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MICROPOLÍTICA, DEMOCRACIA E EDUCAÇÃO

Alice

Abstract

Educação e Política pública

Key takeaways

  • Nesses tempos sombrios em que estamos vivendo, de retrocessos por todos os lados associados à entrada cada vez mais forte dos burocratas, dos fundamentalistas e dos empresários na Educação, apostar em uma produção que valorize as micropolíticas ativas que acontecem nas escolas pode expressar movimentos de resistência e de (re)existência ao conservadorismo e a demais formas de opressão e de desvalorização do trabalho docente, mas não só.
  • Como infere a autora, O imaginário das esquerdas não abarca a dimensão micropolítica, e, sendo assim, não tem como decifrar a estratégia de poder do capitalismo financeirizado globalitário, e muito menos combatê-lo.
  • Ao ampliar sua análise, Rolnik (2016) considera a importância de não perdermos de vista a possibilidade de resistir no próprio âmbito do Estado, cujo objetivo seria a conquista da democracia que, para ela, não seria apenas política, mas também cultural, social e econômica.
  • Ao questionar o clichê "[...] se a política está em toda parte, ela não está em parte alguma", Guattari (2011, p. 158) destaca que a política e a micropolítica não estão em toda parte, e a questão seria justamente colocar a micropolítica por toda parte de nossas relações esteriotipadas de vida pessoal, de vida conjugal, de vida amorosa, de vida profissional etc, nas quais tudo é guiado por códigos.
  • Assim, a micropolítica em Guattari poderia pensada como um efeito provocado a partir e com pequenas ações cotidianas, muitas vezes não previsíveis, pois não há como controlar.