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Inspirado no mote de William Burroughs – “a palavra é um vírus” – retomo a discussão do destino do Rádio a partir da experiencia da Rádio Alice, buscando desdobrar alguns temas que discuti em Rádio Alice Através do Espelho (Intercom, 2004) e Franco Berardi, Bifo. Teoria do Rádio. Mídia e Política (Intercom, 2006), com o apoio de textos de Gilles Deleuze, Giorgio Agamben; Francisco Varela com Evan Thompson e Eleanor Rosch; Daniel Stern e Tetsuo Kogawa.
2004
Lutas sociais nas prisões portuguesas II António Alte Pinho, é jornalista e colaborador permanente do semanário "O Crime". Experimentou uma pena longa de prisão por crime que não é contra pessoas. Militante pela justiça dentro e fora das prisões, foi catalisador principal de mobilização dos recursos que fizeram a ACED -a solidariedade de companheiros e amigos, produção do jornal SOS-Prisões, discussão das orientações de mobilização a desenvolver para reivindicar reclusão com direitos. Foi e é objecto de perseguição do Estado -nunca foi ouvido para eventual concessão de liberdade condicional, pendem sobre si processos judiciais por delito de opinião. Foi secretário geral da ACED.
Linguagem: Estudos e Pesquisas, 2010
Procura a ordem desse silêncio que imóvel fala silêncio puro de pura espécie voz de silêncio mais do que a ausência que as vozes ferem."
Anais XII EHA , 2017
É em um contexto que abraça as múltiplas formas de representação do silêncio que aqui se objetiva analisar a música Víbora, de Tulipa Ruiz. A canção retrata, na sua letra, a fala de uma mulher que se descobre traída, enganada, e que vocifera sentimentos de rejeição. Mas de modo mais atento, percebemos que além disso, a música se dá em forma de diálogo. O eu-lírico não se manifesta de modo aleatório, e sim se dirige especificamente, e de modo bem direto a um homem, de quem cobra uma postura diferente, honesta. Existe alguém que, em silêncio, ouve – e por meio deste calar que acolhe as acusações, emerge a presença de um segundo ente nesta música, tensionado pelo diálogo. Essa presença se explicita, mas ainda de modo bem sutil, nos momentos em que na trilha surgem pequenas intervenções: risadas de desdém, suspiros e um backing vocal muito discreto. Quem dá vida a esse segundo personagem é Criolo, quem assina a música em coautoria com Tulipa. É ele quem, de certo modo, dialoga em silêncio, e cuja presença marcadamente cria uma tensão.
Revista Música, 1997
A ausência do som na música, o silêncio, possui no discurso musical uma possibilidade de articulação tão presente e com funções tão múltiplas quanto o som. Como proposição artística, o discurso musical desenvolve-se sempre em pelo menos dois níveis diferentes mas simultâneos: um discurso afetivo, expressivo, e um discurso estrutural. Uma das características que podem ser destacadas no processo analítico da música é precisamente a da simultaneidade enquanto projeto construtivo intrínseco. Neste artigo, analisaremos separadamente o que passaremos a chamar de Uso estrutural do silêncio e Uso gestual do silêncio. Entre estes dois itens incluímos um terceiro, a título de subsídio, tratando do Uso musical do gesto, indispensável para que nossa proposição do uso gestual do silêncio possa ser compreendida. Dispensamos um item semelhante com relação às questões estruturais, por se tratar de matéria bastante desenvolvida na literatura musical, e para a qual indicamos as obras listadas na bibl...
Revista Brasileira de História da Mídia, 2018
A partir da compreensão que a memória é uma construção social , produzida pelos homens em suas relações sociais e experiências vividas (HALBWACHS, 2013), o artigo aborda como o rádio participa da vida cotidiana e colabora para a construção de sentidos na interação entre ouvintes e comunicadores, por meio da análise de conteúdo de comentários dos ouvintes de quatro emissoras populares brasileira registrados em fanpages no Facebook. Os comentários revelam histórias de vida tecidas nas relações de afeto, amizade entre ouvintes e o espaço radiofônico. Constata que a reiteração dessa prática comunicacional é parte da construção de laços sociais, sentimento de pertencimento e de coesão garantida pelos quadros sociais da memória coletiva. É um vínculo que se estabelece a partir da tradição da cultura oral que tem sido capaz de suscitar efeitos mesmo em tempos de Internet móvel e a interação das redes sociais. Palavras-chave: Mídia. Memória coletiva. Rádio. Comunicador popular.
2020
Esta resenha visa observar de que modo o livro Pro Litteris, de Isabel Ponce de Leao, se sugere como um oficio religioso (no sentido etimologico do termo) das Letras e das Artes, constituindo um encantatorio libelo de defesa da Literatura e do dialogo que ela mantem com as outras Artes e com toda a nossa memoria cultural e existencial.
2017
Este estudo elabora sobre a natureza do silencio, seus tipos e seu efeito no processo de comunicacao. Trata de forma particular sobre o caso do ‘silencio corruptor'. Elabora tambem sobre a funcao social da comunicacao dissidente, a que visa em ultima instância, romper a barreira do silencio imposta pelas maiorias as minorias. Esta tendencia a conformidade contradiz a teoria democratica que afirma o direito dos grupos sociais e dos cidadaos a liberdade de expressao. Por fim, e apresentada uma tipologia de 16 tipos de silencio.
Resumo-O presente trabalho propõe uma técnica para a solução do problema de se classificar trechos de sinal entre voz e silêncio. Surpreendentemente, a técnica proposta não se baseia na variação de níveis de energia ao longo do sinal, mas nas características fundamentais que determinam a essência de cada uma dessas duas classes de sinais, nominalmente voz e silêncio. Para esse fim, constrói-se um dicionário redundante de funções básicas (átomos) e analisa-se o sinal via Matching Pursuit. Dessa análise, fase de treinamento, obtém-se a distribuição de probabilidade discreta a priori de ocorrência do conjunto dé atomos para cada classe de interesse, permitindo a discriminação a posteriori entre as classes. O trabalho apresenta resultados promissores com sinais de voz com alta razão sinal-ruído.
A partir da compreensão que a memória é uma construção social, produzida pelos homens em suas relações sociais e experiências vividas (HALBWACHS, 2013), o artigo aborda como o rádio participa da vida cotidiana e colabora para a construção de sentidos na interação entre ouvintes e comunicadores, por meio da análise de conteúdo de comentários dos ouvintes de quatro emissoras populares brasileira registrados em fanpages no Facebook. Os comentários revelam histórias de vida tecidas nas relações de afeto, amizade entre ouvintes e o espaço radiofônico. Constata que a reiteração dessa prática comunicacional é parte da construção de laços sociais, sentimento de pertencimento e de coesão garantida pelos quadros sociais da memória coletiva. É um vínculo que se estabelece a partir da tradição da cultura oral que tem sido capaz de suscitar efeitos mesmo em tempos de Internet móvel e a interação das redes sociais.
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Revista Visualidades, 2019
Historia, voces y memoria
Editora Mnemosine , 2021
Revista Nexi Issn 2237 8383, 2012
Rádio Webs como instrumentos de Inclusão , 2018
Revista e-scrita : Revista do Curso de Letras da UNIABEU, 2018
Leitura Flutuante. Revista do Centro de Estudos em Semiótica e Psicanálise. ISSN 2175-7291, 2020
Via Atlântica, 2007
Fênix - Revista de História e Estudos Culturais, 2021
Para lá da tarefa: implicar os estudantes na aprendizagem de línguas estrangeiras no ensino superior, 2019