Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
2017
…
5 pages
1 file
Apesar das nuances e interconexões entre ambas, existem basicamente duas interpretações sobre o modelo de relações raciais no Brasil: a primeira está relacionada com a dimensão harmoniosa desse modelo, seus defensores alegam que apesar da escravidão negra no Brasil, de profundas desigualdades raciais fruto desse processo e das constantes práticas discriminatórias, o modelo brasileiro seria superior àqueles implantados em países como EUA e África do Sul, paradigmáticos para estas comparações.
2021
This paper aims to analyze Paulo Scott's novel Marrom e Amarelo (2019) and the theme of literary representation of miscegenation, not only in the political and social context, but also in family relationships. We are presented at the beginning of the work to the scenario of Brasilia from the perspective of the protagonist Federico, who is invited, due to his performance as a militant of the black movement, to compose a commission, instituted by the newly elected federal government, which is responsible for discussing the means to improve the racial quota system at universities. In the book, we explore the differences between Federico, a character who, despite being "mestizo" in his origin, has a phenotype closer to the whites, and his dark skin brother Lourenço. Thus, the resources undertaken in the writing of the novel and the fictional scenario elaborated by Scott present discussions about the racial issues and the specificities faced by different racialized subjects throughout the narrative. Based on the textual elements of the narrative and the themes raised throughout the novel, references will be surveyed through books and scientific articles to analyze the work and to substantiate theoretical concepts and significant terms for the study. Resumo O presente trabalho tem como objetivo analisar o romance Marrom e Amarelo (2019) de Paulo Scott e o tema da representação literária da mestiçagem, não apenas no contexto político e social, mas também nas relações familiares. Somos apresentados no início da obra ao cenário de Brasília sob a perspectiva do protagonista Federico, que é convidado, devido à sua atuação como militante do movimento negro, para
Neste artigo buscaremos entender como a questão da raça e da mestiçagem estiveram presentes nos debates do IHGB no século XIX. A partir da análise dos artigos publicados na revista do Instituto, podemos observar que a questão racial era algo bastante sensível dentro do IHGB, uma vez que negros, índios e mestiços, que formavam grande parte da população brasileira, eram objetos de uma série de características negativas conferidas pelas ciências. No entanto, essas mesmas leituras mostraram que os mestiços também foram objetos de visões positivas dentro do IHGB, pois eles neles foram depositados os sucessos da instalação da civilização europeia no Brasil Tropical.
This paper problematizes the positions occupied by color/race in Brazilian ethnic-racial dynamics and relates them with the black subjectivity process in Brazil. After an historiographical analysis of the xix and xx centuries and of black women’s narratives posted on the blog Blogueiras Negras, we highlighted a change in the use of the word pardo. Working with some of the tool-concepts of Michel Foucault, we show that the changes identified interfere in the production of black subjectivity and are important for rethinking contemporaneous education.
2020
Este artigo tem como principal objetivo problematizar como a ideia de mestiçagem está muitas vezes ancorada de forma velada na tentativa de inviabilização da cultura negra no Brasil. O texto ora apresentado tenta problematizar o quanto o ideal de democracia racial emerge a partir do discurso velado de país mestiço-harmonioso e apresenta os mais expressivos intelectuais brasileiros, dentre eles Cavalleiro (2001) e Silva (2014), que discutem sobre o processo de branqueamento da sociedade brasileira. Todavia, é à luz de Kabengele Munanga que tentamos descortinar esse discurso ilusório e superficial da mestiçagem. As reflexões metodológicas que guiaram a escrita do artigo emergiram a partir de leituras sistemáticas e de discussões na disciplina Educação, Culturas e Diversidades, ministrada no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Amapá. Para nós, mestiçagem existe sim, mas foi usada como discurso ideológico e falacioso ao longo da história com o intuito de man...
2019
Resenha do Livro: RIBEIRO, Djamila. Quem tem medo do feminismo negro? São Paulo: Companhia das Letras, 2018, 120 páginas, ISBN: 8535931139.
Mediações - Revista de Ciências Sociais, 2000
Este artigo procura realizar uma revisão bibliográfica na tentativa de recuperar a clássica discussão sobre classe social, raça, ideologia do embranquecimento/enegrecimento e a questão do sucesso individual. A partir da década de 70, com a ascensão dos movimentos negros organizados, ocorrem avanços na luta contra o racismo a discriminação racial e o preconceito racial. Contudo, ainda existem dificuldades em assumir a questão racial como um problema real que necessita ser enfrentado pela sociedade brasileira. Enquanto esse processo de enfrentamento não ocorrer, as desigualdades sociais baseadas no racismo continuarão, e, com tendência ao acirramento, ainda mais quando se trata de igualdade de oportunidades.
… : estudos sobre branquitude e …, 2002
Este artigo constitui-se numa abordagem psicossocial do processo de formação sobre relações raciais do CEERT 2 . A experiência do CEERT na formação sobre relações raciais em diferentes instituições tem revelado que. embora cada uma dessas instituições seja diferente -os desafios de ensinar sobre racismo tem sido, mais parecidos do que diferentes.
2017
“Liberdade, liberdade abre as asas sobre nós…” Partimos da curta e paradigmática Lei Áurea, na intenção de trazermos algumas reflexões acerca do racismo, suas técnicas e efeitos sobre os homens negros no campo jurídico e ideológico. O período escolhido para nossas considerações é o pós-abolição (de 1888 a 1890), contexto de grandes transformações e efervescência político-social. A famosa Lei da Abolição, como se pode perceber, não prevê nenhuma política de reconhecimento, integração e reparação da população negra. Ademais, as próprias instituições que se encontraram inertes frente à situação de privações pelas quais passavam os homens negros e suas famílias, na verdade acionaram uma série de mecanismos discriminatórios aprofundando essa dinâmica.
This article provides a briefly reflection on the cultural relations established between black and white people within the African Diaspora in the Americas, specifically in the years immediately before and after the emancipations or abolitions of slavery in
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.
Revista Argumentum, 2020
ARJ – Art Research Journal: Revista de Pesquisa em Artes, 2021
Ilha Revista de Antropologia, 2020
Filosofia e História da Biologia, 2007
Anais do 44º Encontro Anual da ANPOCS, 2020
Revista Tempo e Argumento, 2012
Revista História Hoje, 2012
Revista Jovens Pesquisadores, 2019
Psicologia & Sociedade
Psicologia: Ciência e Profissão, 2002