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2017, Revista Comunicacion
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Resumo: A cultura da convergência propicia o surgimento de uma nova estética narrativa. Cunhada por Jenkins (2008) e discutida por Rose (2010) e Mittell (2015) a transmedia storytelling (narrativa transmídia) se refere ato de transmitir mensagens, temas ou histórias através de diferentes plataformas de mídia, em que cada contribui de maneira distinta para o universo criativo em questão. Neste sentido, o presente artigo tem o objetivo de refletir sobre as características e potencialidades do fenômeno ao analisar um estudo de caso sobre o projeto Latitudes. Lançado em 2013, a trama se expandiu em três eixos narrativos: a internet, a TV e o cinema, criando um universo ficcional tão amplo que não pôde ser contido em um só meio. Resumen: La cultura de convergênciapropicia la aparición de una nueva estética narrativa. Acuñado por Jenkins (2008) y discutido en Rose (2010) y Mittell (2015) de la narrativa transmedia se refiere acto de transmisión de mensajes, temas o historias a través de diferentes plataformas de medios, cada uno contribuye de manera diferente a el universo creativo de que se trate. En este sentido, este artículo tiene como objetivo reflexionar sobre las características y el potencial del fenómeno a analizar un estudio de caso sobre los proyectos latitudes. Lanzada en 2013, la trama se ha ampliado en tres líneas narrativas: Internet, televisión y cine, la creación de un amplio universo de ficción tal que no pudo ser contenida en una mitad. Abstract: The culture of convergence favors the emergence of a new narrative aesthetics. Coined by Jenkins (2008) and discussed in Rose (2010) and Mittell (2015) transmedia storytelling relates act of transmitting messages, themes or stories through different media platforms, each contributes differently to the creative universe. This article will try to reflect on the characteristics and potential of the phenomenon to analyze a case study on the Latitudes. Launched in 2013, the plot was expanded in three narrative lines: the Internet, TV and film, creating such a broad fictional universe that could not be contained in a single platform.
Por meio do estudo das estratégias de transmidiação, o presente trabalho se caracteriza como uma análise das operações de transmidiação da obra ficcional Latitudes, concentrando esforços no entendimento da reassistibilidade (MITTEL, 2011) como um dos elementos integrante de um conjunto de estratégias adotadas pela produção visando à constituição de um universo narrativo que se desdobra em diversas plataformas (televisão, internet (YouTube) e cinema) e diferentes formatos (série de televisão, websérie, filme).
Por meio do estudo das estratégias de transmidiação (MASSAROLO, 2011 e 2013), o traba-lho busca categorizar (FECHINE, 2013) as relações em múltiplas mídias estabelecidas pela ficção Latitudes. Veiculado pelo YouTube, televisão e cinema, Latitudes foi concebido desde o princípio como um projeto transmídia. Percebe-se o estabelecimento da websérie como nave-mãe (JENKINS, 2006) que centraliza o eixo narrativo da trama e a atuação da televisão e cinema como plataformas de complementação de conteúdo, em uma lógica contrária à constituída tradicionalmente, principalmente na produção ficcional brasileira. Percebe-se também que, quando a transmidiação de ficções ocorre em mais de duas plataformas, é preciso analisar detalhadamente cada uma das relações estabelecidas; colocar em prática categorizações revelou a complexidade das estratégias e dos conteúdos de transmidiação e a impossibilidade de generalizar as relações transmidiáticas estabelecidas em uma produção ficcional.
Arte Comentada, 2019
Arte-Crítica e interpretação. 2. Arte-Filosofia. I. Migliorini, Jeanine Mafra. II. Série. CDD 707 Elaborado por Maurício Amormino Júnior-CRB6/2422 O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. 2019 Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.
Through the study of transmidiation strategies (MASSAROLO, 2011 and 2013), this research presents a categorization (FECHINE, 2013) of the relationships in multiple media established by the audiovisual fiction Latitudes. Conveyed by YouTube, television and cinema, Latitudes was conceived from the beginning as a transmedia project. We can observe the establishment of the webserie as the mothership (JENKINS, 2006) that centralizes the narrative, and the television and cinema as complementation content platforms, in a different logical that traditionally constitutes brazilian fictional productions. It becomes clear, as well, that when transmidiatic fictions appear in more than two platforms, it is necessary to analyze in detail each one of the established relationships; put into practice categorizations revealed the complexity of the strategies and transmidiatic contents and the impossibility of generalizing transmedia relations established in a fictional production.
Dimensões Transmídia, 2019
La multiplicación de contenidos transmedia, y de análisis en torno este fenómeno, han propiciado su expansión más allá de la industria del entretenimiento, conquistando nuevos territorios. Pese a que el exceso en el uso de esta etiqueta la ha vaciado de significado, calificando como transmedia diversos productos que integran dos o más medios con una lógica crossmediática, también ha suscitado la reflexión de la academia desde ópticas tan diversas como el arte, el periodismo, la historia o la educación, entre otras. En este sentido el libro que tiene entre sus manos supone un ejem- plo del creciente interés de la academia por el fenómeno transmedia, tanto desde el plano teórico como práctico, hasta el punto de que su conceptualización se ha llevado a cabo desde múltiples perspectivas y ha propiciado reflexiones en torno a su posibilidad de aplicación adiferentes ramas del conocimiento. En Dimensões Transmedia, encontrará un compendio de textos que abordan este fenómeno, principiado por Storyworld para o Conceito de Narrativa Transmídia un estudio de Vicente Gosciola que propone el desarollo de un storyworld para el concepto de Narrativa Transmedia que, además de mencionar ejemplos de prácticas con narrativas transmedia, intenta ampliar los diálogos entre sus elementos definitorios hasta llegar en como si crea un mundo narrativo (storyworld), lo que revela aún más el alcance comunicativo y en constante expansión de esta Estrategia que ahora también llamamos de Concepto Narrativa Transmedia.
2019
Casi tres décadas después de que Marsha Kinder emplease por primera vez la expresión transmedia en estudios de Comunicación, debemos señalar una explosión de este tipo de narrativas. Lejos quedan ya películas como The Blair Witch Project (Myrick & Sánchez, 1999), A. I. Artificial Intelligence (2001) o –incluso- The Dark Knight (Nolan, 2008), cuyos lanzamientos conllevaron la construcción de mundos transmedia como estrategia para la atracción y engagement de los públicos. Las narraciones transmedia, entendidas como relatos que expanden el mundo narrativo a través de diversos [auto]contenidos-plataformas-lenguajes y que apelan a una audiencia activa, han pasado a constituir contenidos habituales en la industria del entretenimiento. Si en un primer momento el éxito de productos convencionales películas, series televisivas, etc.- llevó a la expansión de su mundo narrativo, poco a poco se han ido desarrollando transmedia nativos con diversas formas y estructuras.
2016
Este estudo investiga como as estratégias transmidiáticas podem revolucionar a construção de universos narrativos nas obras do personagem "Harry Potter", especialmente diante do bloqueio criativo e da saturação do mercado. Baseando-se na “convergência de mídias” de Henry Jenkins (2008) e na estrutura da “jornada do herói” de Joseph Campbell (1995), a pesquisa analisa a capacidade das narrativas de se expandirem por meio de múltiplas plataformas, proporcionando maior imersão e interatividade ao público. Exemplos de sucesso, como os universos compartilhados das franquias Marvel, DC e a trilogia dos X-Men, ilustram como a integração de diferentes mídias não apenas amplia o potencial criativo, mas também gera novas oportunidades comerciais. Além disso, o trabalho incorpora a perspectiva da inteligência coletiva, conforme proposta por Pierre Lévy, enfatizando o papel ativo do espectador na construção do universo narrativo. Com o universo de Harry Potter como objeto de estudo, este trabalho busca identificar e compreender os mecanismos e desafios envolvidos na aplicação de estratégias transmidiáticas, ressaltando a importância de um planejamento estratégico que contemple a continuidade e evolução dos projetos culturais. Em síntese, a pesquisa oferece uma análise aprofundada das ferramentas e práticas que possibilitam a superação das barreiras criativas na indústria audiovisual contemporânea.
Latitude é o selo de aperfeiçoamento pessoal da VR Editora ERA uma vez um casal que se encontrou em um desses aplicativos de paquera. Quando se viram pela primeira vez, o rapaz, que fazia tempo buscava um relacionamento para chamar de seu, pensou: "Essa daí tem tudo para ser minha namorada!". Então, dançaram a noite toda, se divertiram e gargalharam com uma felicidade tão grande que tiveram o mesmo pensamento: "Será que a gente já se conhece de outras vidas?". Tudo assim, de imediato, intenso, rápido, mas tão rápido que num piscar de olhos já eram bocas, pernas e peles se misturando entre os lençóis. A conversa ainda continuou por mensagens no celular durante alguns dias, mas... nunca mais se encontraram. E, assim, o rapaz e a moça seguiram cada qual sua vida, indo e vindo entre aplicativos de relacionamentos e encontros que resultavam em nada. E, a cada nova frustração, era como se uma nova cicatriz marcasse o coração de cada um, como pequenos infartos, até que eles já quase não acreditavam na possibilidade de uma relação duradoura e feliz. Estavam tão anestesiados pelo jeito efêmero das coisas que nem conseguiam mais se imaginar com alguém por tempo maior que o de alguns encontros. E ficaram pensando que a tal "sorte de um amor tranquilo", como aquela da música de Cazuza, talvez existisse para muito poucos, mas não para eles. The End. Espero que você, querido leitor ou querida leitora, não tenha esse sentimento. Que seu coração ainda esteja batendo forte, vivo, com pouca ou nenhuma cicatriz. Mas, honestamente, duvido que seja assim, porque essas decepções parecem ser um tipo de epidemia. Não, não sou pessimista quando o assunto é relacionamento. Pelo contrário. Quando decidi escrever este livro, era exatamente para mostrar que não é preciso sorte para ter um amor tranquilo. Nas próximas páginas, vamos conversar sobre como compreender e transformar seus relacionamentos-ou a forma como você os vive no seu dia a dia. Prometo que, ao terminar a leitura, você vai descobrir, dentro de si, habilidades para mudar o rumo das suas relações e ser mais feliz. Vai ser preciso nadar contra a corrente, mas não será necessário ser antiquado para conseguir isso. A gente está bem longe daquele modelo de amor do século 19, então seria uma bobagem dizer que as maneiras de se relacionar afetiva e sexualmente não mudaram, sobretudo depois da velocidade da internet e das possibilidades trazidas por ela, assim como, num segundo momento, pela hiperconexão. A moda agora é "amar o próximo". O próximo da fila, o próximo do aplicativo, o próximo da próxima festa. Então, que venha o próximo para ser "amado". Amado não. Consumido, né? Porque hoje todo mundo quer ser livre, quer viver experiências, quer estar "por dentro", quer ter seu espaço. Comportamentos ligados à visão de juventude e à falta de compromisso, que, convenhamos, anda cada vez mais sobrevalorizada na nossa sociedade. E isso acaba sendo mais um complicador nos relacionamentos, porque virou escravidão para muita gente ser eternamente jovem-ou fazer de tudo para aparentar ser. Alguns até parece que trocaram a flecha de Cupido pela agulha com botox, e seguem esquecidos de que, como dizia Mario Quintana, "quando se vê, passaram 60 anos! Agora, é tarde demais". "Ah! Bom mesmo era antigamente!", pensarão os saudosistas. Não, antigamente não era melhor. Antigamente era apenas diferente. Mas diferente quer dizer apenas que não era igual. Será mesmo? Agora sim, sua cabeça deu um nó. Primeiro, eu digo que as coisas mudaram, sobretudo depois da internet e das transformações que ela gerou. Então, como eu posso, de repente, questionar a diferença? Calma, bebê! Eu explico. O caso é que, quando não existia o smartphone, nem os aplicativos de mensagens instantâneas e os de encontros românticos, existia o telefone fixo. Aí a gente estourava a conta ligando para o disque-amizade, uma espécie de sala de bate-papo por telefone que colocava as pessoas em contato. O que se buscava era namoro, sexo ou alguém para dar uns bons beijos na boca. E, voltando ainda mais no tempo, tinha a pracinha do bairro, onde as crianças brincavam e os adolescentes paqueravam. Para quem morava distante, o "aplicativo" era a carta, aquela de papel com envelope e selo. Lembra? E era aquela ansiedade esperar o carteiro passar, trazendo (ou não) a resposta da pessoa amada. Acontece que, muitas vezes, a danada da carta simplesmente não chegava. E aí você escrevia de novo e, se não chegasse resposta novamente, isso equivalia ao atual botão de "bloquear contato". Você estava mesmo excluído da vida da outra pessoa e ponto-final. Para quem vivia na mesma cidade, os amigos ou amigas levavam e traziam recados ou bilhetes apaixonados. Ou, ainda, os solitários ligavam escreveria. Busco construir parcerias humanas transformadoras, não aprisionar pessoas. Você nasceu para ser como um pássaro, livre nas suas relações com quem ama (ou com quem lê). Neste livro, eu poderei fazer muita coisa junto com você, mas não por você. Então, que tal fazermos essa transformação, nós dois, lado a lado, refletindo sobre as coisas que tenho para dizer nas próximas páginas? Está na hora de você se reinventar por meio do conhecimento. Vamos embarcar juntos nessa viagem? "O ROMANTISMO morreu!" "Ninguém quer mais nada sério com ninguém!" Você certamente já disse isso, ou pelo menos escutou algo parecido por aí, não é? É bem comum a gente escutar pessoas dizendo coisas desse tipo. De fato, estamos vivendo em um planeta onde "todo mundo espera alguma coisa de um sábado à noite", mas a gente não está se dando conta de que acontece algo estranho... que parece desconexo: todo mundo se procura, e ninguém se acha. E voltar para casa sozinho depois da balada virou quase uma regra. Falam em amores líquidos, em relações fast-food, em amizades com "benefícios", e por aí vai. Mas a verdade é que, independentemente do rótulo, viver a dois é algo complicado! Por mais que a gente ame, não sentimos a todo o momento aquele amor do tipo "borboletas fazendo cócegas na barriga" (e teríamos de sentir?). As relações também são desacordos, injustiças, incompreensões e, às vezes, até a vontade de partir para nunca mais voltar. Entretanto, eu me pergunto se o que está acontecendo hoje em dia é realmente uma desestruturação que torna o relacionamento inviável, ou se os casais contemporâneos não estariam passando por um complicado paradoxo: o de descobrirem se querem continuar vivendo formatos de relacionamentos que foram aprendidos, ou apostar na fragilidade do ser a dois, mergulhando na aventura de encontrar-se consigo mesmo e aprender a se comunicar sem máscaras ou véus preconcebidos. Mais que uma superficialização, aquilo pelo que os relacionamentos estão passando é uma reestruturação, a busca de uma nova identidade, de formas diferentes de se relacionar e ser feliz. E, como toda transição, isso pode ser algo bem doloroso e aparentemente caótico. Calma, bebê! Só estamos no começo do livro, ainda vamos conversar bastante sobre isso, mas garanto a você que o panorama é bom. Acho que não seria nem um pouco ousado dizer que existe uma possibilidade quase infinita de formatos de relacionamento. Mas o caso é que, quando duas pessoas querem compartilhar a vida juntas, de forma amorosa, sempre vai existir o parente, o vizinho, a sociedade... para lembrar que há costumes que fazem uma relação ser "normal e saudável" e que seu relacionamento e seu amor só será verdadeiro se couber dentro desse frasco
2009
Na obra os Fastos, o poeta Ovidio se serve da mitologia greco-romana a fim de explicar a origem de algumas celebracoes presentes no calendario romano. O poeta faz referencias aos mitos da epoca em quase todas as suas obras, dentre as quais se destaca as Metamorfoses, na qual apresenta diversos mitos a respeito de mutacoes de seres em elementos da natureza ou de cunho etiologico. O artigo se propoe a apresentar e a comentar brevemente o mito da origem do universo como e contado por Ovidio nas obras ja citadas e em um breve trecho da Arte de Amar, tambem de autoria do poeta.
Translation of Ovid's Amores 1.9 seeking for dialogue with intersemiotic or visual poetry.
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A Subcriação de Mundos, 2019
Revista GEMInIS, 2015
SET - Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão (Nº 142 - Junho 2014), 2014
CONSIDERAÇÕES SOBRE UMA TRANSMÍDIA ESPACIALIZADA, 2019
monografia, 2015
Revista Temática / Universidade Federal da Paraíba, 2014