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RESUMO: Quine é considerado um dos filósofos e lógicos mais importantes do século XX. O seu célebre artigo "Dois Dogmas do Empirismo" contém os argumentos que são considerados os principais ataques às concepções do Positivismo lógico. O objetivo deste trabalho é analisar e reconstruir estes argumentos, buscando torná-los inteligíveis para um público mais amplo. ABSTRACT Quine is considered one of the most important philosophers and logicians of the twentieth century. His famous article " Two Dogmas of Empiricism " contains the arguments that are considered the main attacks on conceptions of logical positivism. This paper is a presentation of these arguments, seeking to make them intelligible to a wider audience.
O presente artigo busca defender a definição fregeana de analiticidade contra os ataques desenvolvidos por Quine em seu famoso artigo Dois Dogmas do Empirismo. Meu objetivo é mostrar que os argumentos de Quine são insatisfatórios para provar a suposta circularidade da definição fregeana. Antes de chegar ao núcleo do meu argumento em favor de Frege, realizo uma análise crítica de algumas das mais importantes propostas de interpretação da noção de analiticidade, em especial àquelas desenvolvidas por Leibniz e Kant. Palavras-chave: analiticidade, circularidade, Frege, Quine.
Capítulo do livro OS FILÓSOFOS: CLASSICOS DA FILOSOFIA VOL. III – DE ORTEGA Y GASSET A VATTIMO, Rio de Janeiro: PUC-Vozes, 2009 (Rossano Pecoraro - Org.) Contém as seguintes seçōes: 1 – O FILÓSOFO E SEU TEMPO 2 – A FILOSOFIA DE QUINE 3 – CONCEITOS-CHAVE 4 – PERCURSOS E INFLUÊNCIAS 5 – BIBLIOGRAFIA PRIMÁRIA
RESUMO: Quine é cético acerca da modalidade que as coisas têm (de re), ou seja critica que alguns aspetos da realidade possam ser necessários e que possam ser tratados com operadores de lógica modal. Para defender esta sua ideia, Quine apresenta três argumentos. Neste artigo examinamos criticamente cada um destes argumentos e concluímos que não são argumentos sólidos contra a modalidade de re. Palavras-chave: Quine – Lógica modal – Necessidade de re. ABSTRACT: Quine is incredulous about the modality which things have (de re), he critics that some aspects of reality may be necessary and it can be treated with operators of modal logic. To defend his idea, Quine has three arguments. In this article we examine critically each of these arguments and we conclude that they aren't sound arguments against the modality de re.
A Tese Duhem-Quine é sustentável?, 2020
A subdeterminação das teorias científicas, também conhecida como tese Duhem-Quine, parte do pressuposto de que toda teoria científica possui uma teoria empiricamente equivalente rival, i.e., toda teoria científica possui outra teoria rival igualmente empiricamente adequada e, por consequência, igualmente bem embasada. Sendo assim, a nossa escolha entre teorias rivais seria subdeterminada pelos dados, fato que levantaria sérios problemas sobre o conhecimento científico. Não concordamos com tais pressuposições. No tratamento da questão, primeiro, traremos à luz os pressupostos ocultos da tese Duhem-Quine, sendo o principal a redução da epistemologia à semântica. Depois, defenderemos que para a avaliação das teorias científicas são necessárias considerações de ordem epistêmica, no caso, as considerações feitas por meio de critérios de teoreticidade. Tudo isso argumentando contra a tese da subdeterminação no campo da theory choice, não na contenda entre o realismo e o antirrealismo científico. Ao final, concluiremos que considerações epistêmicas são necessárias no campo da escolha de teorias e que essas considerações mostrariam que a tese da subdeterminação das teorias científicas apresenta inadequações.
Abstract: One of the main contributions from the philosophers of the end of the 19th century and beginning of the 20th century to the philosophy of science and semantics was the thesis, inspired in the scientific advances of the natural and exact sciences, that there is not a single true theory on what goes on in the empirical world, but rather, the possibility of the construction of multiple versions, equally satisfactory, of an explanation of the world. In the Vienna Circle, more specifically, the conventionalist movement showed its influence primarily in the writings by Neurath, but also, more subtly, in the texts by Carnap. In my paper, I will examine the theoretical relationships between the conventionalist aspects and the holistic thesis in Quine's work, using, for that purpose, the analysis of Neurath's holistic coherentism and of the conventionalist and holistic aspects present in Camap's work, which combine themselves mainly in the Aufbau, with reductionist pretensions. Thus, I intend to help clarify to what extent Quine's holism depends on a conventionalist position and to what extent conventionalism, in turn, can get along with reductionist epistemological remains.
Although a great deal of work has centered around establishing why Quine has subscribed, in different periods of his development, to the thesis of meaning holism, even in its moderate version, it is still a quite open and polemical subject. In this paper I will propose two different routes that have lead Quine to formulate his holistic thesis. During this discussion I will explore the reasons that he had for proceeding both ways: basically, a conflict with his friend and preceptor – Carnap – about a thesis formerly held by both of them, the extensionality thesis. I will briefly contrast the different approaches of the two philosophers. Next I will attempt to show that the two ways Quine took to reach meaning holism are complementary as well as to point out that they end up bringing him a host of new problems; different from the ones he had faced on his way to “moderate” holism.
Conforme discutido durante o semestre e baseado no segundo capítulo de Word and Object, podemos tatear e entrar em contato com as exposições do comportamentalismo em análise. Quine defendeu a ideia de disposições ao comportamento verbal, tratando da linguagem como observável. Ao tratar da dessa questão da linguagem, exemplificando o destrinchamento de uma língua não conhecida, Quine supõe observar as respostas dos nativos perante determinadas palavras. Seu objetivo é um tanto quanto especulativo e mais tortuoso do que o filósofo faz parecer. Para ele o mais importante seria entender o primeiro passo da linguagem cognitiva, ou seja, como essa língua pode ser possível, para ele seria preciso determinar as palavras de afirmação e negação, através de módulos de estimulação, contendo significado de estímulo positivo, e outro negativo. Em seu processo de estudo das estruturas da linguagem Quine supõe dois tipos de sentenças: As sentenças de ocasião (occasion sentences) 1 e as sentenças permanentes (standing sentences). Explicações sobre as duas formas de sentença constam na Stanford Encyclopedia of Philosophy da seguinte maneira, em tradução livre a seguir: predicados disposicionais é problemática. Para ele as disposições de comportamento verbal carecem clareza. Quine's Empirical Assumptions é um dos artigos que buscam golpear essas noções e as posições de Quine. Chomsky isso faz a partir de sua posição internalista, criticando a falácia da aparência do behaviorismo como teoria e pensamento científico de vastos alcances. Para ele a linguagem pode ser tomada e entendida como parta da psicologia, compreensível como uma proposição sobre mente/cérebro 4 . De forma a afirmar a estrutura filosófica de quine como inconsistente e incoerente, as críticas de Chomsky atestam a existência de "dois" Quines: um que defende o behaviorismo na linguagem em 1960, principalmente em seu livro "Word and Object", e outro a partir de 1969 que é permissivo ao ponto de incluir aspectos mentalistas em seus escritos teóricos a respeito da linguagem. Tal "abertura" ao mentalismo indica uma falha da posição behaviorista segunda, Chomsky. Compromete as presunções quineanas da compreensão da linguagem por meio da observação comportamental e através dos estímulos. Para ele falta precisão na definição do conceito de estímulo e qual parte do comportamento e conceituada como resposta social. Através da defesa de Chomsky da linguagem como fundamento inato podemos compreender melhor um pouco as distanciações entre os dois pensadores. A ideia do inatismo supõe uma "Gramática Universal", ou seja, uma estrutura mental que contém certas estruturas fundamentais da linguagem, em última análise qualquer língua depende de certos princípios universais que são inatos 5 . Deste modo observa-se que Chomsky está preocupado com a conexão entre linguagem e mente como explicitamente confirmado no próprio título de seu livro 4 Chomsky, Noam. (1968) "Language and Mind" 5 Referente aos universais inatos, Chomsky não conseguiu determinar claramente tais regras universais da gramática, e correntemente cambiou assumindo uma postura "minimalista". Language and Mind de 1968. Conhecimentos linguísticos, segundo ele, derivam não somente das experiências concretas, mas da própria estrutura mental. É válido destacar que para Chomsky as proposições behavioristas possuem importância, o nexo entre estímulo, resposta e reforço não é desprezível. No entanto não é assaz útil e nem formam circunstância necessária para abarcar problemas da aquisição da linguagem e da mantença do comportamento, como postulados por Skinner e Quine. A consideração de entidades mentais se mostra necessária, de acordo com Noam Chomsky, elas teriam princípios inatos, i.e., determinadas e desenvolvidas sem aprendizagem como produto genético humano. Tais entidades estariam distinguidas de forma abstrata por uma gramática, esta sim por sua vez, estimada como um elemento do comportamento do falante e daquele que escuta. Questões de aquisição da linguagem são defendidas por Chomsky a partir de uma literatura da gramática gerativa, que mesmo sem fácil aplicabilidade prática, partem para ele, de princípios corretos. O behaviorismo não dá conta da aquisição e manutenção da linguagem, e falha ao não seguir tal gramática, Chomsky afirma que os termos utilizados por Skinner como estímulo, resposta, reforço -elementos que no pensamento behaviorista permite uma predição do comportamento verbal são falsos. Para ele são: "... meras paráfrases para o vocabulário popular comumente usado para descrever comportamento e como tendo nenhuma conexão particular com expressões homônimas usadas na descrição de experimentos de laboratório" 6 Os ataques de Chomsky se desenvolvem em torno do que ele evidencia como sendo duas fases distintas do estudo da linguagem de Quine que são contraditórias sem consistência argumentativa. Primeiramente Quine adota defesa comportamentalista da linguagem e depois cede uma espécie de mentalismo.
Resumo: O presente artigo pretende apresentar os pressupostos que levam Quine a mostrar desconfiança com relação a entidades mentais, apesar de admitir a utilidade, em seus últimos escritos, do discurso sobre entidades mentais e sua irredutibilidade a um discurso fisicalista. Para tanto, discorrerei sobre a defesa da tese da extensio¬nalidade em Quine e sobre sua crítica à admissão de entidades abstratas sem um critério claro de identidade. Palavras-chave: Quine; objetos abstratos; fisicalismo; entidades mentais; eliminativismo.
Durante a década de 1930, verdadeiramente intensa em descobertas teóricas para Willard Van Orman Quine, ele dedicou-se primordialmente à pesquisa e redação de textos sobre lógica formal matemática. Sua tese de doutorado, como ele próprio a descreve em sua autobiografia, vale ser lembrada pelos esclarecimentos de 'confusões' entre uso e menção de expressões no Principia mathematica de Russell & Whitehead (1910-13). Tais esclarecimentos eram, na época, bastante inovadores, dado que, no meio em que Quine pesquisava, ainda não era corrente a distinção entre uso e menção de expressões. A dissertação, orientada pelo próprio Whitehead, basicamente, pretendia mostrar que era possível derivar o Principia de oito axiomas, algumas regras de inferência e seis definições selecionados por Quine.
Sképsis, 2011
O livro de Marcos Bulcão Nascimento, O Realismo Naturalista de Quine, é um belo acréscimo à literatura filosófica brasileira, ainda muito carente de estudos sobre a obra de Quine. Apesar do seu grande impacto sobre os rumos que a filosofia tomou desde a metade do século passado, Quine é apenas muito rudimentarmente conhecido no Brasil. O livro de Marcos Bulcão Nascimento contribui para mitigar um pouco essa deficiência, explorando principalmente as relações entre o autoatribuído realismo de Quine e duas de suas doutrinas mais famosas e polêmicas: a indeterminação da tradução radical e a subdeterminação de teorias pelas observações. O livro pode ser lido como uma introdução à filosofia de Quine, uma vez que discute diversos dos seus textos mais importantes, procurando sempre apresentá-los de maneira maximamente caridosa e simpática. Contudo, e esse é o primeiro ponto que eu gostaria de discu-tir nas seções a seguir, trata-se de uma apresentação da obra de Quine a partir de teses e doutrinas que não são fundamentais ou centrais à sua filosofia. Na obra de Quine, realismo, subdeterminação e indeterminação são teses justificadas, ou ao menos motivadas, pelas teses mais funda-mentais do naturalismo e do holismo. O segundo ponto que eu gostaria de discutir diz respeito às implicações das doutrinas da relatividade on-tológica e da subdeterminação. O autor afirma que essas teses "mostram a possibilidade de diferentes ontologias com o mesmo suporte empírico" (p. 202). Eu gostaria de sugerir que esse não é o caso, pois o que a doutri-na da relatividade ontológica pretende estabelecer é o estatuto relativo de qualquer ontologia (relativo ao manual de tradução que empregamos, ou, mais genericamente, relativo à linguagem que usamos). Dizer que daí se
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O que nos faz pensar, 2021
Michel Foucault, subjetivação e sexualidade, 2024
Cognitio-Estudos: revista eletrônica de filosofia …, 2011
Philósophos-Revista de Filosofia, 2008
Cognitio-Estudos: Revista Eletrônica de Filosofia, 2020
Philósophos - Revista de Filosofia, 2007
Prometeus Journal of Philosophy, 2024
Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade, 2007
Brasiliana- Journal for Brazilian Studies
Filosofia e História da Biologia, 2013
Aufklärung: journal of philosophy, 2015
Anais dos Seminários de Iniciação Científica, 2018