Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
…
167 pages
1 file
Livro com ensaios sobre a questão do estudo das várias formas e possibilidades de História Asiática no Brasil e no Mundo. O livro traz os seguintes estudos: A DIFICULDADE EM FALAR SOBRE 'ORIENTE' NO BRASIL André Bueno, p.5 ESTUDOS SOBRE DAOÍSMO EM PERSPECTIVA HISTÓRICA: HISTORIOGRAFIAS, TEMAS E NOVAS DIREÇÕES Bony Schachter, p.17 DE MATTEO RICCI À MISSÃO FRANCESA: O ENCONTRO ENTRE OS JESUÍTAS EUROPEUS E O IMPÉRIO DO MEIO (SÉCULOS XVI A XVIII) Carmen Lícia Palazzo, p.31 ÍNDIA, ESPELHO DE NOSSA VOCAÇÃO ESPIRITUAL Edgard Leite, p.47 IMPERIALISMO, CONTATO, HIBRIDISMO: A VIDA NOS PORTOS ABERTOS JAPONESES NA ERA DA EXTRATERRITORIALIDADE (1859-1899) Emannuel Reichert, p.53 O IMPERIALISMO JAPONÊS NA ÁSIA Emiliano Unzer Macedo, p.71 FILOSOFIA CHINESA: FATO OU FICÇÃO? Jana S. Rošker, p.93 ALTERIDADE E IDENTIDADE NO IMPÉRIO ASSÍRIO Kátia Pozzer, p.105 “FILOSÓFICO OU RELIGIOSO"? REFLEXÕES PARA DESCOLONIZAR OS ESTUDOS EM DAOÍSMO/TAOÍSMO Matheus Oliva da Costa, p.127 TOYOTOMI HIDEYOSHI E A PROIBIÇÃO DO TRÁFICO DE ESCRAVOS NO JAPÃO, 1587 Rômulo Ehalt, p.143 O NEOTRADICIONALISMO DE XI JINPING Xulio Rios, p.157
Nesse livro, uma coleção de textos sobre o Próximo Oriente e Orientalismo nos traz um panorama da diversidade cultural e histórica dessas civilizações, bem como suas possíveis interpretações.
2018
'Diversos Orientes' é uma coletânea de textos sobre Próximo e Extremo Oriente, produzida a partir de textos de especialistas brasileiros e estrangeiros. Da Mesopotâmia à China, passando por aspectos teóricos e historiográficos, o livro contempla variados temas, abordados de forma rica e acessível.
Livro com diversos ensaios e estudos em Sinologia, Indologia, Niponologia, Oriente Médio e Ensino de História Oriental. O livro traz os seguintes temas: RAÍZES SOCIOCULTURAIS E POLÍTICAS DO TEATRO INDIANO Ana Beatriz Pestana Gomes, 9 INFLUÊNCIA CULTURAL JAPONESA NA PERSPECTIVA DO ANIMÊ DEATH NOTE Angélica da Cruz Bernardo & Lúcio Reis Filho, 15 REFLEXÕES E REPRESENTAÇÕES DA ÁSIA E SUA (NÃO) UTILIZAÇÃO EM ESPAÇO ESCOLAR Ary Albuquerque Cavalcanti Junior & Ítalo Nelli Borges, 25 FONTE DE VIDA: POSSIBILIDADES DE ANÁLISE DE UMA FONTE CRISTÃ PRODUZIDA NA ÍNDIA MOGOL NO FIM DO SÉCULO XVI Bruna Soalheiro, 33 A SOCIEDADE JUDAICA DO PRIMEIRO SÉCULO E O DOMÍNIO ROMANO Bruno da Silva Ogeda, 43 AS FILIPINAS, O MUNDO ASIÁTICO E A COLONIZAÇÃO ESPANHOLA, SÉCULO XVI Carlos Guilherme Rocha, 53 EXPOSIÇÃO DO MUNDO PORTUGUÊS E DIVULGAÇÃO DA ARTE CHINESA Caroline Pires Ting, 65 HISTÓRIA DA ÁSIA E INTERDISCIPLINARIDADE NA EDUCAÇÃO BÁSICA: UM DUPLO DESAFIO Cyanna Missaglia de Fochesatto, 71 “ESMAGUEM OS QUATRO ANTIGOS”: A REVOLUÇÃO CULTURAL PROLETÁRIA NA CHINA Daniele Prozczinski, 77 HISTÓRIA E ANIMES: A UTILIZAÇÃO DE ANIMES PARA O ENSINO SOBRE HISTÓRIA DO JAPÃO Débora Dorneles Uchaski, 87 BREVE ESTUDO DO JAPÃO EDO: PODER E LEI NOS GOVERNOS DO XOGUNATO TOKUGAWA (1603-1868) Diego Almeida de Sousa, 97 JAPONESES NO BRASIL: UMA ANÁLISE HISTÓRICA Douglas Augusto da Silva, 107 O NASCIMENTO DA JAPONOLOGIA Edelson Geraldo Gonçalves, 115 EDUCANDO UM IMPÉRIO: UMA REFLEXÃO SOBRE O CONTEXTO HISTÓRICO EDUCACIONAL CHINÊS Elois Alexandre De Paula, 125 O JAPÃO E O OLHAR SOBRE O “OUTRO”: O NEGRO EM PERSPECTIVA Felipe Adriano Alves de Oliveira, 133 O COLÉGIO DE SÃO PAULO EM GOA: NOTAS PRELIMINARES SOBRE CIÊNCIA, CURRÍCULO E ORGANIZAÇÃO Felipe Augusto Fernandes Borges & Saulo Henrique Justiniano Silva, 141 DO EXTREMO ORIENTE AO NOVO MUNDO: CAMINHOS DA INTERCULTURALIDADE NA MISSIONAÇÃO JESUÍTA PORTUGUESA (SÉC. XVI E XVII) Fernando Roque Fernandes, 153 ENTRE COLÔNIA, GUERRA INTERNA E DIVISÃO DO PAÍS: UM BREVE PANORAMA HISTÓRICO DA CORÉIA NO SECULO XX Flávio Moisés Soares, 163 “POVO SEM HONRA, COVARDES, BRUTAIS E CRUÉIS”: REPRESENTAÇÕES DOS JAPONESES NO JORNAL PARAENSE FOLHA VESPERTINA (1942-1945) Geraldo Magella de Menezes Neto Victor Lima Corrêa, 171 RELIGIOSIDADE E ESPIRITUALIDADE ORIENTAIS NA REDE ADVENTISTA: A ABORDAGEM SOBRE ÍNDIA E CHINA EM LIVRO EDITADO PELA CASA PUBLICADORA BRASILEIRA Gustavo Uchôas Guimarães, 181 A LITERATURA BRASILEIRA E O ORIENTE: ENTRE A OJERIZA E A APROPRIAÇÃO Heraldo Márcio Galvão Júnior & Arcângelo da Silva Ferreira, 187 O POEMA DE PENTAUR: RAMSÉS II E A BATALHA DE KADESH Isaias Holowate & Naton Joly Botogoske, 195 FRANCISCANOS NO EXTREMO ORIENTE: REPRESENTAÇÕES DO MUNDO MEDIEVAL EM RELATOS DE VIAGEM Israel da Silva Aquino, 205 UNESCO, YOGA E MAHÃBHÃRATA: HISTÓRIA E PATRIMÔNIO CULTURAL IMATERIAL DA ÍNDIA Janaina Cardoso de Mello, 215 EXTREMO ORIENTE: DOIS OLHARES PARA O VAZIO Jienefer Daiane Marek, 225 O IMPÉRIO ASIÁTICO PORTUGUÊS: UMA PERSPECTIVA HISTORIOGRÁFICA Jorge Lúzio, 235 EM BUSCA DOS ‘CHINS’ Kamila Rosa Czepula, 243 “MUÇULMANOS X CRISTÃOS”: A CRIAÇÃO DO INIMIGO DA AL-QAEDA E A EDUCAÇÃO PARA O ÓDIO Katty Cristina Lima Sá, 253 REFLEXÕES SOBRE O RELATO DE UM VIAJANTE BRASILEIRO AO EXTREMO ORIENTE NO SÉCULO XIX: DA FRANÇA AO JAPÃO DE FRANCISCO ANTONIO DE ALMEIDA Kelly Yshida, 263 ELEMENTOS DO XINTOÍSMO DE ESTADO NAS ESCOLAS JAPONESAS (1890) Leonardo Henrique Luiz, 271 MAVO: O MODERNISMO E A POLÍTICA NO JAPÃO DO SÉCULO XX Leonardo Souza Alves, 281 O CÓDIGO DE HAMURABI: O IMPERADOR, SUA OBRA E O DIVÓRCIO NA ANTIGUIDADE Lucimara Andrade da Silva & Luana Aparecida da Silva, 289 O QUANTO DE ÁRABE HÁ EM NÓS? Luciano dos Santos Ferreira, 299 A ÉTICA ECONÔMICA BUDISTA E O ESPÍRITO CAPITALISTA JAPONÊS Luís Henrique Palácio da Silva, 309 O TIANZHU SHIYI, OU O VERDADEIRO SIGNIFICADO DO SENHOR DO CÉU: COMENTÁRIOS SOBRE SUA NATUREZA E IMPACTO Luiz Felipe Urbieta Rego, 317 O ORIENTE MÉDIO ATRAVÉS DO CINEMA: DIÁLOGOS A PARTIR DAS REPRESENTAÇÕES PRODUZIDAS NOS ESTADOS UNIDOS Maicon Roberto Poli de Aguiar, 325 O OCIDENTE PELO ORIENTE: A REPRESENTAÇÃO DA SEGUNDA GUERRA PÚNICA NO MANGÁ “HEUREKA”, DE HITOSHI IWAAKI Maria Carolina Silva Martins Pereira & Pedro Antonio de Brito Neto, 335 A CONSTRUÇÃO DOS 47 RONIN COMO SÍMBOLO NACIONALISTA Mariana Steiner Farias, 345 OS FESTIVAIS EGÍPCIOS: MITO, MAGIA E RELIGIOSIDADE Maura Regina Petruski, 355 PIRATAS JUDEUS NA ANTIGUIDADE Nelson Rocha Neto, 363 OLHARES CRUZADOS: JAPÃO E PORTUGAL Newton Ribeiro Machado Neto, 371 O ORIENTALISMO E AS REPRESENTAÇÕES DO EGITO ANTIGO EM 'AGE OF MYTHOLOGY' Pepita de Souza Afiune & José Loures, 385 MITANI: O REINO PERDIDO Priscila Scoville, 399 REPRESENTAÇÕES DA RAPOSA NA LITERATURA MARAVILHOSA MEDIEVAL: UMA COMPARAÇÃO ENTRE O IMAGINÁRIO EUROPEU E O JAPONÊS Raphaella Ânanda Sâmsara Maia Augusto de Souza Faria, 409 A INFLUÊNCIA GEOGRÁFICA NA DEFINIÇÃO DA GUERRA NAVAL RUSSO-JAPONESA (1904-1905) Rayanne Gabrielle da Silva, 415 INTERVENÇÃO DO PIBID DE HISTÓRIA: O JAPÃO NA SALA DE AULA Renan Lourenço da Fonseca, 425 “MIMOS INDIANOS” E “DELÍCIAS DA ÁSIA”: UM DEBATE SOBRE O IMPÉRIO ULTRAMARINO PORTUGUÊS NO SÉCULO XVI Ricardo Hiroyuki Shibata, 431 RELEITURAS DO PERÍODO “MUROMACHI BAFUKU” ATRAVÉS DO FILME OS SETE SAMURAIS Rodrigo Galo Quintino, 439 O PROJETO DE NAPOLEÃO BONAPARTE PARA O EGITO: CONSIDERAÇÕES SOBRE ORIENTALISMO Rodrigo Henrique Araújo da Costa, 451 LITERATURA COMO ABORDAGEM DO PASSADO: DEFESA DA TRADIÇÃO JAPONESA NO ENSAIO EM LOUVOR DA SOMBRA DE JUN’ICHIRŌ TANIZAKI Ronny Costa Pereira, 463 ALÉM DA GUERRA E RADIAÇÃO - UMA ANÁLISE DA HISTÓRIA ANTIGA DO JAPÃO NOS LIVROS DIDÁTICOS DO ENSINO MÉDIO DAS ESCOLAS ESTADUAIS DE MEDIANEIRA NO PARANÁ Sander Fernando de Paula, 471 ENTRE RASTROS: PISTAS SOBRE UMA PRÁTICA RITUAL DO CULTO DA DEUSA INANNA Simone Aparecida Dupla, 477 O SOCIAL DARWINISMO OCIDENTAL E O PROGRESSO JAPONÊS Tiago Tormes Souza, 487 A IGREJA TENRIKYO AMAZÔNIA: A HISTÓRIA E A CULTURA DA RELIGIÃO Vitor Moises Nascimento Therezo, 495 OS MANGÁS COMO METODOLOGIA LÚDICA NO ENSINO-APRENDIZAGEM Wallysson Klebson de Medeiros Silva & Camila Teixeira de Carvalho Dias, 505
Nessa antologia, nos propomos a recolher uma coleção de aforismos de vários sábios antigos, denominados comumente como ‘orientais’. Nesse amplo e indistinto grupo, temos sábios da África, do Oriente Médio e do Extremo Oriente. Eu mesmo, particularmente, não aprecio muito o termo ‘Oriental’ para designar tão diferentes civilizações que vão do Mediterrâneo até a China. No entanto, essa antologia não tem a pretensão de ser um texto científico; ela busca, de fato, reconstruir um pouco do que era a busca da sabedoria por esses pensadores, muito antes de surgir uma ‘Filosofia grega’. Nosso marco histórico e geográfico, aliás, foi definido por essa baliza: queremos mostrar que antes dos gregos elaborarem a sua versão das coisas [que eles chamaram de ‘amizade à sabedoria’], os ‘orientais’ haviam pensado muito sobre as questões éticas que os afligiam. Nesse ponto, acho absolutamente viável a ideia de que a filosofia foi construída a partir das experiências que os gregos tiveram com esses pensares ‘orientais’ – ao menos, do Egito, Mesopotâmia e Pérsia – e talvez, Índia. Na época, não havia preocupação com apropriações indébitas ou referências bibliográficas: as trocas culturais fluíam, e os próprios filósofos gregos deram testemunho disso. Dizer que a Filosofia grega é um fenômeno único, e isento de influências, é de uma ingenuidade gritante. Poderíamos compreender isso na boca de um arrogante pensador europeu do imperialista século 19; mas o estudante ou pensador que repete isso, hoje, deveria sentir-se envergonhado com tanto desconhecimento. Ao estruturar a apresentação dessas as máximas, decidimos por organizá-las em oito grandes tópicos, que aproximam seus conteúdos. De fato, isso pode tornar repetitiva a comparação de certas passagens; por outro, demonstra o quão possível é buscar uma identidade na reflexão ética, baseada na razão. Os tópicos escolhidos foram pensados a partir de verbos, motores das ações éticas, que delineiam a apresentam dos temas: Falar, Agir, Crer, Respeitar, Ponderar, Viver e Divagar. A definição de cada um desses verbos está ligada a alguns aspectos da vida, como veremos em cada uma das seções. Decidimos, então, percorrer os mais diversos livros de sabedoria produzidos pelos ‘orientais’, antes do ‘advento grego’, e deles faremos, a seguir, uma sucinta apresentação sobre sua origem e contexto histórico.
Esse livro traz uma coletânea com os mais diversos artigos sobre História e Cultura no Extremo Oriente, analisando aspectos variados de China, Japão e Coréia.
2019
Desde o século 19, as abordagens orientalistas sobre a literatura asiática criaram um paradigma literário marcante: os 'clássicos do Oriente' - ou, grosso modo, quais eram os livros 'orientais' mais importantes para serem lidos e que permitiram, por conseguinte, acessar e compreender a 'mentalidade oriental'. Obviamente, esse ponto de vista foi construído numa época em que pouco se conhecia as literaturas asiáticas, e o trabalho de tradução apenas iniciava. Atualmente, esse referencial deveria estar superado. Os 'clássicos do Oriente' já foram ultrapassados por um grande número de traduções de textos asiáticos, e hoje é possível ler a tradução de um romance chinês apenas um ou dois anos depois dele ser lançado. Todavia, gostaríamos nesse texto de discutir a noção de 'clássicos orientais' como um instrumento pedagógico de abertura para os estudos asiáticos - ao menos, no campo da história, literatura e filosofia.
Música Popular em Revista
É possível perceber no decorrer da última década um crescimento relevante do consumo de K-Pop (gênero musical sul-coreano) a nível global, e isso não é uma exceção na realidade brasileira. Tendo um crescimento sensível principalmente entre os jovens, o consumo do gênero acaba por ocupar, em muitos casos, um lugar central na vivência cotidiana de seus consumidores, que passam a estabelecer contatos com outros sujeitos que também estão vinculados a essa música, atravessando suas identidades e modificando suas trajetórias de vidas junto com objetivos que acompanham imaginários atrelados ao gênero. A partir disso, a presente pesquisa buscou compreender como esse fenômeno se manifesta na cidade de Curitiba, PR, Brasil, utilizando-se de entrevistas com consumidores de K-Pop sobre suas experiências prévias ao gênero, seu contato com ele e suas perspectivas futuras, auxiliando a elucidar as estruturas que envolvem essa vivência. Foi possível perceber que o aprendizado do coreano, viajar par...
R R Re e ev v v i i i s s st t t a a a D D Dh h hâ â âr r ra a an n nâ â â Dhâranâ nº 141 -Julho de 1950 -Ano XXV Redator : Dr. Ary Vasconcelos R R Re e ev v vi i is s st t ta a a D D Dh h hâ â âr r ra a an n nâ â â Dhâranâ nº 141 -Julho de 1950 -Ano XXV Redator : Dr. Ary Vasconcelos R R Re e ev v vi i is s st t ta a a D D Dh h hâ â âr r ra a an n nâ â â Dhâranâ nº 141 -Julho de 1950 -Ano XXV Redator : Dr. Ary Vasconcelos R R Re e ev v vi i is s st t ta a a D D Dh h hâ â âr r ra a an n nâ â â Dhâranâ nº 141 -Julho de 1950 -Ano XXV Redator : Dr. Ary Vasconcelos R R Re e ev v vi i is s st t ta a a D D Dh h hâ â âr r ra a an n nâ â â Dhâranâ nº 141 -Julho de 1950 -Ano XXV Redator : Dr. Ary Vasconcelos 6 "A concórdia é o movimento uniforme de muitas vontades. Nisto aparece que a unidade da vontade, que se induz pelo movimento uniforme, é a raiz da concórdia, ou a própria concórdia. Dizemos que um grupo de homens é concorde, quando todos se movem ao mesmo tempo e na mesma direção, o que depende formalmente de suas vontades. A virtude volitiva é uma potência, e a espécie de bem apreendi do é sua forma, á qual, como todas as formas, é una por si mesma, e se multiplica segundo a multiplicação da matéria que a recebe, como a alma, o número e as de mais formas que entram nos compostos. Toda concórdia depende da unidade que reside na vontade; quando o gênero humano vive melhor, ha uma certa concórdia. Assim como o homem se sente melhor quanto à alma e quanto ao corpo, se existe concórdia, o mesmo acontecendo na casa, na cidade e no reino, assim também acontecerá com todo o gênero humano. Por conseguinte, o melhor estado do gênero humano depende da unidade da vontade. Porém isto não pode ocorrer, se não houver urna vontade única, senhora e reguladora de todas as demais em uma, pois a.,, vontade dos mortais necessita direção, segundo ensina o Filósofo no último livro a Nicomaco (Nicomaco, X, 5). E esta não pode existir, se não houver um Príncipe de todos, cuja vontade possa ser senhora e reguladora de todas as demais."
Revista Sísifo, 2015
Pensar o "Ocidente" que se forja como imaginário em contraponto ao "Oriente" (ou aos orientes) e a relação de espelhamento que se produz nestas relações.
Portugal-China: 500 Anos, 2014
No tempo de Eça de Queirós, o Oriente estava na moda. E também na ordem do dia, do ponto de vista político, pois que por lá se decidiam questões relevantes de que dependiam poderes imperiais e interesses económicos. Mas nesse mesmo tempo, o Oriente era vastíssimo e incluía muitas terras, muitas gentes e muitas culturas. Do chamado Próximo Oriente ao Japão, dito do Sol Nascente para quem o considerava a partir de um lugar de observação eurocêntrico, iam distâncias consideráveis. Entre a Europa e o Japão estava o Império do Meio (entenda -se: no centro do planeta), ou seja, a China que resistia aos ventos da Revolução Industrial e que só pela força militar usada nas chamadas Guerras do Ópio se foi abrindo ao comércio com o Ocidente. A pouco e pouco, os estrangeiros deixaram de ser, como até então, bárbaros. Arrastam -se estas tensões e os derivados conflitos bélicos por várias décadas, ao longo do século , com consequências que o Eça da segunda metade de Oitocentos conhecia bem, sendo, como era, leitor atento da melhor imprensa de então.
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.
Ainda Orientalismo, 2022
Uwa’kürü - dicionário analítico, vol. 2, 2017
Relações Internacionais (ISSN 1645-9199), Nº 20 (Dez. 2008). pp. 165-168, 2008
«Observações sobre o Oriente nas obras de Fernão Mendes Pinto», Estudos Orientais, volume III, O Ocidente no Oriente através dos Descobrimentos Portugueses, Lisboa, Instituto Oriental / Universidade Nova de Lisboa, Lisboa, 1992, p. 65-78.