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Introdução A Música desempenha desde sempre importante presença na cultura de todas as civilizações. Musicalidade e festas, apresentações a reis e rainhas e o domínio desse saber são constituintes de todos os tempos. Desde os bardos celtas aos hindus, até os gregos precursores do racionalismo ocidental, a Música sempre despertou o interesse de pensadores. Estes buscaram a relação entre a religiosidade que praticavam e a natureza que os cercava. Os gregos foram primordiais na questão de relacionar essa mesma natureza e os princípios da Filosofia Natural, algo que chamamos hoje de princípios científicos. Para entendermos nossa situação atual, em tudo que nos envolve em termos de tecnologia, ciência, cultura, etc, faz-se necessário um retorno temporal para explicarmos determinadas problemáticas. A Acústica é um campo da Física que enfrenta grandes obstáculos no ensino médio, além de os alunos considerarem uma disciplina difícil, ela é passada de forma superficial e sem relação com o seu cotidiano. Através da produção de conhecimento sobre a problemática, objetivamos levantar uma contribuição para um ensino contextualizado pela História que relacione a Física com a Música e a Matemática, para podermos motivar os alunos e leva-los a entender melhor o conteúdo. Propomos neste trabalho a aplicação do enfoque CTS, através de uma abordagem interdisciplinar que envolva História, Física, Matemática e Música (RICARDO & ZYLBERSZTAJN, 2002). Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN's) propostos pelo MEC orientam os profissionais a uma educação comprometida com a cidadania, além de praticidade e eficiência na transmissão do conhecimento. Desta forma, apesar dos currículos escolares possuírem uma flexibilidade que lhes permitem desenvolver e contextualizar temas de acordo com as suas
Trabalho da disciplina MU035 – Acústica Musical I, 2021
Este trabalho aborda a acústica arquitetônica das igrejas e teatros da renascença, buscando traçar como se deu a relação entre música, arquitetura e a ciência acústica desses espaços. Observando de forma objetiva e subjetiva o perfil acústico de algumas igrejas e teatros, além do pensamento renascentista quanto à acústica e a música, chega-se à conclusão de que as três áreas do conhecimento e do fazer estiveram, desde a antiguidade, interlaçados. A tradição musical ocidental foi em boa parte determinada pela acústica dos espaços físicos onde ela era realizada, e a música também esteve presente no pensamento e planejamento dos construtores renascentistas. Parâmetros atuais de acústica aplicados em igrejas e teatros permite averiguar até que ponto e com que efeito foi feita a manipulação consciente da dinâmica do som, tanto no fazer musical como arquitetônico.
RESUMO: O presente trabalho é fruto de observações e relatos de experiências docentes com dois alunos autistas em turmas do Ensino Fundamental do Núcleo de Educação da Infância – Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, no período de fevereiro a outubro de 2014. As observações foram feitas em conjunto pela professora de Música e seus bolsistas durante as aulas de Música da referida instituição que acontecem uma vez por semana. Nelas, foram observadas o desenvolvimento dos alunos que, por intermédio de intervenções, apresentaram maior participação e interação durante as atividades propostas. Através das observações e relatos dos participantes, percebemos a importância da inclusão dos alunos que apresentam necessidades específicas nas aulas de Música, propondo a busca de recursos pedagógicos específicos que proporcionem um maior engajamento nas atividades que favorecem o acesso à aprendizagem musical na escola. ABSTRACT: This project is the result of teaching experiences reports and observations with two autistic students in Elementary classes from Núcleo de Educação da Infância – The Application School from the Federal University of Rio Grande do Norte. It occurred from February to October of 2014. The observations were made by the Music teacher and her co-workers during Music classes, witch happens once a week. In theses classes, the students' development were observed, through interventions, showing a higher participation and interaction along the proposed activities. Through the observations and reports of participants, we have realized the importance of including students with special needs in the Music classes, proposing to seek for specific
2018
RESUMO Aquino Japiassu, foi um regente, compositor e formador de bandas de música no Estado de Alagoas e no Rio de Janeiro. Umas das bandas formadas, foi a Banda feminina Japy Jazz Band no município de Rio Largo onde desenvolvia suas atividades artísticas como mestre de banda e compositor. A partir da década de 30, Japiassu compõe dobrados, estilo de música comum do repertório de bandas militares, utilizando o piano como instrumento, bem como para sua execução o que chamou atenção deste pesquisador, pois apesar do piano ser um instrumento muito utilizado para compor, arranjar, transcrever ou adaptar, o estilo proposto pelo mestre é algo raro de se ver. A proposta inicial deste artigo é analisar, além da forma composicional e sua harmonia, os conceitos trazidos sobre as práticas de reelaboração musical, tais como arranjo, adaptação e transcrição e orquestração, buscando investigar a composição sob o viés dos dobrados militares executado pelas bandas de música. É importante salientar que este artigo é o resultado de uma reelaboração musical modificando o meio instrumental para o qual ela foi originariamente composta para banda de música. Palavras-chaves: Aquino Japiassu, Reelaboração Musical, Banda de Música. INTRODUÇÃO As técnicas de reelaboração musical são muitas vezes utilizadas para mudança do meio instrumental para o qual ela foi originalmente escrita, porém em muitos casos o sujeito modifica a composição original com o viés de aproveitar o idiomatismo do instrumento para qual a música foi reelaborada ou, simplesmente, o indivíduo participa diretamente da modificação instrumental, criando um universo paralelo quando da execução pelo intérprete. Assim, a abordagem técnica para criação de um pensamento musical se exprime pela transcrição, adaptação, orquestração, arranjo entre outras que são usadas para as mais diversas necessidades de trabalho do material musical. Na música popular as técnicas de reelaboração musical mais comuns são a transcrição, a adaptação, a orquestração e o arranjo. Tais técnicas visam auxiliar o indivíduo manipulador do material musical no intuito de criar suas composições pautadas em um ambiente onde o binômio fidelidade X liberdade permeiam o processo de manipulação musical objetivando um resultado que é fiel a escrita original
A música transformou-se, assim como qualquer tipo de arte, com o passar do tempo e com as mudanças de toda e qualquer sociedade na qual esteve envolvida. A música, ou qualquer tipo de produção sonora que possa ser chamada de música, passou de ritmos repetitivos e monótonos que pela repetição levam ao êxtase (como nas composições aborígenes australianas), indo até composições magníficas de mestres como Bach, Beethoven, Mozart e Tchaikovsky. Chegando ao novo mundo, as composições se multiplicaram em gêneros, ritmos e tempos específicos de cada local, numa balburdia musical que encanta, confunde, choca e, fundamentalmente, existe. Entre diversos gêneros nos EUA, ao longo do rio Mississipi, surge o jazz por volta dos anos 1910. Jazz que era uma sublime combinação de estilos musicais europeus com o sofrimento e lamentação dos negros do sul dos EUA. O estilo musical cresce durante o começo do século, e nas décadas de 1930-1960 viu o seu auge, não só em composições, mas também em popularidade através de invenções como o rádio e os discos e gramofones.
grupo de trabalho Análise Musical: teoria e prática, embora organizado por músicos ligados à Universidade de São Paulo (Amilcar Zani, Rogério Costa e Antenor Ferreira), foi constituído por profissionais atuantes nas mais variadas instituições de ensino superior do Brasil, como UFRJ, USP, UNICAMP, UNIRIO, UFG, UFMG, entre outras, de modo a permitir uma comparação entre as diversas grades curriculares aplicadas nessas escolas. Teve como objetivo refletir sobre a análise musical abordada por suas várias vias de atuação, quais sejam: ferramenta composicional, auxiliar da performance, fundamentação de juízo estético e enquanto disciplina dos cursos de música.
Este texto busca entender quais os conceitos sobre música são expressos pelos escritores na área de musicoterapia. A partir da análise das publicações da Revista Incantare, que possuem as temáticas de musicoterapia, investigou-se qual conceito de música tem sido utilizado pelos musicoterapeutas. Fez-se uma Análise conteúdo (BARDIN, 1977) tendo como parâmetro as categorias sugeridas por Even Ruud (1990). Encontrou-se que 38% destes textos veem a música como estímulo discriminativo, 34,5% como meio de comunicação, 48% como linguagem não verbal e 27,5% como experiência, aprendizado e contexto. Indica-se a confluência de conceitos filiados às diferentes ideologias nos textos da musicoterapia, bem como a necessidade de se atualizar os textos básicos desta área para que abarque estéticas baseadas em ideologias mais contemporâneas. Palavras-chave: Musicoterapia, Música, Conceito de Música.
Uma reflexão sobre os encaminhamentos metodológicos mais usualmente empregados na prática histórica, referente à atividade musical é o propósito desta conferência, mas tem sido, também, o propósito principal de toda uma trajetória profissional.
O presente trabalho, pretende ser uma contribuição a uma área de representações artísticas, fazendo um registro da trajetória da produção musical na época de ditadura, período que repercute a censura das músicas que eram produzidas na época, pois os militares achavam que iam contra os valores e a moral pelo fato de ser subversivas. A grande repercussão que o regime militar exerceu sobre os diversos seguimentos da sociedade brasileira na década de 60, é o fator primordial dessa pesquisa. A coragem de muitos artistas brasileiros, dentre eles, destaca-se: CHICO BUARQUE, que apesar da censura na época, ele tentou conscientizar a grande massa popular por meio de suas composições metafóricas onde as letras permitiam, que seus ouvintes adquirissem uma opinião crítica a cerca do regime político, e em muitos casos a tornarem oposição contra o mesmo. Tais acontecimentos motivaram-me a buscar conhecimentos sobre este período e sua influencia na MPB. A década de 60, é marcada por efervescência no campo político social do país. Uma vontade de participar ativamente da política interna é desapontada em diversas camadas da sociedade. "Tudo isso, expressa a grande inquietação social em parte explicada pela situação critica da economia do país é que na esfera polícia, se refletia em episódios tensos". (BOLLE, 1980, p. 93). Dois momentos marcantes dessa época, a renuncia de Jânio Quadros e 1961 e a posse de seu Vice Presidente João Goulart, com idéias de reformas sociais e econômicas que deram origem ao golpe de 1964. O governo de Goulart, é marcado pelo o agravamento da crise política, bem como, pelos conflitos sociais e políticos do país. Após os primeiros anos, o governo militar torna-se mais rígido, apesar da censura imposta pelo presidente e no governo de Costa e Silva, que a ditadura se consolida, e é outorgado o AI-5. A censura é instaurada no teatro, na televisão, no cinema, na música e até nas universidades. Isso elimina quase totalmente a possibilidade de germinar uma cultura crítica. "podemos dizer, que o AI-5, foi um golpe dentro do golpe, um golpe de misericórdia na caricatura de democracia. Caímos, aí sim, na clandestinidade" (GABEIRA, 1984, p.119). Em dezembro de 1964, estreou, um Shoping Center de Copacabana, o Show "Opinião", misturando samba, baião e jazz, com críticas políticas e sociais. Nara Leão, cantora iniciante, em 1964, foi transformada posteriormente em musa símbolo da esquerda, graça a interpretação de "Carcará ", durante o espetáculo o show foi visto por mais de cem mil pessoas, passando por diversas partes do país e em todas elas, toda a vez que era cantada carcará, como o pássaro ruim que "pega, mata e come", e instantaneamente identificada com o regime militar e sua atuação: Carcará, pega mata e come Carcará, não vai morrer de fome Carcará, mais coragem do que hôme, Carcará, pega mata e come Carcará, lá no sertão É um bicho que avôa que nem avião É um pássaro malvado Tem um bico volteado que nem gavião Carcará, quando vê roça queimada Sai voando e cantando, Carcará Vai fazer sua caçada Carcará, come inté cobra queimada Más quando chega o tempo da ivernada No sertão não tem mais roça queimada Carcará, mesmo assim não passa fome Os burrego, que nascem na baixada Carcará, pega mata e come Carcará, não vai morrer de fome Carcará, mais coragem do que hôme Cacará, pega mata e come Carcará, é malvado e valentão É a águia lá do meu sertão Os burrêgo novinho não podem andá Ele pega no umbigo inté matá Carcará... Curiosamente, a ave Carcará, tornou-se em 1999, o símbolo do Serviço de
A MÚSICA COMO PRÁTICA INCLUSIVA, 2018
Educação e inclusão caminham juntos, mas as vezes em descompasso. Uma vez que todos têm direito à educação, a maior dificuldade se encontra na inclusão desse "todos". Tratar sobre inclusão está cada vez mais frequente em nossa sociedade, mas ainda são muitas as diferenças que, por vezes, parece faltar ferramentas necessárias nesse processo de inclusão. Todos viemos e estamos inseridos em realidade e contexto que se diferenciam dos nossos, entretanto quando se trata da deficiência física, intelectual ou emocional, temos muito a aprender sobre o respeito e a inclusão social. Existe ainda muito preconceito e exclusão na sociedade e na comunidade escolar, e a única resposta é a educação inclusiva. Incluir a diferença do outro é também perceber que na diferença somos todos iguais, e desenvolver as diferenças é incluir e tornar saudável uma sociedade. Existe grande falta de diálogo, entendimento e empatia na atualidade apesar de estarmos inseridos num contexto notoriamente movido por comunicação e informação. O ambiente escolar precisa oportunizar o contato com a diversidade e assegurar a inclusão social, mas é o professor que instiga ao diálogo e a compreensão. E como recurso na educação inclusiva, vamos tratar da música, os pedagogistas que a defendem e a filosofia para sua aplicação.
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European Review of Artistic Studies, 2018
Ecos de Resistências na América Latina. Anais. V Congresso de Arte/Educação. SESC- PE, 2014
Música Hodie, 2010