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Livro colecao discursividades

Key takeaways

  • A se referir ao documento histórico, Michel Foucault (2000) observa que "o documento não é o feliz instrumento de uma história que seria em si mesma, e de pleno direito, memória; a história é para uma sociedade, uma certa maneira de dar status e elaboração à massa documental de que ela não se separa" (p. 8).
  • não se trata mais de um indivíduo, mas de um sujeito inscrito em uma história; a cidade é uma heterotopia porque produz sentidos e identidades.
  • a história é, para uma sociedade, uma certa maneira de dar status e elaboração à massa documental de que ela não se separa [...] é o que transforma os documentos em monumentos e que desdobra, onde se decifravam rastros deixados pelos homens, onde se tentava reconhecer um profundidade o que tinham sido, uma massa de elementos que devem ser isolados, agrupados, tornados pertinentes, inter-relacionados, organizados em conjuntos [...] a história em nossos dias se volta para a arqueologia -para a descrição intrínseca do monumento.
  • Também, não é significante à representação do fato nomear.
  • Com referência à pintura, Foucault (2006a, p. 256) afirma que "o essencial é que o signo verbal e a representação visual não são jamais dados de imediato.