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This article aims to analyze two founding texts of the Brazilian Queirosian critique. On the one hand, the first journalistic text about the work of Eça de Queirós signed by Machado de Assis in the Rio newspaper O Cruzeiro, 1878; on the other side, the first published book on the life and work of the Portuguese writer Eça de Queirós, written in 1911 by Miguel Mello. We have verified how these readings have thrown critical tendencies and were conceived as the cornerstone of the Queirós studies in the country, highlighting the critical method of each text and valuing the intellectual field of the moments of production. In order to carry out this brief study, we have the theoretical-critical support of Carlos Reis (2000), Benjamin Abdala Júnior (2000), Paulo Franchetti (2000), José Maria Bello (1952) and Machado da Rosa (1964) to reflect the controversies and misunderstandings in the genesis of Brazilian literary criticism about Eça de Queirós.
Anais Leirienses - Estudos e Documentos, 2020
Corrigem-se muitos dos mitos sobre a permanência de Eça de Queirós em Leiria e apresenta.se algumas outras histórias sobre ele em Leiria
This article analyzes, in a general way, how Brazilian literary criticism of the life and work of José Maria Eça de Queirós (1845–1900) built the identity of the Eça-writer in the twentieth century in Brazil. In this paper, in a specific way, we present a reading that is part of the canon of Queirosian studies in Brazil, titled História Literária de Eça de Queiroz (1939), by Álvaro Lins (1912–1970), verifying how this study became seminal at that time and how it brought some important data about Eça's biography and work. In addition, we highlight the militant behavior of Álvaro Lins, being featured in the professional literary criticism of the 1930s, and the presence of the impressionistic lineage in the work analyzed.
Throughout his intellectual activity, Fidelino de Figueiredo (1888-1967) devoted himself numerous times to review the work of Eça de Queirós (1845-1900) from different perspectives. The best-known critical reflections are the ones contained in one of his works of literary history, História da literatura realista (1914). My interest in this reflection, however, is to analyse a collection of critical articles published in 1945, on the occasion of Eça de Queirós’ Birth Centenary. It is the book “um pobre homem da Póvoa de Varzim...”, that brings together seven articles written by Fidelino de Figueiredo, between 1927 and 1939 and published in newspapers and books during this period. The aim of this study is to understand the critical conveyed in these texts, seeking to ascertain how Fidelino understood the work of Eça de Queirós, especially the supposed "difference" between the criticism present in the last writer's texts when compared to ones recognized as typically Realist, such as O crime do Padre Amaro (1875) e O primo Basílio (1878). Even being considered controversial, Fidelino´s propositions are interesting to think about how some essayists read the work of Eça de Queirós in polarized way. Resumo: Ao longo de sua atividade intelectual, Fidelino de Figueiredo (1888-1967) dedicou-se inúmeras vezes a analisar a obra de Eça de Queirós (1845-1900) sob diversas perspectivas. As reflexões críticas mais conhecidas sem dúvidas são as contidas em uma de suas obras de historiografia literária, História da literatura realista (1914). Meu interesse nesta reflexão, entretanto, é investigar uma coletânea de textos críticos publicada em 1945, por ocasião do Centenário de nascimento de Eça de Queirós, intitulada “um pobre homem da Póvoa de Varzim...”. Trata-se de um volume que congrega sete artigos escritos por Fidelino de Figueiredo, entre 1927 e 1939, publicados em jornais e livros no decorrer desse período. O objetivo deste trabalho é analisar a crítica veiculada nesses textos, buscando averiguar a maneira como Fidelino compreendeu a obra de Eça de Queirós, sobretudo a famigerada “diferença” crítica presente nos últimos textos do escritor quando comparados às produções ditas “tipicamente Realistas”, como O crime do Padre Amaro (1875) e O primo Basílio (1878). Mesmo que as proposições de Fidelino possam ser consideradas controversas, elas são interessantes para pensarmos sobre o modo como alguns ensaístas leram a obra do romancista português de forma polarizada.
Iniciação a Eça de Queirós surge como uma espécie de roteiro da vida e da obra do escritor português Eça de Queirós (1845-1900), as quais já receberam atenção de diversos manuais e literaturas comentadas, que traziam textos selecionados, análise histórico-literária, biografia e atividades de compreensão de texto. Tendo como público-alvo, sobretudo, estudantes do Ensino Médio e pré-vestibulandos, esses roteiros informavam o básico para que os leitores adquirissem uma compreensão geral acerca de Eça. Diante desse cenário, surge a ideia da organização de um livro que publicasse textos mais atuais e completos sobre o autor, entretanto, mantendo o teor didático dos roteiros. Nesse sentido, pensando no público universitário, especificamente estudantes do curso de Letras, os quais têm disciplina de Literatura Portuguesa, estas páginas compõem um retrato importante dos aspectos mais relevantes da vida e da obra do autor português, resultado de uma força conjunta entre pesquisadores de diferentes instituições do país e de Portugal.
2013
O presente estudo apresenta uma análise das representações do Extremo Oriente nas obras do escritor português Eça de Queirós (1845-1900). Através de um estudo amplo de obras de diversos momentos da carreira do escritor português, procuramos demonstrar que o Extremo Oriente queirosiano estabelece uma representação complexa das relações Ocidente-Oriente, não se limitando às imagens cristalizadas do Oriente na literatura portuguesa, em que se destacam o exotismo e o caráter imaginário. Como principais pilares teóricos, nos apoiamos nas teorias orientalistas, principalmente as de Raymond Schwab (1950) e Edward Said (1978), e da fortuna crítica queirosiana. Realizamos uma análise comparativa de textos ficcionais e não ficcionais do autor que, nomeadamente, compreende os romances O Mistério da Estrada de Sintra (1870), escrito juntamente com Ramalho Ortigão, O Mandarim (1880) e A Correspondência de Fradique Mendes (1900); os textos de imprensa “A Marinha e as Colônias” (1871), “A Pitoresca História da Revolta da Índia” (1871), “A França e o Sião” (1893), “Chineses e Japoneses” (1894), “A Propósito da Doutrina Monroe e do Nativismo” (1896), “França e Sião” (1897); e o relatório consular A Emigração como Força Civilizadora (1979).
ITINERÁRIOS – Revista de Literatura (UNESP- Araraquara), 2017
A partir de textos que Eça de Queirós escreveu para a Gazeta de Notícias do Brasil, analisaremos como o eurocentrismo é relativizado por Eça, desfazendo, por meio da ironia, a estereotipada oposição entre Ocidente e Oriente. Ao tratar de Portugal, Brasil e China e, sobretudo, das relações entre a mão-de-obra chinesa e as conquistas dos trabalhadores na Europa e nos Estados Unidos da América, veremos que sua análise vai muito além do contexto desses países, revelando um entendimento econômico e uma consciência política que contempla toda a ordem capitalista de seu tempo.
O artigo em questão traz à baila o resultado de pesquisa inédita acerca da recepção do autor português Eça de Queirós no Suplemento Literário de Minas Gerais (SLMG), de 1966 a 2016. Para a realização da pesquisa, visitamos três centros de referências: a coleção literária e cultural da Secretaria Estadual de Cultura, de Minas Gerais; a coleção de obras raras da biblioteca da Faculdade de Letras, da Universidade Federal de Minas Gerais; e a coleção eletrônica do Suplemento Literário de Minas Gerais. Após a realização da pesquisa de campo, analisamos o papel do SLMG no cenário do jornalismo cultural no Brasil, verificando, sobretudo, a participação na divulgação da literatura portuguesa, em especial, Eça de Queirós. Além disso, apresentamos os dados da pesquisa e a catalogação e análise das publicações sobre a vida e obra do autor realista no periódico mineiro no período proposto.
Nesse tempo ainda vivia, na sua solidão nas montanhas da Umbria, o divino Francisco de Assis -e já por toda a Itália se louvava a santidade de Frei Genebro, seu amigo e discípulo.
Portugal-China: 500 Anos, 2014
No tempo de Eça de Queirós, o Oriente estava na moda. E também na ordem do dia, do ponto de vista político, pois que por lá se decidiam questões relevantes de que dependiam poderes imperiais e interesses económicos. Mas nesse mesmo tempo, o Oriente era vastíssimo e incluía muitas terras, muitas gentes e muitas culturas. Do chamado Próximo Oriente ao Japão, dito do Sol Nascente para quem o considerava a partir de um lugar de observação eurocêntrico, iam distâncias consideráveis. Entre a Europa e o Japão estava o Império do Meio (entenda -se: no centro do planeta), ou seja, a China que resistia aos ventos da Revolução Industrial e que só pela força militar usada nas chamadas Guerras do Ópio se foi abrindo ao comércio com o Ocidente. A pouco e pouco, os estrangeiros deixaram de ser, como até então, bárbaros. Arrastam -se estas tensões e os derivados conflitos bélicos por várias décadas, ao longo do século , com consequências que o Eça da segunda metade de Oitocentos conhecia bem, sendo, como era, leitor atento da melhor imprensa de então.
2015
Antes da leitura dos ensaios incluídos neste livro, é importante esclarecer que resultam do trabalho dos integrantes do Grupo Eça (GE), cuja atividade remonta a 2002, quando o professor Hélder Garmes reuniu um grupo de alunos da graduação em Letras da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, da Universidade de São Paulo, para discutir a obra de Eça de Queirós. As reuniões foram motivadas pela disciplina “Literatura Portuguesa IV”, que apresentava e discutia a produção literária do escritor português. Registrado no CNPq em 2003, a proposta do grupo recaia sobre a leitura da fortuna crítica queirosiana, abordando de forma sistemática os textos de autores consagrados como António Sérgio, Álvaro Lins, António José Saraiva, Antonio Candido, Beatriz Berrini, João Medina, Carlos Reis, entre vários outros. Por meio da leitura e discussão dos caminhos que a recepção à obra queirosiana tomara no âmbito da crítica especializada, tanto no Brasil, quanto em Portugal, surgiram os primeiros trabalhos do grupo, ainda no âmbito de projetos de iniciação científica. O desdobramento natural do grupo foi a incorporação de outros participantes ao longo do tempo, dando continuidade e amplitude aos projetos de pesquisas desenvolvidos. No âmbito da pós-graduação do Programa de Literatura Portuguesa, foi criada a disciplina “Perspectivas críticas da obra de Eça de Queirós”, que agregou maior número de integrantes ao Grupo Eça, cuja equipe passou a ser constituída não apenas por alunos de graduação, mas também por mestrandos e doutorandos. A partir de um simpósio sobre Eça de Queirós ocorrido no XIII Congresso Internacional da ABRALIC, em Campina Grande, na Paraíba, ocorrido em 2012, o grupo se amplia nacionalmente, ganhando novos membros distribuídos pelos estados do Ceará, Bahia, Paraná e Rio de Janeiro. Cria-se também uma página na internet – http://ge.fflch.usp.br/ – para divulgar as atividades do grupo. Os ensaios incluídos neste livro são produtos de reuniões realizadas ao longo de 2012, já com o grupo ampliado em âmbito nacional. Revelam, em onze contribuições, visões multifacetadas da obra de Eça de Queirós, de modo a abranger estudos referentes a quase todos os gêneros cultivados pelo autor. Com esses estudos, parte das pesquisas do Grupo Eça vêm a público, na busca de demonstrar o empenho com que temos trabalhado todos esses anos. Pela variedade de métodos de análises, é fácil concluir que o grupo jamais cerceou qualquer abordagem teórica, ainda que tenha sempre privilegiado uma perspectiva que valoriza a relação entre literatura e sociedade, na profícua tradição que nos legou Antonio Candido
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Nau Literaria, 2012
Veredas: Revista da Associação Internacional de Lusitanistas, 2016
Cadernos de literatura comparada, 2021
Forma Breve, 2017
Interdisciplinar - Revista de Estudos em Língua e Literatura
Revista de Estudos Literários, 2016
A obra de Eça de Queirós por leitores brasileiros - Ensaios do Grupo Eça, 2015
Revista Letras, 2014
Summa Phytopathologica, 2007
Tinta, Research Journal of Hispanic and Lusophone Studies, 2003