Sílvio Romero: impressões de uma trajetória
Milena da Silveira Pereira2012, Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Sergipe
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Abstract
Partindo do pressuposto de que na obra de Sílvio Romero é possível notar uma espécie de ímpeto autobiográfico, ou seja, uma certa propensão do autor em traçar e dar impulso à sua trajetória intelectual, o presente ensaio busca realizar um breve mapeamento das impressões do pensador sergipano, indicadas em seus escritos, sobre sua própria obra, seu tempo, seu modo de escrita e o papel que atribuiu ao conhecimento. Tal mapeamento tem como alvo compreender como Sílvio Romero construiu sua imagem e qual o seu lugar na história da literatura brasileira e na história do Brasil.
Key takeaways
- É feliz a afirmação dos biógrafos de amynthas José Jorge quanto à condição dele ser a "alma da Liga sergipense", apesar dessa não ser uma obra exclusivamente sua.
- Foi nesse ínterim que buscamos regatar a Livraria Regina -atuante não somente como importante Livraria, mas também como Gráfica e até ponto de encontro cultural, marcando a história cultural de aracaju e, certamente, de sergipe. aqui o livro como fonte é considerado sob a perspectiva de resgatar as características e dinâmicas das atividades da Regina como casa de comércio e editoração de livros.
- O estudo da História não é uma inutilidade como a primeira vista pode parecer a espíritos superficiaes, a História não é a simples enumeração de factos do passado, mas é a escada por onde sobrem os povos... O estudo da Geographia não é de menos importância: elle é uma necessidade impreterível na epocha "socialista" de hoje.
- O serviço de saneamento, sr. Presidente, que não é somente físico, porque ao lado do trabalho da higiene vem também a escola -o novo thabor de transformação dos povos -; esta obra que não é apenas a de desbravar a via fluvial e de traçar férreas paralelas que conduzem a locomotiva, mas também a de iniciar nos mistérios imprescindíveis do livro milhares e milhares de brasileiros que ainda se não forraram às trevas da ignorância, acaba de determiná-la o pulso forte de epitácio Pessoa, o Presidente cujo governo se vai assinalando pela compreensão e pelo tino, governo que ausculta a necessidade do país para dar-lhe o remédio, que olha para ver, e que perscruta para resolver.
- Uma coisa tão bonita, não é cá pra aracaju, digo eu.
