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2001
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2009
Propondo-se a analisar a producao artistica de Stelarc a partir de um olhar semiotico, a presente pesquisa busca elementos que legitimem a interpretacao simbolica, portanto fantasiosa, imaginaria e utopica, das performances, observando-as como signos do processo evolutivo humano em luta contra a obsolescencia. A essa leitura opoe-se Brian Massumi, que sugere a observacao literal e restrita ao espaco performatico. A analise, baseada na Semiotica de Peirce, segue tres etapas: a primeira, descritiva, demora-se nos fundamentos do signo; a segunda intenta delinear o objeto, que se prolonga do espaco performatico a realidade contigua e imbrica sobre a futuridade pos-humana. Na terceira, observam-se os efeitos interpretativos nas categorias de primeiridade, secundidade e terceiridade, com enfase no legissigno instituidor das corporeidades conectadas, base de uma sugestao de modelo classificatorio que, ao considerar o carater relacional do ciberespaco, destaca o modo como se dao os contatos...
2005
A obra e o pensamento de Stelarc exibem, de forma clara, uma preocupação com a linha divisória situada entre o sujeito e o objeto, entre o interior e o exterior do corpo. Para ele, existe uma tendência ao apagamento desses limites e, mais ainda, a uma dessubjetivação da arte e do ser humano. A existência de uma racionalidade ligada aos objetos e à técnica, em contraposição às irracionalidades do corpo e da expressão, é tópico importante da arte tecnológica de agora, além de ser uma característica antiga da arte.
Educação & Linguagem, 2010
O artigo conceitua brevemente ciberarte e pós-humano visando tratar especificamente da obra artística controversa de Stelarc. O artista usa como base para suas poéticas o aforismo midiático: "o corpo humano está obsoleto". Partindo dessa proposição é feita uma breve descrição e análise de uma de suas obras mais recentes, "The Extra Ear", com o objetivo de destacar algumas das questões éticas que a criação desse trabalho de ruptura estética pode suscitar. A reflexão conclui com as similaridades entre a poética prospectiva de Stelarc e o caso notório do atleta paraplégico Oscar Pistorius que reivindicou o direto de correr nas olimpíadas junto a atletas sem deficiência.
Intexto, 2010
Resultado de pesquisa monografica, este artigo analisa os conceitos contemporâneos que norteiam a proposta artistica do australiano Stelarc, e a sua visao do corpo humano, tendo como linha condutora a relacao entre corpo, biotecnologia e arte. A intencao e contribuir para a discussao sobre o comparecimento da tecnologia como agente acelerador das inquietacoes do homem contemporâneo para com o seu corpo, tendo a producao artistica de Stelarc como um exemplo desse fenomeno. O conceito de corpo e investigado nesse processo. Por fim, esse conceito e aplicado a producao artistica de Stelarc na analise do pressuposto basilar de sua obra: “o corpo humano e obsoleto”. O resultado obtido e a verificacao do corpo como local de reflexao e da arte como entidade que promove, antecipa e expoe essa reflexao atraves do debate da crescente presenca da tecnologia em todos os âmbitos da vida.
2014
Neste artigo apresentaremos as configuracoes do que estamos chamando de corpo-ciborgue-mameluco, em seus modos inesteticos (BADIOU, 2002) de produzir-se, atraves da analise do ensaio fotografico da designer Gabriela Gusmao, intitulado Rua dos inventos (2002). Para tanto, apostamos na potencia afirmativa do corpo que virtualiza e utiliza, em uma frequencia antropofagica e sustentavel, as gambiarras do nosso dia-a-dia, ora como projecoes das nossas pos-utopias , ora como espaco criador das tecnologias do ‘si/outro’ no Brasil.
2010
A imersao da Iccnica na cullura enos corpos Moises de Lemos Marlins Os ensaios que Manuel da Silva Costa e Jose Pinheiro Neves reuniram nesta obra, como um con junto de "contribui,oes para uma nova Sociologia da tecnica", falam~nos da actual ~rtigem humana de um tempo acentrado, acelerado, de mobiliza,3.o total (Ernest Jiinger), ou nas palavras de Peter Sloterdijk (2000), de "mobilizal'ao infinita" para urn mercado global, que compreende individuos empregaveis, competitivos e performantes. As biotecnologias, do mesmo modo que as tecnologias da informa,ao e da comunical'ao, tem investido e mobilizado a cultura e 0 humano. E apesar de os objectos tecnicos serem o produto da inventividade human a, a tecnica tem-se afastado da ideia instrumental de simples conslrul'ao humana para causa do proprio homem (Heidegger, 1988). A ideia de crise do humano tem-se entao acentuado, it medida que passamos a falar de vida artificial, de fertiliza,ao in vitro, de "barrigas de aluguer", de c1onagem, replicantes e cyborgs, de adeus ao corpo e it carne, de p6s-orgiinico e de trans-humano. E tam bern it medida que se desenvolve a interac,ao humana atraves do computador, onde os chats da Internet, os jogos electronicos e as novas redes sociais, como o Second Life, 0 Facebook e 0 Twitter, par exemplo, ins\abili
Neste artigo, pretendemos analisar as principais mudanças sociais operadas sobre a imagem social do corpo na cultura contemporânea. Trata-se, igualmente, da controvérsia social sobre o futuro dos corpos, explorando o papel da ciência da tecnologia nas novas concepções acerca do corpo, da vida e da morte. O interesse deste trabalho radica em reconhecer o carácter profundo das interligações que existem entre a vida social e o corpo e "a socialização da natureza" .Expressão que refere o facto de que certos fenómenos que dantes eram naturais ou que vinham dados pela natureza agora têm um carácter social, isto é, dependem das nossas próprias decisões. A reprodução humana é um exemplo disso. As transfusões de sangue, os transplantes de órgãos, as procriações artificiais, as fecundações in vitro, os experimentos em seres humanos, as manipulações genéticas,
Rev. Contracampo. UFF, 2000
Arte, corpo e tecnologia são os temas de reflexão das páginas seguintes. Contemporâneo é o período ou o cenário onde os temas estão dispostos. Hibridação é o modo de relação entre os ternas. Stelarc, performer que faz do seu próprio corpo urna matéria penetrada, estendida, ramificada e reprojetada pela tecnologia, é o foco de análise no campo da arte.
Comunicação, Mídia e Consumo, 2008
Concebido de modo perfeito e sem falhas, nas mãos, nos pés e no espírito" Hesíodo-O Trabalho e os Dias Apresentação: Toda pesquisa tem sua história singular; a deste artigo representa um dos desdobramentos dos estudos realizados durante o meu estágio pós-doutoral 1 com o tema A ficção-científica como narrativa do mundo contemporâneo. Propunha-se ali, como ponto-de-partida para a nossa elaboração, uma analogia entre a experiência cultural que conhecemos como modernidade e na qual reconhecemos duas vertentes-a iluminista e a romântica-e o romance policial, assim como outra, entre a ficção-científica e nossa atualidade. A relação entre estes dois estilos ou modelizações , suas tensões, heranças e misturas possibilitariam uma outra abordagem para refletirmos a passagem do mundo moderno ao contemporâneo, era nossa intuição. Neste caminho, e ainda que muito influenciados pelo pensamento de Michel Foucault e respeitosos em relação às suas sugestões, consideramos, como ele pensava, que a história precisa abrigar a descontinuidade no seu ser, para não se prender à sacralização de qualquer origem, mas também precisa estar atenta aos fluxos de continuidade, deslocamentos e transformações, que não configuram rupturas nem postulam evoluções naturalizadas. O jogo da história parece-nos ser feito de uma estratégica aliança dicotômica entre continuidades, ainda que transformadas, e rupturas. Este era o ambiente teórico que cercava nossas pesquisas. É portanto no embate destas experiências culturais que procuraremos pensar o tema deste artigo-a fabricação de corpos-um projeto que englobou no Ocidente ficção e tecnologia, engenho e arte. 1 Realizado de novembro de 2002 a junho de 2003 no IRCAM, Paris, sob a coordenação do Professor Bernard Stiegler , graças uma bolsa de estudos concedida pela CAPES, Ministério da Educação, Brasil. 2 2 Novas visibilidades: cinema e raios X Comecemos com um pequeno recuo histórico : entre a última década do século XIX e a primeira parte da primeira década do século XX, podemos identificar um ponto de convergência histórico que, certamente, não foi produto de qualquer casualidade, onde se relacionam a cultura visual médica e o cinema; a década que vai de 1895 a 1905 viu oficialmente nascer o cinema e a descoberta dos raios X. 2 Trata-se de uma nova relação de visibilidade que , nos dois casos, altera irremediavelmente as concepções que então vigoravam sobre a vida, a realidade, o homem e seu corpo. Como expressa David Le Bréton: "Pela primeira vez, a entrada no labirinto dos tecidos humanos não exige como condição necessária a morte do homem. Este último é posto em face do seu próprio esqueleto sem desfazer-se de sua pele". 3 Esta nova transparência vinculava-se a uma transformação na prática médica que, desde os séculos XVII-XVIII, buscava considerar o corpo como um objeto legível: a princípio a partir de uma variedade de técnicas que iam da dissecação à manutenção de registros regulares. Mais tarde, o "Nascimento da Clínica" 4 ,como consolidação da medicina moderna necessitava da transformação do corpo num conjunto de práticas discursivas, ou seja, configurava-se um jogo intersemiótico: para que o corpo fosse totalmente legível era necessário transformar imagens em palavras e palavras em imagens. As tensões entre palavra e imagem marcam o encontro entre a medicina e o cinema; encontro que é ampliado se pensarmos também na articulação com a cidade como o habitat e o contexto deste corpo moderno, tema das políticas de urbanismo, da literatura e, sobretudo do cinema. "O cinema , tal como se desenvolveu no fim do século XIX tornou-se a expressão e a combinação mais completa dos atributos da modernidade (...) A cultura moderna foi" cinematográfica "antes do cinema." 5 ·· 2 Na verdade temos duas datas para o nascimento dos raios X; 1898 quando Roetgen os descobre, quase que por acaso, e 1913, quando passam a se utilizar da radioatividade,
2008
Sistematizar e aprofundar os estudos em teatro embasados na Tecnica Klauss Vianna, sob a perspectiva da metodologia do trabalho do ator contemporâneo e o que aqui se pretende. O projeto que subsidia a pratica vem sendo desenvolvido desde 2007, na Universidade Estadual de Londrina e se iniciou com uma analise do livro “A Danca”, (1990) escrito por Klauss e fundamentou a criacao de uma dramaturgia cenica a partir do texto teatral “A Mulher de 27 Filhos”, de Ludmila Bollow. O contexto no qual se desenvolve a pesquisa conta, atualmente, com a participacao de dez estudantes do Curso de Artes Cenicas que participam do Programa de Formacao Complementar de Pesquisa em Ensino de Graduacao da UEL. O trabalho foi apresentado em julho como resultado parcial da pesquisa. movimento consciente dramaturgia corporal tecnica corporal
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Tropelías: Revista de Teoría de la Literatura y Literatura Comparada, 2015
Saude E Sociedade, 2022
Resgate: Revista Interdisciplinar de Cultura, 2020
Anais do 4º Seminário Discente PPGCC UNISINOS, 2021
HELENE, Diana; VASCONCELLOS, Bruna M.; MIRANDA, Eva R.; LAZARINI, Kaya; AZEVEDO, Amanda. | A CARTOGRAFIA QUE VIROU TURBANTE: RELAÇÕES ENTRE TECNOLOGIA, CORPO E TERRITÓRIO. In: REVISTA ÍMPETO | MACEIÓ | Nº 12 | DEZ. 2022, 2022
Horiz. antropol., Porto Alegre, ano 25, n. 53, p. 421-426, jan./abr. 2019, 2019
Revista de Psicanálise Stylus, 2010
Anais ABRACE, 2010
Contemporanea : Revista de Comunicação e Cultura, 2010
Revista Epos , 2014
CASA: Cadernos de Semiótica Aplicada, 2016
Revista Brasileira de Estudos da Presença, 2013
O Percevejo Online, 2014
Mecanosfera - a questão da tecnologia entre Deleuze, Guattari e Simondon, 2022
Revista Estado da Arte, 2021
Motriz: Revista de Educação Física, 2011