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2017, Revista Perspectiva/UFSC
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Apresentação para o dossiê Filosofia, arte e educação: experiências em pensamento. V.35, n.4. Perspectiva, Universidade Federal de Santa Catarina, 2017.
Revista Educação Pública, 2022
Tendo em vista a importância de uma educação menos simplificada e fragmentada, o objetivo deste texto é discutir a aproximação entre ensino de Ciências e a Arte na perspectiva do pensamento complexo. Argumenta-se a favor da promoção de diálogos entre Ciência e Arte, almejando um ensino que integre saberes e a multidimensionalidade que compõe o mundo e os sujeitos que a ele pertencem. Assim, a adoção de abordagens interdisciplinares e transdisciplinares está diretamente relacionada a esse contexto, sendo, contudo, ainda um desafio diante do predomínio disciplinar. Possibilitar a integração entre Ciência e Arte permite construir um ensino de Ciências pautado no real, em todos os níveis de ensino.
Arte e cultura são expressões da busca incessante do conhecimento. No entanto, nem todos fruem dessa busca e não encaram o conhecimento artístico e cultural como um prazer. Talvez porque a Escola de hoje veicule inúmeros conhecimentos sem atender à sua interiorização plena. Talvez porque arte e cultura não passem de meros nomes a que a Escola se refere sem produzir nos seus estudantes uma transformação pessoal e uma vivência autêntica. Em parte porque perdemos a metáfora das musas, filhas de Zeus e da sua amante Mnemosine que unidas inspiravam poetas, filósofos, professores e alunos. Trazer as musas à Escola é sinónimo de integrar, imaginar, interpretar, interrogar, inferir, investigar, intuir, isto é, abrir caminhos para a autonomia e para uma Escola inspiradora da arte e da cultura. O presente artigo procura mostrar como se pode levar de novo Clio e as suas irmãs musas à escola. A partir da fundamentação do estado da arte sobre a educação artística e da análise das opiniões de 40 professores de História da Arte sobre a necessidade de educação do olhar artístico, são delineados quatro princípios orientadores da promoção da busca incessante do conhecimento de que a arte e a cultura são expressões nobres
Criar Educação
O presente artigo discute a relação entre arte, escola e ensino com o objetivo de produzir reflexões a partir do pensamento de Nietzsche. Para isso, produziu-se uma revisão bibliográfica de sua obra, a qual envolveu a análise textual tanto dos escritos que tratam especificamente da arte, quanto de temáticas afins, como a linguagem, a consciência e o jogo da criação. Após o estudo dos excertos selecionados, iniciou-se o estabelecimento de correlações entre o repertório conceitual nietzschiano e suas implicações para se pensar a constituição do arte-educador, a finalidade da arte na educação e no ensino escolar e as especificidades do ensino da arte na escola. A perspectiva trágica, defendida por Nietzsche, possibilitou repensar as relações entre arte, escola e ensino e entre arte, ciência e linguagem, reafirmando a arte como o grande estimulante da vida escolar.
Palindromo, 2013
Este artigo visa dar alguns passos por entre as descontínuas, incertas e sinuosas paisagens da contemporaneidade, onde o virtual e o real se interpenetram, diferentes olhares se cruzam, múltiplos discursos se tocam. Uma conversa acontece entre uma professora de arte e um espelho, pensando o ensino da arte como possibilidade de criação de outros devires, outras sensibilidades, de novas maneiras de viver, de ser-em-grupo e de potencialização poética do processo de aprender. Diante/dentro da crise em que nos encontramos como inventores de mundos e construtores da herança que, inevitavelmente, deixamos aos que nascem depois de nós, o ato artístico pode criar estranhamentos, gerar descontinuidades, olhares enviesados, questionar as maneiras habituais de percepção, e, como quem vive cada momento, cada vez como a primeira vez, inaugurar um novo tempo, produzindo diferenças, liberdades e possibilidades de encontro.
O último livro de Elliot Eisner, The Arts and the creations of mind (2002), é uma preciosidade, além de cnceituações de Arte e de Educação. E o que tornam próximo de John Dewey e Paulo Freire ele estabelece uma taxonomia das visões de Arte/Educação ao longo do século XX. Conceitua Educação como um processo de aprender como inventarmos a nós mesmos. Menos confiante nas nossas invenções do mundo Paulo Freire nos ensinou que a Educação é um processo de vermos a nós mesmos e ao mundo a volta de nós. Enquanto Eisner enfatiza Imaginação Paulo Freire valoriza-a mas sugere diálogos com a Conscientização Social.
Dissertação de Mestrado defendida na FEUSP. Arsenal é um depósito de ideias advindas da sala de aula, da arte dita contemporânea e da filosofia de Deleuze e Guattari. Composto como um abecedário, trata-se de um dicionário nascido do embate entre o campo da arte-educação, aquilo que dizem os alunos e alguns artistas, misturado e transformado à moda da filosofia da diferença. A arte contemporânea interessa a esta pesquisa pelo embaralhamento que ela causa nas formas canonizadas e estáveis de se entender e receber arte, por intuir que tais operações artísticas podem contribuir para inserções da arte no ambiente escolar por meio da invenção e da potência. As experiências de mergulho na vida-aula, mais do que relatos do “bem-sucedido”, operam como disparos daquilo que gera o desconforto e o desentendimento, por entender com Barthes que “a escritura começa onde a fala torna-se impossível”. É, portanto, na negociação entre-margens da pesquisa e da prática que se situa este trabalho, acondicionando uma necessidade de encontros: arte, educação, filosofia e os tantos atravessamentos trazidos pela sala de aula. Com este Arsenal busca-se identificar uma suposta “cultura escolar em torno da arte”, tensionando a posição por ela ocupada na educação, ao mesmo tempo que propondo-se a inscrevê-la no cotidiano escolar, para além do binômio metodologia-conhecimento. Arsenal apresenta em vinte e três verbetes maneiras de encarar a sala de aula, a arte, os alunos e a escola como raridades, ao modo de Foucault, para que as coisas e as palavras não estejam diretamente relacionadas a verdades inquestionáveis, travando um embate por uma educação com mais vitalidade, onde a diferença e a criação possam brotar naquele espaço tão árido e pisoteado chamado escola.
Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação- REASE, 2022
A pesquisa em questão vem mostrar e refletir como ocorreu o ensino aprendizagem dos discentes e docentes ensino de arte no tempo de pandemia de coronavírus, estudando a evolução do ensino de arte na escola e os tempos de pandemia (Espanhola e Suína) ligadas a escola, e mostrar as (in)complexidade do ensino das artes na escola na pandemia de Coronavírus, em razão, devido uma grande escassez de referências de pesquisas acadêmicas, livros, jornais etc. de pandemias anteriores. A metodologia na parte Filosófica, que tem o pressuposto epistemológico, com o Foco Metodológico exploratório. Nos Procedimentos Técnicos e Procedimental é uma pesquisa bibliográfica e qualitativa. E como Método será materialista histórico dialético, no qual é entendida para processos histórico, explicando a realidade sob enfoque nos processos econômicos e sociais. Aprendemos com a pandemia que a tecnologia, pode ser até a vilã das distrações dos estudantes, mas nesse período possibilitou observar com mais nitidez a potencialidade de utilizar a tecnologia de forma ensino e entretenimento, em um cenário tão obscuro e carregado de incertezas. Educadores, estudantes e sociedade devem continuar em criar relações inclusivas de afeição e discernimento.
Revista Paranaense de Filosofia
Somos uma professora e um professor de filosofia que se perguntam como fazer com que nossas aulas tenham um significado para a vida de nossas(os) alunas, alunos e alunes. Significado este que aponte para a ideia de liberdade e autonomia, de expansão da consciência para uma compreensão e ação no mundo cada vez mais efetiva, seguindo a concepção de pedagogia libertadora de Paulo Freire e bell hooks. Para nós, a interação entre filosofia e arte tem muito a contribuir com esse processo. Não apenas porque, segundo Gilles Deleuze, o próprio trabalho com os conceitos filosóficos se assemelhe ao ritmo e andamento da música, mas porque, assim como na arte, o fazer filosófico não pode abrir mão das emoções para que possa ser realmente compreendido e significado em sua profundidade. Percebemos também que o trabalho com produtos artísticos, uma prática de ensino que Deleuze chama de Pop’Filosofia, faz com que a sala de aula possa se transformar num laboratório de sensações e pensamentos, trazen...
Para que os conceitos, textos, livros ou obras dos outros passem para nós, é preciso definilos como escritos também por nós. E, ao mesmo tempo, é preciso torná-los outros, deformando-os por amor, desde que por eles fomos seduzidos. Com Roland Barthes, o que buscamos nos conceitos que desejamos é a ocorrência de novas aventuras, de novas conjunções amorosas. Assim, a relação estabelecida com alguns conceitos do autor amado redunda em que eles permanecem como signos de nós próprios, inspirando-nos a fazer a travessia entre o Prazer de Ler e o Desejo de Escrever (Scripturire = Querer-Escrever). É em nome dessa relação que, nesta Conferência, distingo: 1º) seis conceitos deleuzianos, quais sejam os de cartografia, impessoalidade, simulacro, devir, nômade e acontecimento; 2º) com eles, realizo um ato antropofágico; 3º) para responder à questão O que Deleuze quer da Educação?, por meio de quatro temáticas: I -crianças-cartógrafas-impessoais em devir-artista; II -professores-pedagogos-educadores em devir-simulacro; III -currículosnômades; e IV -pesquisa do acontecimento.
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Revista Temática, 2023
Visao Global Descontinuado a Partir De 2013, 2007
Sapere Aude Revista De Filosofia, 2010
Revista Educação: Teoria&Prática, 2019
Educação no Século XXI - Volume 48 – Práticas Pedagógicas, 2019
Thaumazein, 2020
DIDÁTICA(S) ENTRE DIÁLOGOS, INSURGÊNCIAS E POLÍTICAS: tensões e perspectivas na relação com currículo e avaliação - Livro 2, 2020
Revista Ideação, 2018
Fernanda Sousa Oliveira, 2020