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2017, Revista Convergência Lusíada
Este artigo analisa o prólogo que Garcia de Resende escreve para o Cancioneiro geral em 1516, comparando-o a outros prólogos de poesia cancioneril espanhóis e especialmente ao de Juan de Baena e ao de Hernando de Castillo. Abstract - This paper focuses the prologue that Garcia de Resende wrote in 1516 to his Cancioneiro Geral, putting in perspective other prefaces published in Spanish cancioneros, giving special attention do Juan de Baena's and Hernando de Castillo's prologues.
Medievalista online, 2020
2009
O presente trabalho de investigação em performance musical pretende constituir um aprofundamento da cognoscibilidade do repertório ibérico quinhentista para canto e vihuela. Partindo da confluência de dois níveis de enquadramentoas principais etapas ...
Unioeste - Universidade Estadual do Oeste do Paraná, 2018
Resumo: Neste artigo, discuto o uso dos relevos palacianos assírios como fontes, revisando sua vinculação a uma ideologia da realeza assíria. Para isso, uma contextualização do período Neoassírio (934-610 AEC) é feita, retomando a política de expansão imperial, alguns fundamentos da chamada ideologia real e seus usos historiográficos nesse recorte de pesquisa. Os aspectos contextuais dos relevos dos palácios assírios solicitam uma ponderação sobre o que se atribui como sua função social. Destaco a espacialidade dos relevos e sua acessibilidade a uma audiência, elementos pouco considerados no tratamento desses objetos. Com isso, uma crítica à noção de ideologia pode ser construída, favorecendo abordagens dos relevos palacianos assírios como fontes em contexto e uma compreensão ampliada de seu papel social. Ao invés de veículos de uma ideologia, os relevos podem ser considerados como uma materialidade praticada em prol de uma memória num ambiente circundante palaciano.
Ondas do Mar de Vigo. Actas do Simpósio Internacional sobre a Lírica Medieval Galego-portuguesa, Coord. Flitter, Derek et Odber de Baubeta, Patricia, University of Birmingham, 1998
Nenhum dos três jograis que este Simpósio homenageia, Martim Codax, Joam de Cangas e Mendinho, parece ter composto cantigas satíricas. Ou, se as compuseram -o que é possível -elas não chegaram até nós. Para a posteridade, eles ficaram como os cantores da Galiza do século XIII, pela delicada voz das amigas, brevemente desenhadas no cenário marítimo de algumas ermidas do litoral. As suas cantigas imaginamo-las bem animando as romarias de S. Mamede, S. Simion ou Vigo, ou a memória posterior dos encontros que elas teriam proporcionado. De facto, as festas e romarias populares, cuja tradição peninsular chegou, aliás, aos nossos dias tão viva como há sete séculos, nomeadamente no Norte de Portugal e na Galiza, proporcionavam aos jograis medievais uma ocasião única para fazer brilhar a sua arte e certamente também uma ocasião profissional a não desperdiçar. Como os investigadores têm sugerido, não é de excluir a hipótese de as cantigas de romaria, como as de Joam de Cangas, por exemplo, constituírem, por vezes encomendas -provenientes, quiçá, das comissões de festas da época. O que explicaria esses pequenos ciclos à volta de um santuário de que há outros exemplos nos Cancioneiros. A ser assim, o que Martim Codax, Joam de Cangas ou Mendinho ganharam nessas festas e romarias, ou ainda nas cortes régias e senhoriais onde as suas cantigas continuariam o seu percurso público, o que eles ganharam, dizia, para além do justo tributo da posteridade, estaria certamente em consonância com o apreço com que eram acolhidas pelos ouvintes e sobretudo pelos senhores de quem, essencialmente, dependia a sua sobrevivência.
Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG, 2011
Resumo: Este artigo analisa a peça Assirei atikvá (Presas da esperança), de Isaac Penço Felix. Escrita em data pouco anterior a 1668, quando foi publicada a sua primeira edição, aos moldes espanhóis, a peça apresenta tipos como os do "Rei", do "Diabo" e da "Sabedoria". De acordo com os cânones do gênero, no fim, as forças do Mal são derrotadas, reconhecendo a superioridade das forças do Bem.
BOLETÍN GALEGO DE LITERATURA, 2018
Literature has been especially important in the construction of human thought and human development. From this perspective, ideology is a contextual dimension of a higher order that gets into the literary text and, at the same time, becomes shaped by the genius of authors throughout the centuries. Hence, when we face ideological dilemmas, such as the emergence, change, perpetuation and consequences of prejudice and stereotyping in our society, it is natural questioning the role of the literature in the creation and re-creation of foundational ideological paradigms. This article intends to present an initial set of ideas of Iberian literary tradition, reflected on the Galician-Portuguese songs, in order to understand the representation of prejudice and stereotipation at the time and certain ideological heritage that has influenced authors until the present time. Keywords: ideology, Galician-Portuguese chants, prejudice; stereotype.
This work shows how the religious and profane cantigas are important to the study of the Archaic Portuguese Prosody. For a long time, the study of linguistic rhythm of this period seemed to be impossible, because there existed only written records – obviously, at that time, there was no sufficient technology for oral records. However, specifically for the Archaic Portuguese, Massini - Cagliari (1995, 1999, 2005) proposes a methodology in which, from the observation of metrical and poetical structure, we can reach prosodic features through scansion of the poetic syllables.
Blas Infante en Portugal en 1928
1996
"Resumo Um dos aspectos da atividade didática de José de Anchieta envolvia a composição de letras e preparação de cantigas adaptadas a melodias populares ibéricas, ou contrafacta, segundo a técnica de contrafacção ao divino, amplamente conhecida e estudada na poesia espanhola do século XVI. O estudo das referências musicais contidas no códice ARSI OPP NN 24 e das correspondências verificadas entre poesias de Anchieta e canções e danças ibéricas contribui para uma compreensão maior deste aspecto de sua obra literária, além de possibilitar o estabelecimento de um repertório de músicas possivelmente executadas no Brasil do século XVI. Palavras-chave: José de Anchieta, Brasil, música, cancioneiro, contrafactum, jesuítas, teatro. Abstract An outstanding field in Jose de Anchieta’s pedagogic work was the composition of lyrics and the teaching of songs adapted to Iberian popular melodies, the contrafacta, or a lo divino versions, a kind of sacred parody fairly known and studied in the sixteenth century Spanish literature. The musical references existing in ARSI OPP NN 24 codex and the study of correspondences between Anchieta’s works and Iberian songs and dances contribute to enlarge our knowledge of his work. Furthermore, it makes possible the establishment of a Brazilian sixteenth century musical repertoire. Keywords: Palavras-chave: José de Anchieta, Brazil, music, cancionero, contrafactum, Jesuits, theater."
Revista Convergência Lusíada, 2012
The object of this paper is a parody of the first canto of Os Lusíadas, written in 1589 by four Theology students at Universidade de Évora, and its significance in the Camões' reception during the last period of the 16 th century.
1993
Reservados lodos os direitos de acordo com a legisla^ào em vigor Capa Concep9ào: Henrique Cayatle Impressao: Litografia Amorim Composi9ào e Impressao: EDI^OES COSMOS
Arqueologia em Portugal / 2017 – Estado da Questão, 2017
RESUMO: Em Portugal, nas últimas décadas, o grupo profissional dos arqueólogos tem vivido um extraordinário aumento de dimensão, bem como diversas alterações no que se refere à sua estrutura, constituição e balanço social. Estas mudanças relacionam-se de perto com a evolução sociológica portuguesa e com o caminho do país rumo ao desenvolvimento e à vanguarda civilizacional. Neste artigo será abordada a evolução do grupo de pessoas que em Portugal se dedicam à prática da actividade arqueológica, durante todo o século XX e até à actualidade. Quantos são, quem são, qual a sua formação académica, distribuição etária e de género, origem geográfica e forma de exercício da actividade (do amadorismo à profissionalização) serão alguns dos aspectos abordados. Palavras-chave: Arqueólogos, Arqueologia profissional, História da Arqueologia. ABSTRACT: In Portugal, in the last decades, the professional group of archaeologists has experienced an extraordinary increase in size, as well as several changes regarding its structure, constitution and social balance. These changes are closely related to the sociological evolution of Portugal and its path towards development and the civilizational vanguard. In this article it will be approached the evolution of the group of people that in Portugal are dedicated to the practice of the archaeological activity, throughout the XX century and up to the present time. How many are, who they are, what their academic background, age and gender distribution, geographical origin and exercise of the activity form (from amateurism to professionalization) will be some of the aspects addressed. Keywords: Archaeologists, Professional archeology, History of Archeology.
2011
No início do livro V da República, diante da insistência de seus interlocutores no sentido de que, antes de passar ao exame das cidades e das constituições, era preciso tratar de todo um eîdos do lógos deixado em suspenso, o relativo à comunidade de mulheres e de filhos, Sócrates afirma que fazer isso equivale a retomar o lógos, de novo (pálin), como que desde o princípio (hósper ex arkhês). Este estudo tem como objetivo aproximar esse lógos da espécie qualificada como palillogía, entendida enquanto uma dobra do lógos sobre si mesmo, o que, na dialética platônica, teria como função pôr lógos contra lógos, a fim de testar a validade dos argumentos até então apresentados e, em consequência, a própria possibilidade da cidade justa.
2016
Espaços e actores da comunicação política nos impérios ibéricos (1700-1750) Spaces and agents of the political communication in the Iberian empires (1700-1750
2015
No presente contributo estuda-se uma série de variáveis scriptolinguísticas que se registam nos cancioneiros da Ajuda (A 1-A 110) e da Biblioteca Nacional (B 37-B 223): oer/ ouver e nullo/ nulho em B; vus (por vós, sujeito) e (con)vusco / (con)vosco em A e cuitar-cuita / coitar-coita em A e B. Em todos estes casos, as variantes anómalas acham-se concentradas no setor inicial de cada um dos cancioneiros. Com base aos resultados obtidos e às observações já apontadas noutros estudos (Ramos 2008), revê-se a hipótese formulada por Oliveira (1994), segundo a qual nos inícios do processo de constituição da tradição manuscrita existiu um Cancioneiro dos cavaleiros. Pola nossa parte, julgamos que os nossos resultados permitem postular a existência, prévia a este, dum Cancioneiro primitivo que conteria composições de Fernan Rodriguez de Calheiros, Vasco Fernandez de Praga, Johan Soarez Somesso, Pay Soarez de Taveiros e Martim Soarez. Palavras-chave: galego-português, lírica trobadoresca, variação scripto-lingüística, tradição manuscrita, cancioneiro dos cavaleiros In this contribution a number of scriptolinguistic variables registered in the Cancioneiro da Ajuda (A 1-A 110) and the Cancioneiro da Biblioteca Nacional (B Henrique Monteagudo 37-B 223) are considered: oer / ouver and nullo / nulho in B; vus (instead of vós) and (con)vusco / (con)vosco in A; cuitar-cuita / coitar-coita in both, A and B. In all these cases, the anomalous variants are concentrated in the initial sector of each of the cancioneiros. Based on the results obtained and observations already developed in other studies (Ramos 2008), we review the hypothesis formulated by Oliveira (1994), according to which at the beginning of the process of constitution of the manuscript tradition there was a Cancioneiro dos cavaleiros. Our results allow to postulate the existence of a previous Cancioneiro primitivo that contained
Anais do I Congresso de Português como Língua Estrangeira da Columbia University, 2021
Este trabalho tem por objetivo analisar foneticamente a produção das consoantes laterais do português brasileiro na fala de aprendizes húngaros de Português como Língua Estrangeira (PLE). Estudos de aquisição de sons de língua estrangeira (FLEGE, 1995) apontam que o sistema fonológico da língua materna (L1) interage com o sistema da segunda língua (L2). Enquanto no português brasileiro, a lateral alveolar /l/ e a lateral palatal /ʎ/ fazem parte do sistema fonológico (BARBOSA; ALBANO, 2004; CÂMARA JR., 1977), no inventário de fonemas do húngaro, há apenas a lateral alveolar /l/ e, na região palatal, o glide palatal. Para verificar se os aprendizes húngaros de PLE produzem a lateral alveolar /l/ e a lateral palatal /ʎ/, um corpus foi preparado com pares mínimos formados pelos fonemas /l/ x /ʎ/ e /ʎ/ x /j/. Convém ressaltar que a diferença fonológica entre esses sons só se verifica no português em posição intervocálica (“fala” x “falha”). O corpus deste estudo foi gravado por quatro falantes nativos do português brasileiro (todas mulheres) e dez falantes húngaros aprendizes de PLE (sendo oito mulheres). Todos os informantes leram 56 palavras inseridas em uma frase-veículo (Eu disse “___” seis vezes). Os dados foram analisados acusticamente através das medidas de formantes das consoantes. Os resultados mostram que, em comparação com os falantes nativos, os aprendizes húngaros de PLE produzem a lateral alveolar /l/, mas a produção da lateral palatal /ʎ/ só se diferencia da do glide palatal /j/ no início da consoante.
REVEXT - Revista de Extensão da Universidade Estadual de Alagoas - UNEAL, 2020
Neste trabalho apresentaremos um fenômeno linguístico nomeada vocalização da lateral palatal, abordando como esta variação ocorre nos seguintes fatores sociais: sexo, idade e escolaridade, baseado em falantes de Arapiraca-AL, usando os áudios do banco de dados alagoano da Universidade Federal de Alagoas-UFAL, fundamentado nossa pesquisa em Labov, Tarallo, Mussalim e Bagno. Diante dessa análise foi possível perceber que o apagamento do som consonantal por um vocálico nesses casos não tem relação com escolaridade ou de sexo que se policia mais que o outro ao pronunciar as palavras que ocorre essa variação. Nosso objetivo assim como o da sociolinguística é corrigir o dito “errado” pela gramatica normativa, e estudar os motivos dessa variação. Pensando o porquê desse fenômeno ser comum em sociedades desfavorecida, porém pensando esse fenômeno sem preconceito já que pensamos em um lugar de fala onde a língua é livre, pois não falamos o que escrevemos, já que a emissão do som vocálico é ...
Letras de Hoje, PUC-RS, 1994
Na apresentação de seu estudo sobre a poesia de José de Anchieta, Eduardo Portella (1977, p. 10) sugere que:
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