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Pesquisa que investiga na principal obra de N. Maquiavel, chamada “O Príncipe” - escrita em 1513 e publicada pela primeira vez em 1531 - a idéia da formação do Estado, especialmente relacionada com a formação do “governante” (príncipe) e com as influências históricas; e ainda, a fundação da Ciência Política moderna como conhecimento científico. A contextualização do período histórico no qual viveu Maquiavel, especialmente Florença, sua cidade, é decisiva para a compreensão de como foi articulada sua visão política, especialmente os conceitos de virtù e fortuna. A importância do tema pode ser facilmente verificada tanto pela influência, direta ou velada que exerceu na ciência política posterior, quanto pelas reações contrárias que despertou. Nicolau Maquiavel (1469-1527), grande filósofo político do Renascimento, é considerado o grande fundador da Teoria de Estado moderna. Seus escritos têm, então, o caráter de fundadores e não devem ser descurados da Teria Política Moderna, pois se constituem como clássicos do pensamento político. Nesse sentido, a ligação de suas idéias com as demais áreas é notória. Além disso, buscando compreender o pensamento de Maquiavel, pode-se compreender também os grandes temas da Filosofia Política, como Estado e governo, especialmente contextualizados no quadro histórico-político do Renascimento italiano.
Zenodo (CERN European Organization for Nuclear Research), 2023
Trata-se, neste trabalho, de analisar as ideias e contribuições de Maquiavel para a Itália do século XVI. Maquiavel foi capaz de extrair lições obtidas em eventos pregressos, que farão toda a diferença na formulação de sua teoria política. A pesquisa explora o conceito de virtù, utilizado pelo autor em seus escritos e frequentemente abordado por filósofos e pesquisadores de diversas épocas, fazendo uma análise das obras Discorsi e O Príncipe enquanto obra de aconselhamento a novos governantes, explorando algumas consequências destas abordagens, onde foi possível concluir que de acordo com Maquiavel é preciso refletir sobre como agir, utilizando a Virtù para obter bons resultados aplicando-os na política.
Jus.br, 2014
Resumo O trabalho busca esclarecer dois pontos centrais da Filosofia política de Maquiavel-as figuras da Virtù e da Fortuna. A virtú deve ser vista como uma forma do livre-arbítrio do governante, sendo a principal variável na condução do principado. Destaca-se, também, a utilização da variável na contestação aos valores tradicionais. Já a Fortuna constitui-se na indeterminabilidade de parte dos resultados do governo: ela deve ser dominada, conquistada para o benefício do príncipe. Introdução O trabalho estuda duas variáveis fundamentais na Filosofia política de Maquiavel-Virtù e Fortuna. Esses dois conceitos estabelecem um momento inédito na filosofia política até então aplicada-a partir deles começa-se a pensar política de forma factual, através da expressão 'verdade efetiva das coisas', ao contrário do pensamento medieval, em que se abordava o poder a partir de análises religiosas ou morais, espelhando o que deveria fazer o príncipe, isto é, um fundamento deontológico do poder. A Virtù trata-se da capacidade do príncipe em controlar as ocasiões e acontecimento do seu governo, das questões do principado. O governante com grande Virtù constrói uma estratégia eficaz de governo capaz de sobrestar as dificuldades impostas pela imprevisibilidade da história. Assim, o político com grande Virtú observa na Fortuna a probabilidade da edificação de uma estratégia para controlá-la e alcançar determinada finalidade, agindo frente a uma determinada circunstancia, percebendo seus limites e explorando as possibilidades perante a mesma. Destaca-se também a estabilidade requerida por Maquiavel-a virtú seria uma forma de manter a paz e estabilidade do Principado. Outro ponto importante é acerca da superioridade da vida pública em detrimento da vida privada na constituição da Virtù. Por fim,
Cadernos De Etica E Filosofia Politica, 2011
Resumo: o texto pretende examinar o conceito de Fortuna, em Maquiavel, a partir da análise do poema Di Fortuna, Dell´Occasione, a carta a Giovan Battista Soderini, o canto VII do Inferno, de Dante, e passagens referentes à Fortuna em O Príncipe. O poema Di Fortuna será dividido em oitos partes para o exame e exposição do conceito de Fortuna. Palavras-chave: Maquiavel-fortuna-virtù-ocasião-ação humana.
Profanações
O artigo objetiva refletir sobre alguns aspectos do pensamento de Maquiavel, em particular seus posicionamentos em relação à célebre virtù (como faceta primordial da ragion di Stato), entendidos a partir da perspectiva categórica da filosofia prática. Para isso, por um lado, serão revisadas as opiniões expressadas pelo florentino contra a ideia de virtude como forma universal e abstrata e a favor de um ajustamento permanente com as contingencias do mundo. De outro lado, a análise de um trabalho pouco considerado pela maioria dos comentadores de Maquiavel, como A vida de Castruccio Castracani (lido em concomitância com os clássicos O Príncipe e Discursos), ajudará a sustentar tal interpretação, em relação à conceição maquiaveliana da virtù e sua colocação sobre a necessidade de estabelecer o Estado nacional. Palavras-Chave: Maquiavel. Virtù. Castruccio Castracani.
Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade, 2011
Mãos se encontrando, cantando, esperando servir-se de justiça. Impaciência de gerar outra carne, outra polícia diferente destas armas sempre justas para o crime. 1 Publicado originalmente no número 1 da revista Vesta, de Königsberg, em 1807, o ensaio de Fichte sobre a obra de Maquiavel é, decerto, um texto de divulgação e elogio da obra do "nobre florentino" para o leitor alemão da época. Retomando o texto-homenagem de Goethe escrito como um monumento erigido a Winckelmann, o propósito inicial de Fichte é o de recuperar a obra de Maquiavel, dando-lhe a sua devida importância-o que significa pretender menos que Goethe, afinal, se no caso do historiador da arte antiga se trata de alguém já com perfeita honra e dignidade, no caso de Maquiavel, embora haja alguns simpatizantes de sua obra, ele se encontra também "totalmente mal-compreendido e medido segundo uma medida que ele expressamente proíbe, depois caluniado, ultrajado, seu nome usa-1.
Maquiavel costuma ser considerado um filósofo da moral e da política, enquanto Nietzsche, embora seja tido como um dos principais pensadores morais, não costuma ser levado em conta como filósofo político. Até por isso, são escassos os trabalhos que tentam realizar uma aproximação entre os autores. E é este o objetivo deste artigo: apontar convergências entre Maquiavel e Nietzsche, principalmente na forma como o conceito vontade de poder, desenvolvido pelo filólogo, possui elementos apropriados da noção de virtù do florentino. Apresentada a premissa, este trabalho tentará mostrar as afinidades existentes entre os dois autores, focando na compreensão do conceito de virtù, para Maquiavel, e de vontade de poder, para Nietzsche. Logo, veremos como o florentino é entendido a partir de uma perspectiva nietzschiana.
Lays Cristiane de Oliveira 2 RESUMO: A obra política de Maquiavel é bem conhecida e estudada, contudo, não se pode dizer o mesmo de sua obra estética. O presente trabalho pretende analisar as categorias políticas de Maquiavel também em sua obra estética, dando enfoque à relação entre Fortuna e virtù, como bases para uma teoria da ação política na obra do autor italiano.
O artigo leva em conta as diferentes leituras da obra de Maquiavel – as quais tentam explicar a dualidade do autor (ao mesmo tempo republicano e conselheiro de Lorenzo de Médici) – e traz para o primeiro plano de análise a defesa da liberdade e a articulação desta com a dinâmica dos humores da cidade a fim de pôr em relevo a decisiva contribuição de C. Lefort para a discussão do caráter democrático dos ensinamentos do pensador florentino. Em seguida, trata-se de encontrar no Discurso da servidão voluntária, de La Boétie, e nos Ensaios, de Montaigne, isto é, na recepção francesa da filosofia política de Maquiavel orquestrada no século XVI, novas evidências da articulação entre desejo e liberdade. Tais elementos não apenas se mostram consoantes a interpretação fornecida por C. Lefort, mas também promovem desdobramentos importantes no que se refere à reflexão sobre a institucionalização do desejo do povo e sobre o poder deste para salvaguardar a liberdade da república frente à ambição dos grandes.
Comunicação & Política (Rio de Janeiro) vol.32, 2014
Kriterion: Revista de Filosofia, 2006
Para Maquiavel, o que confere valor a uma religião não é a importância de seu fundador, o conteúdo dos ensinamentos, a verdade dos dogmas ou a significação dos mistérios e ritos. Importa não a essência da religião e sim sua função e importância para a vida coletiva. A religião ensina a reconhecer e a respeitar as regras políticas a partir do mandamento religioso. Essa norma coletiva pode assumir tanto o aspecto coercivo exterior da disciplina militar ou da autoridade política quanto o caráter persuasivo interior da educação moral e cívica para a produção do consenso coletivo.
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Virtù e fortuna na obra O Príncipe de Nicolau Maquiavel, 2017
Revista da Faculdade de Direito, Universidade de São Paulo, 2004
Revista Filosófica de Coimbra, 2014
Cadernos De Etica E Filosofia Politica, 2014
O Cosmopolítico, 2015
Cadernos De Etica E Filosofia Politica, 2014
P rincípios: Revista de Filosofia, Natal, v. 28, n. 55, jan - abr. 2021. ISSN 1983- 2109., 2021
Zenodo (CERN European Organization for Nuclear Research), 2023
Mediações - Revista de Ciências Sociais, 2004