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RESUMO É próprio do homem o repertório cultural que traz consigo e compartilha com o outro. Por vezes, manifestações culturais retratam tradições de outrora esquecidas. Essas são identificadas e legitimadas por pessoas pertencentes a este grupo até alcançar o conhecimento daqueles que estão envolvidos com as questões culturais de maneira mais abrangente. Este é o caso da cultura imaterial estudada numa cidade do interior paulista. A partir da metodologia de pesquisa-ação-colaborativa e de registros partilhados em mídias digitais, verifica-se o alcance local/global dessa cultura, a problemática das políticas públicas e das ações governamentais frente às demandas culturais locais em resposta ao lugar e ao global. A necessidade dos registros encontra respaldo nas políticas culturais nacionais e internacionais. Entender estas políticas e as práticas culturais requer um modo de conhecer global e orgânico aportado em diferentes áreas como: da geografia – ao georeferenciar as narrativas; da história – porquanto as narrativas de vida podem estar ou não acordadas à história oficial; da ciência da informação – apropriação da informação, formas e divulgação de registros; e da comunicação – que é o campo onde se situa a pesquisa. Portanto, responder a questões culturais é necessariamente trabalhar em sua complexidade de maneira transdisciplinar e colaborativa. Palavras-chave: Cultura Imaterial. Memória. Mídias Digitais. Narrativas Audiovisuais. Transdisciplinaridade.
Estruturalismos, Pós-Estruturalismos e Outras Discussões, 2017
Este livro é resultado das discussões da X Semana Acadêmica de Letras
O presente artigo pretende problematizar a noção de lugares de memória, a partir de uma reflexão sobre a realidade brasileira. Propõe-se superar a concepção original fundamentada na busca do nacional como fundador da tradição de memória coletiva, pensando os lugares de memória como aqueles nos quais foi possível compartilhar, no tempo, experiências sociais e cotidianas fundadas no trabalho. Neste sentido, o objetivo do trabalho é apresentar e refletir sobre a condição de proteção e valorização de determinados lugares de memória, abordando os casos da moradia operária e da luta sindical. Palavras-chave: Lugar de memória operária. Habitação social. Luta sindical. Abstract: This article problematizes the concept of "places of memory" by reflecting on the current reality in Brazil. The article proposes to overcome the traditional usage of nationalist discourse as the sole basis for thecreation of collective memory by conceiving of "places of memory" as places where everyday social experiences based around the workplace have been shared throughout time. In this sense, the goal of this article is to present and reflect on the protection and valorization of certain "places of memory", focusing on cases of worker´s housing and labor struggles.
Revista História.com - Universidade Federal do Recôncavo Baiano , 2018
Resumo Este trabalho visa discutir como a memória é formatada e coadunada a lugares, pois a cristalização da memória ultrapassa o campo da escrita, adentrando aos lugares de memória. No caso de Mossoró/RN, esses locais expressam mais do que simples projetos arquitetônicos e urbanísticos, possuindo um valor simbólico que sacraliza a memória, concedendo-a um valor além de subjetivo, material, firmado em imagens presentes e expostas. Diante de uma memória pujante sobre o cangaço, a cidade resguarda lugares que privilegiam e denotam ao ocorrido veracidade e destreza ante ao esquecimento que é comum ao humano, sendo assim, lugares como o Museu Histórico Municipal Lauro da Escóssia, Memorial da Resistência e também a Capela de São Vicente, denotam ao público o sentimento de verdade, fato irrevogável do acontecimento. Palavras-chave: Lugares de memória. Mossoró. Cangaço.
Memoria coletiva entre lugares conflitos e virtualidade, 2021
O patrimônio cultural imaterial é um campo de estudo alvo de debates teóricos, principalmente no que concerne às políticas públicas acerca de sua promoção e salvaguarda. Enquanto o patrimônio material já é, no Brasil, objeto de preservação desde a década de 1930 (a partir da criação do SPHAN), somente em 2000, com a promulgação do Decreto 3551, surge a primeira legislação federal regulamentando o que a Carta Política de 1988 já determinava, em seu artigo 216: a salvaguarda do patrimônio imaterial. Portanto, mostra-se de inarredável relevância a análise acerca de tal categoria, visto a atualidade do tema e o notável tratamento diferenciado dispensado pela legislação às categorias material e imaterial do patrimônio cultural. (continua)
Anais do 20° Encontro Naional da ANPAP, 2011
As artes plásticas no século XX, que começaram como uma cultura de gueto, de um grupo de iniciados, utilizada pelos consumidores como instrumento de legitimidade cultural e social, chegam ao século XXI ocupando a esfera pública, tomando conta das ruas e dialogando – junto com as demais produções artísticas – com a sociedade sobre os dilemas que atravessam a vida nesta nova era que se descortina. A maior parte das obras se insere numa esfera mais ampla que a estética, uma vez que foram desfeitas as barreiras que isolavam a arte do plano social e cultural no qual sempre esteve inscrita. Na arte contemporânea, o interesse antropológico suplanta por vezes as preocupações puramente estéticas, como no debate sobre lugares e não – lugares.
Esse texto é fruto de minha pesquisa sobre os espaços educativos não formais e sua relação com a dimensão pedagógica dos chamados "lugares de memória". Parto do princípio da afirmativa de que toda a cultura é pedagógica porque ensina alguma coisa e toda pedagogia é cultural, ou seja, é fruto de um contexto histórico específico. Sendo assim, fiz um recorte teórico e metodológico em minha investigação e analiso os conceitos de educação formal, de educação não formal e de educação informal estabelecendo correlações com os "lugares de memória" e o possível empoderamento identitário. Interessa-nos sobremaneira, o papel das narrativas históricas na construção das memórias em prol do fortalecimento identitário, como no caso dos museusquer sejam museus clássicos, ecomuseus ou museus comunitários. Podemos situar teoricamente nossa pesquisa na fronteira da Educação com a Museologia Social, os Estudos Culturais, a Memória e a História. Conjugamos do interesse recente pelos museus como espaços de representação do outro e de grande potencial educativo ou pedagógico. Além disso, entendemos serem os museus guardiões e divulgadores de culturas e de ideologias de grupos sociais específicos. Tentaremos entender a missão educativa dos museus privilegiando o estudo sobre os museus comunitários e/ ou ecomuseus. Nosso estudo de caso foi o Museu da Maré na cidade do Rio de Janeiro, visto como um espaço de educação não formal que constrói narrativas históricas e memórias fortalecendo identidades culturais locais. São essas questões e suas relações com as práticas educativas de empoderamento social e possível fortalecimento identitário, através da construção da(s) memória(s) coletiva(s), que pretendemos analisar.
Revista Internacional Interdisciplinar INTERthesis, 2009
This study deals with the relations between memory and art, especially the contemporary art seen in architectural monuments in the city of São Paulo. With this aim, the art history and its aesthetic developments are used as a tool for the research.
A morte não é sentida senão pelo discurso" Montaigne 3. Resumo O fato biológico da morte desorganiza a rede simbólica em que os indivíduos se inserem. Para afastar esse poder desestruturador, práticas e representações, mitos e ritos são necessários. Nesse artigo buscamos compreender como os túmulos são lugares de memória fundamentais para a construção das hierarquias sociais e para a distribuição dos poderes. Nós vamos pensar a função social dos túmulos. Tais elementos serão fundamentais para uma teoria da memória e sua relação com os sepultamentos. A sepultura é uma marca humana, que busca evidenciar a memória de alguém. A partir de exemplos históricos concatenaremos esses elementos, vinculando morte, memória e poder. Palavras-chave: Morte. Sepulturas. Memória. Poder.
Fashion, art and museum: clothes inserted in a memorial space
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Tese de Doutorado , 2021
Anais do 1º Colóquio Design e Memória, 2022
lproweb.procempa.com.br
VIII CIETA, 2019
Memórias e Territórios Interdisciplinares, 2020
Sacralidades Medievais, 2023
A MEMÓRIA BIOCULTURAL A importância ecológica das sabedorias tradicionais, 2015
Revista Grafía- Cuaderno de trabajo de los profesores de la Facultad de Ciencias Humanas. Universidad Autónoma de Colombia, 2014