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Este compêndio, que não tem aspirações a manual, procura ajudar os museus que vivem deprimidos pela crise. Apenas os museus que foram afetados pela crise, que estejam à beira do abismo ou mergulhados numa depressão profunda poderão encontrar, nas linhas que se seguem, a autoajuda necessária para a felicidade.
Habitus, 2019
À minha orientadora, Prof.ª Dr.ª Vânia Dolores Estevam de Oliveira, pela postura respeitosa, estimulante e amigável que me trouxe para o rumo certo da pesquisa, me fez avançar quando foi necessário avançar e recuar quando foi necessário recuar. A liberdade baseada na confiança recíproca que pautaram nossa relação era o que eu mais precisava para seguir em frente, pois tenho problemas com amarras. Silenciosamente ela percebeu isso e me deixou prosseguir. Acreditou em minhas utopias, distopias e heterotopias e assim me permitiu apostar em novos termos, novos conceitos e uma escrita não muito convencional, que por vezes estranha, irrita; que mistura razão com emoção, Sangue com Poesia, Periferia com Academia. Aos Profs. Drs. Mario Chagas, Robson Camargo e Paulo Petronílio pelas orientações e desorientações dadas nas bancas de qualificação e defesa. Decerto, elas contribuíram fundamental e positivamente com estes escritos. Sem elas, tudo estaria tão mais incerto... Às colegas, professoras, professores, técnicas e técnicos do PPGIPC/FCS/UFG, pelas "problematizações", "desconstruções" e risadas; por terem me apresentado novos caminhos e confirmado que pode sim existir inovação, alegria e amizade na Universidade.
Interfaces Científicas - Humanas e Sociais, 2018
Cemitérios e museus se assemelham por serem construções sociais: lugares fundamentais na construção de memórias e narrativas que entrelaçam o tempo-espaço das sociedades que os originou. Contudo, apesar dessa semelhança, podem os cemitérios ser considerados museus? Ou teriam potencial para sê-lo? A partir desse ideário, o artigo objetiva verificar correlações plausíveis entre as duas instituições, que justifiquem pensá-las com a mesma função social. No intuito de lançar novo olhar, e de igual modo discutir sobre o tema museu e cemitério por perspectiva inusual, tem o texto a sua razão de existir. O texto reflete a discussão teórica de pesquisas do curso de Mestrado executadas pelos coautores, em fase de conclusão.
Revista Museus, 2023
O texto trabalha de forma muito resumida com uma proposta de incorporação da questão de aspectos de bem estar nas exposições de museus, dentro da proposta do ICOM para o dia Internacional de Museus, “Museus, sustentabilidade e bem-estar!”
Blucher Design Proceedings, 2016
Este artigo aborda como os aspectos da sustentabilidade têm sido discutidos no campo da Museologia na atualidade. A reflexão parte dos conceitos da tríade da sustentabilidade percebida pelos museusambiental, sociocultural e econômica-e sua capacidade de coerência de acordo com os objetivos específicos de cada instituição. Por meio de revisão de literatura, visou apontar conexões e potencialidades existentes em se fazer uso de conceitos da sustentabilidade na estrutura física, na gestão, na exposição e no papel educativo dos museus. Nota-se que o design pode auxiliar nos processos internos e de decisão no museu em busca da sustentabilidade.
2008
Vou dar um exemplo pessoal: considero a poesia como um dos componentes mais importantes da existência humana, não tanto como valor, mas como elemento funcional. Deveríamos receitar poesia como se receitam vitaminas.
Palavras-Chave: Museu inclusivo. Museologia. O termo museu inclusivo teve origem na língua inglesa, nos anos 90, termo utilizado para lembrar as relações, entre o museu e os usuários deficientes e, o público excluído e para promover a inclusão social de um modo geral. O autor abre o comentário sobre "o lugar das línguas no discurso museológico" tendo como objeto a influência que a língua faz neste campo tendo como base um programa de intercâmbio e de reflexões sobre os museus e seu modo de funcionamento. A língua francesa se apresenta em primeira instância, por sua influência, neste campo, por ter forte produção literária, pelo ICOM estar sediado em Paris. No após Segunda Guerra Mundial, a língua inglesa, começa a ter interferência, no âmbito mundial, os textos começam a ser escritos em francês/inglês, no entanto a base de pensadores sobre museus é francesa e predomina a escrita neta língua sobre este assunto. Outras línguas influenciaram esta literatura são provenientes dos países do Leste Europeu, ora pela presença da administração do ICOFOM estar representada por pessoas destes países e que influenciaram o pensamento sobre o museu com base nas experiências obtidas em suas regiões. O autor ainda comenta sobre as diferentes abordagens que ocorreram na distinção entre museologia teórica e museologia aplicada ocorrida sob a influência de uma região e sua língua. Os anglo-saxões estariam mais interessados nos aspectos práticas ficando em segundo plano as questões teóricas, diferente da escola francófona. Uma segunda diferença é a abordagem que ocorre pela diferença em níveis de ensino universitário, pelo desenvolvimento do nível acadêmico que se deslocam para o estudo de museus (inglês, céltico e germânico) sem excluir outras disciplinas, movimento que não é abraçado pelo Leste Europeu, França e alguns países latinos, que ficaram com uma estrutura fundamentada em critérios científicos. O autor relata as diferentes abordagens entre os anglo-saxões e os latinos e museólogos do Leste Europeu que ultrapassa a questão do critério de uma disciplina ou de um campo de pesquisa. No item "as transformações do modelo econômico e sua influência sobre a museologia" o autor parte das influências e transformações das iniciadas por três segmentos: o bloco capitalista (Estados Unidos e Europa Ocidental); o bloco socialista (União Soviética, países do Tratado de Varsóvia); e, um bloco de países não alienados,
Revista Docência e Cibercultura
A pandemia da Covid-19 provocou um movimento disruptivo na sociedade global. O rápido processo de mudança imposto tornou urgente a adoção de medidas alternativas para manter o contato com o público visitante, novas parcerias foram criadas e caminhos alternativos que estavam no horizonte para desenvolvimento futuro foram rapidamente implementados, como por exemplo o uso do espaço virtual dos museus, para muito além dos sites. Neste texto apresentamos um programa de produção de conteúdo digital, o CONECTA MUSEU CIÊNCIA E VIDA, que tem como intuito promover a conexão com o público visitante por meio de lives sobre temas que estejam em debate ou tenham conexão com aqueles abordados no museu. A série CONECTA tornou as redes sociais do museu, especialmente o canal no YouTube mais robusta, com mais seguidores. Neste relato, fizemos um recorte dos treze primeiros episódios, e discutimos a reverberação junto ao público, assim como a receptividade da série, sob a ótica do alcance e da relaçã...
Revista Museu, 2020
"[...] diante da crise que assola o mundo com a pandemia do novo coronavírus, trazemos aqui algumas reflexões para a situação dos museus." (STUDART, 2020, p. 2)
Caderno CRH
Em 1945, prefaciando uma obra de Lins e Silva, Gilberto Freyre lembrava o projeto de controle psiquiátrico dos terreiros, coisa que o “espírito humanitário” de Nina Rodrigues concebeu como alternativa à brutalidade das intervenções policiais, da repressão direta a esses centros de culto de religiões afrobrasileiras. Nina não o conseguiu implantar, mas – lembra ainda Gilberto Freyre –, este projeto de monitoramento das religiões negras por psiquiatras e etnólogos mais tarde veio a ser realizado com um êxito que o ilustre prefaciador acentua: Ulysses Pernambucano o pôs em prática em Recife; em Salvador, diz Freyre ainda, executaramno “técnicos capazes”, arregimentados pelo major Juracy Magalhães – que então governava a Bahia como interventor. Segundo o autor de Casa Grande e Senzala, essa iniciativa de Ulysses Pernambucano e dos peritos baianos veio a ser “uma das intervenções mais felizes da ciência e da técnica antropológica, orientada por uma psiquiatria social, na vida de uma comu...
2016
Perceber os idosos como fontes de informacao e conhecimento fundamentais para a sociedade, tendo as suas memorias como referenciais basilares da vida em comunidade , e reconhecer a relevância de envolve-los no cotidiano museologico, respeitando o processo de envelhecimento a que todo ser humano esta exposto. Por serem escassos os relatos de acoes museologicas que envolvam pessoas idosas e ao atentar para o papel da museologia na discussao da senilidade, o presente ensaio busca expor as primeiras experiencias orientadas aos senis, desenvolvidas pelo Museu Historico de Morro Redondo. Conjuntamente a descricao das acoes, o ensaio propoe-se a refletir sobre memoria, velhice, identidade, museu, senilidade, patrimonio, protagonismo e vida, provocando questionamentos sobre as perspectivas teorico-metodologicas da museologia.
Domínios da Imagem, 2010
As ruínas emergem enquanto alegoria pro meio da representação do que a edificação uma vez foi, contudo não mais o é. Também é um monumento do presente e por isso existe em correlação com a vivência das cidades e suas memórias. As ruínas, deste modo, apresentam-se como um fator de afirmações coletivas, individuais e/ou nacionais a partir de sentimentos despertados por este " morto " que luta por sobrevivência e vida na sociedade a qual pertence. Neste trabalho, buscamos, então, compreender o patrimônio histórico-cultural e o debate de sua preservação a partir do pensamento de John Ruskin, Eugène Viollet-le-duc e Cesare Brandi em relação com a ação prática voltada, mais especificamente, para a ruína. A fim de, com isto, entender até onde se pode ter e vivenciar as ruínas na sociedade – um morto que vive na mesma mediante a alegoria. Abstract The ruins emerge as an allegory through representation of what the building once was, but now it isn't anymore. Also, they are a monument of the present and, therefore, exist in relation with the quotidian of cities and its memories. The ruins present themselves as an element of the collective, individual and national affirmations from the feelings brought up by this " dead " that struggles for survival and life in its society. In this work, we search to understand the historical and cultural patrimony and its preservation debate through the studies of John Ruskin, Eugène Viollet-le-duc and Cesare Brandi in relation to the practical action towards, specifically, the ruins. It's aimed, in this paper, to comprehend the limits and implications in the existence of ruin in the society – the dead that lives through allegory.
Palestra proferida no Io. ENCONTRO DE MUSEUS DO MERCOSUL, São Miguel das Missões -RS, outubro de 1995.
24° Encontro Nacional da ANPAP, 2015
O Museu da Escola Catarinense (MESC) da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) recebeu durante o ano de 2013 uma série de melhorias em sua estrutura física para sediar a 12ª edição da Mostra Casa Nova. A ação fez parte de dois projetos do Plano do Gestão 2012-2016 da UDESC: o Projeto Museu Vivo, que tem como objetivo a conclusão do restauro/recuperação do museu para ampliação de suas atividades ao público em geral, e o Projeto de Parceria Público-Privada, que busca recursos para melhoria da infraestrutura da instituição. A Mostra buscou valorizar a rota cultural no Centro da Capital e contribuir com a preservação do patrimônio histórico contando com a colaboração de expositores e empresas parceiras. Ao final, vários questionamentos que cabem na discussão sobre patrimônio histórico merecem uma atenção, para além do fato em si.
Cadernos De Sociomuseologia, 2002
Blogue "No Mundo dos Museus, 2017
De que falamos quando falamos em histórias controversas, contestadas ou dolorosas? A quem cabe contar estas histórias? Qual o papel dos museus neste contexto? Lidar com estas questões para quê? Como? Terão todos os museus histórias controversas, difíceis ou conflituosas para contar? Porque é que os museus não abraçam mais estas questões? (Ou será que abraçam?). Hoje o museu é entendido como multivocal, chamando a atenção para vários pontos de vista sobre uma determinada temática e estimular o pensamento crítico dos visitantes, colocar interrogações e muitas vezes assumi-las em aberto. Reside aqui também a ideia de que os museus têm uma função pedagógica, no sentido de colocar os visitantes diante de diferentes perspectivas, do reconhecimento de não se repetirem os mesmos erros do passado, que o conhecimento sobre a história pode evidenciar. Esta ideia vem contrariar, em larga medida, o que se entendia como a narrativa construída a partir dos museus: a uma só voz, anónima e monolítica, ideia que parece estar ultrapassada.
Universidad Autónoma de Madrid eBooks, 2012
Resumo: A ditadura de 1964 a 1985 é um período traumático da história recente do Brasil com sua memória marcada por silêncios e esquecimentos, como as graves violações aos direitos humanos cometidas pelo governo militar. Hoje começam a ser reconhecidos como patrimônios, os locais onde ocorreram essas violações-campus universitários, presídios, delegacias e valas para sepultamentos clandestinos. A pesquisa analisa como são musealizados esses lugares, reconhecendo, preservando e colocando em diálogo com a sociedade, vozes silenciadas durante décadas. O Memorial da Resistência é o primeiro centro de tortura da ditadura a se tornar um museu no Brasil e, apesar de ter sido inaugurado em 2009, já é um dos mais visitados da cidade de São Paulo, o que demonstra um interesse da sociedade pela memória do período. Quais são os atores e patrimônios envolvidos, o que comunicam, como são mediados e interpretados pelo público-visitante, em especial estudantes adolescentes, são as questões que serão discutidas.
#02RM, 2019
QUE RELAÇÕES ENTRE O MUSEU E O DIGITAL? COMO LIDA ESTA INSTITUIÇÃO SECULAR COM NOVAS TECNOLOGIAS? RELAÇÃO PROFÍCUA E PROBLEMATIZADORA, SE ADEQUADAMENTE GERIDA, PODE SER SIMETRICAMENTE DESAFIADORA E DE BENEFÍCIO MÚTUO. COMO INSTITUIÇÃO GUARDIÃ DE MEMÓRIA E POTENCIADORA DE FUTURO, O MUSEU ESTÁ LIGADO À VIDA, SENDO-LHE IMPERATIVA A ATENÇÃO AO SEU TEMPO. A DEMOCRATIZAÇÃO FACULTADA PELO DIGITAL AFIRMARÁ A SEDUÇÃO DO MUSEU QUE SOUBER REIMAGINAR-SE COMO LUGAR DE ESCAPE E FRUIÇÃO, DE PRAZER E REVITALIZAÇÃO DA NOSSA CURIOSIDADE INTELECTUAL E ESTÉTICA. POR OUTRO LADO, O VALOR DA NOVIDADE SEMPRE SEDUZIU OS ARTISTAS E, NESSE SENTIDO, O DIGITAL CONSTITUI MAIS UM INSTRUMENTO DE TRABALHO PARA OS CRIADORES E PARA OS MUSEUS QUE ASSIM AMPLIAM AS POSSIBILIDADES DE ENVOLVER OS VISITANTES AO OFERECER A RARIDADE DO ENCONTRO COM O TEMPO, COM O ÚNICO E COM AS EMOÇÕES QUE COM TAL OFERENDA SÃO ESPOLETADAS EM CADA UM DE NÓS.
Anos atrás, em viagem à Espanha, percorri o Museu do Prado inteiro arrastando meu caçula para ver El sueño de la razon produce monstruos (1797-1799) de Francisco de Goya. Não podíamos perder aquela oportunidade: monstros haviam me acompanhado ao longo da escrita de tese -Leviatãs, Golens, Cyborgs, Calibãs, etc -mas não eram monstros produzidos pelo sono da razão e sim pelo acordar ou abertura da razão a uma multiplicidade de formas de vida. Esses monstros da ambivalência, do excesso, da desmedida e da resistência eu os havia encontrado na leitura de Antonio Negri e dela estava impregnada quando me deparei com um cartaz-faixa que, pendurado no alto de uma imensa ocupação em pleno centro da cidade de São Paulo, gritava "Zumbi somos nós!"[i]. Impactada pela sublime visão da Prestes Maia, decidi pesquisar sua potente produção social, cultural e artística, e a ela dedicar um texto: Outros monstros possíveis [ii]. Anos mais tarde, voltei a me deparar com o monstro, desta vez na cidade do Rio de Janeiro em plena "ressignificação" criativa e "revitalização" urbana. Nesse processo, a museificação (ou simplesmente institucionalização) da cultura e da arte carioca organiza em termos econômicos a primeira e legitima em termos políticos a segunda. É no seio desse projeto que remove favelas, gentrifica bairros populares e elimina qualquer possibilidade de alteridade e heterogeneidade na cidade,
Ritur Revista Iberoamericana De Turismo, 2014
Resumo O objetivo deste artigo é analisar a possibilidade de comunicação e de busca de informações sobre os objetos dos Museus Virtuais (MVs) on-line entre pesquisador e instituição. Nesse sentido, o texto é guiado por três cases, desenvolvidos como metodologia, que procuram tecer comparações entre MVs e Museus Presenciais (MPs), nos aspectos que ligam as informações dos objetos, a qualidade e quantidade dessas informações e a quantidade do acervo do MV. Com esse objetivo, os três cases abordam tentativas de comunicação que pesquisadores e uma professora de História da Arte mantiveram para trabalharem os seus temas de pesquisa e aula respectivamente em MVs. A metodologia-ligada ao estudo de caso-criou três situações que, aqui, intencionam verificar o potencial dos MVs que possuem interfaces presenciais.
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