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História, Cultura e Religiosidades Afro-Brasileiras

2018

Abstract

Obra resultado do Colóquio de Cultura e Religiosidades Afro-Brasileiras da Universidade La Salle.

Key takeaways

  • Assim como sobre os memes, "sabemos muito pouco sobre como a história é percebida e os efeitos da introdução da história na sala de aula" (RÜSEN,2016), sendo que não se é percebida esta estrutura que governa o ensino e o aprendizado.
  • É justamente esse conteúdo que se apresenta como um aspecto fundamental para compreender não somente a história desse local de ensino, mas também sua própria identidade, as relações que ali se estabeleceram e a memória coletiva existente na escola.
  • Durante todo este processo de separação de material, transcrições, preenchimento de formulários e a catalogação em si, somada aos três semestres de aula na Universidade, uma frase que me marcou muito é do historiador e medievalista francês Marc Bloch, responsável pela criação juntamente com Lucien Febvre da Escola dos Annale, que diz o seguinte: "a história seria talvez a ciência dos homens, ou melhor, dos homens no tempo"; pois a história não pode ser considerada uma ciência do passado, a medida que o passado não é objeto de ciência.
  • Cabe ressaltar que esta mulher além de desvendar seu sofrimento também é um ser humano que convive em sociedade, bem como atua neste meio, pois justifica suas lágrimas aos apreciadores da sua voz, solicitando que eles não a censurem, uma vez que seu canto rememora os momentos de amor vividos e justifica sua ação, sempre frisando que são coisas suas.
  • Para o teórico francês, ao ocorrer o abandono do sagrado em prol do social, a importância do passado deu lugar ao aspirar o futuro, "A nação não é mais um combate, mas um dado; a história tornou-se uma ciência social; e a memória um fenômeno puramente privado.