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2012, Um livro contato
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Um livro que se propõe a contar um outro livro, o clássico "Deadly words. Witchcraft in the Bocage" de Jeanne Favret-Saada. Diferente de uma tradução, propomo-nos pensar junto com a autora, a seguir suas ideias e contar, desde nossa perspectiva, toda a potência e aprendizagem possível presente em seu livro.
2000
Este livro nasceu de um texto de Borges. Do riso que, com sua leitura, perturba todas as familiaridades do pensamento — do nosso: daquele que tem nossa idade e nossa geografia —, abalando todas as superfícies ordenadas e todos os planos que tornam sensata para nós a profusão dos seres, fazendo vacilar e inquietando, por muito tempo, nossa prática milenar do Mesmo e do Outro. Esse texto cita “uma certa enciclopédia chinesa” onde será escrito que “os animais se dividem em: a) pertencentes ao imperador, b) embalsamados, c) domesticados, d) leitões, e) sereias, f) fabulosos, g) cães em liberdade, h) incluídos na presente classificação, i) que se agitam como loucos, j) inumeráveis, k) desenhados com um pincel muito fino de pêlo de camelo, l) et cetera, m) que acabam de quebrar a bilha, n) que de longe parecem moscas”. No deslumbramento dessa taxinomia, o que de súbito atingimos, o que, graças ao apólogo, nos é indicado como o encanto exótico de um outro pensamento, é o limite do nosso: a impossibilidade patente de pensar isso.
Revista de Administração Contemporânea, 2011
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Revista Brasileira de Ciências Sociais, 1991
Em outubro de 1648, sob o comando de Raposo Tavares, algumas dezenas de bandeirantes à caça de índios deixam São Paulo e levam avante uma das mais fantásticas expedições dos tempos modernos: a 'bandeira dos limites'. Adentrando atrás de cativos pelos sertões do Paraguai e da Bolívia, pelo Mamoré, o Madeira e o Amazonas, os bandeirantes arribam em 1651 em-Belém do Pará. Raposo Tavares retomou por mar a São Paulo, onde, segundo a tradição, chegou tão desfigurado que 'não foi reconhecido pela família'. Mas alguns de seus companheiros permaneceram em Belém. Lá, encontrou-os em 1653 o padre Antônio Vieira. As observações sobre a 'bandeira dos limites', escritas pelo grande orador sacro e estadista luso-brasileiro, merecem reflexão: "Verdadeiramente foi uma das mais notáveis (viagens) que até hoje se tem feito no mundo, muito digna fora de se saberem (que) alturas e por que rumos a fizeram, mas só destes instrumentos (astrolábio e bússola) iam faltos, e assim não sabem dizer coisa certa". “Não sabem dizer coisa certa”, História e pluridisciplinaridade, Revista Brasileira de Ciências Sociais, nº 16, ano 6, junho de 1991, pp. 61-65.
2011
Filomena Viana Guarda O nosso tempo testemunha o impor irreversível de um mundo sem fronteiras, onde o capital circula sem constrangimentos e o ciberespaço, em crescimento estonteante, se abre aos locais mais recônditos do planeta, levando a que cada vez menos se duvide da pertinência da conhecida expressão "aldeia global", cunhada por McLuhan já na década de 1960. O grande desenvolvimento das novas tecnologias permite, através dos media e da web, levar a informação e a imagem a toda a parte em tempo real, forçando à redefinição das categorias de tempo e espaço e, ao criar novas percepções do mundo, transforma necessariamente a vida política e cultural das nações. Todavia, neste quadro globalista que dá origem a novas formas de vida transnacional, as sociedades contemporâneas continuam a ter que lidar com conflitos vários e bem complexos. Na verdade, o mundo tendencialmente global traz ainda a consciência da globalidade dos perigos e da intensificação dos conflitos, logo também a multiplicação das reivindicações de diferença (Ulrich Beck), dando, por sua vez, origem a novas polémicas. Nunca como hoje, como constata Marc Augé, se falou tanto de cultura a propósito das mais variadas questões que preocupam a sociedade contemporânea e que se prendem sobretudo com a reflexão alargada sobre a diferença entre os povos, ou melhor, sobre a unidade na diversidade da humanidade. O grupo de investigação "Cultura e Conflito", do Centro de Estudos de Comunicação e Cultura (CECC) da Universidade Católica Portuguesa, tem-se dedicado ao estudo do papel da memória cultural e do conflito quer no mundo de ontem quer no mundo de hoje, com base em fontes tão díspares como a literatura e o cinema, a história cultural e a teoria crítica. Conscientes de que a cultura não é mais "um sistema completo e coerente de explicação do mundo" (Lipovetsky e Serroy, 2010: 12), os investigadores do CECC procuram sobretudo contribuir para a inteligibilidade do mundo contemporâneo através do recurso à análise cultural Bibliografia
Anuário de Literatura, 2019
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2019
Texto em folha de sala da exposicao "Mais que palavras ditas", sala Comum, Reitoria da UP: Esta exposicao nasceu de um repto lancado, em Fevereiro deste ano, aos estudantes de Gravura da FBAUP, no sentido de desenvolverem um trabalho que de algum modo dialogasse com a obra literaria de Agustina Bessa-Luis.Integrada no Ciclo" E Contudo, Elas Movem-se! Mulheres nas Artes e nas Ciencias", organizado pela Reitoria da UP, em parceria com o Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa, esta exposicao nao apenas homenageia uma escritora que se moveu magistralmente na Literatura, como tambem pretende mostrar que a Universidade move entre as suas Faculdades. Por vezes, quase impercetivelmente, mas move-se!
Revista ARA, 2020
Este artigo examina novas formas de representação fotográfica no início do século XXI. A partir do texto de Walter Benjamin, em que diferencia as obras com “valor de culto” e “valor de exposição", analisa diferenças entre a fotografia de base química (dita analógica) e a fotografia digital. Com isso, atém-se à proposta de representação da realidade contemporânea no trabalho de Andreas Gursky.
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Educação & Sociedade, 2001
Bakhtiniana: Revista de Estudos do Discurso
Revista da Faculdade de Direito, Universidade de São Paulo, 2021
DeSignis: Publicación de la Federación Latinoamericana de Semiótica ( FELS ), 2009
Significação: Revista de Cultura Audiovisual, 1990
Comunicação e Sociedade, 2012
Revista Brasileira de História & Ciências Sociais, 2009