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Os Agostinianos tiveram uma primeira presença no Brasil com a Real Congregação de Agostinhos Reformados, em Salvador, na Bahia (1693-1824). Estabeleceram-se definitivamente no país a partir de 1899, com a vinda dos Agostinianos das Filipinas, uma província espanhola, que implantou missões em São Paulo, Goiás, Minas Gerais e Amazonas. O artigo aborda os inícios dessa presença, resenhando o posterior desenvolvimento com a chegada de outros grupos da Ordem de Santo Agostinho, entre 1914 e 1962.
Ação - Arte do Ator em Revista, 2021
Resenha do Livro "Stanislávski e o Método de Análise Ativa - A Criação do Diretor e do Ator", de Nair D'Agostini. O livro trata da experiência da autora, a primeira brasileira a estudar no Instituto Estatal de Teatro, Música e Cinema de Leningrado (LGITMiK), na década de 80 e relata a vivência com os ensinamentos do mestre Russo Konstantin Stanislávski e a culminação de suas pesquisas artístico/pedagógicas, o Método de Análise Ativa, que contém em si o Método das Ações Físicas.
Phoînix, 1995
Introdução Uma preocupação contemporânea, que afeta principalmente os países do Terceiro Mundo, é a política de controle da natalidade. Aborto e métodos anticoncepcionais despertam acaloradas discussões. A Igreja Católica posiciona-se de forma bastante incisiva e precisa: condena o primeiro e restringe os outros. A atual doutrina católica sobre estes as-suntos foi influenciada pela polêmica surgida ainda no Baixo Império Romano, quando a Igreja estava envolvida em combater as heresias, que ameaçavam a sua unidade. Neste contexto, destacou-se, como defensor da ortodoxia, o bispo da cidade norte-africana de Hipona, Agostinho [354-430]. Nele, mesclaram-se de forma singular a educação clássica com a fé cristã e o profundo conhecimento das Sagradas Escrituras (ALFARIC, 1918; BROWN, 1969; MANDOUZE, 1968; MARROU, 1938), origi-nando um eficaz e combativo porta-voz da Igreja contra as heresias, no caso específico, o maniqueísmo e o pelagianismo. É a partir da contesta-ção das proposições destas duas heresias que Agostinho forjou sua dou-trina sobre a contracepção, que se encontra ainda presente na Igreja Católica atual. 1. Maniqueísmo e a contra posição agostiniana O maniqueísmo foi uma seita religiosa fundada por Mani [216-217]1 na Pérsia, que rapidamente espalhou-se pelo Império Romano (DICTIONNAIRE D' ARCHÉOLOGIE CHRÉTIENNE ET DE LITURGIE, 1931, v. 10, pte. 1, c. 1400-12). Esta doutrina caracteri-zou-se principalmente pela crença em dois elementos antagônicos, o Bem e O Mal, que se digladiavam. Desta forma, explicava-se a origem do mal sem comprometer Deus. Defendendo uma explicação racionalista, o maniqueísmo acabou por personificar o elemento mau e o posicionou diante de Deus com um pod~r igual. Para a doutrina maniquéia, existiam portanto dois princípios eternos, o Bem e o Mal, chamados respectiva-mente de Luz e de Trevas. O homem era o resultado destas naturezas: uma boa, partícula luminosa, que correspondia ao espírito; outra má, partícula das Trevas, que correspondia ao corpo. A alma, porção lumi-179
Tradução do original latino, cotejada com versões em francês e em espanhol. Tradução, organização, introdução e notas Ir. Nair de Assis Oliveira Revisão Honório Dalbosco Direção Editorial Pe. Manoel Quinta PAULUS-1995 Rua Francisco Cruz, 229 04117-091 São Paulo (Brasil) Fax (011) 570-3627 Tel. (011)5084-3066 http://www.paulus.org.br [email protected] PAULUS Estrada de São Paulo 2685 Apelação (Portugal) Fax (01) 948-8878 Tel. (01)947-2414 ISBN 85-349-0256-9 APRESENTAÇÃO Surgiu, pelos anos 40, na Europa, especialmente na França, um movimento de interesse voltado para os antigos escritores cristãos e suas obras, conhecidos, tradicionalmente, como "Padres da Igreja" ou "Santos Padres". Esse movimento, liderado por Henri de Lubac e Jean Daniélou, deu origem à coleção "Sources Chrétiennes", hoje com mais de 300 títulos, alguns dos quais com várias edições. Com o Concílio Vaticano II, ativou-se em toda a Igreja o desejo e a necessidade de renovação da liturgia, da exegese, da espiritualidade e da teologia a partir das fontes primitivas. Surgiu a necessidade de "voltar às fontes" do cristianismo. No Brasil, em termos de publicação das obras destes autores antigos, pouco se fez. Paulus Editora procura, agora, preencher este vazio existente em língua portuguesa. Nunca é tarde ou fora de época para rever as fontes da fé cristã, os fundamentos da doutrina da Igreja, especialmente no sentido de buscar nelas a inspiração atuante, transformadora do presente. Não se propõe uma volta ao passado através da leitura e estudo dos textos primitivos como remédio ao saudosismo. Ao contrário, procura-se oferecer aquilo que constitui as "fontes" do cristianismo para que o leitor as examine, as avalie e colha o essencial, o espírito que as produziu. Cabe ao leitor, portanto, a APRESENTAÇÃO 6 tarefa do discernimento. Paulus Editora quer, assim, oferecer ao público de língua portuguesa, leigos, clérigos, religiosos, aos estudiosos do cristianismo primevo, uma série de títulos, não exaustiva, cuidadosamente traduzidos e preparados, dessa vasta literatura cristã do período patrístico. Para não sobrecarregar o texto e retardar a leitura, procurou-se evitar anotações excessivas, as longas introduções estabelecendo paralelismos de versões diferentes, com referências aos empréstimos da literatura pagã, filosófica, religiosa, jurídica, às infindas controvérsias sobre determinados textos e sua autenticidade. Procurou-se fazer com que o resultado desta pesquisa original se traduzisse numa edição despojada, porém séria. Cada autor e cada obra terão uma introdução breve com os dados biográficos essenciais do autor e um comentário sucinto dos aspectos literários e do conteúdo da obra suficientes para uma boa compreensão do texto. O que interessa é colocar o leitor diretamente em contato com o texto. O leitor deverá ter em mente as enormes diferenças de géneros literários, de estilos em que estas obras foram redigidas: cartas, sermões, comentários bíblicos, paráfrases, exortações, disputas com os heréticos, tratados teológicos vazados em esquemas e categorias filosóficas de tendências diversas, hinos litúrgicos. Tudo isso inclui, necessariamente, uma disparidade de tratamento e de esforço de compreensão a um mesmo tema. As constantes, e por vezes longas, citações bíblicas ou simples transcrições de textos escriturísticos devem-se ao fato de que os padres escreviam suas reflexões sempre com a Bíblia numa das mãos. Julgamos necessário um esclarecimento a respeito dos termos patrologia, patrística e padres ou pais da Igreja. O termo patrologia designa, propriamente, o estudo sobre a vida, as obras e a doutrina dos pais da Igreja. 7 APRESENTAÇÃO Ela se interessa mais pela história antiga incluindo também obras de escritores leigos. Por patrística se entende o estudo da doutrina, as origens dessa doutrina, suas dependências e empréstimos do meio cultural, filosófico e pela evolução do pensamento teológico dos pais da Igreja. Foi no século XVII que se criou a expressão "teologia patrística"para indicar a doutrina dos padres da Igreja, distinguindo-a da "teologia bíblica", da "teologia escolástica", da "teologia simbólica" e da "teologia especulativa". Finalmente, "Padre ou Pai da Igreja" se refere a um leigo, sacerdote ou bispo, da antiguidade cristã, considerado pela tradição posterior como testemunho particularmente autorizado da fé. Na tentativa de eliminar as ambiguidades em torno desta expressão, os estudiosos convencionaram em receber como "Pai da Igreja" quem tivesse estas qualificações: ortodoxia de doutrina, santidade de vida, aprovação eclesiástica e antiguidade. Mas os próprios conceitos de ortodoxia, santidade e antiguidade são ambíguos. Não se espere encontrar neles doutrinas acabadas, buriladas, irrefutáveis. Tudo estava ainda em ebulição, fermentando. O conceito de ortodoxia é, portanto, bastante largo. O mesmo vale para o conceito de santidade. Para o conceito de antiguidade, podemos admitir, sem prejuízo para a compreensão, a opinião de muitos especialistas que estabelece, para o Ocidente, Igreja latina, o período que, a partir da geração apostólica, se estende até Isidoro de Sevilha (560-636). Para o Oriente, Igreja grega, a antiguidade se estende um pouco mais até a morte de s. João Damasceno (675-749). Os "Pais da Igreja" são, portanto, aqueles que, ao longo dos sete primeiros séculos, foram forjando, construindo e defendendo a fé, a liturgia, a disciplina, os costumes e os dogmas cristãos, decidindo, assim, os rumos da Igreja. Seus textos se tornaram fontes de discussões, de inspirações, de referências obrigatórias ao longo de toda a APRESENTAÇÃO 8 tradição posterior. O valor dessas obras que agora Paulus Editora oferece ao público pode ser avaliado neste texto: "Além de sua importância no ambiente eclesiástico, os Padres da Igreja ocupam lugar preeminente na literatura e, particularmente, na literatura greco-romana. São eles os últimos representantes da Antiguidade, cuja arte literária, não raras vezes, brilha nitidamente em suas obras, tendo influenciado todas as literaturas posteriores. Formados pelos melhores mestres da Antiguidade clássica, põem suas palavras e seus escritos a serviço do pensamento cristão. Se excetuarmos algumas obras retóricas de caráter apologético, oratório ou apuradamente epistolar, os Padres, por certo, não queriam ser, em primeira linha, literatos e, sim, arautos da doutrina e moral cristãs. A arte adquirida, não obstante, vem a ser para eles meio para alcançar este fim. (...) Há de se lhes aproximar o leitor com o coração aberto, cheio de boa vontade e bem disposto à verdade cristã. As obras dos Padres se lhe reverterão, assim, em fonte de luz, alegria e edificação espiritual" (B. A Editora "Prometi mostrar-te que há um Ser, muito mais sublime do que o nosso espírito e a nossa razão. Ei-lo: é a própria Verdade!" (11,13,35) "Será a sabedoria outra coisa a não ser a Verdade, na qual se contempla e se possui o sumo Bem?" (11,9,26) "O Sabedoria! Luz suavíssima da mente purificada."
Este artigo apresenta uma abordagem sobre a visão da graça em Agostinho e em Pelágio, que desencadeou um grande combate teológico desde o período patrística. Portanto, se tornou necessário analisar o que tem de Bíblia e filosofia e o que os influenciou. O trabalho tem como objetivo comparar os pensamentos de ambos, no que diz respeito a graça e sua relação com a predestinação e livre-arbítrio, e propor o conceito Bíblico. O método utilizado nessa pesquisa foi verificar obras, artigos e todos os materiais disponíveis, coletar o máximo de dados de autores que criticam, mas também os que questionam Agostinho e Pelágio, e então sugerir uma ideia considerável. Verificou-se que apesar de ambos abordarem o mesmo tema, há uma grande divergência teológica entre si, em como ocorre a salvação. Enquanto Agostinho a vê como operação Divina, Pelágio a vê como operação humana. A partir desses resultados podemos concluir que, os pressupostos filosóficos não são Bíblicos, portanto não devem ser utilizados na interpretação do texto Bíblico para o desenvolvimento da doutrina da salvação e fé cristã, não podemos confiar no seu método interpretativo. Também destacamos que quando se trata de interpretação, a Bíblia é única regra de fé. Portanto, essa pesquisa é útil para entender a salvação e serve de base para um estudo continuado sobre a graça.
ILHAS OCEÂNICAS BRASILEIRAS: DA PESQUISA AO MANEJO, Volume II
Agostinho nas suas "Confissões" descreve sua infância, essa vida inconsciente de que não guardou lembranças. Observando ao redor de si as outras crianças, e revendo-se em imaginação como semelhante a todas elas, foi levado a crer que, nessa idade, a inocência se caracteriza pela ignorância. E a ignorância é um dos vestígios do pecado original. Foi por isso que se convenceu de que a infância não é pura nem é o protótipo da inocência ou da candura; entre duas crianças pode nascer o ódio, nelas o mal se instala, nelas já estão latentes as veleidades dos crimes. "Inocente, na criança, é a fraqueza dos membros, mas o espírito não o é". Se a criança não é pura, também não pode ser feliz. Em "A Cidade de Deus", escreve: "Que homem não se sentiria horrorizado se lhe propusessem tornar a viver a sua infância, não preferindo antes morrer?". Muitas vezes fala do torpor bestial próprio à infância; vê nisso um dos efeitos do pecado original; foi por isso que Agostinho considerou essa idade, não como de felicidade, mas de tristeza; considerou sua própria infância um inferno. Aos seis anos por exemplo, esse inferno assumirá a forma da escola com suas punições; por detestar os estudos nessa época, apanhou muito de seus mestres, que de resto tachou de injustos e perversos. Agostinho frequentou a escola primária de sua cidade natal; aprendeu a ler, escrever e contar. Esses estudos, porém, causavam-lhe aversão; detestava a leitura, a escrita, os cálculos e, principalmente, o grego e a aritmética; em compensação, mostrou verdadeira paixão pela harmonia da língua latina, da qual será mais tarde um dos maiores conhecedores. Preferia , como qualquer criança, brincar a estudar, sua primeira noção e injustiça talvez se originou aí: achava descabido os severos castigos que lhe impunham os mestres, ainda mais que não conseguia ver qualquer mal em brincar, e, também porque nenhum adulto lhe explicava satisfatoriamente a utilidade dos estudos. Posteriormente, já maduro, Agostinho reprovou a proibição dos jogos infantis, a violência das punições, as surras e açoites.
Revista Convergência Lusíada, 2013
Estudo da circulação das representações, no âmbito da História Cultural, com o exame de como certas imagens do Brasil e dos brasileiros foram construídas a partir de configurações literárias e jornalísticas de autoria portuguesa. Os deslocamentos entre Portugal e Brasil, encontros e desencontros culturais e sociais, demonstram um imaginário forte de pré-conceitos que, reatualizado, permanece em nossa contemporaneidade. De um lado, visões brasileiras de escritores portugueses oitocentistas como Almeida Garrett, Camilo Castelo Branco e Eça de Queirós. De outro, o trabalho do artista-jornalista português Rafael Bordalo Pinheiro, considerado um dos ícones do realismo em Portugal, que, em meados de 1875, interrompe suas atividades em Lisboa e decide atravessar o Atlântico, para se encarregar das ilustrações do periódico carioca O Mosquito.
O presente artigo analisa comparativamente a imigração para o Brasil e Argentina entre 1870 e 1930, apresentando dados sobre o fluxo migratório e motivações que levaram os estrangeiros a escolher os dois países como destino. Para a confecção do trabalho, colhemos dados de censos, relatórios ministeriais e anuários estatísticos além da bibliografia pertinente. Os imigrantes representavam a solução para a falta de braços para as lavouras e o agente modernizador das sociedades; os fluxos migratórios estavam relacionados com o desempenho econômico dos dois países. No Brasil, a imigração subsidiada teve grande importância; na Argentina, prevaleceu a imigração espontânea.
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Pesquisa Botânica, 2021
Jornal Brasilia in Foco, 2022
Revista do IGHMB – ANO 81 – no 109 – 2022, 2022
XXI ENGA - Encontro Nacional de Geografia Agrária, 2012, Uberlândia - MG. Territórios em Disputa: os desafios da Geografia Agrária nas contradições do desenvolvimento brasileiro, 2012., 2012
Fronteiras Revista De Historia, 2008
INTERAÇÕES, 2018
A Estudiantina Fígaro em Portugal (1878) e no Brasil (1885 e 1888), 2023
Revista Tempo e Argumento
Revista Eletrônica de Ciência Política, 2010
Artigo - A INFLUÊNCIA DA TEOLOGIA AGOSTINIANA EM NÓS POR MEIO DOS REFORMADORES, 2019