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Anais Brasileiros de Dermatologia, 2009
Melasma é uma dermatose comum que cursa com alteração da cor da pele normal, resultante da hiperatividade melanocítica focal epidérmica de clones de melanócitos hiperfuncionantes, com consequente hiperpigmentação melânica induzida, principalmente, pela radiação ultravioleta. Clinicamente, caracteriza-se por manchas acastanhadas, localizadas preferencialmente na face, embora possa acometer também região cervical, torácica anterior e membros superiores.Mulheres em período fértil e de fototipos intermediários representam as populações mais acometidas. Grande parte de sua fisiopatogenia permanece desconhecida, havendo relação com fatores genéticos, hormonais, uso de medicamentos, cosméticos, endocrinopatias e fotoexposição. Os autores discutem os principais elementos relacionados à pigmentação da pele e ao desenvolvimento do melasma.
Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, 2021
A intradermoterapia é uma técnica injetável, desenvolvida pelo médico francês Michel Pistor em 1952. Inicialmente seu objetivo era o uso em tratamentos médicos como doenças vasculares e infecciosas, lesões esportivas e para a melhoria da circulação. O melasma é uma disfunção caracterizada por manchas escuras, na face, braços, pescoço e colo, com maior frequência nas mulheres do que nos homens. Não há uma origem definida, podendo estar relacionada ao uso de anticoncepcionais, gestação e exposição solar. Sendo assim o objetivo do presente estudo foi identificar a ação da intradermoterapia com ativos específicos no tratamento do melasma. Trata-se de uma revisão de literatura no portal de periódicos eletrônicos da SciELO, PubMed e Science Direct. Todos os ativos estudados apresentarem efeitos benéficos para o melasma, o ácido tranexâmico obteve destaque.
Infarma - Ciências Farmacêuticas
O melasma faz parte de um fenômeno biológico, desenvolvido a partir da exposição aos raios UV, uso de hormônios exógenos, fatores genéticos, e fármacos que causam fotossensibilização. Sabe-se que a incidência ocorre principalmente em mulheres em idade fértil. A hiperpigmentação trata-se de uma doença da pele que surge após lesão cutânea em decorrência de uma reação inflamatória. Por ser - o melasma e a hiperpigmentação - duas condições relativamente frequentes, e pela frequência com que ressurgem após o tratamento, é de extrema importância conhecê-las a fim de se obter informações relevantes para um tratamento eficaz e sem recidiva. Nesse sentido, o objetivo deste estudo foi realizar uma revisão de literatura sobre melasma e hiperpigmentação contemplando a fisiopatologia e os principais tratamentos utilizados. Para isto, foi desenvolvido uma pesquisa qualitativa de cunho exploratório-descritivo realizada em periódicos internacionais no período de novembro de 2016 a abril de 2017. Os...
ID on line REVISTA DE PSICOLOGIA
O presente estudo tem por objetivo determinar os fatores associados ao melasma em mulheres atendidas em uma clínica de estética de uma faculdade do interior da Bahia. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem quali-quantitativa, realizado em uma faculdade Privada com 14 cursos e aproximadamente 3500 alunos. Para alcançar o objetivo proposto, foi desenvolvido um questionário autoaplicável contendo as principais causas associadas ao surgimento do melasma em mulheres como por exemplo o uso de anticoncepcional. A presente pesquisa foi composta por 30 voluntárias do sexo feminino com melasma facial, apresentaram a média de idade de 25,80 (± 8,69) anos. 24 das voluntárias do presente estudo 80% das mulheres não tiveram filhos. Dentre as participantes, 80% relataram fazer uso de anticoncepcional. Com isso, visto que as dermatoses podem afetar a autoestima e contribuem para causar sentimentos que pode se manifestar como ansiedade, tristeza ou até depressão.
Peer Review
Introdução: A pele é o órgão que delimita o organismo, e que possui como função a proteção contra danos causados pelos raios ultravioletas, realizada pela melanina, a qual é produzida nos melanócitos e transferida para os queratinócitos. O melasma é uma afecção de pele resultante de uma produção anormal deste pigmento, e que causa transtornos emocionais, psicossociais e diminuição da qualidade de vida. Objetivo: Explicar sobre os mecanismos de ativação do melasma, utilizando o estudo sobre as células envolvidas e a síntese de melanina para a construção do conhecimento. Fundamentação Teórica: A partir das pesquisas que pautaram as fontes para a construção deste estudo, observa-se a íntima relação que ocorre entre melanócitos e queratinócitos no que tange à fisiopatologia do melasma. Sabendo que o melasma é uma alteração estética de difícil tratamento, conhecer a morfologia celular e bioquímica envolvidas em seu mecanismo fisiopatológico é a maneira mais adequada de compreender as que...
Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, 2012
O melanoma é um tumor que se desenvolve como resultado da transformação maligna dos melanócitos, estimando-se a sua incidência global em 132.000 casos/ano. Este relato de caso reporta-se a um doente do sexo masculino com 70 anos, história de Diabetes Mellitus tipo 2 há dez anos e psoríase vulgar extensa há seis anos. Em aproximadamente um ano, este desenvolveu lesão ulcerada da região plantar do pé direito, que ao exame histológico revelou melanoma maligno, ulcerado, nível V de Clark, com 5,6 mm de espessura (Breslow). Foi submetido à exérese cirúrgica da lesão e biópsia de gânglio sentinela que foi negativa. O estadiamento inicial revelou evolução avançada do tumor primário (TNM IIC). Exames imagiológicos detetaram metastização gástrica, reclassificando a doença num estádio TNM IV. O melanoma maligno pode ser de difícil diagnóstico como se pode constatar neste caso em que uma ulceração plantar foi avaliada tardiamente, atrasando o diagnóstico de uma neoplasia grave e com elevada ta...
O tratamento do melasma continua a ser um desafio apesar do número elevado de substâncias utilizadas, isoladamente e em associação. Neste trabalho procurou-se verificar a eficácia no tratamento do melasma epidérmico do creme despigmentante D4 ® , o qual contém ácido glicólico, ácido kójico, arbutina e factor despigmentante 174J/276-D. Dezassete doentes do sexo feminino e dois do masculino, caucasóides, aplicaram duas vezes ao dia, durante doze semanas, o creme despigmentante D4 ® , em lesões de melasma epidérmico. A pigmentação quantificou-se por avaliação clínica, escala linear analógica, quadrimetria centimétrica, colorimetria e registo fotográfico, às 0, 4, 8 e 12 semanas. O tratamento motivou marcada diminuição, estatisticamente significativa, na intensidade (p=0,001) e na dimensão (p=0,001) das lesões, com respostas idênticas dos observadores e dos doentes, às 4, 8 e 12 semanas. Como resultado do progressivo branqueamento das lesões, a colorimetria revelou decréscimo no valor de L (Lightness) nas áreas tratadas, com valores de 58,8, 60,4, 61,2 e 62,0, às 0, 4, 8 e 12 semanas, respectivamente. Os efeitos colaterais, sobretudo irritação local, afectaram 43,8% dos doentes no primeiro mês de tratamento, reduzindo para 25% no fim do tratamento. Uma doente abandonou o estudo por marcada irritação local. O creme despigmentante D4 ® é eficaz no tratamento do melasma epidérmico.
Cadernos de Prospecção
O tratamento de melasma, desordem pigmentar caracterizada por manchas escuras na pele, é difícil e demorado, pois não há cura, apenas controle. Conforme os últimos estudos na área de dermatologia, a Cisteamina, é um ativo que age como corretor de pigmentos, reduzindo a melanina da pele, corrigindo o melasma e a hiperpigmentação da pele. A Cisteamina é um despigmentante, ou seja, é um clareador com efeito antioxidante. Assim, este estudo teve como objetivo realizar um levantamento de informações sobre patentes relacionadas ao uso da Cisteamina como um despigmentador da pele com melasma. Utilizou-se o Mapeamento patentário, o Levantamento bibliográfico e a Discussão da Literatura. Percebeu-se que há baixa produção de artigos publicados no Brasil, sendo autores estrangeiros os que mais publicam sobre o tema pesquisado. Assim como nas bases de dados internacionais, o resultado da busca trouxe as diversas formas de se utilizar a Cisteamina, não somente na dermatologia, mas para tratamen...
2014
Suporte Financeiro: Nenhum Conflito de Interesses: Nenhum RESU MO Introdução: O melasma se apresenta como hiperpigmentação que afeta principalmente áreas fotoexpostas, sendo um problema comum. Objetivo: Avaliar a eficácia do peeling de ácido lático a 82% no tratamento do melasma facial mediante trabalho prospectivo e comparativo. Métodos: Procedeu-se à aplicação quinzenal de três sessões de peeling de ácido lático a 82% em 16 pacientes com melasma facial, estando metade em uso da tríplice combinação e metade sem tratamento há 60 dias. O teste de Wilcoxon foi aplicado com objetivo de comparar os valores do índice de área e gravidade de melasma nesses dois grupos. Resultados: O peeling de ácido lático melhorou a hiperpigmentação de todas as pacientes estudadas sem nenhum efeito colateral permanente, demonstrando-se tratamento eficaz. O teste de Wilcoxon mostrou redução significante (p = 0,0003) no índice de área e gravidade de melasma de todas as pacientes. Conclusão: O peeling de ácido lático a 82% pode ser ferramenta importante na melhora do melasma resistente. Palavras-chave: abrasão química; terapêutica; pele; ácido láctico; hiperpigmentação.
Azul-marinho 1. O sol é fácil, é amarelo. As nuvens são brancas ou cinzas. Às vezes negras. O céu tem um azul claro. Tão claro que nem parece azul. Estrelas parecem pontos luminosos. Cor de nada. A lua, dizem que é prata. Eu a vejo branca. Talvez cinza. Gostaria de enxergála prateada. Entender um azul-turquesa. Suas nuances. Brincar de escarlate. Perceber, enfim, todos os tons que não vejo. Mas ainda tenho dúvida. Eu seria mais feliz ao encontrar a diferença entre o marrom e o vermelho? Se tivesse sido eu o primeiro astronauta a ver do espaço a Terra, teria dito que ela é roxa ou violeta. Nunca azulmarinho. Certeza mesmo é que arco-íris poderia se chamar: arco-amarelo. O pôr do sol não deve ser apenas esse pôr do sol. Há mais cores? Deve haver. Porque tanto falam, cantam, recitam. Tem até quem bata palmas. Não pode ser o mesmo poente que enxergo. Variações do verde se confundem no meu cérebro. Sinal verde, vejo-o branco. Sob a luz do dia só sei que abriu porque o amarelo e o vermelho -laranja ou cor de abóbora? -estão apagados. E assim, por eliminação, deduzo que ficou verde. Ou o semáforo está quebrado. Se a dúvida persistir por mais de um segundo não tem problema. Os generosos motoristas com suas buzinas logo me alertam. No exame oftalmológico, quando tirava a carteira de habilitação, errei quase todas as cores. O médico recomendou estudá-las. Por sorte não era quesito eliminatório. Nessa época, se não fosse o orgulho, poderia ter pedido para o meu primo me ensinar. O garoto, de três anos, sabia as cores de todos os seus carrinhos. Vermelho, marrom, lilás, prata, preto... A sua mãe perguntava a cor. Cada acerto um beijo. O moleque nunca errava. Com a sua colorida genialidade ele até me ensinaria. Mas eu não receberia muitos beijos. Piada da vida. Meu primeiro emprego foi numa indústria de tingimento têxtil. Descolei o trampo logo que cheguei a São Paulo. Ainda não sabia que era daltônico. Aos dezoito trabalhava como auxiliar de laboratório. De acordo com a cor, calculava a quantidade dos corantes para tingir toneladas de tecido. Algumas vezes me confundia. Principalmente quando não anotavam o código. Deixavam apenas a amostra da cor e eu, no arquivo, precisava encontrar a ficha com a respectiva receita. O marrom sempre me pareceu variação do vermelho ou um verde-escuro. Mas a Produção, antes de tingir toneladas, tinha seus procedimentos. Faziam testes com poucos gramas. Meu chefe nem me dava mais broncas pelas receitas erradas. Eu mesmo, atrás da centrífuga, me cobrava. Era duro se sentir o pior. Ainda mais no trabalho que tanto gostava. Apesar da vasta ficha criminal, só soube do meu daltonismo aos dezenove anos. Nunca imaginei. Para mim, daltônico enxergava somente em preto e branco. Sem meias cores. Me escalaram para o treinamento na empresa que vendeu o espectrofotômetro. Conectado ao computador, o aparelho lê uma amostra, medindo a quantidade de luz absorvida. E dá a receita para deixar o tecido cru com a mesma tonalidade. Minha missão era aprender a manuseá-lo. Depois ensinar o pessoal do laboratório. Sobre a mesa da instrutora, o livro importado de colorimetria me chamou a atenção. Grande. Capa dura. Comecei a folhear. Encontrei alguns testes para detectar os tipos de daltonismo -hoje na internet se encontram vários. Em um, havia dezenas de bolinhas de diferentes cores. Todas próximas umas das outras. No centro, quem não fosse daltônico, enxergava a letra W formada por bolinhas brancas. Meu cérebro não conseguiu percebê-las de forma organizada. Ainda tentaram me ajudar contornando o W com o dedo. Por curiosidade, um rapaz saiu pela empresa aplicando o mesmo teste. Entre umas cinquenta pessoas, fui o único que não enxergou o maldito W. O que vi, com todas as cores: eu não tinha futuro na área de tingimento têxtil. Nunca conseguiria, de uma amostra do cliente, criar do zero a sua receita. Podia esquecer o estágio na Itália. Desisti da faculdade de química ainda no primeiro semestre. No final daquele ano, escolhendo outro curso, prestei vestibular para economia. A matemática financeira me resgatou. Os meandros da política monetária. Divergir das metas de inflação. Medir a ganância dos poderosos, ou melhor, especular. No universo monocromático dos números descobri uma palheta de possibilidades.
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Mediações - Revista de Ciências Sociais, 2010
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Dermatologia: delineando a pesquisa clínica e preventiva
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