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2019, P. F. Strawson e a Tradição Filosófica
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I argue that Strawson's distinction between a sentence and the use of a sentence (in 'On Referring') can be traced back to Aristotle's theory of argumentation and reflects Aristotle's basic intuitions about language.
P. F. Strawson e a tradição filosófica , 2019
Este artigo narra a história de uma divergência, e por meio dela apresenta algumas diferenças entre as filosofias destes dois grandes filósofos contemporâneos, P. F. Strawson (1919-2006) e W. V. Quine (1909-2000). O objeto declarado da divergência de que aqui tratamos foi a tese da eliminabilidade dos termos singulares, rejeitada por Strawson e defendida por Quine. Como seguidamente acontece em divergências filosóficas, também esta tinha raízes mais profundas, nas concepções de filosofia e nos projetos filosóficos em que cada um se engajou. Como essa é uma situação filosófica recorrente, e como o desvelamento das raízes mais profundas de divergências declaradas pode ser esclarecedor para todos (uma espécie de moral da história), e como, ainda, a divergência particular protagonizada por Quine e Strawson ecoa diversas outras da história da filosofia, vale a pena rever alguns detalhes desse vai e vem dialético de Strawson e Quine a respeito de termos singulares.
P. F. Strawson e a tradição filosófica, 2019
Esta coletânea é um tributo a Peter Frederick Strawson pelo centenário de seu nascimento (1919-2019). Diferentemente de outras coletâneas, esta propõe colocar em relevo a interlocução de Strawson com a tradição filosófica. Em outras palavras, por um lado, queremos evidenciar as discussões que Strawson travou com os seus contemporâneos (Austin, Quine, Russell e Wittgenstein), e, por outro, a influência que recebeu e as críticas que dirigiu àqueles que o precederam na história da filosofia (Aristóteles, Descartes, Hume, Kant). Poderíamos ter enriquecido a lista acima com o nome de muitos outros filósofos com os quais Strawson teve contato, mas julgamos que o trabalho ficaria bastante extenso. Por esse motivo, optamos por aqueles nomes mais significativos que figuram na construção da história intelectual de Strawson. O presente volume reúne nove capítulos que levam como título o nome de Strawson e do filósofo com o qual ele dialogou ao longo de suas obras. Essa opção na nomeação dos capítulos por si só já permite colocar em evidência os principais filósofos pelos quais Strawson se interessou e com os quais se confrontou ao longo de seu trabalho filosófico. Com exceção do capítulo sobre Wittgenstein, que é uma versão revisada de um texto publicado anteriormente, todos os outros capítulos são inéditos e foram escritos especialmente para esta coletânea. O volume inclui na abertura a tradução de “Um fragmento de autobiografia intelectual”, de P. F. Strawson. Quando elegemos como título desta obra, Strawson e a tradição filosófica, não estamos insinuando que Strawson é um historiador da filosofia e muito menos que se interesse por historiografia. O título desta obra apenas quer indicar que Strawson, por um lado, transita na história da filosofia com alguma facilidade, além de nutrir um grande apreço por ela e, por outro, que ele discute com os principais nomes da história da filosofia no que concerne aos temas de seu interesse. A sua proposta filosófica é alimentada e irrigada por esse conhecimento, o que lhe dá a possibilidade de assumir na maioria das vezes posições ponderadas e equilibradas acerca de temas complexos por ele tratados.
2020
O presente texto foi publicado pela primeira vez em 1956, na revista The Philosophical Review , que apresenta uma discussao muito relevante para a filosofia contemporânea no seculo XX, a saber, a discussao acerca da critica que Quine realiza contra os dogmas do empirismo. No artigo intitulado Two Dogmas of Empiricism , publicado no livro From a Logical Point of View , Quine ataca a distincao classica entre enunciados analiticos e enunciados sinteticos. G rice e Strawson pretendem, no presente artigo, argumentar contrariamente a critica feita por Quine, pois consideram que o autor exige demasiadamente o estabelecimento de criterios que suportem a afirmacao da distincao mencionada. Por fim, o artigo dos autores pretende mostrar como o uso estabelecido da distincao e aceitavel, uma vez que ela auxilia na resolucao de algumas demarcacoes filosoficas. A presente traducao foi feita a partir do texto original, publicado em 1956. O presente texto foi publicado pela primeira vez em 1956, n...
Revista Opiniao Filosofica, 2013
Resumo: O objetivo deste trabalho é examinar parte do desenvolvimento conceitual de um dos mais importantes debates filosóficos presenciado na metade final do século XX: a disputa entre Barry Stroud e Peter Strawson referente à validade e o status dos argumentos transcendentais. Em minha opinião, o percurso intelectual de Strawson, na tentativa de responder ao desafio de Stroud, apresenta estágios diferenciados que revelam uma primeira fase condescendente às críticas de Stroud, para finalmente reabilitar a pertinência técnica dos argumentos transcendentais. Veremos que a primeira alternativa de Peter Strawson foi retificar as limitações epistêmicas destes, subordinando-os aos tipos de verdades indubitáveis, em moldes inspirados por doutrinas naturalistas como a de David Hume e, segundo Strawson, também encontradas no pensamento do Wittgenstein tardio. Contudo, creio, é possível verificar, que em tempos ulteriores Strawson reabilitará a força cognitiva dos Argumentos Transcendentais em decorrência de uma nova explicação feita por ele do significado de análise e, consequentemente, o de prova filosófica. Concomitantemente, isto trará um novo entendimento do próprio conceito-chave da disputa: o conceito de "experiência".
Prometeus Filosofia, 2013
Trata-se aqui, mais uma vez, de uma questão pertinente. Se estiver ou não de acordo com as posições assumidas por Peter Strawson na filosofia da lógica, com sua crítica à interpretação vigente dos enunciados da linguagem ordinária, com sua (suposta) defesa do sistema tradicional, não há dúvida de que sua discussão nos coloca diante de um fato incontestável: o do desvio que a lógica atual representa, mesmo a chamada "clássica", no que diz respeito ao corpo da doutrina tradicional aristotélico escolástico. A mera presença da filosofia de Strawson acaba com o mito de que a lógica tradicional é plenamente incorporável, prévia série de "correções" no sistema da lógica atual, mais precisamente nas teorias da quantificação uniforme ou na "lógica de classes". Portanto, o discurso de Strawson é pertinente. Outra coisa seria assinalar um 1 "Strawson: entre la lógica tradicional y la lógica clásica". In: CAORSI, Carlos E. (Ed.
Analytica - Revista de Filosofia, 2005
volume 9 número 2 2005 volume 9 número 2 2005 mostrar que a chave daquela questão se encontra no uso, por parte de Wittgenstein, do conceito bergsoniano de um tempo da experiência imediata concebido como "heterogêneo", em contraste com o tempo "homogêneo" da física.
Revisão: Jaimir Conte 4 Trata-se aqui, mais uma vez, de uma questão pertinente. Se estiver ou não de acordo com as posições assumidas por Peter Strawson na filosofia da lógica, com sua crítica à interpretação vigente dos enunciados da linguagem ordinária, com sua (suposta) defesa do sistema tradicional, não há dúvida de que sua discussão nos coloca diante de um fato incontestável: o do desvio que a lógica atual representa, mesmo a chamada "clássica", no que diz respeito ao corpo da doutrina tradicional aristotélico escolástico. A mera presença da filosofia de Strawson acaba com o mito de que a lógica tradicional é plenamente incorporável, prévia série de "correções" no sistema da lógica atual, mais precisamente nas teorias da quantificação uniforme ou na "lógica de classes". Portanto, o discurso de Strawson é pertinente. Outra coisa seria assinalar um 1 "Strawson: entre la lógica tradicional y la lógica clásica". In: CAORSI, Carlos E. (Ed.).
Cognitio Estudos Revista Eletronica De Filosofia Issn 1809 8428, 2014
dedicou notáveis esforços à relação entre linguagem, conhecimento e ser. 1 Particularmente, trabalhou acerca dessa intersecção entre eles, sobre a qual se ocupa a verdade, constituída como problema. 2 Já é célebre a teoria da verdade sustentada por Strawson, chamada por alguns de "teoria performativa da verdade" 3 e por outros classificada como uma
Trata-se aqui, mais uma vez, de uma questão pertinente. Se estiver ou não de acordo com as posições assumidas por Peter Strawson na filosofia da lógica, com sua crítica à interpretação vigente dos enunciados da linguagem ordinária, com sua (suposta) defesa do sistema tradicional, não há dúvida de que sua discussão nos coloca diante de um fato incontestável: o do desvio que a lógica atual representa, mesmo a chamada "clássica", no que diz respeito ao corpo da doutrina tradicional aristotélico escolástico.
Trans/Form/Ação, 2002
A concepção teatral de Brecht não é radicalmente oposta à de Aristóteles. A estética brechtiana, em muitos aspectos, é herdeira das idéias de Aristóteles. O teatro épico proposto por Brecht tem em seu horizonte de combate o teatro de matriz naturalista e o drama psicológico. Mimese e catarse não significam identificação do público com a cena e com o herói.
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Strawson & Kant: Ensaios comemorativos aos 50 anos de "The Bounds of Sense", 2016
Revista Opinião Filosófica, 2020
Analytica - Revista de Filosofia, 2009
Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, 2004
Kínesis - Revista de Estudos dos Pós-Graduandos em Filosofia, 2014