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2016, COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA. A afirmação global das culturas de expressão portuguesa
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Índice e Introdução do Livro: COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA. A afirmação global das culturas de expressão portuguesa SÓNIA PEDRO SEBASTIÃO (Coord.)
COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA OFICIAL PORTUGUESA. A AFIRMAÇÃO GLOBAL DAS CULTURAS DE EXPRESSÃO PORTUGUESA. VOLUME II CIDADANIA LUSÓFONA, 2018
Índice e Introdução Sónia Pedro Sebastião (Coord.)
iseg.utl.pt
Dário de Castro Alves \O 500 000 babo 48 mil milhões 132000 babo 26 milhões UNIAO EUROPEIA 1994 80 400 000 babo 825 mil milhões 3 620 000 bab. 52 mil milhões 10500 000 bab. 48 mil milhões R. Per Capita PIB em US$ 8,3 mil milhões 950 400 mil milhões 2540 310 milhões 800 154 milhões 160 1,7 mil milhões 120 87 mil milhões 8400 46 milhões 384 I 330 mil milhões 15000 39,2 mil milhões 11200 87 mil milhões 8400
No presente artigo iremos analisar as relações entre três países que fazem parte da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, fundada em 1996. Nosso foco será estará sobre a cooperação para o desenvolvimento da educação entre Brasil/Angola e Brasil/Cabo Verde. Optamos por realizar um breve relato sobre o percurso dos sistemas de ensino nos países africanos aqui analisados, para então partir para a cooperação bilateral, ratificada por acordos que antecedem a criação da comunidade e que são reforçados e redimencionados pela entrada em cena da CPLP e pelos horizontes que ela abriu, no que tange ao desenvolvimento social e econômico dos países membros.
RESUMO : Este artigo aborda as políticas, discursos e práticas envolvendo a internacionalização da língua portuguesa no mundo a partir de uma perspectiva crítica. Para tanto, inicialmente, apresentamos um panorama sobre a situação linguística de alguns países cuja língua oficial é a portuguesa-Angola, Moçambique, Timor Leste, Cabo Verde e Guiné-Bissau-, apontando para a heterogeneidade e as assimetrias que envolvem as línguas e seus falantes nesses contextos. Em seguida, discorremos sobre algumas políticas institucionalizadas-CPLP e governos brasileiro e português-envolvendo a difusão e normatização do português. Por fim, apontamos para as relações de poder que envolvem as práticas e discursos de internacionalização da língua portuguesa que, de forma geral, têm priorizado alguns em detrimentos de outros, ressonando uma matriz lusófona colonial. PALAVRAS-CHAVE : português no mundo; internacionalização; assimetria; CPLP; África.
Onde não chegaram os portugueses com as suas caravelas? Desde Ceuta, em Marrocos, conquistada em 1415, ao Japão, alcançado por acaso em 1542 (por três mercadores de peles, Francisco Zeimoto, António da Mota e António Peixoto, que faziam rota para a China mas sofreram naufrágio até às costas da ilha Tanega Shima – só sete anos depois a Companhia de Jesus começará a sua obra de conversão por Francisco Xavier), ao longo de apenas dois séculos e meio Portugal tocou todos os oceanos e correu verdadeiramente as sete partidas do mundo. A Época dos Descobrimentos e das Explorações, porém, depois do seu declínio (marcado pelo surgir das potências holandesa e inglesa) continuou a sobreviver nos chamados « novos continentes ». Não quero referir-me só aos vestígios materiais deixados pela presença lusitana nas terras colonizadas – instalações civis e de marinha, fortalezas, desembarques e portos, etc. –, mas sim a um imenso património cultural e sonoro: o das línguas recém-nascidas (com respeito aos séculos dos descobrimentos) de base portuguesa – os crioulos...
A pesquisa debate o papel do Estado Nacional diante da financeirização e mundialização do capital. Faz-se uma reflexão sobre o aumento de poder dos atores privados. Ao mesmo tempo, o Estado Nacional procura reafirmar sua soberania, atuando como interventor, regulador e financiador em momentos de crises econômico-financeiras e também por meio da cooperação em organismos supranacionais, defendendo interesses comuns. O ponto central do estudo é conectar, por meio de análise teórica, o fenômeno da globalização na pós-modernidade e a questão da integração dos Estados Nacionais por meio de organismos regionais tendo como base uma identidade cultural comum.. A partir das discussões sobre globalização, identidade cultural e o papel dos Estados Nacionais, o estudo enfatiza o papel dos blocos regionais, com ênfase na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
A preocupação com a manutenção do uso da língua tradicional no interior de grupos minoritários tem sido constantemente trazida para discussão nos meios acadêmicos de estudos lingüísticos. Assim, nas últimas décadas, os trabalhos de lingüística descritiva aplicada às línguas indígenas faladas no Brasil têm se multiplicado em vários centros de pesquisa do país. Entretanto, o estudo e a documentação de uma língua, por si só, não garantem o seu conhecimento e a manutenção de seu uso. As pesquisas lingüísticas que se desenvolvem raramente (ou nunca) são realizadas por indivíduos oriundos do próprio grupo de falantes. São pesquisadores de origem étnica diversa, via de regra, da grande sociedade acadêmica ocidental, que aprendem a língua como língua estrangeira, o que lhes permite tão somente atingir uma descrição de aspectos lingüísticos formais básicosfonologia, morfologia, sintaxe, etc. -inevitavelmente deixando de compreender outros aspectos -semânticos, textuais, literários, etc. -no uso dessas línguas.
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