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Revista Tempo e argumento, 2010
O Relíquias de Casa Velha foi o último livro organizado por Machado de Assis. Nele, o autor quis arejar sua casa ao expor as relíquias de um tempo passado, vivido e testemunhado por ele. Na leitura dos contos e dos outros textos não-ficcionais, é possível perceber uma relação entre o passado imperial e o presente republicano, época da organização do livro. Logo, esse artigo pretende discutir essa relação através de uma leitura mais atenta dos contos e problematizar os valores destacados pelo autor para seu tempo, por exemplo, patriotismo, modernidade, progresso e trabalho, e que seriam as relíquias do Império para a República.
A herança literária deixada por Machado de Assis é ainda hoje objeto de muitos estudos e pesquisas que ora contestam ora afirmam aquilo que já foi esgotado pelos manuais de literatura. Capitu segue atraindo a crítica e inspirando novas versões, até mesmo as televisivas.
RESUMO O presente ensaio propõe-se a trilhar alguns dos percursos da história da crítica machadiana chegando até Roberto Schwarz, este tido como representante de uma corrente crítica denominada perspectiva formativa da literatura brasileira. Para tanto, foram estudados alguns dos importantes críticos da obra de Machado de Assis, através de seus trabalhos mais relevantes, como
Fólio , 2016
Iremos, neste artigo, abordar a literatura de Machado de Assis, no que se refere à discussão sobre literatura afro-brasileira, com base nos estudos de Eduardo de Assis Duarte, expostos no livro “Machado de Assis: afro-descendente”. Consideramos ser pertinente relacionar a literatura machadiana da literatura afro-brasileira. Nosso maior interesse será refletir sobre o destaque do negro na escrita machadiana. Conforme aponta o crítico Eduardo de Assis Duarte, o escravo, em Machado, não é protagonista, e sim, figurante, apesar de na juventude, em alguns textos, ter colocado, mesmo que de forma trágica, a mulher como protagonista. Avaliaremos, assim, que a escrita de Machado não defende o racismo, através da estereotipação negra. Contrariamente, sua narrativa realiza uma denúncia ao racismo, ao relatar as relações dissonantes entre senhores e escravos, e as tiranias cometidas contra os negros, permitindo uma visão crítica sobre o choque sócio-histórico e a relação subalterna dos descendentes de africanos no Brasil.
RESUMO: Este texto trata da questão da temática na literatura, em especial no Brasil, a partir das orientações do imperador d. Pedro II de dar ênfase ao indigenismo. Se por um lado vários artistas atenderam ao chamamento imperial, pelo menos uma voz se levantou contra o assunto. Em um texto publicado num jornal, Machado de Assis busca mostrar que tentar fazer a obra de arte nacional por meio do tema é assunto temerário.
A idéia de realizar e publicar esse debate em torno do livro Um Mestre na Periferia do Capitalismo -Machado de Assis (Duas Cidades, 1990, 227pp.), de Roberto Schwarz, explica-se sobretudo pela tentativa de reconstituir, de um ponto de vista polêmico, a transdisciplinaridade contida nesse trabalho de crítica literária. Em lugar de procurar um consenso estrito acerca do livro de Roberto Schwarz, foi nossa intenção -como o leitor verificará a seguir -reunir pessoas que representassem não apenas diferentes disciplinas e áreas de interesse, mas também posições diferenciadas e, por vezes, conflitantes. É bem verdade que, por essa via, nos livrávamos, ao mesmo tempo, de uma dificuldade que frequentemente tem impedido que Novos Estudos adquira uma feição mais polêmica: a escassez de intelectuais dispostos a discutir num nível que supere as simples idiossincrasias bem como a bajulação fácil. Embora esta tenha sido nossa primeira experiência desse gênero -a que procuraremos dar continuidade -, temos a convicção de que o resultado valeu a pena.
Discutindo leitura, leitura em LE e, sobretudo, leitura de textos literários com o objetivo de desenvolver a língua, tendo por suporte teórico, dentre outros, o presente estudo tem por objetivo geral investigar qual nível de dificuldade um texto literário em português provoca na formação de sentidos em dois leitores hispano-falantes iniciantes na língua-alvo. Sendo assim, esta pesquisa visa responder à seguinte pergunta: quais dificuldades os alunos tiveram em atribuir sentidos a um conto de Machado de Assis em português? Este trabalho se caracteriza como um estudo de caso (JOHNSON, 1992), tendo em vista que focaliza um evento específico, de modo que o pesquisador concentra a sua atenção em um único problema. Este estudo de caso que se insere no paradigma qualitativo utilizou, para geração dos dados, questionário inicial, gravação, filmagem e o recolhimento de uma resenha produzida pelos alunos. Ao lerem um conto de Machado de Assis, os participantes deste estudo, dois estudantes estrangeiros iniciantes da disciplina Português para estrangeiros, apresentaram resultados muito positivos nos modos de leitura. Embora tenham passado por algumas pequenas dificuldades em relação ao vocabulário e também tenha havido interferência da língua materna, demonstrando não serem ainda proficientes em língua portuguesa no que se refere à oralidade e à escrita, os estudantes conseguiram interpretar e compreender o conto proposto.
A escravidão é o nexo fundamental para pensar a literatura brasileira do século XIX. Na prosa machadiana,
1908 e 2003. Separadas por noventa e cinco anos, estas datas marcam a ocorrência de encontros entre os historiadores e Machado de Assis. Na primeira delas, a morte do escritor enseja a publicação de "O Velho Senado" e de um texto sobre Machado, de autoria do Conde de Afonso Celso, na Revista do IHGB. Quase um século mais tarde, assiste-se à publicação de Machado de Assis historiador, de Sidney Chalhoub. O objetivo desta comunicação é demonstrar que, em cada um destes momentos, os historiadores encontraram em Machado aconcepção de história que era a deles. Procura-se evidenciar, além disso, que sua leitura da obra do romancista foi guiada por essas concepções, as quais se impuseram sob o preço de apagar a singularidade da concepção de história presente na literatura machadiana.
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Literatura e resistência, 2018
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Em Tese, 2021
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Revista de História, 2022
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