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2017, TEMPORALIDADES DA INFÂNCIA
Neste artigo trabalhamos o conceito de infância relacionado à temporalidades, mais especificamente a duas concepções de tempo: chrónos e aión. A partir de Kohan (2004), é possível observar a infância relacionada a estas duas concepções gregas de tempo, na primeira, ela é entendida como categoria geracional, relacionada ao tempo cronológico, na segunda, a infância é entendida pela perspectiva da poesia e/ou filosofia, a qual vê a infância relacionada a outra temporalidade, não mais inerente à criança, e sim a um estado de alma que irrompe como potência no ser humano. Neste artigo abordamos estas duas temporalidades da infância e traçamos aproximações e distanciamentos entre elas para mostrar o quão distintas e ao mesmo tempo complementares, podem ser as abordagens da infância para a literatura científica contemporânea.
Chapter in D. Kennedy, "A comunidade da infância", 2020
Este texto foi escrito por um duplo corpo-máquina, afetado pelos mistérios evocados por Incêndios, filme canadense escrito e dirigido por Denis Villeneuve, adaptado da peça de mesmo título do libanês Wajdi Mouawad. No início de Incêndios-como um enigma que vai atravessar a escura e serena paisagem dramática do filme-nos é dito que: "A infância é uma faca presa na garganta. Ela não pode ser facilmente removida". Este ensaio é uma tentativa de desdobrar algumas das possíveis hipóteses e inferências que se escondem nesta declaração, e rastreá-las através do labirinto de Creta dos paradoxos, reversões e aporias da história. Nossa guia será a noção de infantia de J.-F. Lyotard, a partir da qual esperamos oferecer uma linha heurística até o santuário monstruoso do arquétipo Minotauro; apreciando, assim, uma das possíveis leituras das dimensões estéticas e políticas do filme. A INFÂNCIA COMO UMA FACA NA GARGANTA A primeira parte da mencionada declaração de abertura do filme poderia invocar a imagem da infância como uma ferida que é infligida à própria vida adulta-e não apenas uma ferida, mas uma ferida que nunca vai cicatrizar, ou, se atentarmos à segunda parte da declaração, que não vai cicatrizar até que a própria infância, com dificuldade (isto é, por meio de um trabalhoso processo envolvendo algum tipo de viagem da memória), seja removida. Nossa tentativa é ir um pouco mais longe, atrás ou antes, um atrás e um antes que não são tópicos nem cronológicos, mas ontológicos. Nas palavras de J.-F. Lyotard, nossa tentativa é passar da infância à infantia, aquele primeiro movimento anterior a qualquer movimento humano, aquele primeiro nascimento antes de nascer na terra. No caso do filme, a remoção requer encontrar o terror sublime e numinoso de nossas origens quase míticas e, por implicação, as origens profundas do que constitui cada um de nós, expressado na terminologia freudiana como o mito de Édipo, a diferença sexual, a castração da mãe, o tabu do incesto, a sexualidade pré-genital, ou nas associações antigas de incesto com os deuses e as figuras semidivinas, como em práticas antigas da realeza, ou qualquer outra fórmula que se refira a esse primeiro golpe, antes que passemos a ser nós mesmos.
A INFÂNCIA ATRAVES DOS TEMPOS. O QUE É E QUANDO SURGIU A INFÂNCIA? RESUMO.
Susana Rangel Vieira da Cunha, 2008
As fotografias acima poderiam ser de qualquer instituição de Educação Infantil, em qualquer lugar do Brasil com uma proposta pedagógica baseada em pressupostos Sócio-Interacionista, ou das Pedagogias Críticas, Projetos de Trabalho ou mesmo uma pedagogia tradicional, entre outras abordagens educativas.Também poderiam ser da minha sala de Jardim de Infância que cursei no início dos anos 60 em uma pequena cidade do interior do RGS ou poderia ser de uma escola infantil de hoje, A pergunta que faço é: Como e por que há tanta semelhança nos espaços educativos da Educação Infantil apesar das diferenças sociais, culturais e pedagógicas das instituições? Diante da multiplicidade dos contextos pedagógicos me perguntava: O que sustentava as semelhanças e similitudes destas ambiências? Como as ambiências da educação infantil dos diferentes contextos pedagógicos, repetem seus padrões visuais e suas formas de organizá-los? Como a sala do "meu" Jardim da Infância dos anos 60 estava transposta na sala de uma escola infantil da Vila Elisabeth em Porto Alegre ou em qualquer lugar do Brasil? Desde que comecei meu trabalho como supervisora de estágio de Educação Infantil na Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em 1997, o que mais me surpreendia, e ainda me surpreende, era o aspecto decorativo das escolas infantis e principalmente das salas de aula onde a maioria das crianças de zero a seis anos permanece em torno de 10 horas diárias. Ao conhecer as diversas escolas infantis privadas, confessionais, leigas, públicas municipais, estaduais ou federais percebia que, ao contrário do que havia vivenciado em minhas experiências pedagógicas 2 como professora de arte em outros níveis de ensino, havia regularidade nos elementos que constituíam tais ambiências 3 , principalmente no que se refere aos tipos de imagens e seus arranjos nas paredes, objetos, móveis e sua distribuição nos espaços educativos. A concepção de compor as ambiências escolares com imagens inicia com John Ruskin em 1892. Para ele, as imagens da arte nas escolas teriam o intuito de produzir 1 Professora e pesquisadora da Faculdade de Educação da UFRGS na área de Educação Infantil, Artes Visuais e Cultura Visual. Licenciada em Artes Plásticas pelo Instituto de Artes, Mestre e Doutora em Educação pela Faculdade de Educação/UFRGS. 2 As salas de artes nas escolas, em geral, são semelhantes a um atelier, com mesas grandes, trabalhos expostos em andamento. 3 A maioria das professoras de Educação Infantil denomina as ambiências dos espaços educativos como decoração.
Resumo: Partindo das reflexões sobre as diversas concepções de infância, este ensaio tem por objetivo mostrar através da história como esta concepção foi se constituindo ao longo dos tempos. As discussões apresentadas foram realizadas a partir de uma revisão bibliográfica sistêmica baseada em literaturas especializadas, onde pode-se observar que as concepções que possuímos a cerca da infância na contemporaneidade, são peças chaves para compreendermos o processo histórico pelo qual está se constituiu, aliás, temos que levar em consideração o contexto no qual elas foram produzidas. Os estudos demonstraram que a infância deve ser compreendida como um modo particular de se pensar a criança, e não um estado universal, vivida por todos do mesmo modo. Palavras-Chave: Criança. Infância. História.
Resumo: O presente texto analisa uma das características ontológicas fundamentais do Dasein, o tempo. Tentando ir além da concepção objetiva de tempo, o texto faz uma análise das reflexões heideggerianas, como os quatro caracteres do tempo e as três dimensões temporais, a partir da condição primeira do homem: ser-no-mundo. Tal análise nos serve para a compreensão dos desdobramentos ônticos da dimensão do tempo, como as experiências de tédio. Por último, o texto faz uma análise de caso clínico à luz das reflexões sobre a interpretabilidade, a databilidade, a tridimensionalidade do tempo e a privação. Palavras-chave: Dasein, Ser-no-Mundo, Tempo, Experiência do Tempo.
Revista Filosofia Capital Issn 1982 6613, 2010
Este artigo busca propor uma mudança na conduta que adotamos ao nos relacionarmos com a infância e a criança. Teve como elemento inspirador o objetivo de fornecer subsídios para a defesa do movimento educativo intitulado Filosofia para Crianças, movimento este que, em seu cerne, acaba por apresentar propostas semelhantes a que nos dedicamos neste texto. Para tanto optamos por iniciar a discussão sobre este tema lidando com produções literárias que abordam a díade Eu e o Outro. Logo a seguir pusemo-nos a lidar com esta díade utilizando os alicerces filosóficos da Fenomenologia e, em especial, a proposta fenomenológica representada por Emanuel Lévinas e sua fenomenologia da alteridade. Optamos por este autor em razão de considerarmos que sua proposta filosófica acabaria por tornar a relação entre adultos e crianças uma relação de iguais diferentes, ou seja, haveria um respeito pela infância e criança na medida em que ela passaria a ser Outra e não mais um objeto do olhar dominador e controlador do adulto. Destes elementos acabamos por concluir que a mudança de olhar do adulto em relação à criança acabaria por demonstrar uma nova atitude paradigmática em relação ao Outro.
Resumo: Há anos estamos na prática de orientação de pais em Programas Sociais de crianças e adolescentes no âmbito municipal e temos observado um amedrontamento dos pais frente à ação dos filhos, se mostrando enfraquecidos na conduta e colocação de limites. Quando em atendimento aos pais, onde é esclarecido o papel de cada um, estes parecem surpresos e ainda inseguros no como agir, pois os filhos parecem ter um saber ameaçador. Temos realizado uma atuação mais direta, em relação à família dos atendidos pelos programas, onde são realizadas orientações mais freqüentes, palestras esclarecedoras e grupos de discussões relacionados ao cotidiano. Parece haver uma incógnita em relação ao Estatuto da Criança e do Adolescente por parte dos pais, possibilitando que as crianças e adolescentes usem do " saber " , ou melhor, das informações em relação aos seus direitos e deveres de maneira equivocada fazendo valer o que os mesmos entendem por certo; os pais que ficam alheios a estas informações sentem-se analfabetos e delegando aos filhos o poder que lhes era devido por natureza. Segundo Calligaris e também Elkind, aí está uma grande inversão de valores, onde os pais estão ocupando o lugar dos filhos e vice-versa, causando um descontrole das ações nas famílias. Podemos dizer, também dentro deste contexto, que está ocorrendo uma adultização das crianças e uma infantilização dos adultos. O presente trabalho tem como objetivo, diante de tal problemática, analisar a história da infância considerando a família como principal agente de transmissão de valores. Para tal análise são abordados os seguintes aspectos: a relação e a responsabilidade da família com a infância e com a formação ética da sociedade. Concluímos que a família, dos pontos de vista histórico e social, está vivenciando um período de retrocesso em relação ao conceito de infância onde certos princípios ficam questionáveis e o sentido que se atribui às ações se relativiza, gerando incertezas sobre os valores que devem ser construídos no processo educativo. Percebe-se, pois, uma indefinição sobre o que é ou não permitido ou aceito. Em parte isso ocorre porque não há um código ético "universal" que estabeleça padrões morais normatizadores da ação humana, entretanto, existem estratégias para reverter esta condição preservando a infância e referência dos pais enquanto detentores do saber e orientadores das ações familiares. * [email protected] (Psicóloga dos Programas Sociais de crianças e adolescentes do município de Assis-SP)
Civitas: revista de Ciências Sociais
Este artigo objetiva refletir sobre os impactos do contexto de pandemia nos modos como jovens experienciam o tempo. Para tanto, partimos de conversas mediadas pelas redes sociais com quatro jovens de diferentes idades, percursos escolares e contextos de vida, todos residentes em Porto Alegre (RS), Brasil. A análise do campo empírico se amparou em autores que vêm se dedicando a compreender diferentes dimensões das temporalidades juvenis, como Carmen Leccardi e José Machado Pais. Foi possível constatar mudanças nas percepções de temporalidade, que puderam ser observadas em duas dimensões: na organização do tempo cotidiano e nas projeções acerca do futuro. Para alguns jovens, o tempo pareceu ter acelerado enquanto para outros, o tempo pareceu mais arrastado e entediante. Além disso, alterações nas trajetórias escolares foram apontadas por alguns jovens como geradoras de mudanças em suas expectativas de futuro.
Pesquisar a temática da infância na sociedade contemporânea nos remete inicialmente ao entendimento das diferentes representações que as crianças receberam no decorrer da história da humanidade.
Revista Escrita, 2017
This essay proposes to present a group of six works that make up the exhibition entitled Dressed in Childhood. From the materiality of children's personal dresses and the issues raised by the reunion with them come some works that derive from the idea of body, memory, clothing, transience and experimentation. The works are performative acts that constitute staged actions for the camera, by photo and video.
CARVALHO, Euzebio Fernandes de; FÉ, Nilton Pereira da, 2013
A partir de uma reflexão crítica em torno da natureza fonográfica e comercial da música popular nas sociedades contemporâneas, buscamos problematizar o diálogo presente-passado-futuro no interior da obra do músico Paulinho da Viola, considerando-se os procedimentos da operação historiográfica numa atitude de diálogo com a cultura popular. Quanto aos procedimentos de análise da música popular como fonte histórica, partimos das considerações de Napolitano (2005): a) seleção do material; b) características gerais da forma canção para uma abordagem interdisciplinar onde a canção opera com séries de linguagens; c) parâmetros gerais da forma canção que se subdivide em poéticos (letra) e musicais (música); d) instâncias de análise contextual. Após identificar e problematizar os sentidos de temporalidade, construídos pelo músico em sua obra, refletimos sobre as possibilidades da utilização desses sentidos para tornar mais complexa a Consciência Histórica individual.
Resumo: Esse artigo tem como finalidade discutir sobre as causas e consequência do Transtorno de Conduta na Infância. Fizemos um recorte da produção acadêmica sobre esse tema, tendo como objetivo principal esclarecer o significado desse transtorno, trazendo a tona as formas de tratamento e as dificuldades de diagnóstico. Como resultado, compreendemos que esse transtorno afeta em sua maioria meninos do que meninas, e que geralmente, se inicia na infância Esse transtorno advém de vários fatores, como abuso de álcool, abuso sexual, maus tratos entre outros. Não existe ainda uma cura para esse transtorno, apenas tratamento paliativo como: uso de medicamentos, tratamento com psicóloga, tratamento com psiquiatra entre outros. Palavras-chave: Transtorno de Conduta, Infância, Diagnóstico, Tratamento. ABSTRACT: this study was designed to discuss about causes and consequence about the behavior disturbance on childhood. The main objective is to clarify the meaning the disturbance, bringing up the treatments and the difficulty of diagnosis. As a result we understood that this disturbance affects boys more than girls, and usually it begins in childhood. It is caused by alcohol abuse, sexual abuse, mistreating and others. There is no cure for this disturbance, just palliative treatment such as: drugs, psychology or psychiatrist accompaniment and others. A infância é o período que vai desde o nascimento até, aproximadamente, o décimo segundo ano de vida de uma pessoa. É um período de grande desenvolvimento físico, marcado pelo gradual crescimento de altura e do peso da criança, especialmente nos primeiros 1 Pedagogas pós-graduandas do curso lato sensu de neuropedagogia da Unijales.
Kriterion, 2019
O presente artigo pretende restituir o exame ontofenomenológico da ipseidade e da temporalidade em "L'être et le néant" (1943) a partir de dois momentos, quais sejam: fenomenologia das três dimensões temporais e ontologia da temporalidade. Este duplo exame não poderá ser pensado sem uma definição prévia do para-si como ipse temporal que falta de... para..., isto é, como ser que, enquanto nada de ser, é uma falta de ser (falta de coincidência consigo) que busca, em vão, preenchê-la. A impossibilidade deste preenchimento (ou impossibilidade de coincidência), como buscaremos evidenciar, é ontologicamente necessária para que a temporalização do ser-para-si não se deixe infestar com a inércia típica do ser-em-si.
RAQUEL FURTADO CONTE, 2021
O mundo social e as instituições que permeiam a infância representam em parte, uma solução possível para o enfrentamento do amadurecimento emocional por outro lado, podem ser uma ameaça ao rompimento com a criança e seus primeiros objetos de amor. Assim, junto à inserção da criança em outros espaços, híbridos ou não, esses permitem um processo de criação, significação e ressignificação dos conflitos normais do desenvolvimento infantil, ainda que haja um sofrimento psíquico da criança frente ao novo. Frente à pandemia do COVID-19, estamos vivendo processos de espaços e tempos diferenciados, nos quais o medo e angústia de perda e de morte tornam-se elementos cotidianos presentes na vida das pessoas e suas famílias. Diante dessa realidade que se apresenta, o interesse pelo tema surgiu a partir do questionamento sobre as novas formas de relações sociais e educacionais na infância e suas implicações no desenvolvimento infantil.
Instrumento: Revista de Estudo e Pesquisa em Educação
O presente texto busca introduzir os aportes teóricos dos estudos filosóficos de Mikhail Bakhtin, Aby Warburg e Walter Benjamin sobre as imagens sobreviventes, ou a festa de renovação dos sentidos históricos, na busca da compreensão de uma história relativamente pouco discutida: as infâncias fantasmáticas das crianças filhas e filhos de pais tuberculosos, no início do século XX. Parte de uma pesquisa em andamento, os relatos introdutórios chamam a atenção para a existência de histórias invisibilizadas de crianças, no Brasil e em Portugal, que devem ser trazidas à pesquisa.
Lançamos mão de uma "visão caleidoscópica", isto é, lançamos o nosso olhar cambiante sob os diferentes cenários que um(a) professor(a) iniciante pode vivenciar. Mas, nessa teia de dimensões da atuação docente, precisamos sublinhar que não é possível abarcarmos os inúmeros contextos que podem marcar esse momento da vida profissional, afinal reconhecemos que o "fazer-se docente” se dá atravessado por várias intersecções em espaços diversos, situados e concretos. Portanto, caros leitores e leitoras, neste livro vocês terão a oportunidade de estar em contato com algumas discussões, por exemplo, modos de ser professor(a) de bebês e crianças, reflexões sobre o desenvolvimento profissional docente, relatos que convidam a pensar sobre as experiências de estágios na formação inicial, reflexões sobre a constituição da docência na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, experiências na atuação de um projeto artístico pedagógico, experiências como alfabetizadora, experiências que propiciam pensar a ação pedagógica por meio da documentação pedagógica, experiências que narram o processo de tornar-se um(a) professor(a)- pesquisador(a), ser um(a) professor(a) negro(a), gordo(a), ideias que mobilizam a indagar sobre muitos inícios e/ou ingressos da/na carreira. Dessa maneira, este livro é composto por escritos de pesquisadores(as) da área da educação, tanto dos(as) que se dedicam a estudar o campo de formação de professores(as) e práticas pedagógicas, quanto dos(as) que investigam com as crianças e sobre as infâncias. Ao todo, a obra reúne doze textos, sendo um deles internacional.
A Comunidade da Infancia, 2020
A collection of papers from over the past 20+ years, translated into Portuguese.
Gestos Urbanos, 2017
Como atualizar a ideia, proposta por Aby Warburg, de Nachleben, traduzida como sobrevivência? Como pensar as "sobrevivências" de gestos urbanos de uma determinada época que emergem em outras distintas, provocando um choque entre tempos heterogêneos?
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