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Revista Nacional de Gerenciamento de Cidades, 2015
Neste trabalho se pretende discutir o pilar da boa governança do índice Felicidade Interna Bruta (FIB), uma vez que se considera essencial na construção do ser humano como sujeito individual e coletivo, refletindo inclusive na produção da cidade e dos rearranjos urbanos. Para tal, é considerado um processo de mutirão auto gerido pela Usina CTAH -Centro de Trabalhos para o Ambiente Habitado -que ao tentar suprir a demanda de habitação na cidade de São Paulo e dar uma melhor qualidade de vida para as pessoas que vivem em situações precárias, acaba exercendo um papel que deveria ser do Estado de prover habitação para todos.
2013
Um tema muito batido e repetido por diversos autores, principalmente autores de livros de "autoajuda empresarial", é a liderança. O papel do líder em uma empresa, seja o líder provedor, o carismático ou mesmo o líder com tendências budistas é enaltecido e glorificado como vital em uma organização. Mas como nem tudo o que reluz é ouro, venho propor um pensamento diferente: a não necessidade desse líder. Quando se fala em liderança, se fala em um homem ou um grupo de homens dotados de carisma e inteligência, capazes de inspirar as pessoas à sua volta e guiar os passos e o comportamento de seus colaboradores ou mesmo colegas. Mas será que uma organização realmente precisa de líderes? Tenho certeza que a resposta automática a esta questão é sim. Mas insisto em desafiar seu raciocínio e tentar quebrar esse paradigma cada vez mais defendido na administração. Vou me apoiar em um conceito muito interessante, que infelizmente não vi defendido nos tempos de faculdade: A Autogestão. Autogestão é dar autonomia para pessoas ou grupos de pessoas, delegando a essas pessoas mais do que tarefas, a criação e elaboração de metodologias próprias de trabalho. Muito se fala em Toyotismo, mas você já ouviu falar em Volvismo? Segue um pouco da história do Volvismo: Em meados dos anos 80, a Volvo se viu em uma situação inusitada: a Suécia contava com um baixíssimo nível de desemprego, o que tornava muito difícil para a empresa encontrar mão-de-obra para suas unidades produtivas, além de ocasionar um fenômeno talvez único na história do capitalismo, o desapego generalizado dos trabalhadores das linhas de produção pelo trabalho exercido. O trabalho repetitivo e desgastante já não atraia os jovens do país. O alto seguro-desemprego pago pelo governo era mais um motivo para que a população não fosse atraída pelas propostas da Volvo. Trabalhadores com alto índice de faltas e uma produção decadente conspiravam para um futuro negro para a empresa. Foi nesse cenário que a Volvo resolveu revolucionar sua sistemática produtiva. Uma produção baseada em técnicas Tayloristas e Fordistas já não era suficiente para garantir o desempenho produtivo da empresa. Era necessária uma revolução na sistemática do trabalho, e assim surgiu um novo sistema produtivo, com preocupações ergonômicas para minimizar as lesões de trabalho e com foco na inteligência do trabalhador. Assim, ao contrário do padrão de cadeias produtivas, a empresa escolheu uma de suas fábricas e dividiu sua produção em células produtivas de até 10 funcionários.
Este ensaio versa sobre o cotidiano das relações autogestionárias de trabalho, práticas que vêm sendo muito desenvolvidas e incentivadas no contexto atual brasileiro. Para tanto, justifica a escolha do olhar adotado -o cotidiano -e propõe ressignificações do que venham a ser impasses, conflitos e escolhas organizacionais nessas relações de trabalho. Para isso, apresenta e discute a experiência de uma cooperativa de artesanato, com o intuito de reposicionar a importância e o sentido do replanejamento cotidiano do trabalho e das negociações micropolíticas nesse contexto. Palavras-chave: Economia solidária, Cooperativismo, Autogestão, Cotidiano, Conflito, Negociação micropolítica.
em Sociologia pela UFPR Resumo: O objetivo deste trabalho é analisar a organização autogestionário da Incubadora de Empreendimentos Solidário da Universidade Estadual de Ponta Grossa-IESol/UEPG. Desde sua fundação, em 2005, a IESol experimenta esta forma de gestão, buscando uma coerência entre os princípios que difunde e sua vivência prática. Por suposto, os desafios impostos pela prática autogestionária tem suas especificidades quando se trata de uma incubadora universitária, o que implica em novas configurações nas relações entre seus participantesprofessores, técnicos, alunos, voluntários-e de seus membros com a estrutura da universidade. O trabalho promove uma análise preliminar dos resultados de pesquisa qualitativa envolvendo a equipe da IESOL, na qual se utilizou a aplicação de questionário estruturado com perguntas abertas. A análise dos resultados permitiu identificar que as dificuldades relacionadas ao processo de autogestão são diferenciadas porque relacionadas à inserção institucional da IESOL e a dinâmica interna que se surge com a prática autogestionária.
Autogestão tem a ver com disciplina. Por que acolhemos autogestão e normalmente repudiamos disciplina em nossos vocabulários? Que tipo de associação cognitiva nós fazemos quando resgatamos a disciplina em nosso imaginário. Se priorizarmos a autogestão como competência, trabalharemos no planejamento estratégico, na administração por objetivos, na postura autocrítica e na avaliação 360 graus de nós mesmo, pois faremos contínuo acompanhamento do nosso desempenho.
2018
No Brasil, a politica federal de habitacao da ultima decada, apesar de relevante, ratificou processos espoliativos historicos da producao de nossas cidades. Mesmo algumas experiencias que se propunham um processo diferencial de producao da moradia, constituidos por movimentos sociais, ficaram sujeitos a determinantes estruturais que acabaram por repetir o mesmo padrao. Este artigo assim pretende analisar uma outra experiencia, um processo de producao da habitacao social sob a forma autogestionaria no Uruguai, como base reflexiva para as experiencias brasileiras semelhantes, o que se dara por meio da transdisciplinaridade entre os debates das artes, urbanidades e sustentabilidade. Para tanto, retomaremos o processo de construcao desta politica publica de habitacao em termos de luta social pela atuacao da Federacion Uruguaya de Cooperativas de Vivienda por Ayuda Mutua (FUCVAM) destacando o vies poetico e sustentavel na producao do espaco urbano.
Revista Cidades
O presente artigo possui dois objetivos. Em primeiro lugar, o de esclarecer o significado de certos termos, a começar por “autogestão”, apontando ao mesmo tempo para uma diversidade de acepções que, se por um lado pode confundir e até mesmo indicar banalização e difusão inconsistente, por outro lado não deixa de ser sinal de vitalidade, sempre que os movimentos sociais redescobrem e até reinventam certas ideias (princípios, bandeiras de luta, formas de organização), adaptando-as a novos contextos, diferentes daqueles de origem. Entretanto, é preciso não minimizar o problema da existência de tensões e contradições significativas, quer no plano propriamente discursivo, quer no entrecruzamento desse plano com aquele das demais práticas espaciais concretas. O esclarecimento do conteúdo dos termos autogestão, “autoplanejamento” e autonomia será feito considerando não somente a reflexão acadêmica a seu respeito, mas também a produção discursiva e o conjunto das práticas de certos moviment...
Revista Contraste 5, 2017
Falar da relação entre arquitetura e educação para além do espaço escolar pode parecer estranho. Esta vinculação tão direta, na verdade, nos parece uma visão bastante redutora – tanto da arquitetura, quanto da educação. Para ampliar a discussão precisamos tirar os conceitos das gavetas naturalizadas das suas formas institucionais, que tendem a cristalizar disposições históricas como se fossem objetos acabados de um processo evolutivo que chegou a termo – e alcançou a “verdade”.
verve. revista semestral autogestionária do Nu-Sol., 2005
O artigo enfoca a racionalidade instrumental contemporânea do capitalismo acoplada às novas tecnologias. A análise aborda, de forma específica, o papel que o terceiro setor assume tanto como campo de acomodação do mercado, do Estado e da centralidade do poder bem como potencialidade de resistência capaz de romper com tal lógica.
O objetivo central deste artigo é o sistematizar contribuições metodológicas de autores que se preocupam com o estudo das cidades médias a partir das relações regionais e dinâmicas espaciais na rede urbana. Para isso, foi desenvolvida uma proposta de classificação das cidades médias destacando a especialização espacial dos processos urbanos, em nove tipos, que são: centro de serviços, centro administrativo, polo econômico, centro turístico, canal de comunicação, centro de fronteira, centro regional, centro de drenagem e consumo de renda fundiária, centro especializado. Nesse sentido, tão importante como definir preteritamente a escala de abordagem da investigação é a não definição do centro urbano como cidade média antes da realização da pesquisa, uma vez que a cidade deve ser primeiramente analisada para depois ser definida como média, considerando, para isso, a importância que ela possui no sistema urbano.
2020
Entre a autogestão e o controlo operário: os casos da Setenave e Sogantal durante o período revolucionário português (1974-1975) Between self-management and workers' control: the cases of Setenave and Sogantal during the Portuguese revolutionary period (1974-1975
O objetivo deste trabalho é analisar, à luz da perspectiva marxista, os limites socialmente determinados às experiências de autogestão produtiva. Para tal uso a categoria de sociometabolismo do capital e de crise estrutural do capital de István Mészáros. O trabalho aponta que por ser uma alternativa que depende do mercado, os empreendimentos autogestionários oscilam entre aceitar as condições de trabalho "herdada" pelos antigos proprietários capitalistas e a possibilidade de que seus trabalhadores se tornem uma nova personificação do capital.
O objetivo deste trabalho é caracterizar o conceito de autogestão em duas obras específicas: La Autogestión de Pierre Rosanvallon e Autogestão: uma mudança radical de Yvon Bourdet e Alain Guillerm. Estas foram escolhidas tanto pela convergência bibliográfica em três dicionários acadêmicos consultados, quanto pela data de publicação, na qual o conceito já entrava em relativo desuso. As obras foram analisadas a partir da divisão em dois motes analíticos que, embora abordados em separado, são interdependentes: o ponto de vista político e o ponto de vista econômico. Propomos um esforço inicial de análise das teorias sobre a autogestão nos autores supracitados e entendemos que tal exercício possibilita uma discussão mais ampla e substantiva sobre o conteúdo do conceito, uma vez que em seu bojo situam-se temas ainda muito presentes e controversos no imaginário político do século XXI. Palavras chave: autogestão, aemocracia aconômica, pensamento político, socialismo.
A juventude é sempre relacionada com rebeldia. Essa imagem da juventude é repassada pelos meios de comunicação, abordagens científicas, representações cotidianas e dominam o imaginário coletivo. Nesse sentido, assume grande importância discutir a relação entre juventude e contestação, principalmente nos dias atuais, na qual se inicia uma nova efervescência juvenil. O objetivo foi analisar e compreender a dinâmica da contestação juvenil atual e sua aproximação com o projeto autogestionário inaugurado pelo movimento de maio de 1968 em Paris no interior da juventude, através de uma comparação entre ambos processos de lutas juvenis. A análise foi realizada tendo por base a bibliografia sobre a questão da contestação e rebeldia juvenil, bem como pela análise de movimentos juvenis anteriores (especialmente o maio de 1968) e algumas características atuais das lutas juvenis. A conclusão geral do trabalho é a de que existem elementos no interior do atual movimento juvenil que aponta para a autogestão social, mas, ao mesmo tempo, este assume um caráter regressivo em comparação com o movimento de maio de 1968, devido influência tanto do pósestruturalismo quanto do neoliberalismo, sendo que o primeiro resgata e despolitiza as bases intelectuais do movimento e o segundo deforma a ideia de autogestão. Palavras-chave: Juventude, Contestação, Autogestão Social, Maio de 1968, Movimento Estudantil * Nildo Viana é professor da Faculdade de Ciências Sociais/UFG e Doutor em Sociologia pela UnB.
Revista de Administração Pública, 2011
Su m á r i o : 1. Introdução; 2. Percurso teórico; 3. Metodologia; 4. O caso do Programa de Autogestão da Habitação; 5. Considerações finais e sugestões para novas pesquisas. Su m m a ry : 1. Introduction; 2. Theoretical Path; 3. Methodology; 4. The case of Self-management Housing Department; 5. Final considerations and suggestions for further researches.
2021
O percurso de pesquisa e escrita de uma tese de doutorado é bastante árduo, comportando desafios intelectuais e pessoais de grande monta. O sucesso nessa empreitada certamente não seria possível sem que muitas pessoas tivessem me apoiado e ajudado direta ou indiretamente ao longo da realização da tese. Por isso se faz necessário agradecer àqueles e àquelas que de algum modo contribuíram para que eu pudesse concluir com êxito a tarefa a que me propûs. À minha orientadora, Liliana Segnini, agradeço por ter me aceito como seu orientando, acolhendo um projeto de pesquisa acerca de um tema quase inexplorado no Brasil. O respeito à minha autonomia intelectual conjugado à exigência de rigor acadêmico foram decisivos para que a tese fosse desenvolvida à contento. Agradeço aos professores que comporam a banca de qualificação de tese, Antonio Valverde e Lúcia Bruno, por sua importante contribuição para a definição do caminho da pesquisa numa etapa ainda intermediária e marcada por significativas incertezas. Aos professores que constituíram a banca de exame de tese, Antonio Valverde, Lúcia Bruno, Cláudio Batalha e Sávio Cavalcante, agradeço pela apreciação crítica, com inúmeras observações, sugestões e críticas pertinentes que foram levadas em consideração, tanto quanto possível, na retificação final da escrita da tese. Ao CNPq agradeço pela bolsa de doutorado e à CAPES agradeço pela bolsa de doutorado "sanduìche", ambas absolutamente fundamentais para possibilitar materialmente uma adequada dedicação à pesquisa e à escrita da tese. Destaca-se sobretudo a importância do período de estágio na França, permitindo-me o fácil acesso à ampla bibliografia especializada na Iugoslávia e na autogestão, além de propiciar um profícuo diálogo com pesquisadores dessas temáticas. Aos funcionários e todos os trabalhadores da Unicamp obrigado pela dedicação à universidade que propicia aos professores e aos alunos as condições institucionais para a produção de conhecimento. Obrigado ao Reginaldo e à Beatriz, secretários da pós-graduação que me ajudaram prontamente sempre que necessário. À Danièle Linhart, co-orientadora do estágio "sanduìche" em Paris, agradeço pela calorosa acolhida e orientação profissional no GTM/CRESSPA. À Catherine Samary, além da acolhida na França, agradeço pelo constante e aprofundado diálgo acerca da experiência iugoslava, da autogestão e do socialismo. Sua generosa disposição para ensinar, conjugadas à sua abertura de espírito, largo domínio da temática e perspicácia teórica foram cruciais para que eu pudesse retificar e melhor definir minha própria abordagem, ainda que em grande medida inspirada na sua perspectiva.
Crítica Urbana, 2023
As Cozinhas Solidárias são um ativo das ocupações do MTST que oferecem alimentação gratuita. Essas atuam contra a invisibilização do trabalho reprodutivo promovida pelo capitalismo e são exemplo de estratégia coletiva de autogestão que desassocia a reprodução social da acumulação de capital.
Lutas Sociais, 2022
Este artigo apresenta uma breve análise das relações entre a autogestão e a reflexão sobre o Estado no campo do marxismo, tendo em vista duas questões identificáveis em Marx e Lênin: 1) as formulações de ambos sobre o papel do Estado na transição ao socialismo estavam presas ao conhecimento estabelecido à época dos escritos e 2) respondiam aos desafios políticos da conjuntura. Segue-se daí uma distinção entre princípios que norteiam a reflexão e medidas práticas, o que desautoriza atribuir àquelas formulações um caráter de validade geral. Palavras-chave: Autogestão; legado marxista; modo de produção; relações sociais de produção.
Este Projeto tem como principal objetivo a promoção dos direitos humanos, de modo a incluir mulheres e homens, assim como o direito de part iciparem at ivamente como parceiros iguais em todos os aspectos da vida social, contribuindo para uma sociedade mais justa e democrática. O caminho para a igualdade implica o respeito pela diferença e não pela sua hierarquização.
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