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MAterial didático elaborado por mim para auxiliar nas aulas de cartografia criando uma mística maior sobre as múltiplas relações entre o nosso planeta e como ele próprio é universo...
O ato de mapear é Uma maneira ou outra de Tomar a medida de um mundo. Confi gurando a medida Tomada de uma maneira assim Para que possa ser comunicada Entre pessoas, lugares ou tempos. A medição do mapeamento Não é restrita ao matemático; Pode ser igualmente espiritual, política ou moral. Pelas mesmas razões, O registro do mapeamento Não é confi nado ao que é para arquivar, Mas também inclui o que é lembrado, imaginado, contemplado. O mundo fi gurado através do mapeamento Pode ser então Material ou imaterial, Existente ou desejado, Inteiro ou em partes, Experimentado, lembrado ou projetado em várias maneiras. Conforme a sua escala, O mapeamento pode traçar uma linha Ou delimitar e defi nir um território De qualquer comprimento ou tamanho, Da totalidade da Criação Aos menores fragmentos; Noções de formas e áreas São, por eles mesmos, de certa forma, O produto de processos de mapeamentos. Atos de mapear são criativos, Às vezes inquietos, Momentos de obter conhecimento sobre o mundo, E o mapa é ao mesmo tempo Uma materialização da cognição E um estímulo para novos compromissos com o conhecimento. Denis Cosgrove, 1948-2008, minha inspiração para essas "cartografi as culturais" (13)
Although Geography is a predominantly visual discipline that claims the map as one of its most powerful tools, spatial representations are threatened to lose their meaning in our image-laden society. For this reason, Cartography must be appraised as a communication language by excellence in order to express ideas and emotions about the world that is directly or indirectly experienced. It is suggested a complementary approach to scientific Cartography, laying emphasis on functional mapping and everyone’s spatial creativity and imagination, which will be illustrated by several concrete examples. Keywords Cartographic language – Functional mapping – Social Cartography.
Cadernos de Literatura em Tradução, 2003
Revista de Antropologia USP, v.61 n.2, 11-18, 2018
resumo O texto retoma a experiência da autora como aluna e orientanda de Michel de Certeau na Paris da década de 1970, tocada pela efervescência política do maio de 68. Apresentam-se reflexões sobre a importância do professor, tanto de suas análises teóricas, quanto de seu espírito livre e anticonvencional, bem como ponderações sobre sua formação e sobre o feitio de sua antropologia. Palavras-chave: Maio de 68, cursos de Michel de Certeau, cidade e cultura plural, Antropologia dos cinco sentidos DOI http://dx.
Línguas e Instrumentos Línguísticos
Nordeste - um nome entre sentidos “perfeitamente transparentes" e “profundamente opacos”, retomando os dizeres de Michel Pêcheux (2012 [1983]). Segundo Albuquerque Jr. (2001), em A invenção do Nordeste e outras artes, Nordeste é uma “espacialidade fundada historicamente” e que se origina no cruzamento de tradições de pensamento, de imagísticas e de textos que foram lhe fundando enquanto presença e realidade. Esse amálgama de sentidos constrói imaginários para/sobre o Nordeste e, ao mesmo tempo que silencia (ORLANDI, 1992) a pluralidade histórica da região, define também as partes pelo todo.
Quando iniciei meu trabalho entre os Marubo (falantes de língua da família Pano do rio Ituí, Vale do Javari, Amazonas), eu já havia tomado contato com alguns desenhos recolhidos por Delvair Montagner (1996) nas décadas de 1970 e 80. Os exemplares publicados pela antropóloga sugeriam uma iconografia rigorosa, dotada de estilo, repertório e regras de composição específicas. Decidi então estimular sua produção local. Tratei, no início, de fazer com que distintos segmentos da sociedade desenhassem: crianças, jovens, mulheres, homens maduros e idosos. Via de regra, eu recebia das mulheres diversas transposições para o papel dos padrões gráficos kene e, dos homens, desenhos de árvores, animais e mapas das aldeias. Ninguém se sentia habilitado a colocar no papel outros temas além daqueles que, de imediato, tendemos a chamar de naturalistas. A exceção ficava por conta de três xamãs mais velhos que, de pronto, se empenharam em criar desenhos diversificados nos blocos de canson que eu lhes fornecia. Passei a me concentrar no trabalho com eles, bem como nas mulheres especialistas nos padrões kene. Estas últimas expressões, que costumam ser aplicadas sobre os corpos e diversos artefatos, não serão estudadas aqui. 1 O material discutido neste artigo se refere a um movimento específico da produção realizada pelos xamãs, que acumula cerca de 200 exemplares. Trata-se daquele no qual estruturas narrativas e cosmográficas se encontram transpostas para o papel, a partir de sua articulação com o arcabouço de fórmulas poéticas e com a disposição geral da memória envolvida nos processos de transmissão dos conhecimentos xamanísticos. 2 Como compreender a consolidação súbita de uma iconografia relacionada ao xamanismo e à mitologia de um povo amazônico? Que relações ela estabelece com as suas artes verbais? Que regime de memória está envolvido nos seus processos de transmissão? Como veremos aqui, os xamãs (cantadores e desenhistas),
Apresentamos uma leitura das obras homéricas que nos aproximam da antropologia e, sobretudo, do corpo; para este efeito, evocam-se três figuras do pensamento do corpo: o corpo dos deuses, o corpo dos heróis, e o corpo dos outros humanos.
Revista Ciências Humanas
A CARTOGRAFIA COMO PESQUISA-IN(TER)VENÇÃO DO/NO PRESENTE
Revista Geografica De America Central, 2011
A Cartografia e a Geografia sempre estiveram presentes desde as descobertas e utilização pelo homem da pré-história, aos dias atuais. Ambas têm como base a análise do espaço geográfico, embora uma priorize a análise da produção e organização deste espaço e a outra a sua representação. Com isso, o objetivo desta pesquisa é apresentar a relevância da cartografia no ensino da Geografia, reforçando a necessidade da linguagem visual no processo ensino-aprendizagem. A cartografia contribui no processo ensino-aprendizagem com o auxilio das representações gráfico-cartográficas, além da utilização de recursos como: uso dos mapas, globos, cartas, plantas, entre outras formas de representação em corte espacial. Pretende-se desta forma, oferecer aos discentes e docentes da Geografia alternativas de trabalhar a realidade do espaço geográfico por meio das representações cartográficas. Para realização desta pesquisa foi feita uma revisão bibliográfico e pesquisa de campo com entrevistas com os educadores que lecionam na Geografia do ensino fundamental. Diante da pesquisa realizada foi possível perceber uma carência no que se refere à ciência cartográfica em suas práticas de A cartografia e o ensino da geografia.
2015
Resumo: Quatrocentos anos após a publicação, pelos prelos de Pedro Craesbeck, de uma das obras mais relevantes da Literatura de Viagens portuguesa, a Peregrinação de Fernão Mendes Pinto, pretende esta comunicação abordar novas metodologias de análise destas narrativas, propondo-se nomeadamente uma perspetiva geocrítica. Se é verdade que a Literatura tem estabelecido relações metodológicas com outras Ciências Humanas e Sociais, como a História, a Sociologia, a Filosofia, a Antropologia ou a Psicologia, que têm redundado em frutuosas revelações, já as suas relações com a Geografia são tímidas e por vezes relutantes. A despeito das brilhantes intuições dos nossos primeiros geógrafos-Amorim Girão ou Orlando Ribeiro-que cedo mediram o valor das relações entre Geografia e Literatura, são atualmente muito parcos os estudos que usam fontes literárias na reconstituição do saber geográfico e métodos geográficos para a análise literária. Há, no entanto, algumas contribuições, que seguem a esteira de investigadores estrangeiros, como Tuan, Pocock, Moretti, Chevalier, Bailly. Recentemente, em Portugal, o uso de fontes literárias na análise geográfica tem sido efetuado por investigadores como Fernanda Cravidão, Rui Jacinto ou João Carlos Garcia. A Literatura não pode virar as costas à importância dos métodos geográficos na análise literária. Tal como afirmou Charles Batten (1978), «travel
10º Projetar Lisboa, 2021
Na perspectiva de estabelecer elementos de abordagem para um possível chão comum, esse artigo apresentará o caso da comunidade tradicional de fundo de pasto de Bruteiro e Traíra, do município de Jaguarari na Bahia, Brasil. A partir desse recorte serão discutidos os agenciamentos das propriedades coletivas dessa região, seu histórico e características sociais, culturais e ecológicas, com o intuito de aproximá-los das discussões e leituras que atravessam o debate contemporâneo acerca do comum. Desse modo, o estudo desses territórios de fundo de pasto rebate diretamente no pensar identidades, cartografias, paisagens e metodologias para construir e habitar de forma integrada com o meio ambiente a partir de seus limites reais. A análise de duas comunidades fundo de pasto no semiárido baiano permite um entendimento mais amplo do desenvolvimento de microssistemas de ocupação humana que convivem em harmonia com a caatinga e seu clima severo, configurando áreas onde projetos de economias extrativistas, como mineradoras e afins tiveram mais dificuldade de prosperar. O artigo pretende percorrer essas questões a partir do problema da representação cartográfica e imagética desses territórios, ponto fundamental que aproxima a geografia do pensamento arquitetônico urbanístico. Por fim, essa pesquisa se desenvolveu no âmbito da disciplina “Tópicos Especiais em Teoria, História e Crítica da Arte e da Arquitetura”, ministrada pela professora Ana Luiza Nobre no Programa de Pós Graduação em Arquitetura do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da PUC-Rio no segundo semestre de 2020, onde o estudo sobre fundos de pastos configurou um dos elementos do seu projeto “Atlas do Chão”.
Giramundo: Revista de Geografia do Colégio Pedro II, 2020
Textile Cartographies Two Years of a Project Cartografías textiles dos años de un proyecto 2 1 ÍNDICE EDITORIAL 3 INTRODUÇÃO 12
2018
A partir de exemplos singulares de representação e projeção do real, propomos uma perspetiva crítica sobre como os atuais instrumentos digitais de desenho utilizados em projeto, sancionados por uma suposta objetividade e inocuidade tecnológica, intervêm no processo de construção e (des)codificação do real. Processo esse, tendencialmente exclusivo, onde parece não haver lugar à dúvida, imprevisibilidade e imperfeição. E onde a tecnologia digital parece oferecer uma miríade de soluções, que mais não são do que uma frugal lista de simulacros estereotipados feitos de lugares-comuns.
Resumo De acordo com a definição dos geógrafos a cartografia compreende um desenho feito com intuito de acompanhar os diversos movimentos de transformação da superfície terrestre (paisagens geográficas). Inspirados por essa definição, Deleuze & Guattari ofereceram uma importante contribuição do ponto de vista "metodológico" para os chamados estudos da subjetividade. Diz Deleuze: "tento explicar que as coisas, as pessoas, são compostas de linhas bastante diversas e que elas não sabem, necessariamente, sobre qual linha delas mesmas elas estão, nem onde fazer passar a linha que estão traçando: em suma, há toda uma geografia nas pessoas, com linhas duras, linhas flexíveis, linhas de fuga, etc". (1998, p.13). A proposta desse trabalho é indicar como as Ciências Sociais, e mais especificamente a Sociologia, pode se servir do pensamento de Deleuze & Guattari para acompanhar o movimento das paisagens subjetivas.
Geograficidade, 2013
Neste texto abordo a importância das imagens de espaço, e consequentemente dos mapas, enquanto figurações espaciais possíveis voltadas à compreensão de aspectos da realidade, auxiliares na construção do pensamento e da imaginação humanos. Na sequência, reflito sobre o aparecimento da cartografia, entendida como atividade humana voltada à elaboração de representações gráficas de relações espaciais. Abordo ainda a problemática relacionada ao conceito de cartografia que utilizo, pois a concepção que dela se tem é o grande divisor de águas dos diferentes olhares e práticas cartográficos. Para finalizar, fiz um breve exercício de reflexão sobre o ato de cartografar em diferentes momentos históricos, procurando dar relevo à forma como a cartografia moderna representa a natureza ou seus “elementos constituintes”. O intuito foi o de demonstrar que cada sociedade e época possuem uma cartografia própria, expressão das relações dos seres humanos com o seu espaço, com outros elementos da nature...
EDITORA KOTEV, SÉRIE CARTOGRAFIA 3/ GEOCARTO - WEBSITE DE GEOGRAFIA E CARTOGRAFIA - DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA DA FFLCH-USP, ISBN: 1230003321539, 2018
Mundo Tradicional, Imaginário e Cartografia Antiga, ISBN: 1230003321539, é um texto introdutório para participantes de palestras e de cursos de capacitação em cartografia e geografia, primeiramente disponibilizado no site de Geocarto - Website de Geografia e Cartografia, do Departamento de Geografia da FFLCH-USP, em Junho de 2010. Em Setembro do ano de 2018, este mesmo material foi transformado em texto de acesso livre na Internet em Formato PDF com os préstimos da Editora Kotev (Kotev ©). Na nova edição em curso, o texto foi revisado, acatando as regras atualmente vigentes quanto à norma culta da língua portuguesa, assim como incorporou normatizações editoriais inerentes ao formato PDF. Em paralelo, preserva o foco, o sentido, os argumentos e a natureza do artigo original, idênticos ao material primeiramente divulgado em Geocarto - Website de Geografia e Cartografia. Como elemento de referência, as capas dos textos elaborados para o site Geocarto são identificados por imagem que resulta da justaposição de duas obras do pintor holandês Johannes Vermeer: O Astrônomo (1668) e O Geógrafo (1668/69). Mundo Tradicional, Imaginário e Cartografia Antiga é um material digital gratuito. Vedada a reprodução comercial e também, divulgação sem aprovação prévia da Editora Kotev. As citações de Mundo Tradicional, Imaginário e Cartografia Antiga devem incorporar referências ao autor e apensos editoriais conforme padrão modelar que segue: WALDMAN, Maurício. Mundo Tradicional, Imaginário e Cartografia Antiga. Série Cartografia, Nº 3. São Paulo (SP): Editora Kotev. 2018.
Editora UNEMAT, 2020
Este livro é resultado de pesquisas produzidas pelo Núcleo Wlademir Dias-Pino. São, no conjunto, 15 autores, entre doutores, doutorandos e mestres formados pelo Programa de Pós-graduação em Estudos Literários- PPGEL/UNEMAT, ao longo de dez anos. Cartografias literárias e o domínio arquitextual da narrativa encerra, para além da reflexão sobre a Literatura Brasileira nas suas múltiplas e complexas expressões, um ciclo de debate sobre a urgência da arte, sua inquietante posição frente às formas de identidades, cultura e memória. Isso tudo diante da convicção de que vivemos uma crise profunda em uma sociedade brasileira que “se desconhece” ou vira as costas ao seu passado.
2017
Ao longo dos tempos o homem procurou desenvolver um conhecimento maior do mundo em que vive. Este fato levou povos a percorrerem vários lugares do nosso planeta a procura de alimentos, riquezas e posse de novas terras. Esses fatos resultaram principalmente nas grandes navegações, impulsionando o desenvolvimento da cartografia para atender à demanda por cartas e mapas das rotas marítimas, oceanos e terras recém-descobertas. Atualmente, a cartografia faz-se presente nas escolas, principalmente no ensino de geografia. Nas últimas décadas, o advento da informática ampliou a gama de recursos e ferramentas cartográficas de grande valia, não só para o meio técnico, mas também para o ensino escolar. Nessa perspectiva, novas formas didáticas podem ser criadas ou somadas às que já existem. Contudo, cabe o questionamento de como utilizar tais recursos tecnológicos com vista à maximização dos resultados didáticos no ensino dos conceitos cartográficos. Através de pesquisa bibliográfica concluiu-...
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