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2018, Revista da Escola de Guerra Naval
The increasing dependence of sea-imported oil, as well as the rising of Chinese presence in the Indian Ocean region, did India to back out her eyes also toward the sea. This interest become clearer in the diplomatic initiative called Sagar Yatra. The India’s projection in Indian Ocean sounds like a natural destiny due to the prominent position of Hindustanic Peninsula in the basin and the rich maritime history build in Antiquity. This old rich sea trade’s net fueled by monsoon’s climate is recovered now by the Mausam Project. This paper analyses the oceanpolitics of Modi government. The theorical references are supplied by the historian K. M. Panikkar. As source, we utilize all reachable material, such as books, magazines, or web sites.
In 1498, when Vasco da Gama reached India, he found a structured world, with specific shipping routes covering the entire space of the Indian Ocean and connecting the main ports, from the African coast to the far away China and Japan. The progressive learning of the relations among the participants of a flourishing trade allowed the Portuguese to design a political and military project whose clear objective was the domain of these maritime paths. This project is reflected in the royal charter given to Francisco de Almeida, in 1505, providing for the construction of a series of forts at strategic points and maintaining a fleet at sea in order to prevent the access to those who refused to accept the Portuguese sovereignty. Afonso de Albuquerque, assuming the state government of India in 1509, was the chief architect of this project of naval domain, obtained mainly with the conquests of Goa, Malacca and Ormuz.
Resumo: Na Espanha do século XVI havia uma preocupação muito grande em resolver o problema dos judeus conversos e, por isso, se dedicavam a perseguir e punir os delitos dos judaizantes. Porém, quando os espanhóis chegaram à América passaram a perseguir tudo aquilo que temiam ou não compreendiam. O diabo e a bruxa atravessaram o oceano e se refugiaram no Novo Mundo e cabia aos espanhóis expulsá-los. A partir daí, os cronistas espanhóis passaram a descrever as religiões indígenas como cultos ao demônio. Conseqüentemente, durante o século XVI começou no Peru a ação inquisitorial e a extirpação de idolatrias. Neste estudo analisaremos documentos dos séculos XVI, XVII e XVIII, que mostram como foram transladados conceitos e sentimentos europeus para a América quinhentista.
Workshop Internacional Sobre Planejamento e Desenvolvimento Sustentável em Bacias Hidrográficas , 2020
Water is an important resource for life maintenance and can be used for recreation, transportation, habitat and consumption, among other uses. However, anthropic actions in changing the natural conditions of water resources directly influence the dynamics of this system, making it unsuitable for use. Thus, guided by the concept of risk of Veyret (2007), from an expedition carried out between the months of April and July of 2018, it presents factors related to the risk of flooding in the water course of the Mindu, based on the following variables: River quotas of igarapé; Rainfall indices in Manaus; Drainage density, sinuosity index of fluvial Canal. The analysis of these factors, associated with irregular occupation with self-construction and absence or lack of urban infrastructure, indicates high risk to flooding, mainly in the high and medium course. These two factors, plus the expressive volume of solid residues retained in the margins and bed of the creek, favors the flood risk with loss of water quality and impacts of urban environment.
Extensio: Revista Eletrônica de Extensão, 2017
A Oceanografia como ciência ainda é pouco difundida na sociedade brasileira, dificultando o estreitamento dos laços entre a sociedade e o oceano. Assim sendo, a criação de metodologias associadas à novas técnicas de ensino, aprimoradas com o auxílio da tecnologia podem construir uma sociedade mais inclusiva e proporcionar a vivência dos fenômenos oceanográficos para todos. O projeto de extensão "Oceano para todos", executado entre março e julho de 2016, realizou uma vivência em oceanografia para integrantes idosos da Associação Catarinense para Integração do Cego (ACIC) em Florianópolis (SC). Para tanto, criou-se uma metodologia com o intuito de transmitir o conhecimento referente a assuntos relacionados à oceanografia em seus aspectos biológicos, geológicos, químicos e físicos, para deficientes visuais. Durante a execução da vivência, assim como na criação da metodologia, foram apresentadas as problemáticas de origem antrópica que envolvem o ambiente marinho costeiro. Palavras-chave: Oceanografia. Deficiência Visual. Associação Catarinense para Integração do Cego.
GEOPOSSÍVEL - teorias e práticas pedagógicas possíveis em sala de aula, 2023
Prática educativa no ensino de Ciências Biológicas, no panorama de excepcionalidade da pandemia da Covid-19, no espaço do ensino remoto, sobre acidificação dos oceanos.
RESUMO: O nosso planeta é composto em grande parte por oceanos, sendo estes uma das últimas fronteiras que a comunidade mundial procura conhecer e explorar. Quer a UE quer Portugal estão focados em transformar a economia marítima numa importante fonte de riqueza dado que os recursos oceânicos podem ser um foco dinamizador de um vasto leque de atividades. Portugal tem assumido um papel muito ativo no desenvolvimento da PMI (Politica Marítima Integrada) da UE, assim como na nova Estratégia Marítima da UE para a área do Atlântico. Esta estratégia tem como prioridade proteger o Oceano e explorar de forma sustentável o seu potencial, criando um modelo de desenvolvimento assente no Crescimento Sustentável. A aposta nas atividades ligadas ao mar e a nossa localização marítima podem potencializar e fazer crescer o nosso papel como nação marítima e uma das mais importantes portas de entrada para a UE. Palavras-Chave: 1ªEstratégia; 2ªValorização;3ª Desenvolvimento; 4ªPorto de Sines. ABSTRACT: Our planet is composed largely by oceans, these being one of the last frontiers that the world community seeks to know and explore. Both the EU and Portugal are focused on transforming the maritime economy as an important source of wealth since the ocean resources can be a dynamic focus of a wide range of activities. Portugal has taken a very active role in the development of the IMP (Integrated Maritime Policy) of the EU, as well as the new Maritime Strategy for the Atlantic area. This strategy has as a priority to protect the ocean and sustainably exploit its potential, creating a development model based on sustainable growth. The investment in activities related to the sea, plus our good location can enhance and grow our role as a maritime nation and as one of the most important gateways to the EU.
Memorandum: Memória e História em Psicologia
Um reconhecido biólogo britânico, premiadíssimo por suas contribuições no estudo da vida marinha, imediatamente após se aposentar na Universidade de Oxford, no Reino Unido, aos 73 anos, passa a se dedicar integralmente ao estudo da vitalidade do fenômeno religioso, fundando uma Unidade de Pesquisa em Experiência Religiosa (RERU). Trata-se de Alister Hardy (1896-1985), cujas história, principais obras e concepções, influências recebidas e contribuições decorrentes para a Psicologia da Religião são focos deste artigo, de cunho teórico e historiográfico, escrito por ocasião dos 50 anos de fundação da referida unidade. Atualmente, situada em Lampeter, País de Gales, acolhida pela University of Wales Trinity University, desde 2000, recebe o nome de Alister Hardy Religious Experience Research Centre (RERC).
Remate de Males
Durante décadas, Goa era um assunto esquecido ou marginal nos estudos que procuraram rever a história colonial e mapear os desenvolvimentos da descolonização europeia. Mas, na transição para o século XXI, Goa tornou-se o objecto de estudo de vários projectos de investigação e é temática cada vez mais conhecida. Por quê? E o que se tem concluído de diversos estudos sobre esse pequeno mas intrigante estado? A minha contribuição pretende oferecer uma visão do estado da arte relativa aos estudos sobre Goa, sublinhando as principais conclusões e o interesse dessas mesmas conclusões para os estudos sobre as dinâmicas sociopolíticas e culturais do Oceano Índico. Em segundo lugar, e dada a existência de várias línguas oficiais em Goa (konkani, marata e inglês), qual o lugar da herança cultural portuguesa e qual é o actual enquadramento dos estudos da literatura goesa em língua portuguesa?
Anais do clube Militar Naval, 1995
DE ENTRE as figuras que mais se distinguiram nos descobrimentos encontra-se D. João II, cujo papel iguala ou excede o do Infante D. Henrique. Transcrevemos seguidamente uma afirmação de Fontoura da Costa, que apresenta sinteticamente os aspectos mais característicos das personalidades desses grandes homens: «O Infante D. Henrique, de brilhante inteligência lusa aliada à mais enérgica e gélida persistência britânica, duro, prático, audaz, valente até à temeridade e misticamente casto, foi o genial idealizador do gigantesco plano dos Descobrimentos portugueses, que tiveram nêsse extraordinário homem o seu engenhoso iniciador. O Príncipe Perfeito, D. João II, da mais rija têmpera dos de Aviz, e, ao mesmo tempo grande diplomata, foi o melhor continuador dêsse espantoso plano. Secundado por verdadeiros técnicos e excelentes marinheiros, teve êle a felicidade de poder incrementar a navegação portuguesa, aproveitando-se de tôda a longa experiência anterior, e financeira-mente ajudado pelos crescentes créditos do ouro da Costa da Mina.». Pretende-se com este trabalho apresentar as principais inovações da época do Príncipe Perfeito no que respeita à náutica e às descobertas. Para melhor se compreender esta época é necessário conhecer os tempos imediatamente anteriores. Será por aí que começaremos, apresentando duma forma resumida as características principais da expansão e da ciência náutica, desde que os navios do Infante iniciaram a descoberta de novas terras, até que D. João II assumiu o controlo dessa expansão. Seguidamente será estudada a época deste monarca, sendo realçadas as alterações tomadas em termos de direcção da expansão e a estratégia global desenvolvida por ele para atingir o seu objectivo: alcançar a Índia por via marítima dobrando o extremo sul do continente africano. Por fim serão apresentadas as principais inovações náuticas surgidas no seu reinado, que vão marcar o abandono definitivo da técnica mediterrânica de navegação, adaptada para o Atlântico, surgindo em substituição uma técnica verdadeiramente oceânica, nascida das necessidades sentidas pelos portugueses nas suas viagens cada vez mais longas.
RESUMO: Este artigo discorre sobre uma pesquisa bibliográfica e posterior aplicação em sala de aula com dez alunos do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência da Universidade Federal do Ceará. A pesquisa está centrada num interesse cientifico de apropriação do conhecimento e com atuação em sala de aula para compor o objeto de estudo da pesquisadora, no qual fora identificado como "Situações Olímpicas". Nesse contexto efetuado a luz de alguns pesquisadores da área a conceituação de Engenharia Didática como sendo uma metodologia de pesquisa experimental e da Teoria das Situações Didáticas apresentada como uma metodologia de ensino que acontece em sala de aula em quatro fases: ação, formulação, validação e institucionalização. Ou seja, uma metodologia de ensino que instiga o aluno a aprender. Ressaltando, que o saber manifesta-se pelas respostas dadas por intermédio de uma estratégia válida em o que o aluno é instigado pelo professor a buscá-la.
2004
O texto que agora se disponibiliza sob forma de e-book, cuja transferência pode ser efectuada gratuitamente através da internet, não corresponde, ainda, a um texto acabado. Considera-se, no entanto, que esta divulgação, de alguma forma precoce, se justifica plenamente perante a necessidade da existência de textos de apoio, redigidos em português, e direccionados para os alunos da Licenciatura em Oceanografia da Universidade do Algarve, e para outros estudantes sensibilizados para temática do Mar nos seus diversificados aspectos.
CEsA, ISEG, 2020
Estudos sobre o Oceano Índico: Antologia de Textos Teóricos é um livro que reúne onze textos teóricos de alguns dos mais importantes pensadores sobre os Estudos do Oceano Índico (Indian Ocean Studies; IOS).
Relações Internacionais, 2020
V ivemos num mundo com características únicas. Olhando para os corpos celestes numa enciclopédia facilmente concluímos que o objeto mais diferenciador do nosso planeta é a sua hidrosfera. Esta vasta entidade líquida cobre cerca de 70% da superfície terrestre e, no conjunto dos seus mares e oceanos, designamo-la por oceano global. Global não só porque se estende a todos os cantos da esfera terrestre, mas também porque representa a maior fronteira natural do mundo, separando fisicamente, mas interligando simultaneamente, 209 Estados e territórios. Com efeito, apenas 41 landlocked States (Estados sem litoral) não têm acesso ao mar e, deste conjunto, destacam-se dois designados por double landlocked States, por ser necessário atravessar dois Estados para aceder ao mar (Liechtenstein, na Europa, e Uzbequistão, na Ásia) (figura 1). Figura 1 > Modelo do oceano global, representado numa projeção Aitoff (WGS84) A figura 1 contempla divisões geográficas de acordo com a publicação da Organização Hidrográfica Internacional S23-The Limits of Oceans and Seas 1. No mapa, são igualmente visíveis os Estados que partilham o oceano global como fronteira (branco), os Estados sem litoral (cinza) e os Estados duplamente interiores (cinza-escuro).
Uma das múltiplas consequências da circum-navegação de Magalhães e Elcano de 1519-22, foi o acentuar de um interesse europeu pelo conhecimento científico das rotas marítimas para a Ásia. França, Inglaterra e mais tarde as Províncias Unidas procuraram organizar expedições de descoberta geográfica e marítima, embaladas pela senda aberta pela viagem de Magalhães. Já no final do século XVI, em 1596, o neerlandês Jan Huygen van Linschoten, publicou uma compilação de roteiros ibéricos, fundamental no início da expansão marítima neerlandesa na Ásia, e na qual incluiu diferentes roteiros do Pacífico-Índico. Neste artigo detalha-se a base ibérica dos roteiros do Índico-Pacífico publicados por Linschoten. Analisam-se os locais onde neerlandês adquiriu a informação, que alterações lhe introduziu e quem interveio no processo de publicação. Explora-se ainda o significado da hierarquia estabelecida pelo próprio das regiões a apostar no Índico-Pacífico. Poderá a compilação publicada por Linschoten em 1596 e as suas sucessivas traduções e reedições durante o século XVII, ser vista como mais uma consequência indirecta da viagem de Magalhães na longa duração do século XVI? Terá a viagem de Magalhães iniciado uma era de globalização do conhecimento marítimo a uma nova escala? Eis as principais questões, às quais procuraremos dar resposta recorrendo a uma análise da circulação na Europa do conhecimento náutico sobre o Estreito que Magalhães descobriu em período posterior à sua circum-navegação.
Fazendo Gênero 13 Anais Eletrônico, 2024
Neste texto, proponho uma reflexão inicial que dialoga com o conceito de uma ecologia decolonial, elaborado pelo filósofo martinicano Malcolm Ferdinand (2022) que nos convida a considerar a experiência colonial como um marco da destruição ambiental e como esta se associa ao racismo estrutural e outras formas de opressão. O ponto de partida para minhas reflexões é o audiopoema Águas de Kalunga de Conceição Evaristo. Tomo as águas como encruzilhadas para propor leituras alternativas (e transgressoras) de textos literários de escritoras negras das Américas que se constroem como forma de (re)imaginar o mundo, buscando reformular formas de um viver comum entre todos os seres. Entender os caminhos das águas como encruzilhada nos permite olhar o tempo em camadas múltiplas que se interlaçam –passado, presente, futuro – em espiral e nos ensinam a reconhecer tanto a colonialidade, que insiste em nos afogar, quanto os movimentos de luta, resgate, resiliência e (re)criação que nos mantêm em curso pela vida.
Se por outra razão não fosse, a localização geográfica de Portugal dá-lhe uma identidade marítima de relevância que, conjugada com a sua história, é uma fonte de inspiração para a utilização e exploração sustentada dos seus recursos em benefício da riqueza e do bem-estar dos portugueses.
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