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O texto indica alguns momentos característicos das sucessivas descobertas do corpo emergentes nas últimas décadas do século XX, privilegiando autores e tendências culturais capazes de explicitar os paradoxos característicos do interesse pelo corpo na atualidade. Procura-se situar a historicidade de algumas redescobertas do corpo essenciais para a compreensão tanto das explorações que lhes são feitas hoje quanto das valorizações que o transformam numa entidade tão radiosa quanto outrora fora a alma.
OuvirOUver, 2022
RESUMO O presente artigo situa-se nos estudos fenomenológicos a partir de Merleau-Ponty e acercase de leituras do campo das "filosofias da diferença" atravessado por conceitos como: encontro, diferença, desejo, multiplicidade, experiência e potência provenientes das leituras de Peter Pál Pélbart e Michel Foucault. A presente escrita se propõe a pensar o corpo humano composto por órgãos, cartilagens, ossos e sua carnalidade, amparado nos estudos de Merleau-Ponty (1992, 1994, 2004), cuja intenção é apresentar uma síntese provisória do conceito de "percepção". Fala-se acerca do processo de formação corporal e da experiência sensível, que se mostra como propulsora à estesia. Acredita-se que o ser humano, em estado anestésico, vive num fluxo automático de ação-reação irrefletida e indiferente aos acontecimentos que modificam o seu meio cultural. Realiza-se algumas aproximações da temática corpo como potência de criação inebriada por fluxos, sensações e excreções, amparado na experiência estética. Neste contexto a estética não é balizada como uma vertente da filosofia que visa explicitar o belo, mas sim, enfoca a experiência que transforma, desestabiliza e produz sensações. Busca-se dirimir a dicotomia corpo e mente, a medida em que se acredita no corpo como um elemento inseparável da sua história.
1999
ventos do futuro" 3 AGRADECIMENTOS: Este livro é resultado de inquietações, curiosidades e diálogos. Nasceu sob o signo dos encontros e das amizades, surgindo como continuidade de uma viagem minha a Portugal em abril de 1997. Creio que estas três condições marcam seu estilo e a sua "errância", pois é ainda um trajeto onde fez mais prazer o percurso do que a hipótese da chegada. Sem algumas pessoas ele não teria sido possível, ou seria outro, e para elas vão os meus realmente sinceros agradecimentos. a José Augusto Bragança de Miranda pelo convite para escrevê-lo, pela aposta de que eu o faria e pela amizade tão estimulante a minha turma das quartas-feiras de manhã, meus alunos de pósgraduação, adoráveis "sócios" na experiência de concebê-lo a Carmem Gadelha pelo cuidado da primeira leitura ao Cláudio pela paciência na digitação No mais, aos meus amigos (que sorte que os tenha!) não faço dedicatórias. Prometo dedicação. 4 "O maior apetite do homem é desejar ser. Se os olhos vêem com amor o que não é, tem ser" (Padre Antonio Vieira -Paixões Humanas) "Repetir, repetir, até ficar diferente "Repetir é um dom do estilo" (Manoel de Barros -Livro das Ignorãnças) IV -ENSAIO PARA UMA CONCLUSÃO, 137 V -BIBLIOGRAFIA, 150 I -APRESENTAÇÃO: "Com pedaços de mim eu monto um ser atônito" (Manoel de Barros -Livro sobre Nada) Perplexidade parece ser o sentimento mais comum que experimentamos em nossos dias. Divididos entre o assombro e o desassossego nos vemos incapazes ou, pelo menos, mal preparados para entendermos o que constituía nossa sensação de realidade. De certa for ma perdemos o mundo e as mais caras idéias que tínhamos sobre nós mesmos. Neste fim de milênio, sempre uma data muito grave, repetimos, sem nos darmos conta, as profecias milenaristas que no ano 1000 enchiam de pânico os habitantes da velha Europa, antecipando, naquele então, o fim dos tempos e o fim do Mundo.
O fenômeno da Nova Era -NE -apresenta-se como um emaranhado complexo de difícil apreensão, de modo que diversos pesquisadores têm buscado delimitá-lo (D'Andrea 1999), muitas vezes como um movimento de "sensibilização espiritual" , compartilhando alguns pressupostos, como a ideia de que estamos entrando em um novo tempo, marcado por profundas alterações na [...] maneira de pensar, sentir, agir e relacionar-se uns com os outros, com a natureza e com a esfera do sobrenatural. De uma forma geral, essas transformações são entendidas no sentido de um reequilíbrio entre pólos -corpo/mente, espírito/matéria, masculino/feminino, ciência/tradição etc. -até então opostos e em conflito (Magnani 2000:10).
Estudos e Pesquisas em Psicologia
O artigo se propõe a analisar a especificidade do conceito de corpo, a partir da pulsão e da formação sintomática, a fim de refletir sobre a diferença no tratamento das configurações clínicas que escapam à construção simbólica. Essas organizações, ao prescindirem dos mecanismos psíquicos ordenados pelo recalque e pelo trabalho inconsciente de condensação e deslocamento, desnudam um corpo malvestido pelo simbólico, portanto, com importantes entraves ao endereçamento e à inclusão da alteridade. Como consequência, o sintoma não se encadeia pela via da associação livre, nem se orienta pela busca de algo no outro. Aparece enquanto real no corpo, atrelando-se ao caráter pulsional da compulsão à repetição. Assim, destacamos a prevalência de um arranjo em que o objeto a predomina como letra, resto, cuja função está em representar um sujeito analfabeto, no sentido de desavisado do que produz em seu corpo. Para o manejo clínico, o analista é, então, convocado a um outro lugar, diferente do oc...
Apresento neste artigo um estudo sobre a corporeidade e a sua redescoberta na teologia cristã. A partir da problemática de que a igreja ao longo dos séculos desprezou o corpo como algo essencialmente mal, negando-o ou anulando, numa leitura bíblica fundamentada numa interpretação platônica da teologia dos escritos sagrados, apresento uma abordagem que parte da concepção de corpo em diversos momentos da história social e eclesiástica, e por fim um resumo da concepção bíblica de corpo a partir da concepção judaica de corpo como unidade essencial, tendo como pressuposto teórico a fenomenologia de Merleua-Ponty, como importante estudioso da corporeidade que influenciou gerações de estudiosos, inclusive teólogos cristãos. A compreensão desse tema é de fundamental importância e necessária à igreja do século XXI, que precisa dialogar com a modernidade apresentando um evangelho de forma a abranger o ser humano na sua totalidade.
2021
Discute-se, centralmente, a produção recente de escritores auto identificados negros e periféricos, bem como seus livros, por vezes, relacionados às ideias de Literatura Negra e Periférica. Selecionaram-se,
Do pessoal ao universal, do estético ao cultural e político, o corpo mobiliza o conjunto de vozes que tecem o emaranhado artístico desta intervenção performativa. A voz cujo corpo fora apagado, volta a materializar-se, e, novamente, se faz visível, presente, tangível e concreta na exposição "De corpo Presente", que aconteceu na Galeria do Sesiminas, em Belo Horizonte/MG.
Anais do VI Encontro Científico da Associação Nacional de Pesquisadores em Dança - ANDA, 2019
Através da sinergia entre as pesquisas teórico-prático desenvolvidas pela autora nos projetos “Metodologia de Pesquisa em Dança - Autoetnografia, etnografia e outras narrativas”, com a orientação da Prof.a Dra Luciane M. Coccaro, e “Corpo Estranho”, com a orientação da Prof.a Ms. Aline Teixeira, ambas professoras do Departamento de Arte Corporal da UFRJ, o presente resumo expandido trás os caminhos trilhados ao me debruçar na investigação das agendas/diários deixados por minha falecida mãe com o objetivo de me apropriar de suas memórias e as utilizar como insumo da pesquisa de movimento. Como suporte na investigação e documentação do processo, foi utilizado o método autoetnográfico
DAT Journal
O presente artigo propõe um diálogo entre as áreas do Design de Moda e da Filosofia, no sentido de ampliar discussões sobre normatização dos corpos e produção de subjetividade, no contexto da Moda. Um breve recorte sobre os corpos que predominaram como modelos no final do século XX, colabora para empreender uma articulação entre a coleção BodyMeets Dress, Dress Meets Body (1997), criação da designer japonesa Rei Kawakubo, e o ensaio O Corpo Utópico (2013), de autoria do filósofo francês MichelFoucault. Esta abordagem conduz reflexões sobre corpos imaginados, para além da normatização.
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Revista Epos , 2014
Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, 2011
Ciência & Letras, 56, 2014
Revista Pensata, 2017
digitAR - Revista Digital de Arqueologia, Arquitectura e Artes, 2015
Estudos de Sociologia, 2019
Deleted Journal, 2019
Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material, 1995