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O corpo do outro como instrumento que age para o bem do seu dono.
Tipos de usos do corpo humano.
Zenodo (CERN European Organization for Nuclear Research), 2021
Enquadramento: A imagem corporal é considerada com um constructo fundamental na sociedade e a prática de atividade física ou exercício físico contribuem para um corpo mais robusto, promovendo maior satisfação com a imagem corporal. A prática da atividade física ou exercício físico é uma recomendação da Organização Mundial de Saúde para uma vida considerada saudável. Objetivo: Compreender a relação entre a prática de exercício físico e imagem corporal. Métodos: Através de uma pesquisa em três bases de dados, com recurso às palavras-chave "body image e physical exercise" foram selecionados artigos em revistas científicas com revisão de pares. Todos os artigos deveriam analisar a relação entre as palavras-chave "imagem corporal" e "prática de exercício físico". Resultados: Num total de 75 artigos, foram excluídas 12 publicações duplicadas, eliminando-se 28 publicações por não cumprirem com os critérios de inclusão. Analisaram-se 16 artigos que apresentam uma relação entre a prática de exercício físico e a imagem corporal. Conclusões: A presente revisão integrativa da literatura permite verificar que a prática de exercício físico influencia a satisfação e os níveis de perceção com uma imagem corporal positiva. Os meios de comunicação social influenciam a preocupação com a imagem corporal e a prática de exercício físico, existindo diferenças entre os géneros. O Índice de Massa Corporal (IMC) apresenta uma associação com a imagem corporal, o mesmo não se verificando com a prática de exercício físico. Fatores intrínsecos e extrínsecos, como a perceção da imagem corporal, parecem influenciar a relação que se estabelece com a prática de exercício físico.
Acta Scientiarium. Language and Culture, 2019
Com este artigo são trazidas à reflexão duas temáticas que, desde longa data, animam o pensamento filosófico ocidental, a saber: a representação imagética do corpo e as suas potencialidades simbólicas discursivas. Tendo em vista a articulação conceptual de ambas, no quadro geral de uma teoria estética da sensibilidade afecta aos novos meios tecnológicos, será aqui introduzido e desenvolvido o conceito de ‘convergência figurativa’, do qual se partirá para repensar as dinâmicas emergentes da representação do corpo e as diferenças que o médium digital impõe à própria ideia de representação. Mais do que ver na relação entre médium e corpo um liame puramente contingente e ancorado, única e exclusivamente, na representação do segundo pelo primeiro, trata-se, inversamente, de mostrar como é que ambos despoletam dinâmicas estruturais de complementaridade, quer estas sejam relativas aos domínios da figuração ou aos domínios da constituição material dos processos de mediação. Porém, para que, teórica e conceptualmente, possam ser escrutinadas, tais dinâmicas exigem uma reformulação do modo como se tem habitualmente compreendido a figuração do corpo pelos media, como, por exemplo, no caso das obras pictóricas artísticas. Por outro lado, tal como acontece no universo estético da arte, a ideia de ‘convergência figurativa’ deve, também, tornar evidente as formas da sua supressão, nomeadamente aquelas que atribuem ao corpo um estatuto pós-figurativo.
Brathair, 2018
Esta breve reflexão almeja estabelecer uma relação entre os usos do corpo no ocidente tardo antigo e medieval no seio da Cristandade. Trata-se de uma análise de média duração e restrita à percepção clerical do sexo, da reprodução e do desejo em um recorte amplo. Nosso propósito é refletir sobre a teoria enunciada por dois membros ilustres da patrística, os bispos Agostinho de Hipona (sec. IV e V d. E. C.) e especialmente Isidoro de Sevilha (sec. VI e VII d. E. C.). Em um amplo espectro e largo recorte, tentamos perceber a execução prática deste pensamento, seja pelo movimento de reforma da Igreja postulado pelos monges e papas cluniacenses, seja pela ordenação subsequente da legislação canônica nos séculos XI e XII. Palavras-chave: Corpo. Controle. Isidoro de Sevilha. Sexualidade. Desejo. Reprodução. Abstract : This brief reflection aims at establishing connections among the uses of the body in the late ancient and medieval Western world, within Christianity. It is an analysis of a medium timeframe, focused on clerical view of sex, reproduction, and desire, understood broadly. Our goal is to reflect on the theories articulated by two notorious members of the patristic, the bishops Augustine of Hippo (IV and V CE centuries) and specially Isidore of Seville (VI and VII CE centuries). In a wide timeframe and spectrum, we seek to observe the execution of this ideation, whether through reformist movements in the Church, postulated by cluniac monks and popes, or through the following enactment of canonic legislation during the XI and XII centuries.
Dissertação de mestrado, 2002
Foi criando uma relação de dependência entre teoria e prática que este trabalho se desenvolveu no âmbito do Mestrado em Arte com área de concentração em Arte Contemporânea. Na busca de um denominador comum entre todas as obras desenvolvidas no mestrado, encontramos a fotografia. Portanto, a discussão teórica inicia-se com a classificação da fotografia segundo os ensinamentos de Charles Pierce, cuja análise foi aprofundada por Philippe Dubois, Vilém Flusser e Arlindo Machado. Em seguida analisamos a fotografia como simulacro da realidade. Para isso, valemo-nos da definição de prótese de Umberto Eco e da definição de imagem como substituição do real, de Jean Baudrillard. A última questão abordada ressalta as diferenças entre fotografia digital e tradicional de acordo com textos de William J. Mitchell e Lev Manovich. Na segunda parte da dissertação, foi feita uma análise separada das obras, levantando questões e preocupações particulares de cada trabalho. O trabalho prático foi dividido em duas seções: Investigações visuais e Investigações em movimento. Na primeira seção, são descritas as obras impressas desenvolvidas no mestrado. A segunda seção aborda análises sobre trabalhos de animação e animação interativa. Além disso, levantam-se questões sobre o emprego do termo interatividade segundo textos de Wilton Azevedo e Pierre Lévy. A conclusão da pesquisa caracteriza-se como uma extensão de novas possibilidades, mostrando como os trabalhos práticos e teóricos ainda podem desdobrar-se. This paper developed, inside the Masters course in Art with a concentration in Contemporary Art, by creating a relationship of dependence between theory and practice. In the search for a common denominator between all works developed in the masters program we found photography. Therefore, the theoretical discussion begins with the classification of photography according to the teachings of Charles Pierce, whose analysis was deepened by Philippe Dubois, Vilém Flusser, and Arlindo Machado. We then analyze photography as a simulacrum of reality, for which we use Umberto Eco’s definition of prosthesis and Jean Baudrillard’s definition of the image as a substitute for what is real. The last issue approached highlights the differences between digital and traditional photography according to texts by William J. Mitchell and Lev Manovich. A separate analysis of the works was done in the second part of the dissertation, bringing up issues and concerns that are specific to each work. Practical works were divided in two sections: Visual investigations and Investigations in movement. In the first section the printed works developed in the masters program are described. The second section presents analyses of animation and interactive animation works. In addition, questions are raised, in accordance to texts by Wilton Azevedo and Pierre Lévy, on the use of the term interactivity. This research’s conclusion is characterized as an extension of new possibilities, showing ways in which practical and theoretical works may yet unfold.
Anais do II Congresso de América Colonial "Ser na América", 2019
O Brasil colonial foi receptáculo de um dos aparelhos que mais regulavam os comportamentos morais e religiosos no início da “modernidade”, a Primeira Visitação do Santo Ofício Português (1591-1595). Com um expressivo fluxo de pessoas que cruzavam o oceano, muitos colonos traziam valores e crenças metropolitanas que se ajustavam às novas formas de sobrevivência e a um clima de improvisos por meio de práticas cotidianas não-ortodoxas. Nesse interim, diante do visitador Heitor Furtado de Mendonça, nas capitanias da Bahia e Pernambuco, se apresentaram colonos que testemunharam a presença e contatos com mulheres tidas por “bruxas” e “feiticeiras”, acusadas de uma série de delitos associados aos pactos diabólicos e aos “feitiços amatórios e maléficos”. Assim, o presente trabalho, resultado de uma ramificação da Iniciação Científica “As Evas Coloniais: a construção da “feitiçaria” na Primeira Visitação do Santo Ofício ao Brasil Colonial”, busca analisar o uso do corpo em “feitiços amatórios e maléficos” de mulheres acusadas de feitiçaria nesse período (1591-1595). Destarte, no presente trabalho seleciona-se os casos de três mulheres “culpadas” dessas supostas práticas como Maria Gonçalves, d’alcunha “Arde-lhe-o-rabo”, Antônia Fernandes “A Nóbrega”, e Isabel Rodrigues, d’alcunha “Boca-Torta”. Nas denúncias e confissões, elas foram acusadas de ensinar tais práticas mágicas a partir do uso de partes do corpo (sangue, unha, roupa, cabelo, ossos, sêmen, boca) associados a elementos sincréticos. Para a realização da pesquisa considera-se a perspectiva das relações de gênero, que pressupõe relações de poder na construção de feminilidades e masculinidades situadas historicamente nos embates discursivos sobre o corpo e a sexualidade. Para tanto, os testemunhos de confissões e denúncias a serem utilizadas foram obtidas através de documentos digitalizados no site do Arquivo Nacional da Torre do Tombo e de transcrições das fontes inquisitoriais feitas por Ronaldo Vainfas (1997) e pela editora Fundarpe (1984). Assim, a pesquisa objetiva analisar as frequentes referências ao uso do corpo na feitura desses “feitiços”, o que evidencia como, embora a igreja ditasse um discurso de inferioridade do corpo perante a “pureza da alma”, essas “feiticeiras” acabavam por construir outras crenças sobre o corpo que fugiam do discurso erudito e religioso. Palavras-chave: Brasil Colonial. Feitiçaria e bruxaria. Corpo. Relações de gênero.
Conexão comunicação e cultura
(Re)Apropriando-se de seus Corpos, 2018
Considerando-se que o aborto no Brasil é tratado criminalmente, e que o assunto tem se tornado pauta política para expansão da tutela criminal, e pauta jurídica com tendências descriminalizantes, objetiva-se analisar as argumentações utilizadas para a justificação da tutela criminal e respaldo constitucional descriminalizante do tema, através de uma análise sociocultural dos efeitos legislativos. Para tanto, utiliza-se o método hipotético-dedutivo, construído a partir do questionamento de quando se deve tutelar juridicamente a vida, selecionando os fatores centrais e periféricos da argumentação, através de dados empíricos, sequencialmente analisando o mérito legal. O marco teórico encontra-se a partir da literatura feminista, em que se situa o conflito de dominação dos corpos femininos a partir da legislação como fator preponderante do machismo estrutural manifesto pelas estruturas de poder patriarcais, sendo o conflito aparente de direitos fundamentais um reflexo social desta estrutura. Desse modo observa-se que leis criminalizadoras do aborto voluntário prestam-se para gerar a clandestinidade do ato, realizado em condições de insegurança jurídica e sanitária, implicando numa questão de saúde pública cujos danos restam acentuados a mulheres num recorte segregatório de raça e classe, concluindo-se que num Estado democrático de Direito a liberdade gestacional da mulher sobre seu próprio corpo e suas escolhas em dignidade reprodutiva é manifestação de cidadania, de modo a haver marcos regulatórios menos restritivos sob a tutela jurídica intrauterina. Considering that abortion in Brazil is criminalized by law, and also the subject has become a political agenda for the expansion of criminal protection, and, in the other hand, the Supreme Court agenda with decriminalizing tendencies, it aims to analyze the arguments used for both powers to the justification of criminal tutelage and constitutional support decriminalizing the subject, through a social and cultural analysis of the legislative effects. For this, the hypothetical-deductive method is used, based on the question of when to legally protect the life, selecting the central and peripheral factors of the argumentation, through empirical data, sequentially analyzing the legal merit. The theoretical framework is based on the feminist literature, in which the conflict of domination of the female bodies from the legislation is placed as a preponderant factor of the structural misogyny emerged by the structures of patriarchal power, being the apparent conflict of fundamental rights a social reflection of this structure. Thus it is observed that criminalizing abortion laws serves to generate underground act, held in conditions of legal and health insecurity, resulting in a public health issue whose injuries left accented women in a exclusion cut of race and class, concluding that in a democratic state of law, gestational freedom of women over their own bodies and their reproductive choices in dignity is an expression of citizenship, in order to have less restrictive regulatory frameworks under intrauterine legal protection.
Medievalis, 2017
O corpo aparece como um aspecto importante tanto para os estudos de gênero, quanto para os estudos do medievo. Nesse sentido, aproximaremos as duas preocupações para questionar as possibilidades enunciativas geradas a partir do corpo em duas mulheres do século XIV, Julian de Norwich (1342-1416) e Margery Kempe (1373-1438). A análise se centra em seus livros, Revelations of Divine Love e The Book of Margery Kempe respectivamente, e que abordam visões divinas recebidas, relações com Cristo e suas trajetórias devocionais. Pensaremos especificamente nas relações performáticas estabelecidas por essas mulheres com o corporal e como a performance pode estar também ligada à fala enquanto um ato, de modo que os usos do corpo podem ser também possibilidades de comunicação. O trabalho é orientado por uma preocupação geral com a fala de mulheres no medievo, considerando-se que as narrativas bíblicas associavam essa fala ao pecado e ao perigo. Portanto, a questão pode ser colocada dessa forma: sabendo-se que as mulheres eram desautorizadas a falar publicamente, como o corpo pôde servir de alternativa para se comunicarem? E, ainda, quais marcas de gênero estão implicadas nessa possibilidade? Palavras-chave: Gênero; Idade Média; Mulheres Escritoras;
Revista Subjetividades
Considerando-se a dissolução dos valores tradicionais modernos e as particularidades das configurações subjetivas engendradas na Contemporaneidade, este artigo propõe uma reflexão teórica a partir da reassunção do percurso psicanalítico lacaniano no que se refere à formulação do registro imaginário, destacando seu liame com a violência e seus desdobramentos no corpo. Para tanto, percorre-se o caráter essencial do estádio do espelho na formação do Eu, a conflituosa e intrínseca relação com o outro, as distinções teóricas entre agressividade e violência, os fundamentos do corpo com o qual a Psicanálise opera e sua compreensão como desenlace sintomático favorecido pelo ato. Por fim, delineiam-se os recursos que a clínica psicanalítica pode oferecer frente a tal conjuntura.
Raizes E Rumos, 2013
Resumo O presente estudo caracteriza-se como um relato de experiência da observação e participação em uma atividade de artes desenvolvida com crianças de quatro anos no Laboratório de Desenvolvimento Infantil da Universidade Federal de Viçosa. A relação entre teoria e prática é um ponto fundamental para uma educação de qualidade. Visando a contribuir neste sentido para a formação de futuros educadores, procuraremos, por meio deste relato, mostrar como são executados na prática os conhecimentos advindos da teoria, utilizando autores como Jean Piaget e Adriana Friedman, além de suscitar reflexões a respeito do tema.
UDZIWI: Revista da Educação, 2011
O presente trabalho pretende apresentar a concepção do corpo como símbolo de representação artística, cultural e estética. Para cumprir com o objectivo do texto recorremos a revisão bibliográfica e documental sobre os diferentes contextos da relação do corpo com o significado simbólico da sua representação nos vários contextos da vida humana. O texto apresenta as várias facetas que o corpo pode representar em diferentes momentos, podendo ser uma expressão da natureza, expressão artificial, expressão de linguagem, artística, de revolta ou mesmo instrumento de trabalho. Introdução-Corpo‖ é uma das palavras mais expressivas de uma língua. O corpo sempre foi objecto de curiosidade e estudo por representar, às vezes, o que é concreto, um mistério e até um símbolo que representa várias facetas do pensamento humano. Esse facto levou que cada área do conhecimento humano discutisse e apresentasse possíveis definições e representações a volta do corpo como seu objecto de estudo. Nos séculos XVIII, XIX e mais acentuado durante o século XX e XXI, o corpo e as suas formas de apresentação e representação, têm sido motivo de muitos estudos e discussões que versam sobre a higiene do corpo, a beleza, a obesidade, a epiderme. A presença e o significado do corpo têm sido temas de inúmeras pesquisas em várias áreas como, por exemplo, em filosofia, artes, história e até na educação. As pesquisas sobre o percurso simbólico do corpo, seguindo a trajectória da história, começam nos rituais tribais, passando pela Idade Média, Renascimento até os nossos dias. Para melhor entender o simbolismo corporal, é importante delinear uma síntese dos movimentos a volta do corpo que tiveram algum ponto de contacto com o mesmo, até se tornar um símbolo artístico. O corpo envolve todo um conjunto de representações, convivências, amores, ternuras, sofrimentos, vitórias, perdas e até de paixões. As-lesões corporais‖, por exemplo, a que Emílio Santiago representa na sua música mostram quão o corpo é importante para a nossa existência e convivência. Ora vejamos o que nos diz este renomado artista e compositor brasileiro.
Revista Synesis, 2019
Resumo: Apesar de não haver um consenso na psicologia cognitiva e na neurociência contemporânea, o presente artigo parte do pressuposto de que há-pelo menos em termos descritivos-uma memória corporal que abrange o conjunto de habilidades, disposições e hábitos que podemos perceber em ações irrefletidas tais como tocar um instrumento, dirigir um veículo, digitar em um teclado, etc. Apoiados principalmente na noção de Intencionalidade Operante, assim descrita por Maurice Merleau-Ponty na Fenomenologia da Percepção (1945), e na distinção entre Implicit Memory e Explicit Memory (FUCHS, 2012; SCHACTER, 1996) nosso intuito aqui é de demonstrar que, para além da memória de cunho representacional, há um tipo de memória que podemos compreender como corporal e intraduzível em termos proposicionais. Palavras-chave: Merleau-Ponty. Memória. Fenomenologia. Corporeidade. Abstract: Despite the lack of consensus in contemporary cognitive psychology and neuroscience, the present article assumes that there is indeed-at least in descriptional terms-a corporal memory that encompasses the set of skills, dispositions and habits perceivable in unreflected activities such as playing an instrument, driving a vehicle, typing on a keyboard, etc. Supported especially by the notion of Operative Intentionality, as described by Maurice Merleau-Ponty in the Phenomenology of Perception (1945), we intend to demonstrate that besides the representational features of memory there is a type of memory which is only comprehensible as corporal and untranslatable into propositional terms.
2012
Este ensaio visa a uma reflexao sobre a “presenca corporal” na Educacao Fisica, quando articulada a fenomenologia de Merleau-Ponty. Nossas experiencias humanas constituem nossas diversas formas de “ser-no-mundo”, expressao que indica a impossibilidade de existirmos como razao pura, mas sim como seres corporais, feitos do mesmo tecido do mundo. Em busca de uma educacao fisica que olhe a corporeidade para alem da instrumentalidade, percebemos as ideias de Merleau-Ponty como sendo centrais para pensarmos uma educacao humana e sensivel. A experiencia corporal como experiencia sensivel, aponta para a existencia de um “Ser” na educacao fisica que e seu corpo, corpo-sujeito, corpo-vivido, expressividade viva.
parte dos requisitos necessários para a obtenção do grau de bacharel em Dança. Orientadora: Profª. Ms. Aline dos Santos Teixeira RIO DE JANEIRO 2017 Agradecimentos Primeiramente gostaria de agradecer a vida, aos deuses, Deus por estar nesse jogo de forças que tanto me encanta e desgasta. E a minha família, o suporte. Minha mãe Alciléa que me presenteou com um sangue tão criativo, enfrentou quase todas minha batalhas quando sabia pouco da minha existência e quem me proporcionou uma existência favorável à me tornar quem sou. Meu pai Marcos que demonstra a cada dia o quanto a relação sanguínea nem sempre faz sentido quando se trata de cuidado e afeto. Aos meus irmãos e melhores amigos, Daniel, Derick, Djonatan e Dayanna. Fontes de sabedoria que tenho e admiro. Sempre na parceria e cuidando, seja nas conversas infinitas que me ajudam a me encontrar e perder, seja estando presentes nos eventos importantes como esse. À meu tio/pai Alencar, por ter acreditado, cuidado e incentivado sempre, principalmente no primeiro período de graduação. Aos que integraram a família durante o caminho e hoje são indissociáveis. Daniel Guimarães e Lorena Farias. Às minhas amigas, família, acolhedoras que sempre estiveram presente me incluindo e me fazendo crescer: Aedda Mafalda, Camila Honorio, Cíntia Siqueira, Elis Loureiro, Gleice Nogueira, Gizele Alves, Karine Ramos e Valéria Oliveira.
A questão da autoria é abordada neste artigo como recurso, próprio dos itinerários de formação contemporâneos, de des-representação e desidentificação, recurso este que valoriza a dimensão simbólica das interpretações e propicia a busca de sentido. A autoria é compreendida, portanto, a partir de uma perspectiva ampliada de cultura e educação. Para tanto, a reflexão foi construída por meio da analogia entre design e literatura, compreendendo ambos como processos de mediação e (re)criação de narrativas que se abrem a novas interpretações numa existência socialmente partilhada -e, no contexto atual, cada vez mais espetacularizada. O referencial teórico abrange Paul Ricoeur, Deleuze, Foucault, entre outros. Palavras-chave: autoria como função formativa, mundo do texto, mediação simbólica.
Conexoes Revista Da Faculdade De Educacao Fisica Da Unicamp, 2008
No livro Sobre o Sacrifício, Mauss e Hubert falam sobre a função social do sacrifício religioso, que para eles concentra-se na prática de certos rituais realizados com o objetivo de iniciar ou manter o contato com deus, ou ainda deuses, dos quais o indivíduo tem necessidade. Percebemos uma profunda relação entre estes rituais com o corpo do fiel, pois são os gestos realizados durante o ritual que dão significado a ele. Isto torna a obra relevante a todos que se propõem a estudar o corpo em seus aspectos culturais e sociais, pois são diversas as religiões que compõem a sociedade contemporânea. Palavras-Chaves Sacrifício; Rituais religiosos; Corpo.
Revista Da Graduacao, 2012
A todos que se dispuseram a participar da pesquisa, agradeço pela colaboração e compreensão.
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