de uma micropolítica, em detrimento da macropolítica. Daí, o devir é um processo de desvio das formas estabelecidas de decisão e ação política, e ao mesmo tempo uma abertura à criação de outras formas de pensar e agir politicamente. Assim, a política entra num mundo do microdecisível a partir de deviresdemocráticos que não esperam e não sentem-se representados pelas decisões da macropolítica. A ética relacionada à política constituída segundo o devir está em encontrar-se o mais próximo das lutas paradoxais e complexas de nossas vidas singulares.
This article aims to examine how far the readings of Deleuze and Chaui help us understand the Ethics of Spinoza as an innovative practical philosophy or philosophy of praxis. The strong link between theory and practice has been weakened by many readings that support the thesis of the “spinoza's parallelism” as a privilege of the attribute of thought in relation to that of extension, this would imply a privilege of the theory to the practice and experience. The readings of Deleuze and Chaui instead emphasize that the originality of the theoretical principles of ethics lies in its necessary practical application , in other words in the inseparability of theory and practice, thought and extension, mind and body, types of knowledge and ways of life. Both propose another interpretation of nuclear thesis of parallelism in the philosophy of Spinoza. We are going to unfold this research in three topics: 1) reading Deleuze: Ethics as practical philosophy, 2) problem of parallelism: the different readings; 3) reading Chaui: Ethics as a philosophy of freedom. Keywords: Spinoza. Ethics. Deleuze. Chaui. Parallelism. Practical Philosophy.
RESUMO: Antitradicionalista, a modernidade foi uma época de grandes descobertas e revoluções na cultura, no pensamento e na ciência. A era moderna ofereceu um novo tipo de conhecimento ou verdade que, passando pelo crivo da razão e do método, poderia levar à compreensão do mundo real. Assim, a modernidade estabeleceu um novo padrão de racionalidade. Com ela, os homens acreditaram no poder e na força de suas intervenções no mundo por meio da razão esclarecida, tornando-se senhores deles mesmos e da natureza, pois a razão, unidade substancial, era a única fonte de verdade e conhecimento. Tempo de grande mudança que incluiu o cogito, ergo sum (Eu penso, logo existo) de Descartes. Este pensador encontrou refúgio seguro e fixo para que o "Eu" pudesse obter a verdade e a certeza indubitáveis. O espírito racional e científico trouxe com ele a ideia de um sujeito consciente, autônomo e centrado em si mesmo. Assim, o sujeito é afirmado e, por meio da razão, da consciência, pode construir os processos de representação do mundo. Esta perspectiva desenhou um tipo de padrão de subjetividade que marcou uma forma inteira de pensar e compreender, estabelecendo, de uma maneira ou de outra, certos modos de vida para os sujeitos. Este ensaio trabalha com nova forma de pensar que privilegia a diferença como uma maneira de contribuir para a instauração de outra perspectiva e entendimento da subjetividade, não mais unificada, essencializada e universal, mas em movimento e deslocamento. Assim, a escritura textual responde às seguintes questões: Por que Deleuze e Guattari rejeitam a ideia de subjetividade fincada no modelo da representação? Como se pode pensar a ideia de subjetividade a partir do conceito de desterritorialidade? O que seria uma subjetividade desterritorializada? Que caminhos e expressões possíveis a subjetividade pode introduzir na vida e na existência de quem a exercita? Que modo de existência é afirmado por ela? A hipótese desenvolvida neste ensaio é que Deleuze e Guattari fazem uma efetiva rejeição da ideia de subjetividade unificada e centrada, de um "Eu" senhor de si mesmo, porque ela nega a complexidade da mudança da vida e da existência. O conceito de desterritorialidade e sua inferência com a ideia de subjetividade desterritorializada serão tratados em oposição à ideia de subjetividade unificada e universal, com a finalidade de vislumbrar um novo modo de existência que perpassa pela criatividade e constituição de um tipo de singularidade e subjetividade para além da lógica da identidade. Dessa forma, a subjetividade desterritorializada opera em conexões, fluxos heterogêneos, movimentos, deslocamentos e dobras. Este ensaio também usa obras de Escher e René Magritte para exemplificar o que Deleuze e Guattari pressupõem sobre a subjetividade em movimento, pois a arte desses artistas racha com a interioridade, a universalidade, a unidade e a centralidade de uma subjetividade fincada pela identidade para pensar a ideia de subjetividade em relação ao outro, com alteridade. Deleuze e Guattari, artesãos de um tipo de subjetividade que vai para além da lógica da representação instauram a linha do fora para pensar novos modos de intensidade em um movimento de oposição à codificação, aos modelos estabilizados, para pensar outras formas de afirmação da vida. Daí a ideia de uma subjetividade desterritorializada, porque a desterritorialização promove a vida, pois ela trabalha pela criação e recriação de outros movimentos / deslocamentos para além do que foi dado.
educação, 2011
Resumo O texto parte de uma reflexão sobre a necessidade de se questionar a banalidade do mundo a partir das pressuposições filosóficas. Na comparação com o saber científico, Hegel, Marx e Richard Rorty são utilizados como exemplos do genuíno espírito filosófico, ...
2019
Página2 "Viver é muito perigoso… Porque aprender a viver é o viver mesmo… O mais difícil não é um ser bom e proceder honesto, dificultoso mesmo, é um saber definido o que quer, e ter o poder de ir até o rabo da palavra." -Guimarães Rosa Queridos(as) professores(as), O material que vocês têm em mãos foi desenvolvido com muito cuidado e carinho pelos(as) acadêmicos(as) de Letras da UNIOESTE do campus de MCRondon, do terceiro e do quarto ano. São propostas sobre o trabalho em sala de aula com gêneros textuais/discursivos 1 . Há algumas sequências didáticas 2 que inovam em apresentar materialidades contemporâneas (próprias da circulação nas mídias digitais). Já outras propõem novos caminhos para trabalhos já cristalizados nos livros didáticos publicados nas últimas décadas. As atividades organizam-se em "módulos", cujos procedimentos apontam possibilidades para uma sala de aula "real". No Caderno, há atividades de produção inicial, de leitura fruição, de análise linguística, de estudo de gênero, de estudo de texto e, por fim, de produção final com vistas à construção de ambientes de interlocução. Nossas leituras, centradas no círculo de Bakhtin e nas contribuições da Linguística Textual, motivaram a produção de diferentes percursos, cujos caminhosirregulares, dados à falha e ao desviodesvelam a amplitude pedagógica dos gêneros: como ressalta Guimarães Rosa, trabalho de ir até o "rabo da palavra". Palavra que, a um só tempo, estabelece os culpados, os inocentes, a agitação, a construção das perspectivas de mundo, dos sistemas de atribuição de sentido, enfim... Palavra que é, como salienta Foucault 3 , o poder do qual queremos nos apropriar. Gêneros discursivos não são, sob essa perspectiva, estruturas textuais rígidas. São eles próprios a matéria que, mais ou menos, estabiliza a linguagem em todas as suas complexidades e vicissitudes. 1 Cf. MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção de texto, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008. 2 Baseamo-nos no formato proposto por Dolz e Schneuwly, conforme a leitura e apresentação de Marcuschi (2008). 3 Cf. FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso. Trad. Laura Fraga de Almeida Sampaio. 25.ed. São Paulo: Loyola, 2005. Página3 Acompanhar os(as) acadêmicos(as) nesses (des)caminhos tem sido um privilégio. Este trabalho concretiza muitas discussões, muitas leituras, muitos fichamentos, muitas lágrimas, muitas risadas, muitas reflexões acerca do aluno e dos textos em sala de aula e muitas tentativas de, a despeito de um ambiente tão adverso, contribuir com a educação de qualidade. Pelo poder da palavrae só delaesses alunos se constituem professores. As sequências didáticas foram uma pedra desse edifício, um tijolo dessa construção, uma expressão enunciativa do "simpósio universal" 4 das vozes. Esperamos que as atividades deste Caderno concretizem a interlocução das aulas da licenciatura e possibilitem, também, aos alunos do Ensino Fundamental II e do Ensino Médio, participar do nosso incerto diálogo. Incerto porque, na movência discursiva que constitui o nosso discurso em sala de aula, "aprender a viver é o viver mesmo". Ótima leitura! Rafael de Souza Bento Fernandes Docente do Colegiado do Curso de Letras-Português/Alemão/Espanhol/Inglês da UNIOESTEcampus de MCRondon Doutor em Letras pela UEM/ Universidade de Coimbra (PDSE-2016)
InCID: Revista de Ciência da Informação e …, 2010
Os sistemas mais tradicionais de representação do conhecimento são baseados em hierarquias, considerando-se seus diversos níveis de rigidez. Os tesauros e, mais recentemente, as ontologias têm trazido mais flexibilidade para a construção de ...
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Kalagatos: Revista de Filosofia, 2014
Vol. 39, 2, 2016
Vol. 45, N. 2, 2022
PolymatheiaRevista de Filosofia. Fortaleza, 2008
Revista Mediação (ISSN 1980-556X)
Tempo Psicanalítico, v. 54, n. 2, 2022
Revista e-Curriculum, 2021
Psicologia & Sociedade, 2006
Revista Mal Estar E Subjetividade, 2009
Vol. 45, N. 2, 2022
ENTRE-LUGAR, 2013
Modernos & Contemporâneos [ issn 2595-1211 ], 2019