A Criatura contra o Financiador The Creature against the Financer

e3, 2018

O Estado, no ímpeto de contribuir com o desenvolvimento económico, promulga leis atrativas para que o empresário financie a pesquisa. Por sua vez, a falta de controlo e conhecimento da pesquisa financiada, gera o risco da inovação financiada ser prejudicial ao próprio empresário.

Revista Linguagem & Ensino

Anos de contribuição na formação de professores, de pesquisadores e da própria área de Linguística Aplicada. A frase descreve, de maneira ao mesmo tempo abrangente e sintética, o impacto que tanto o Dr. Vilson J. Leffa quanto a revista Linguagem & Ensino produziram (e ainda produzem) ao longo de suas existências. Criador e criatura.

Eu-Fotógrafo | Eu-Espectador, 2017

O presente texto é uma versão de um capítulo do livro Eu-Fotógrafo | Eu-Espectador, realizado pelo Coletivo Nós da Pós. O coletivo é formado por alunos da turma de 2015-2016 da pós-graduação em Fotografia e Imagem do IUPERJ/UCAM. O livro apresenta uma série de reflexões a respeito do papel da imagem fotográfica na contemporaneidade, especialmente em sua relação com as artes visuais. A obra é um desenvolvimento ulterior da experiência expositória realizada no circuito OFF Paraty em Foco 2016, quando o coletivo levou para a praça pública um projeto interativo que relacionava Arte Contemporânea e Fotografia através de diferentes instalações e múltiplas abordagens. O principal objetivo do projeto foi pensar no papel ativo que têm as pessoas que frequentam exposições no sentido de explicitar que os significados das obras só se completam quando da interação entre aqueles que produzem e aqueles que fruem determinada obra. O resultado completo do trabalho do coletivo, do qual o texto ora apresentado é parte organicamente integrante, pode ser conferido no livro Eu-Fotógrafo | Eu-Espectador.

uff.br

Introdução A partir do Renascimento, quando o domínio do campo do conhecimento artístico foi devidamente fundamentado na Europa, estamos acostumados com uma ideia de arte ligada a conhecimentos técnicos e vocações criativas singulares. De certo modo, podemos dizer que este conceito de arte foi prática dominante durante séculos, assentando-se principalmente na cultura Ocidental. Esta ideia comum de arte persistiu no julgamento da genialidade, fundamentando o ofício como fruto de uma inspiração transcendental, exemplificando o trabalho artístico por diversos séculos após o período renascentista. No campo de conhecimento artístico, diversas mudanças paradigmáticas ocorridas a partir do século XX, alteram o campo de atuação da arte, por meio do desenvolvimento de inovações práticas, formando assim as bases para a concepção e entendimento da arte contemporânea. A partir da sua afirmação, a arte contemporânea liberta o artista da esfera tradicional do ofício da arte, autorizando-o em um sentido de diversas possibilidades de atuação na sociedade. Constituída notadamente como a produção atual que dialoga com nosso tempo, em termos de relevância cultural, e não somente como a produção total efetuada hoje, a arte contemporânea configura-se como um campo de conhecimento heterogêneo, em constante mutação e expansão. De fato, com o estabelecimento pleno do cenário artístico contemporâneo, os paradigmas habituais que dão fundamento ao empreendimento artístico sofrem alterações. Assim como as transformações sociais, econômicas e culturais, os diversos avanços tecnológicos ocorridos a partir do século XX, fornecem as bases para um alargamento do campo da arte, influindo também na liberdade de atuação dos artistas. De fato, compreendemos que o livre-arbítrio é a principal propriedade do trabalho artístico atual, devido à ausência de regras, técnicas ou quaisquer convenções. Desse modo, podemos afirmar, grosso modo, que atualmente tudo é permitido ao artista contemporâneo. Frente à arte contemporânea, devemos ter o cuidado de buscar uma compreensão aprofundada desse

RESUMO: O presente trabalho busca refletir sobre o modo como a escritora Mary Shelley evidencia em Frankenstein or The Modern Prometheus, além dos temas góticos próprios de seu tempo, a valorização da vida humana, ou, nos termos de Luc Ferry, a sacralização do ser humano. Ao focarmos nos dois pilares da narrativa, Victor Frankenstein e a Criatura, destacamos como a figura do " monstro " é construída e de que maneira o processo de exclusão da Criatura pela comunidade humana auxilia na percepção de uma ética que valoriza a vida e a diferença, arquitetada pela autora do romance em foco. ABSTRACT: This work proposes an analysis on how the writer Mary Shelley reveals in Frankenstein or The Modern Prometheus the value of human life, or in terms of Luc Ferry, the sacralization of the humanity. By focusing on the two pillars of the narrative, Victor Frankenstein and the Creature, we highlight how the image of the "monster" is constructed and how its exclusion from the human community helps to understand Mary Shelley's perception of an ethics that values life and difference.

Este artigo investiga as possibilidades da inserção do cinema na sala de aula sob dois enfoques: um filosófico, discutindo o cinema na educação, e outro pragmático, teorizando a prática educativa do cinema em sala de aula. Propõe construir um modelo de análise do filme a partir de conceitos elaborados pelo pensador alemão Walter Benjamin (1892-1940), como espaço imagético e como técnica interna da obra de arte. Dialoga com os teóricos Marc Ferro e Fredric Jameson e os diretores Glauber Rocha (1939-1981) e Jean-Luc Godard, para construir uma inteligibilidade do cinema aplicado à educação. Procura superar a dicotomia entre cinema comercial e cinema de arte, defendendo a tese que entretenimento e conhecimento não se excluem. Entende que as contribuições da História, da Antropologia, da Sociologia sobre o cinema, podem enriquecer uma teoria do cinema do ponto de vista da educação ou de uma pedagogia da imagem e do som. Vê o cinema inserido no processo de produção capitalista e se propõe a analisar o fetichismo para se livrar do fetiche. SÍNTESIS: Este artículo investiga las posibilidades de la inserción del cine en la clase bajo dos enfoques: uno filosófico, discutiendo el cine en la educación, y el otro pragmático, teorizando la práctica educativa del cine en la clase. Propone construir un modelo de análisis de la película desde conceptos elaborados por el pensador alemán Walter Benjamin (1892-1940), como espacio imagético y como técnica interna de la obra de arte. Dialoga con los teóricos Marc Ferro y Fredric Jameson y los directores Glauber Rocha (1939-1981) y Jean-Luc Godard, para construir una inteligibilidad del cine aplicado a la educación. Busca superar la dicotomía entre el cine comercial y el cine artístico, defendiendo la tesis de que entretenimiento y conocimiento no se excluyen. Entiende que las

2007

Este artigo pretende investigar, com base em videos digitais denominados Criaturas, questoes relativas a pratica artistica contemporânea realizada do ponto de vista de um work-in-progress. Valem-se da errância como metodo, o que possibilita o desinteresse por resultados e o entrecruzamento com outras linguagens artisticas

O Animal e a Loucura, 2019

Qual a real natureza da Loucura? Uma crítica pode ser forjada sobre o pensamento iluminista e como mudou nossa visão de mundo sobre a racionalidade humana, e essa crítica pode ser muito bem guida pelos poemas de Stela do Patrocínio.

Mana, 2008

A partir da análise dos livros Radical hope: ethics in the face of cultural devastation, de Jonathan Lear e Plenty-Coups: chief of the Crows, de Frank Bird Linderman, este artigo propõe uma reflexão acerca da noção de "perda cultural", amplamente difundida no senso comum.

Revista AKEDIA - Versões, Negligências e Outros Mundos

RESUMO: Neste texto, investigamos o modo como o filme Fight Club (Clube da Luta, de David Fincher, 1999), realizou uma apropriação de alguns pontos da teoria psicanalítica freudiana, traçando paralelos que explicassem a sensação de desconforto que o homem moderno sente face à frustração provocada pelo apelo consumista. Originalmente este estudo foi publicado em formato impresso, na Revista UNORP (vol. 7, p. 117-129, ano de 2004), sob o título O Filme Clube da Luta: um Paradoxo Triádico à Luz do Pensamento de Freud. Desde então, a obra fílmica analisada se tornou extremamente estudada por outros pesquisadores e revisitada pelos diversos veículos midiáticos tradicionais e de streaming. Em 2020, em função da pandemia de COVID-19, criou-se a necessidade de fortalecer os repositórios digitais da Universidade de Estado de Minas Gerais, Unidade Frutal, com estudos de impacto sobre conteúdos imagéticos, permitindo-se, assim, melhores condições de acesso aos discentes aos materiais didáticos das aulas remotas durante o isolamento social. Desse modo, adequamos a escrita aos postulados da nova ortografia que passou a viger a partir de 2011, bem como, na medida do possível, revisamos e atualizamos alguns itens da discussão no paper. Vale lembrar, enfim, que em nosso texto havia e ainda há pontos de contato com as obras Totem e Tabu (1913/14), O Ego e o Id (1969), e O Mal-Estar na Civilização (2002). Como resultados à primeira publicação esperados e ainda possíveis nesta reedição, sugerimos um cotejamento destes conteúdos com aqueles que envolvem a linguagem verbal, a imagem em movimento e a linguagem teórica da psicanálise, acentuando-se o caráter cognitivo e teórico de aproximação entre tais premissas e os ditames da semiótica cultural.