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Resenha do filme El Abrazo de la Serpiente (Colômbia, 2015, 123min.) de Ciro Guerra.
Revista De Antropologia, 59(3), 322-328., 2016
Olhos luminosos e peles de metal
A luminescência molecular é a emissão de radiação eletromagnética (na região do ultravioleta próximo-visível) proveniente de moléculas que foram excitadas, retornando ao seu estado fundamental. Esse fenômeno é denominado de fotoluminescência, quando a absorção de fótons de luz (hn ex ) é o responsável pela excitação da molécula pela elevação de elétrons de valência de um orbital menos energético para um orbital de maior energia. A luminescência molecular é formalmente dividida em fluorescência e fosforescência, dependendo da natureza do estado excitado envolvido no processo. Se o estado excitado envolvido é singleto, onde o spin do elétron no orbital excitado mantém sua orientação original, tem-se a fluorescência (Figura 7). Por outro lado, na fosforescência, a orientação do elétron que foi promovido ao estado excitado é invertida (estado excitado tripleto, T n ). Em conseqüência da retenção da orientação original, o retorno de uma população que se encontra no estado excitado singleto para o estado fundamental (que tem caráter singleto), é permitido e ocorre muito rapidamente (tempo de vida na ordem de ns). Assim, a fluorescência é intrinsecamente um fenômeno luminescente mais comum que a fosforescência, competindo eficientemente com processos de desativação não-radiativos do estado excitado. Como conseqüência direta disso, é possível observar facilmente fluorescência na temperatura ambiente e diretamente em solução, o que torna o procedimento experimental fluorimétrico bastante simples. PUC-Rio -Certificação Digital Nº 0212136/CA
A obra dialogam com os estudos culturais, retratando o mundo colonial do século XX, a partir de um olhar literário busca elaborar reflexões sobre as possibilidades de descolonização dos povos. O autor, Frantz Fanon, acreditava que a revolução não acontece através da cultura, mas sim a partir das mudanças das condições de vida dos indivíduos (o que remete a corrente do materialismo histórico), ou seja, para lutar contra a opressão deve-se elaborar também uma mudança na estrutura social, que ocasione transformações na politica e na economia. A luta contra a opressão do negro na sociedade colonial é retratada na sua obra. O modo como à sociedade europeia – branca – colonizadora tratava o negro – africano – colonizado é o plano de fundo principal da obra Pele negra, máscaras brancas.
Ler Fanon é vivenciar a noção de divisão que prefigura e fende a emergência de um pensamento verdadeiramente radical que nunca vem à luz sem projetar uma obscuridade incerta. Fanon é o provedor da verdade transgressiva e transicional. Ele pode ansiar pela transformação total do Homem e da Sociedade, mas fala de modo mais eficaz a partir dos interstícios incertos da mudança histórica da área de ambivalência entre raça e sexualidade, do bojo de uma contradição insolúvel entre cultura e classe, do mais fundo da batalha entre representação psíquica e realidade social. (BHABHA, 1998:70). Pele Negra, Máscaras Brancas (1952) é o que se pode chamar de-a obra prima do autor-no caso abordado aqui, do intelectual Frantz Fanon, nascido na Ilha da Martinica no ano de 1925. Fanon estudou psiquiatria e filosofia na França, lutou junto às forças de resistência no norte da África e na Europa, dedicou sua vida a lutas em prol do bem comum, foi lido como revolucionário, porque dizia e escrevia o que havia vivido, assim tornou-se ícone entre membros dos movimentos sociais negros espalhados entre os norte americanos, latino americanos, africanos e europeus 2. Na obra evidenciada nessa resenha, o autor Martinicano não poupa exemplos de como acontece o que ele denomina de alienação e situação colonial 3 imposta aos negros, tão bem descritas e abordadas nesse livro. Desse modo, o autor passeia da psiquiatria, passa pela filosofia em uma escrita poética sobre os estudos pós coloniais, pensamento sobre a diáspora Africana oferecendo uma gama de possibilidades de interpretação elencadas de modo refinado e sofisticado, por um pensamento a frente do seu tempo. Essa obra chegou ao Brasil há menos de dez anos, embora tenha sido traduzida de sua versão original escrita em francês no ano de 1952 e, reeditada 23 anos mais tarde [1975]. Frantz Fanon, era e ainda hoje é (re)conhecido como revolucionário, de modo que seu trabalho não pode sequer ser dividido entre inicial e posterior, pois em cada obra Fanon se 1 Mestranda pelo programa de pós graduação em Antropologia Social da Universidade Federal do Rio Grande do Norte-bolsista CAPES e vinculada ao grupo Gênero, Corpo e Saúde-GCS/PPGAS/UFRN. 2 GUIMARÃES, Antonio Sérgio Alfredo. A recepção de Fanon no Brasil e a identidade negra. Novos Estudos-CEBRAP, n. 81, p. 99-114, 2008. 3 Tais conceitos são elucidados pelo autor nos capítulos quatro e sete respectivamente.
Humberto Mauro participou da primeira experiência nacional de educação através da imagem. Dirigiu 357 filmes curtos do Instituto Nacional de Cinema Educativo, órgão criado em 1936 por Edgar Roquette Pinto. Nessa "escola dos que não tiveram escola", segundo seu idealizador, Mauro filmou descobertas científicas, biografias de heróis da nação, as riquezas da natureza e da cultura e ensinamentos técnicos, entre outros assuntos.
Journal of Health Sciences, 2017
Devido aos padrões estéticos atuais, que visam um sorriso branco e alinhado e um aumento da valorização e enfoque desses atributos pela mídia e pela sociedade, ocorreu nos últimos anos uma rápida evolução no que se diz respeito às próteses livres de metal. Por outro lado, juntamente com o ganho estético decorrido desse material, houve também a perda de resistência e aumento de friabilidade devido à redução de fase cristalina. Para evitar fracassos decorrentes de falhas técnicas, pesquisas são desenvolvidas, a fim de proporcionar melhor adaptação e adesão à superfície dental, bem como a obtenção de materiais mais estéticos e resistentes. O objetivo desse trabalho foi realizar revisão de literatura e reunir informações atuais sobre as cerâmicas utilizadas na confecção de próteses livres de metal e aprofundar o entendimento do uso das porcelanas, em cada situação clínica. Foram analisados artigos publicados sobre o assunto, no Pubmed e Medline, nos últimos vinte anos. Por meio dos estudos selecionados foi possível concluir que existem diversos tipos de cerâmicas utilizadas em próteses livres de metal; que o uso de cada material vai depender da estética, resistência desejada e localização da prótese em boca e que a tecnologia CAD/CAM elevou o nível das próteses dependendo de seu material, podendo ter esta a resistência semelhante às metalocerâmicas.
Euclides Afonso Cabral , 2021
Este capítulo representa o esforço de um grupo que tem dedicado a vida profissional a desenvolver trabalhos acadêmicos com o intuito de formar professores de EJA num processo permanente. Para isso, tomamos como objeto deste trabalho o curso de Pós-Graduação lato sensu (especialização) de Educação de Jovens e Adultos (EJA) para a Juventude fruto do envolvimento COLETIVO de docentes e discentes da UFU, como também da rede pública de ensino de Uberlândia e região. Esse curso fez parte de um Projeto maior aprovado junto ao Ministério da Educação e coordenado pela Faculdade de Educação (FACED) em parceria com a Pró Reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis (PROEX), da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) nos anos de 2015/2016.
Nucleus, 2003
RESUMO: O presente trabalho teve como objetivo fazer uma breve apresentação de A hora da estrela (1977) de Clarice Lispector. Para tanto, serão evidenciados os procedimentos irônicos e metalinguísticos adotados pela autora e que permitem classificar a obra como moderna. Por se tratar de uma narrativa especular, questões acerca da miseem-abyme também farão parte de nosso estudo.
Projeto História : Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados de História
Durante os séculos XIX e XX, a história dos indígenas Araxá esteve circunscrita à lenda da Catuíra ou às narrativas dos memorialistas. Todavia, a partir da leitura de fontes documentais do século XVIII, uma nova perspectiva de compreensão da história se tornou possível. Partindo do cruzamento desses documentos com a lenda e os trabalhos dos memorialistas, apoiados em questões relacionadas ao imaginário e na literatura especializada, percebe-se convergências e divergências entre essas narrativas, o que permite não só uma nova interpretação da história, como também uma possível aproximação entre os Araxá e os Kayapó do sul.
30ª Edição do Programa de Exposições – Centro Cultural São Paulo, 2020
Texto sobre o trabalho de Iagor Peres, participante da Mostra da 30ª ed. do Programa de Exposições do Centro cultural São Paulo, em 2020.
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"BLACK MIRROR" DISTOPIAS DE UM FUTURO PRESENTE, 2020
Medievalista online, 2017
Proceedings of SBGames, 2017
BIBLOS : Revista do Instituto de Ciências Humanas e da Informação, 2022
Anais do III SIELLI e XX Encontro de Letras, 2022
Revista Brasileira de Literatura Comparada, 2007
Revista de História da Arte, Instituto de História da Arte da F.C.S.H. / Universidade Nova de Lisboa, nº. 5,, 2008