Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
2005
…
212 pages
1 file
que se ambiciona é, no plano da indústria mediática, a tentativa de pensar formas alternativas de comunicação que privilegiem uma relação dinâmica com os públicos, aberta à crítica e à partilha de saberes, ao confronto de opiniões e de argumentos, à pluralidade de discursos, por oposição ao paradigma constituído pela comunicação de massa. No caso particular da produção de informação, espera-se perscrutar, nesta análise, traços distintivos das novas formas de mediação que passem pela recusa da inércia social e da uniformização das atitudes. Estes traços distintivos poderão, eventualmente, implicar a formação, enfim, de uma opinião pública que tenha em conta as diversas instâncias críticas de legitimação das acções e enunciados produzidos pelos diferentes poderes, no decurso da intervenção cada vez mais diversificada dos movimentos sociais no interior de sociedades que se caracterizam pela pluralidade de valores e visões da vida."
Historicamente os estudos sobre jornalismo no Brasil têm dado pouca atenção à questão da identidade profissional (ver, em particular, os levantamentos bibliométricos de Machado, 2004; Meditsch, Segala, 2005, Moura, 2012). Ela é geralmente discutida de forma tangencial, muitas vezes a partir de uma visão normativa ou funcionalista sobre o jornalista: como mediador, informante ou representante do Quarto Poder. Ao mesmo tempo, proliferam os debates sobre o papel do jornalista em diferentes instâncias da sociedade civil-e muitas vezes com a participação da universidade. É o caso das discussões sobre a obrigatoriedade da formação superior em jornalismo como requisito para exercício da profissão, do debate em torno das novas diretrizes curriculares dos cursos de jornalismo ou dos impactos na profissão provocados pela Lei de Acesso à Informação, e alterações na forma de acesso e consumo de notícias. Foi nesse contexto, que decidimos, em 2013, retomar a discussão sobre a identidade profissional nos estudos sobre jornalismo no Brasil. O objetivo foi promover o diálogo internacional e interdisciplinar sobre o tema, mapear tendências de pesquisa e incentivar a construção de novos objetos de estudo sobre o assunto. Destacamos quatro iniciativas nessa direção que contaram com uma participação direta da SBPJor. Primeiro, o apoio da Associação na realização do II Colóquio Internacional Mudanças Estruturais no Jornalismo (Mejor), com o tema "Jornalismo e Identidade Profissional". Segundo, o apoio e participação da SBPJor no processo da pesquisa Perfil do Jornalismo Brasileiro, coordenada por Jacques Mick e equipe UFSC, cujos resultados foram publicados pela Insular em 2013. Terceiro, a realização, durante o 11º Encontro da SBPJor em Brasília, de JORNALISMO E IDENTIDADE PROFISSIONAL
Triade Revista De Comunicacao Cultura E Midia Issn 2318 5694, 2014
Este artigo tem como objetivo refletir sobre a importância do estudo das identidades culturais para a prática jornalística, considerando o jornalista como mediador de identidades. Na interação simbólica, na troca de experiências e na dialogia na reportagem, a prática jornalística contribui para a construção da identidade cultural, na medida em que o Especial sobre Literatura de Cordel "costura" através da cultura e da identidade cultural, um país de dimensões continentais, contribuindo para a construção da brasilidade. Foi realizada a revisão de literatura e leitura cultural do Especial sobre Literatura de Cordel, realizado pelo Globo Rural, em 2011.
Quando a propaganda ‘aparece’ no Telejornal: uma observação crítica das marcas durante reportagens, 2019
O presente trabalho é fruto de uma análise jornalística e publicitária de dois telejornais localizados em regiões distantes no Brasil. Um estudo que propõe verificar em que proporção acontece a inserção involuntária de marcas nos telejornais, tendo como foco de observação o Bom Dia Paraná (BDPR), da RPC TV, afiliada à Rede Globo com sede em Curitiba, capital do Paraná e o Bom Dia Pernambuco (BDPE), da TV Globo Nordeste, única emissora da Rede Globo no Norte e Nordeste do Brasil, com sede no Recife.
A realização deste livro começou a ser pensada em 2009, ainda no quarto semestre do curso de Comunicação Social, com Bacharelado em Jornalismo, da Faculdade 2 de Julho, graças ao apoio da professora Tania Motta que me estimulou a escrever e a fazer uma homenagem a esta importante mulher, Zilah Moreira. Começo os meus agradecimentos primeiramente a Deus depois a minha mãe, Zuleide Abreu Ramos, que sempre esteve ao meu lado em todas as decisões tomadas por mim e que é mãe, pai e grande amiga. Agradeço ainda as minhas tias e tios que tiveram participação ativa no meu crescimento acadêmico, Dora, Zute, Aderlinda (in memorian), Vilma, Vera, Hermenito e a todos outros que mesmo estando longe torceram por mim. Eu não posso esquecer os meus primos Cléo e Zezute, que me acolheram e me apoiaram enquanto completava os meus estudos em Salvador, e os meus primos que moram na Suiça, Kurth e Renato, que foram os primeiros responsáveis para que eu pudesse entrar na vida acadêmica. A todos os quase incontáveis primos que existem em minha família que, direta ou indiretamente, tem forte participação nesta minha caminhada. Nesta lista não pode faltar ainda as minhas avós Ligia e Zizi e os meu avô Agnaldo. Tiãozinho (in memorian) avô materno que, mesmo não vendo a realização deste trabalho sempre confiou e acreditou em mim. Você, minha irmã Kleisla, por existir em minha vida e pelo eterno apoio. Aos amigos de São Paulo, Dick, Leila, Keiko, Thiago e Toninho que me receberam e me acolheram tão bem na capital paulista enquanto estive fazendo as minhas pesquisas, e também ao meu melhor amigo, Pablo Magalhães, pelos momentos que passamos juntos. Agradeço ainda a todo o corpo docente da Faculdade 2 de Julho sem o qual não conseguiria concluir a minha graduação, em especial os professores: Verbena Córdula, Tania Motta, Derval Gramacho, Daniela Souza e Cristina Mascarenhas. Agradeço ainda ao meu professor orientador, Augusto Sá, que aceitou comigo encarar este desafio e que com suas sábias palavras, paciência e compreensão tornou possível também a realização deste trabalho. Agradeço ainda a todos os entrevistados que me ajudaram a saber mais sobre Zilah Moreira; a todos colegas que estiveram comigo nesta empreitada e a
Análise sobre a influência da Cibercultura e das novas tecnologias de comunicação na prática do jornalismo contemporâneo.
O presente artigo tem como objetivo apresentar uma discussão em torno dos conceitos de identidade e diferença e de como podem ser articulados na fundamentação de nossa pesquisa, que visa compreender o impacto das novas tecnologias na identidade dos profissionais do jornal cearense Diário do Nordeste. Ao longo do artigo, será discutida ainda a relação entre a identidade e as novas tecnologias e, ao final, serão apresentados os pressupostos, hipóteses e objetivos que nortearão a investigação em campo a ser realizada junto com os profissionais.
Fronteiras – estudos midiáticos, 2012
RESUMO O artigo discute as diversas questões conceituais que envolvem o Jornalismo Cultural em consequência da proliferação de espaços virtuais de crítica. Como resultado, o sistema de credibilidade com o qual o gênero construiu sua presença na esfera pública parece estar sendo posto em xeque tanto no interior da atividade profissional quanto nas referências do público. O dilema, que potencializa dificuldades que o gênero enfrenta historicamente, sugere uma revisão de pressupostos teóricos nos quais a prática jornalística da crítica da cultura se assenta.
O artigo discute as diversas questões conceituais que envolvem o Jornalismo Cultural em consequência da proliferação de espaços virtuais de crítica. Como resultado, o sistema de credibilidade com o qual o gênero construiu sua presença na esfera pública parece estar sendo posto em xeque tanto no interior da atividade profissional quanto nas referências do público. O dilema, que potencializa dificuldades que o gênero enfrenta historicamente, sugere uma revisão de pressupostos teóricos nos quais a prática jornalística da crítica da cultura se assenta.
ALCEU, 2017
Projetos de extensão são tema deste artigo, que procura descrever como diferentes experiências podem contribuir com o processo de aprendizado e com a formação de cidadãos mais críticos. Os dois projetos selecionados são coordenados por professores da Universidade Federal do Paraná e buscam oferecer uma visão mais ampla da sociedade por meio da educomunicação. A extensão universitária e a sua incidência no ensino de jornalismo também são exploradas como promotoras da interação e do debate com a comunidade. A partir de uma pesquisa exploratória, foram feitas entrevistas semiestruturadas com estudantes de comunicação que participam dos projetos “MEPE – Mídia, Espaço Público e Educação” e “NECP – Núcleo de Comunicação e Educação Popular” com o objetivo de descobrir em que medida a extensão universitária pode contribuir com o processo de ensino–aprendizagem e com a produção de conhecimento.
Paula e Patrícia, minhas filhas PREFÁCIO A organização desta antologia significa a coroação de um período fértil de pesquisa, no qual José Salvador Faro enfrentou o desafio de estudar a difícil aproximação entre a complexidade e a densidade da Cultura à clareza do Jornalismo, uma relação que requer do profissional, além de uma sólida formação na área da Comunicação, uma vivência inter e multidisciplinar no campo da Ciência.
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.
Anais da Intercom, 2013
Metajornalismo Quando O Jornalismo E Sujeito Do Proprio Discurso, 2010
Comunicação, Jornalismo e Colonialidades do Ser, do Saber e do Poder, 2024
Ser Jornalista em Portugal - Perfis Sociológicos, 2011
Brazilian Journalism Research, 2014
Revista Gestão e Desenvolvimento, 2016
E-Com (Revista Científica de Comunicação Social do Centro Universitário de Belo Horizonte, UniBH), 2019