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2018
Em sua obra de 2010, Multimodality: a Social Semiotic Approach to Comtemporary Education, Gunther Kress enfatiza que o mundo do significado é multimodal. Sempre foi e sempre será, nas palavras do autor, devido a várias questões, principalmente no que está se movimentando para o centro do palco do mudo da comunicação contemporânea. O autor propõe, então, uma teoria social da multimodalidade com seus diversos conceitos de significados, recursos e modos semióticos, affordances e potencialidades, textos e discursos. Partindo deste princípio multimodal e sócio semiótico, a organizadora nos proporciona um livro com vários elementos que o distinguem de várias outras obras da área de estudos, com aplicações em análises multimodais sócio semióticas da comunicação atual. Um dos elementos é o público alvo a quem se destina que abarca desde alunos de graduação de várias áreas do saber da vida acadêmica, que estão sendo introduzidos ao assunto, a estudiosos, pesquisadores e professores que trabalham com interpretação de textos em língua portuguesa. Outro aspecto que distingue a obra repousa no fato de a organizadora haver sido também precisa na seleção dos temas de cada capítulo. Cada um localiza o leitor no construto ou construtos da própria disciplina e nos conceitos que deram suporte à expansão da Semiótica Social e da Multimodalidade, procurando tornar explícitas relações opacas dentro de cada texto. As vastas e multivariadas modalidades de temas e de gêneros textuais, discursivos e linguagens como de tirinhas, capas de álbuns, peça teatral, materiais didá- ticos, jornais, anúncio publicitário, livro e revistas nacionais exploram em pesquisas potencialidades das áreas de estudo da Semiótica Social e da Multimodalidade e suas expansões, proporcionando Sumário 10 explicações teórico-metodológicas em cada capítulo. Além disso, este livro se faz relevante pelo fato de os temas e textos estarem em língua portuguesa, o que ainda é raro, quando o assunto é Semiótica Social e Multimodalidade. Finalmente, vale ressaltar que levar o leitor a perceber que o mundo do significado é multimodal – a partir de análises de diferentes textos, reforçando o pressuposto de que textos são compostos de significados sociais nos diferentes contextos, por meio de diferentes recursos e modos semióticos e são, portanto, multimodais – nos leva a crer que o livro Muito além das palavras: leituras multimodais a partir da semiótica social configura-se, portanto, uma leitura obrigatória a todos que se aventuram nesse espaço de discussões. Prof. Dra. Sônia Maria de Oliveira Pimenta Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais
Obra de Maura Lopes Cançado traz a criatividade e a angústia de uma autora psicótica
2019
Texto em folha de sala da exposicao "Mais que palavras ditas", sala Comum, Reitoria da UP: Esta exposicao nasceu de um repto lancado, em Fevereiro deste ano, aos estudantes de Gravura da FBAUP, no sentido de desenvolverem um trabalho que de algum modo dialogasse com a obra literaria de Agustina Bessa-Luis.Integrada no Ciclo" E Contudo, Elas Movem-se! Mulheres nas Artes e nas Ciencias", organizado pela Reitoria da UP, em parceria com o Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa, esta exposicao nao apenas homenageia uma escritora que se moveu magistralmente na Literatura, como tambem pretende mostrar que a Universidade move entre as suas Faculdades. Por vezes, quase impercetivelmente, mas move-se!
2000
Este livro nasceu de um texto de Borges. Do riso que, com sua leitura, perturba todas as familiaridades do pensamento — do nosso: daquele que tem nossa idade e nossa geografia —, abalando todas as superfícies ordenadas e todos os planos que tornam sensata para nós a profusão dos seres, fazendo vacilar e inquietando, por muito tempo, nossa prática milenar do Mesmo e do Outro. Esse texto cita “uma certa enciclopédia chinesa” onde será escrito que “os animais se dividem em: a) pertencentes ao imperador, b) embalsamados, c) domesticados, d) leitões, e) sereias, f) fabulosos, g) cães em liberdade, h) incluídos na presente classificação, i) que se agitam como loucos, j) inumeráveis, k) desenhados com um pincel muito fino de pêlo de camelo, l) et cetera, m) que acabam de quebrar a bilha, n) que de longe parecem moscas”. No deslumbramento dessa taxinomia, o que de súbito atingimos, o que, graças ao apólogo, nos é indicado como o encanto exótico de um outro pensamento, é o limite do nosso: a impossibilidade patente de pensar isso.
Boletim Técnico do Senac, 2017
Gostamos de nos considerar máquinas pensantes, certas de ter tudo sob controle, e que analisam problemas, avaliam vantagens e desvantagens antes de escolher a melhor solução. Mas estamos realmente certos de que sabemos por que fazemos o que fazemos, ou escolhemos o que escolhemos? 1 Muito além da razão Todos já nos encontramos diante da dificuldade de ter que tomar decisões importantes. Ao longo do tempo, cada um de nós acaba criando estratégias pessoais na busca por assegurar para si uma escolha "racional". Acreditamos que decidir é algo que deve envolver, em primeiríssimo lugar, nosso lado racional, nosso comedimento e equilíbrio. Julgamos que para fugir de decisões aventadas, o melhor seja pensar, ponderar. Há os que coletam o máximo de informações possíveis, procurando desenhar um quadro bem claro da situação, convencidos que estão de que desse modo o desafio poderá ser enfrentado da melhor maneira possível. Bem, tudo isso não passa de ilusão. É o que Mauro Maldonato nos mostra em seu último livro Na hora da decisão: somos atores conscientes ou máquinas biológicas? O título explicita com muita eficácia o objetivo da obra, isto é, procurar dar uma resposta clara à pergunta acima, explorando os territórios daquela "misteriosa presença, aquela região desconhecida que nos guia", o "lado sombrio" da consciência. Na verdade, o livro todo é um grande desafio que procura delinear limites entre o racional e o irracional, aquilo que nós chamamos de "inconsciente" 236
Modapalavra e-periódico
Este artigo revela como o homem transforma-se em ser social, a partir da apropriação dos símbolos da aparência, e porque esta pode servir de ferramenta para a análise da sociedade como um todo, assim como as transformações sociais são importantes para analisar as manifestações da aparência. A partir de observações sobre o vestuário do romance Orlando, de Virginia Woolf, é desenvolvida a relação entre a aparênci a e a comunicação, explicada desde seu princípio, evidenciada pela literatura e por estudos sociológicos e antropológicos. O mito da pura funcionalidade do traje é quebrado para tornar evidente o valor dos códigos do vestir na vida social e na construção do indivíduo, bem como seu papel dentro da cultura.
Revista de Antropologia da UFSCar
O artigo retoma a apresentação da circulação de objetos e pessoas em Marcel Mauss e indica que não só algum grau de inalienabilidade está nela presente, como tem sido reconhecido pela antropologia, mas também de alienabilidade, condição da comunicação. Dados o futuro do estado e a disseminação das relações de mercado, importa desvendar continuidades lógicas e históricas entre dom e mercadoria, que, argumento, estão em relação de transformação e de hierarquia. Mauss e K. Marx, cada um a seu modo, revelam especificidades da troca capitalista: Marx o aspecto ideológico da igualdade desta troca como falsa consciência, Mauss sua desigualdade e a inclusão nela mesma de formas não capitalistas de redistribuição, especialmente a previdência (privada e estatal), como compensações. Há assim complementariade tanto entre dom e mercadoria como entre Mauss e Marx. Este mostra ser o trabalho mercadoria, Mauss um dom, sacrificio: o trabalhador dá de si. Há uma teoria do valor implicita na teoria de...
Revista do Centro de Estudos Portugueses, 2006
Étude sur le livre Infância de Graciliano Ramos, qui met en évidence les conflits entre le texte et la mémoire, entre le sujet et le discours, entre la mémoire et l'imagination.
Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, 2016
ouvirOUver, 2022
Este artigo busca discutir e propor notas sobre a fotografia de Jeff Wall para perceber como características que excedem a poética dos artista podem contribuir para a compreensão de fotografia de quadro-vivo, enquanto uma manifestação que se estabelece a partir de imagens construídas através de encenações e que extrapola noções de realidade para flertar com a ficção. Assim, parte-se inicialmente de uma análise de discursos históricos sobre a fotografia e sua identificação como fonte de registro do real para notar também a sua libertação enquanto representação fiel do mundo.
Revista Linguagem em Foco
Este artigo dá prosseguimento a trabalhos anteriores (ANDERSEN, 2018) que problematizam um tema pouco explorado nas pesquisas sobre o ensino da leitura, que é o papel dos aspectos emotivo-afetivos na compreensão leitora. Este trabalho, especificamente, visa a colaborar com a discussão atual sobre o documento normativo que define as aprendizagens essenciais na educação, a Base Nacional Comum Curricular (2018). A partir de evidências de pesquisas recentes sobre práticas de ensino que associam variáveis de natureza emotivo-afetiva à compreensão da leitura, demonstra como essas variáveis são centrais na formação de leitores e, portanto, necessitam de tratamento didático. Por meio de uma abordagem qualitativa, norteada por princípios da Análise de Conteúdo, conforme Bardin (2007), analisa o Eixo Leitura do Ensino Fundamental, investigando se e como variáveis relacionadas especificamente ao interesse e à motivação para a leitura circunscrevem-se nas orientações relativas a esse Eixo. Na c...
Revista NEP - Núcleo de Estudos Paranaenses da UFPR, 2017
Além do que os olhos podem ver Desde sua criação, o cinema fascina e inquieta. Ao início do século XX, acreditava-se que o filme tinha tamanho poder de influência sobre seus espectadores que seria capaz de convencê-los a sustentar ou derrubar governos, aceitar ou negar ideias, adotar ou abandonar comportamentos, entre outros. Diante desse quadro, conforme Marc Ferro destaca um artigo pioneiro, muitos governos estabeleceram leis e instituições para controlar e/ou cooptar a produção cinematográfica 1. Exageros à parte, tais concepções ainda hoje fazem parte do conjunto de debates a respeito das relações entre o cinema e sociedade. Em verdade, é mais correto utilizarmos ambos os termos no plural, uma vez a chamada 'sétima arte' espalhou-se pelo mundo, desdobrando-se em uma série de indústrias e movimentos que só podem ser compreendidos quando analisados à luz de um determinado contexto histórico e considerando-se as relações sociais existentes. O presente dossiê busca se debruçar sobre algumas dessas candentes preocupações. Alexandre Busko Valim classifica o cinema, simultaneamente, como prática social e gerador de práticas sociais-"ou seja, o cinema, além de ser um testemunho das formas de agir, pensar e sentir de uma sociedade, é também um agente que suscita certas transformações, veicula representações ou propõe modelos" 2. Inspirado nos apontamentos de Ciro Flamarion Cardoso, o autor defende que, para que possamos compreender a trajetória e o impacto de um filme, precisamos analisá-lo a partir do chamado Circuito Comunicacional. Trata-se de um sistema composto por três esferas inter-relacionadas que abrangem, respectivamente, os processos de produção, circulação e recepção de uma produção cinematográfica em uma determinada sociedade e em um dado contexto.
Texto Livre: Linguagem e Tecnologia
O artigo analisa as formas como os fãs das seleções de Portugal, Espanha, Marrocos e Irã, o Grupo B do Mundial de Futebol 2018, se envolveram com as suas respectivas páginas oficiais no Facebook e como as páginas se relacionaram com os stakeholders. A estratégia adotada assenta numa abordagem quantitativa aos fluxos de dados produzidos, entre 1 de abril de 2017 e 3 de maio de 2018, pelas fanpages e por seus utilizadores. A amostra é formada por 3,068 publicações e perto de 11 milhões de interações na rede. Os resultados revelam que os contextos sociais offline potencializam as oportunidades e barreiras para o envolvimento, numa lógica em que o futebol vai muito além do relvado. Os dados apontam que a rede das fanpages do Grupo B é formada basicamente por entidades, e só um ator humano integra o TOP 10 dos influenciadores.
Entrevista com Daniela Zappi, pesquisadora do Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Jardins botânicos não são meros espaços de lazer ou áreas dedicadas à coleção e exibição de plantas. Esse tipo de instituição abriga, sobretudo, outra vocação: a pesquisa científica e a educação da população para conservação dos recursos vegetais. O Brasil tem a maior diversidade vegetal (detém cerca de 10% da flora mundial) e um alto índice de endemismo: 43% das plantas e fungos conhecidos ocorrem apenas aqui. Só do país, são descritas anualmente cerca de 250 espécies novas de plantas com flores. Hoje, 600 colaboradores trabalham on-line em tempo real listando essa biodiversidade, num projeto sediado no Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ), o maior e mais antigo da América Latina. Segundo a botânica Daniela Zappi, pesquisadora do Jardim Botânico de Kew (Inglaterra), indicada para assumir, em breve, a Diretoria de Pesquisa do JBRJ, essa informação colhida e produzida pelos cientistas é fundamental para estabelecer estratégias de proteção, sustentabilidade e educação. Além dos 25 anos de experiência em Kew, uma das instituições mais respeitadas do mundo, Zappi também trabalhou na implantação do novo Jardim Botânico de Cingapura, Gardens by the Bay, onde foi responsável pelo conteúdo de projetos inovadores de educação, interpretação e pesquisa de plantas tropicais. Nesta entrevista, ela ressalta a importância de maximizar as funções do Jardim e de projetar a ciência produzida na instituição em âmbito internacional. “É preciso fortalecer as colaborações, engajando os pesquisadores em torno de objetivos coerentes com a missão institucional, aumentando o conhecimento sobre nossa flora e multiplicando seu impacto, sem medo de inovar.”
(uma análise entre lei e liberdade, uma interpretação da constituição) Uma breve introdução. Das palavras e dos conceitos: Os primeiros ideogramas surgiram em torno de 3.000 a.C. como a essência e os conceitos das coisas. Famílias linguísticas austro-asiática e tibeto-birmanesa ou são línguas isoladas que se tem discurso. Acredita-se que a história do alfabeto tenha se iniciado no Egito Antigo, quando já havia decorrido mais de um milênio da história da escrita para se saber o sentido. O primeiro alfabeto consonantal teria surgido por volta de 2000 a.C para definição. Aristóteles em seu organon, elabora o silogismo, a lógica e o sofisma, fora desses passos as palavras são jogadas e ocas de sentido. De certa forma tudo está definido pela natureza e circunstâncias, daí saber se é bom ou mal são pelos efeitos da natureza e das circunstâncias, claro que estou falando de maneira universal (abrangente), pelos efeitos se tira a razão de bem ou de mal. O bem propriamente humano está na busca e na fulga, na alegria ou tristeza desses, no prazer ou tristeza nesses, no êxito ou desgraça esses, com consonância ou dissonância nos três passos anteriores. E de certa maneira o conceito das palavras seguem o direito romano e a retórica grego e alguns preceitos deles são: no romano Ius est ars boni et aequi (a lei é a arte da bondade e equidade). E que Direito é a arte do bom e do justo, sendo que os conceitos são pegos do grego pois este existia antes de Roma. Nos dois preceitos romanos está escrito bom ou bondade, que é apreensível por si. Diz equidade e justo que tem conceitos tirados ou de Ulpiano que era jurisconsulto romano e da jurisprudência romana ou de Platão ou de Aristóteles que eram gregos.
2017
Nosso trabalho se propoe a repensar os procedimentos de imitacao, apropriacao e plagio dos quais a obra de Leonardo Gandolfi lanca mao, em especial em A morte de Tony Bennett (2010), a partir do cenario de circulacao e consumo musica popular, em especial a partir da figura-chave do cantor Roberto Carlos. Atraves de uma serie de interpretes e imitadores o que a poesia de Gandolfi parece propor e uma priorizacao, sobre qualquer estatuto originario de uma obra, de seus usos, sua circulacao e sua capacidade de estabelecer vinculos afetivos. Abstract : The main goal of this research is to reconsider the procedures of appropriation and collage from the poetry of Leonardo Gandolfi, especially in his A morte de Tony Bennett (2015), in face of a paradigm of the popular music, particularly through the center image of the Brazilian singer, Roberto Carlos. The poetry of Leonardo Gandolfi concepts a network of interpreters and impersonators to bring forward, and against any original priority, th...
Revista Enfoques Educacionales
A presente investigação qualitativa foi guiada pela inquietação em saber como se estruturam as questões de gênero e sexualidade no processo de formação inicial de professores/as de matemática de uma universidade virtual do estado de São Paulo, no Brasil. Para tanto, a investigação tencionou analisar o processo de formação inicial desses/as futuros/as professores/as para as relações de gênero e diversidade sexual, caracterizando os aspectos conceituais sobre gênero e sexualidade presentes no projeto pedagógico do curso de licenciatura em matemática e identificando os momentos e espaços presentes no processo de formação. Assim, essa investigação foi realizada por meio de análises documentais pautadas na hermenêutica. Foram analisados os currículos prescritos e moldados acerca do problema, tais como pareceres, deliberações, diretrizes curriculares nacionais, plano de desenvolvimento institucional da universidade, projeto político pedagógico do curso e regulamento de estágios. A temátic...
Conjectura: filosofia e educação, vol. 16, n. º 1 …, 2011
Resumo: A filósofa americana Cora Diamond, uma especialista de Frege e Wittgenstein, que os lê dando especial atenção à filosofia da linguagem, do pensamento, da lógica e da matemática, tem também coisas importantes a dizer, a partir da maneira wittgensteiniana ...
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