Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
2019, Anais do IV Congresso de Inovação e Metodologias do Ensino Superior - CIMogias do
…
5 pages
1 file
Eu nasci em 2015. Tímido, nu, criado pela vontade da Escrita. Ela estava cansada, coagida pelas regras e pelos prazos, caminhando solitária pelos corredores das universidades a procura de um milagre. Gastando o que não tinha para melhorar o que achava que era o problema. Mas, na verdade, ela estava fazendo dívidas com o desgosto e com as crenças negativas. Fui criado para cuidar dela! A Escrita já não estava dando conta de tudo sozinha. Além de cuidar de si mesma, precisava cuidar dos Outros. E o que acontecia era o seguinte: os Outros combinavam de cuidar dela e, em troca, ela cuidava deles. Isso, no entanto, na maioria das vezes não ocorria. Os Outros queriam ser cuidados, mas não tinham tempo para cuidar da Escrita. Foi então que tudo desandou. Ela era cobrada o tempo todo, mas não tinha nada para oferecer, pois estava castigada, maltratada. Foi então que eu surgi. Uma espécie de mediador para ajudar nessa relação entre os Outros e a Escrita.
Trata da questão da violência epistêmica na inscrição da diferença sexual, a partir da fala de um torturador e das calúnias da Revista Veja, em cinco colunas, à autora deste artigo.
ESAD -Escola Superior de Artes e Design ESG -Escola Superior Galleacia O signo grafado é a unidade de um discurso sistematizado, traduzido na percepção e aquisição de um processo de desenho específico, operacionalizado nos diferentes modos e suportes de inscrição. A escrita enquanto desenho tem uma dimensão concreta, materializada, pensada e definida na respectiva sequência e organização do traçado dos diferentes signos. O desenho encontra-se na fundação da prática gráfica. A correspondência entre desenho e escrita atinge o seu expoente na arte caligráfica, uma vez que o resultado final da acção entre escrevente e instrumento de escrita, tem como principal objectivo a excelência gráfica. O cálamo, a pena e o estilete, eram os instrumentos utilizados para o desenho das letras. A matéria subjectiva mais comum era o papiro, tábuas enceradas, cerâmica e lâminas em metal. Reportamo-nos aos escribas da Idade Média e, particularmente, aos da Renascença, na época em que se estudavam e propunham diferentes formas de escrita-desenho. Na Renascença, a compreensão do desenho como ferramenta específica da grafia e da arte caligráfica, atingiu o auge, assistindo-se ao aparecimento de formas de grafias mais livres que a dos séculos seguintes, durante os quais se foi verificando uma institucionalização ao nível dos seus parâmetros formais. Na actualidade, a escrita grafada manualmente não se rege por qualquer padrão gráfico ou cânone artístico. O sentido da visão
literatura culta e popular em portugal e no brasil-homenagem a arnaldo saraiva 1. 1. Ana Hatherly explica o seu fascínio pela caligrafia chinesa a partir do seu desco-nhecimento do que está lá escrito. A luz por vezes cega, e com o entendimento acontece o mesmo. Não compreender foi a alavanca para Hatherly se maravilhar com a capaci-dade expressiva e a beleza intrínseca da cali-grafia chinesa, para não ficar presa de uma das faces do signo (o significado) e poder apreciar a outra (o significante).
Hereby is presented an analysis of the different functions performed by writing systems in a linguistic standardisation programme (from a graphemical, strategic, and ideological point of view) in order to be applied to the writing system of the so-called Reintegrating norm of Galician, also known as AGAL norm or Galician Portuguese. Based on this analysis, we propose a series of guidelines that can be useful for language planners who may wish, eventually, to improve the proficiency in the norm usage, as well as for language planners from different language areas.
Organizado em quatro partes, divididas em dezoito capítulos, este livro articula análise filosófica e hermenêutica literária, apresentando um fio condutor que reside nos processos criativos ou «poiéticos» onde o «si-mesmo» se forma e transforma como configuração de símbolos e obra de linguagem, no atelier da memória e da imaginação (auto)biográficas.
Cadernos de Linguagem e Sociedade, 2010
The focus of this paper is on gender identities at work place adult literacy. Based on the concept of discourse as a crucial dimension of social practices in relation to other dimensions, mainly power, the paper addresses the issue of identity change in past narratives and their recontextualisation associated with work place current demands. The research findings suggest that women and men use different strategies in relation to literacy.
2010
O aparecimento e desenvolvimento da escrita é uma das características das Sociedades Humanas onde já exista um verdadeiro sistema de redistribuição administrada. Por outras palavras , os primeiros registos conhecidos eram na realidade listas de armazenagem de produtos. No entanto, desde cedo que este sistema de escrita foi utilizado no registo de mitos, lendas e poesias assim como na administração. Neste sentido os arquivos constituem desde sempre a memória das instituições e das pessoas, e existem desde que o Homem fixou por escrito as suas relações como ser social.
EDUFES, 2019
Escrever é construção ou marcenaria, sempre paulatina, feita de persistências e demoras, longo percurso não só dos dedos nas teclas ou da mão marcando o papel, mas do encontrar as palavras e colocá-las assentadas umas sobre as outras. Comporta o risco da rigidez e o risco de desmoronamento.
Debates Em Educacao, 2014
Embora a escrita seja comumente caracterizada como um processo de descoberta há concepções contrastantes implicadas no processo de escritura. Os modelos clássicos dos processos cognitivos da escrita tratam a descoberta como um efeito colateral dos processos requeridos pela comunicação eficaz e a associam à adaptação do pensamento aos objetivos retóricos. Neste artigo, argumento que tais modelos enfatizam excessivamente o papel do processo de pensamento explícito na escrita, em detrimento dos processos implícitos na produção de texto. Após uma revisão da pesquisa investigativa sobre o surgimento de novas ideias nos escritores no momento em que estão escrevendo, argumento que existem contradições importantes no que constitui as características clássicas da descoberta. Esboço um modo alternativo de duplo processo da escrita, no qual alego proporcionar uma melhor explicação para o dado empírico. O modelo identifica dois processos conflitantes na escrita: um processo explícito de planejamento, incorporando muitas das características aceitas pelo modelo clássico de escrita, e um processo implícito de produção de texto, que opera de acordo com os princípios de processamento conexionistas. Foram discutidas as características básicas de tais processos e o papel complementar desempenhado na escrita. Palavras-chave: Escrita como um processo de descoberta; Processo explícito; Processo implícito.
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.
Anais do SETA-ISSN 1981-9153, 2008
Atos de Pesquisa em Educação, 2019
Revista Brasileira de História da Educação
Multiletramentos e o trabalho com projetos: (trans) formando a aprendizagem, 2022
Revista Textos Linguisticos, 2012