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Se é bem verdade que a encenação de uma tragédia clássica exige dos artistas de teatro um mergulho teórico que, à partida e em conjunto com a labuta em sala de ensaios, dê consistência à representação em palco, tampouco é mentira o caminho contrário. Ou seja, é igualmente verdadeira a hipótese de que a praxis teatral é capaz de catapultar um aprendizado profundo do material poético que, a cada novo ensaio, a cada nova função, se depreende do confronto físico e emocional que toda a grande dramaturgia, dos clássicos aos contemporâneos, cobra. O presente volume, que nasce como desdobramento da encenação do Hipólito de Eurípides que o grupo Thíasos estreou na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra em abril de 2010, é prova cabal do imenso leque de reflexões que o teatro, já naquilo que possui de mais pragmático, é capaz de suscitar.
A Grécia, ainda que seja uma entidade dotada de especificidades que lhe permitem diferenciar-se de outras civilizações, acaba por se constituir como uma realidade integrada nas dinâmicas mediterrâneas. Destaca-se nos estudos sobre as culturas e mentalidades gregas o reconhecimento, mediante as análises às camadas que constituem o ethos Grego, da existência de elementos definidos como 'estrangeiros'.
Humanitas, 2013
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2019
Os estudiosos da área de Estudos Clássicos há muito chamam a atenção para o fato de que o vocabulário empreendido por Eurípides, em suas tragédias é significativamente diferente daquele utilizado pelos outros dois trágicos clássicos, a saber Ésquilo e Sófocles. Certamente, as discussões e reflexões empreendidas pelos personagens do dramaturgo desmembram uma série de questões que se referem tanto ao contexto bélico no qual Atenas estava inserida, bem como ao contexto cultural ateniense fomentado pelas argumentações e questionamentos de filósofos e sofistas. Nesse sentido, tendo como ponto de partida a tese de que o texto da tragédia euripideana confere à linguagem uma dimensão diferente quando comparada aos outros trágicos dos quais nos chegaram as peças, é que pretendo analisar a maneira segundo a qual o ethos dos personagens Fedra e Hipólito são construídos ao longo do Hipólito, de Eurípides.Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educació
História da historiografia, 2018
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Revista Hélade - Dossiê "LIteratura Antiga: Tempo e Tradição"
A reescrita do mito de Fedra e Hipólito por Sêneca representa um processo dinâmico no qual o autor examina a tradição e produz uma nova obra. Desde o início da peça, Phaedra, o escritor romano diminui a presença dos deuses no que contribui para a instauração da ideia do homem como centro das ações e como sendo responsável por suas escolhas. Além disso, o drama enfatiza a ideia de que não se deve perder a razão em nome da paixão. Também é possível observar traços da filosofa estóica na censura da aia em relação aos atos praticados pela esposa de Teseu. Deste modo, principalmente dialogando com as construções poéticas de Eurípides, Sêneca apresenta uma nova obra adaptada ao seu contexto histórico-social e literário.
História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, 2018
Este artigo discute o tratamento que Heródoto dá aos mitos na obra Histórias. Tomando como ponto de partida o argumento de Robert Fowler sobre a controversa relação entre mythos e logos, sugiro que Heródoto aborda mito de uma forma coerente e sistematizada em sua narrativa. Para tanto, estabeleço uma definição de mito e analiso evidências de genealogias mitológicas nas Histórias a partir da focalização dos relatos do próprio autor ou de suas fontes.
Seção “Pacíficos? Cordiais? Conciliadores? Intérpretes sobre a identidade nacional, classe e raça”, 2022
O presente texto trata dos mitos acerca dos indígenas que se perpetuaram a partir do pensamento de Gilberto Freyre no clássico Casa-grande & Senzala publicado em 1933. A identidade brasileira é construída por Gilberto Freyre na perspectiva do atraso e do subdesenvolvimento dos povos originários, marcada pela falta de moral. O autor é criticado por outros autores em razão da suavização da brutalidade dos colonos portugueses. A análise do texto é feita com base na crítica especializada e na análise linguística.
RESUMO: O que significam os misteriosos versos 27-28 da Teogonia de Hesíodo? Nesses versos e na República de Platão, há uma mesma concepção de verdade, e assim essa concepção mítica de verdade e a teoria platônica do conhecimento têm uma estrutura semelhante. No discurso filosófico, essa estrutura se chama "dialética". Na República de Platão, a condenação da poesia hesiódica e homérica corresponde a exigências essenciais da dialética enquanto método filosófico. PALAVRAS-CHAVE: Hesíodo; Platão; mito; verdade; dialética; a condenação da poesia.
Pitágoras 500, 2018
O mito de Édipo possui uma longa trajetória de recriações ao longo da história do teatro ocidental, cada uma delas dialogando com seu momento histórico. Partindo da teorização de Erich Auerbach em Mimesis, este trabalho compara esse mito tal como expresso nas tragédiasÉdipo rei e Édipo em Colono, de Sófocles, de um lado, e Os sete gatinhos de Nelson Rodrigues, de outro, mostrando as diferenças de estatura dos dois protagonistas nas duas peças antigas e na moderna.
Mediações - Revista de Ciências Sociais, 2000
E m um recente artigo publicado no caderno "Mais" da Folha de São Paulo, o antropólogo Hermano Vianna desafia os leitores a encontrar, em qualquer das páginas de Casa Grande & Senzala, a expressão mais discutida quando se fala de Gilberto Freyre: "democracia racial". Esta tal de "democracia racial" ganhou importância, tomou-se verdadeiramente um "mito" e acabou por obliterar todo o restante da vasta e importantíssima obra daquele que, deixando de lado preferências pessoais, deveria ser considerado, sem dúvida alguma, o maior antropólogo/sociólogo brasileiro. É bem verdade que Hermano Vianna propõe uma falsa questão, já que a simples ausência da expressão "democracia racial" de forma alguma invalida as críticas que são dirigidas a Gilberto Freyre, pois outras expressões aparecem no livro e acabam por levar à mesma imagem que se pretende negar. Em Casa Grande aparecem expressões como "paraíso tropical", "doçura das relações de senhores e escravos", "fusão harmoniosa de culturas" e outras tantas mais. Entre defensores e críticos de Gilberto Freyre, notamos opiniões dicotômicas e maniqueístas que acabam por impedir uma leitura crítica e enriquecedora da obra freyriana e, em conseqüência, da realidade brasileira. Desde os anos de minha graduação, quando passei vários dias lendo o Casa Grande com espanto e admiração, não deixo de ouvir as pessoas dizerem: "Ler Gilberto Freyre ? Não é ele que fala de 'democracia racial'?". Desde aqueles anos, inúmeras gerações de alunos de Ciências Sociais terminaram seus cursos sem terem lido uma única linha escrita por Gilberto Freyre. É uma pena. O objetivo deste trabalho é tentar situar a obra de Gilberto Freyre no contexto das discussões sobre esse tal de "brasileiro", este ser recém
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Quiasmo, 2024
Revista Mythos, 2017
Letras Clássicas, 2014
DOIS PONTOS, 2024
CAMPOS, Rogerio Gimenes de. O Fedro de Platão à luz da tríade de Estesícoro. 2012. Tese (Doutorado em Filosofia) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2012. , 2012
PERSPECTIVA FILOSÓFICA, 2010
Classica, 1993
Macabéa - Revista Eletrônica do Netlli, 2020
PRINCIPIA, 2009
Letras Clássicas, 1998
Sistemas de crenças, mitos e rituais na Antiguidade, 2019