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2018, Revista de Estudios Sociales
https://doi.org/10.7440/res64.2018.02…
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Nos anos recentes, o viés racial na configuração de mortes violentas no Brasil se evidenciou. Especialmente na população jovem, há o crescimento de homicídios entre negros e a redução entre brancos, o que significa o crescimento da desigualdade na vivência da violência entre os grupos raciais. O monitoramento de letalidade policial por cor/raça aponta maior incidência sobre negros. A população encarcerada cresceu, impulsionada pelo encarceramento de negros. A vitimização diferencial dos jovens negros tem sido o principal tema do movimento de juventude negra, que elabora a denúncia do “genocídio contra a juventude negra”. Além de dados quantitativos, o artigo documenta a apropriação dos dados pelo movimento de juventude negra para a construção da bandeira de luta contra o “genocídio” e analisa as proposições de ação política que respondem ao quadro e às demandas do movimento. In recent years, the racial slant in the pattern of violent deaths in Brazil has become evident. Especially in the younger sector of the population, there have been a growing number of homicides of black people and a decline in the number among white people, which indicates an increasing inequality in the experience of violence among racial groups. When broken down into color and race, the lethal incidents monitored by the police show that they increasingly affect black people. The prison population grew, due to the jailing of black people. The discriminatory victimization of young black men has been the main concern for the social movements of black youth, which has called it “a genocide against black youth”. In addition to quantitative data, this article analyses the way that such movements have interpreted the data, in order to raise the banner of social protest against that “genocide”, and it also discusses the calls for political action to redress the problem and the specific demands of the social movements in question.
2008
este artigo tem como propósito situar alguns deslocamentos semânticos nos usos da noção de violência contra mulher, desde o início dos anos de 1980 no Brasil. Discussão intrincada pelas suas variadas vozes, vale enfrentá-la para a compreensão, de um lado, de alguns problemas envol-vidos na distribuição de justiça e na consolidação dos direitos de cidadania na sociedade brasileira contemporânea. De outro lado, a partir do exame desses deslocamentos é possível empreender uma reflexão sobre os efeitos e os limites das articulações analíticas entre crime, violência e relações marcadas pelas diferenças de gênero.
Estudos E Pesquisas Em Psicologia, 2013
RESUMO Considerando que a cada etapa da evolução técnica parece corresponder uma modalidade específica de violência, o autor, partindo de uma referência ao atentado de 11 de setembro de 2001, procura demonstrar que os mais recentes dispositivos técnicos alteram as fronteiras que delimitam a experiência da violência. A imprevisibilidade da eclosão da violência, a sideração dissuasora, o devir acidental e a internalização da violência, o retorno e a atualização das formas arcaicas da barbárie, a instrumentalização do mundo vivido pelo mundo sistêmico, são alguns dos efeitos mais importantes destas alterações das fronteiras da experiência provocadas pelas redes mediáticas da informação. O autor termina formulando a exigência de uma nova ética que permita uma contaminação do mundo sistêmico, instrumental e calculista, pelo mundo vivido. PALAVRAS-CHAVE Violência; mídia, globalização; solidariedade. A cada etapa da evolução técnica parece corresponder uma modalidade específica de violência. Mas, ao contrário do que somos levados a pensar, não são só de natureza quantitativa os efeitos que a evolução técnica provoca no domínio da violência, não é apenas a um aumento da violência que assistimos nas sociedades como a nossa, em que a técnica atinge um nível considerável de desenvolvimento.
Diante de nossas especificidades, decorrente da nossa colonização e história, para esboçar um discurso criminológico brasileiro necessitamos, obrigatoriamente, tocar no racismo estrutural e estruturante não apenas de nossa sociedade, mas do paradigma fundante da criminologia enquanto ciência. Uma ideologia que forneceu, como resultado, o genocídio e a cifra negra, ainda hoje presentes e funcionais ao controle social. Nesse sentido, explicitamos nosso lugar de fala escravizada, pretendendo trazer aportes para uma criminologia crítica brasileira, em uma perspectiva antropofágica oswaldiana, imprescindível para a compreensão do nosso modelo de sistema punitivo ornitorrinco, que sempre se direciona aos mesmos indesejados, representando o continuum do mesmo modelo punitivo escravagista que aqui desembarcou com o “descobrimento”. A presença do racismo em nosso solo é uma constante, suas raízes estão tão fortemente arraigadas em nossa sociedade que ele é quase imperceptível dada a sua naturalização e negação que continua a ecoar em coro, como um mantra que deve ser sempre repetido mantendo-o velado, na esperança que desapareça, sem nunca ter sido de fato enfrentado.
REPECULT - Revista Ensaios e Pesquisas em Educação e Cultura, 2019
Nos últimos anos, o racismo se tornou mais aberto no Brasil; simultaneamente, vem ganhando força a percepção de que ele é, amiúde, um exagero das minorias ou uma retórica distorcida dos grupos que as defendem. Trata-se da narrativa ultraconservadora que concebe o racismo como "mimimi" dos negros. Na Europa e nos Estados Unidos, o racismo também voltou à agenda cotidiana, atuando como estruturante de opções políticas, a exemplo da eleição de Donald Trump e do Brexit. Neste artigo, procedemos a uma análise teórica do racismo no contexto de emergência dos discursos populistasconservadores da atual conjuntura brasileira. A perspectiva adotada é da psicologia social das relações intergrupais. A hipótese de análise é a de que, nos últimos anos, como consequência de um relativo avanço social, cultural e econômico das minorias, foi gerado um sentimento difuso, misto de nostalgia do passado e ressentimento, que alimenta formas mais abertas e virulentas de racismo.
REDISCO – Revista Eletrônica de Estudos do Discurso e do Corpo, 1970
Eliana Kuster (IFES) RESUMO: Quanto de violência de gênero se esconde por trás dos discursos cotidianos? Foi a partir de tal questionamento que esse artigo foi desenvolvido, tentando inferir em representações culturais diversas-músicas, publicidade, cartazes, e mesmo a fala coloquial-como a questão de gênero aparece e é tratada. Utilizando as contribuições de autores como Moscovici, Castoriadis, Simmel, Foucault e Bourdieu, tentamos compreender o poder de criação de imaginários que essas manifestações podem apresentar e como elas podem naturalizar-se a ponto de não as percebermos criticamente. Reunindo e analisando alguns exemplos, buscamos compreender como, a partir dessa naturalização e da incorporação habitual dos valores expressos neles, passa a haver o delineamento daquilo que Bourdieu denominou como poder simbólico. Ao final desse processo, a preocupação é que esse constructo pode-valendo-se da transição do simbólico para o real-pavimentar a passagem da violência discursiva para a violência física. PALAVRAS-CHAVE: Violência simbólica; Gênero; Imaginário; Poder simbólico. RÉSUMÉ: Combien la violence de genre se cache derrière le language courant? Il était de cette question que cet article a été mis au point, en essayant de déduire dans diverses représentations culturelles-musique, publicité, des affiches, et même dans le langage courant-comme la question du genre apparaît et est traitée. En utilisant les contributions des auteurs tels que Moscovici, Castoriadis, Simmel, Bourdieu et Foucault, nous essayons de comprendre le pouvoir de créer les imaginaires dans ces manifestations et comment ils peuvent naturaliser le questions et on ne pas les percevoir de façon critique. Au travers de l'analyse de quelques exemples, nous cherchons à comprendre comment, de cette naturalisation et l'incorporation habituelle des valeurs qui y sont exprimées, il y a la délimitation de ce que Bourdieu appelle pouvoir symbolique. Le problème est que cette construction peut-a travers de la transition du symbolique au réel-ouvrir le passage de la violence discursive à la violence physique.
Há 11 anos, publicava-se em Paris as cartas de prisão de negro americano George Jacson.
Em Tese, 2010
Este trabalho visa uma breve reflexão comparativa sobre a literatura urbana negra e/ou afrodescendente produzida a partir do contato cotidiano com a violência. Isto será feito a partir do diálogo entre o romance The vulture, de autoria de Gil ScottHeron, e a narrativa de Paulo Lins, Ferréz e Conceição Evaristo.
Novos estudos CEBRAP, 2020
Resumo Coletivos negros passaram a ter papel decisivo na recepção de estudantes cotistas e no controle das ações afirmativas nas universidades públicas, tornando-se atores relevantes no combate ao racismo sistêmico no ensino superior. Neste artigo, analisamos estratégias, organização, perfis e dis-cursos em coletivos atuantes em três universidades para propor hipóteses interpretativas sobre a formação de novas identidades negras no Brasil. Palavras-chave: coletivos negros; ações afirmativas; universidades públicas e identidade racial Black collectives and New racial Identities AbstRAct Black collectives started to play a decisive role in the reception of quota students and in the control of affirmative actions in public universities, becoming relevant actors in the fight against systemic racism in higher education. In this article, we analyze strategies, organization, profiles and discourses in collectives active at three universities to propose interpretive hypotheses about the formation of new black identities in Brazil.
O Público e o Privado
Propõe-se a investigação das relações entre espaço, racismo e violência enquanto problemática da cidade contemporânea, através da análise de obras ficcionais tomadas como discursos com potência instauradora da realidade. Analisam-se as obras Marrom e amarelo, de Paulo Scott (2019), O avesso da pele, de Jeferson Tenório (2020) e Os supridores, de José Falero (2020). Como método, descreve-se as condições sócio-demográficas, posição cartográfica e as paisagens dos lugares acionados nas obras, demonstrando a capacidade heurística da análise da ficção no campo dos estudos sócio-espaciais. Tem-se implicações epistemológicas, desde o reconhecimento da arte como constituinte da problemática sócio-espacial, superando a posição subordinada à legitimidade científica e paradigma representacional. Porto Alegre como lócus se torna relevante porque os estudos espaciais sobre a cidade historicamente ignoram a racialidade de sua segregação socioespacial. Também se analisa a relação direta entre segr...
Revista de Políticas Públicas, 2022
O artigo tem por objetivo refletir sobre relações que, ao longo da história do Brasil, promovem, estruturam e reproduzem a desigualdade social e o racismo no país. Trata-se de uma pesquisa qualitativa exploratória-descritiva de cunho bibliográfica.A partir da revisão da literatura, busca delinear as ações cotidianas que concretizam a desigualdade e o racismo presente no decorrer dos tempos. Ressalta que o racismo, por envolver aspectos subjetivos em seus matizes conceituais, pode ser identificado na organização da sociedade, uma vez que o racismo estrutural parte desse arcabouço institucional e se materializa em falas e ações. Conclui que os resultados apontamuma diversidade de modos como a desigualdade social e o racismo nela entrelaçado estão presentes na estrutura social, bem como são frutos de um processo que organizou a sociedade desde o período colonial, o que favoreceu a elite ao longo dos tempos.RELATIONSHIPS THAT PROMOTE AND REPRODUCE INEQUALITY AND RACISM IN BRAZILThe arti...
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Estudos De Psicologia, 2004
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Debates em Educação
A REAÇÃO PUNITIVA AOS CRIMES DE COLARINHO BRANCO NO BRASIL: NOVOS MARCOS, VELHOS HÁBITOS, 2020
Educação e Pesquisa
Emancipacao, 2009
DAMASCENO, Gabriel Pedro Moreira, 2020
Estudos de Psicologia (Natal), 2004
SBGG-RJ | EternamenteSOU | ILC-BR eBooks, 2021
Acoplamentos fatais de poder e diferença: notas sobre racismo e geografia, 2021
Revista de Direito da Cidade, 2018
Mediações - Revista de Ciências Sociais, 2015
Brazilian Journal of Development